quarta-feira, 29 de setembro de 2010

Férias no Chile...




Olá caríssimos amigos, estou no Chile. Estarei ausente daqui do blog por alguns dias, se Deus quiser, volto logo. Beijos a todos vocês e muita paz!


"É preciso variar, se não tivermos cuidado a vida torna-se rapidamente previsível, monótona, uma seca".
José Saramago

Para ver as fotos  da viagem clique aqui

terça-feira, 28 de setembro de 2010

Qualquer criança me desperta...

Qualquer criança me desperta dois sentimentos:
ternura pelo que ela é e respeito pelo que poderá vir a ser.

Louis Pasteur

segunda-feira, 27 de setembro de 2010

Algumas Obras de Oscar Niemeyer


Edifício Copan -SP


"Não é o ângulo reto que me atrai, nem a linha reta, dura, inflexível, criada pelo homem. O que me atrai é a curva livre e sensual, a curva que encontro nas montanhas do meu país, no curso sinuoso dos seus rios, nas ondas do mar, no corpo da mulher preferida. De curvas é feito todo o universo, o universo curvo de Einstein."
Oscar Niemeyer


Catedral de Brasília


Memorial da América Latina



Oscar Ribeiro de Almeida de Niemeyer Soares Filho (Rio de Janeiro, 15 de dezembro de 1907) é um arquiteto brasileiro, considerado um dos nomes mais influentes na Arquitetura Moderna internacional. Foi pioneiro na exploração das possibilidades construtivas e plásticas do concreto armado. Seus trabalhos mais conhecidos são os edifícios públicos que desenhou para a cidade de Brasília.
Niemeyer passa a sua juventude sem preocupações e na boêmia, frequentando o Café Lamas, o clube do Fluminense e a Lapa. Em suas palavras: "parecia que estávamos na vida para nos divertir, que era um passeio."
Em 1928, aos 21 anos, casou-se com Anita Baldo, 18 anos, filha de imigrantes italianos da província de Pádua. A cerimônia de casamento na igreja do bairro atendeu aos desejos da noiva. "Casei por formalidade. Mais católica do que minha esposa é impossível, então não me incomodei em casar dessa forma". O casamento foi no mesmo ano da formatura no ensino médio. O casal teve somente uma filha, Anna Maria Niemeyer, que deu cinco netos, treze bisnetos e quatro trinetos ao arquiteto.
Casado, Oscar troca a vida boêmia pelo trabalho na tipografia do pai. Resolve retomar os estudos. Em 1929, ingressa na Escola Nacional de Belas Artes, de onde saiu formado como arquiteto e engenheiro, em 1934.
Viúvo desde 2004, casou-se em novembro de 2006, com sua secretária, Vera Lúcia Cabreira, de 60 anos.

Depois do Museu de Arte Contemporânea (MAM) e do Teatro Popular, o arquiteto Oscar Niemeyer vai deixar mais uma marca em Niterói, na Região Metropolitana do Rio. A Secretaria estadual de Obras lança, nesta quinta-feira (23), um edital de licitação para construção de uma torre panorâmica.
O projeto vai ficar no Caminho Niemeyer, próximo à estação das barcas, e está orçado em R$ 20 milhões. A previsão é que as obras comecem em dezembro e sejam concluídas em um ano.
A torre terá 60 metros de altura, igual ao Vão Central da Ponte Rio-Niterói, e uma visão de 360 graus. A ideia é que o topo seja um mirante e a base sirva de centro de informações turísticas

"Não me sinto importante. Arquitetura é meu jeito de expressar meus ideais: ser simples, criar um mundo igualitário para todos, olhar as pessoas com otimismo. Eu não quero nada além da felicidade geral."
Oscar Niemeyer

Trailer do documentário "Oscar Niemeyer: A Vida É um Sopro", de 2007.


Atualização:

 - Após um mês de internação, Oscar Niemeyer, gênio da arquitetura faleceu hoje, dia 05 de dezembro de 2012 às 21:55h de insuficiência respiratória, com 104 anos.

Oscar Niemeyer era um homem modesto. Para os íntimos, ele confessou que não conseguia entender a razão de tanta reverência. “Trabalhei muito, fiz meu trabalho na prancheta, como um homem comum...”

''A miséria existe. E a burguesia brasileira, que é das mais atrasadas, está sentindo isso na pele pela primeira vez. A chance de mudança está aí, nesta situação-limite. E há o inesperado, com o qual devemos contar. Um dia, lá em Paris, Sartre me disse que gostava de ter dinheiro no bolso para dar esmola. O sujeito chegava, Sartre dava um dinheirinho e quase agradecia por isso. Mudei minha opinião sobre a esmola. Como dizia o padre Teillard Chardin, quando ser for melhor que ter, estará tudo resolvido no mundo.''


Oscar Niemeyer (1907 - 2012)

sexta-feira, 24 de setembro de 2010

Não te aflijas...


Não te aflijas com a pétala que voa:
também é ser, deixar de ser assim.
Rosas verá, só de cinzas franzidas,
mortas, intactas pelo teu jardim.
Eu deixo aroma até nos meus espinhos
ao longe, o vento vai falando de mim.
E por perder-me é que vão me lembrando,
por desfolhar-me é que não tenho fim.

Cecília Meireles

quinta-feira, 23 de setembro de 2010

Ipês-amarelos

Uma professora me contou esta coisa deliciosa. Um inspetor visitava uma escola. Numa sala ele viu, colados nas paredes, trabalhos dos alunos acerca de alguns dos meus livros infantis. Como que num desafio, ele perguntou à criançada: "E quem é Rubem Alves?". Um menininho respondeu: "O Rubem Alves é um homem que gosta de ipês-amarelos...". A resposta do menininho me deu grande felicidade. Ele sabia das coisas. As pessoas são aquilo que elas amam.

Mas o menininho não sabia que sou um homem de muitos amores...Amo os ipês, mas amo também caminhar sozinho. Muitas pessoas levam seus cães a passear. Eu levo meus olhos a passear. E como eles gostam! Encantam-se com tudo. Para eles o mundo é assombroso. Gosto também de banho de cachoeira (no verão...), da sensação do vento na cara, do barulho das folhas dos eucaliptos, do cheiro das magnólias, de música clássica, de canto gregoriano, do som metálico da viola, de poesia, de olhar as estrelas, de cachorro, das pinturas de Vermeer (o pintor do filme "Moça com Brinco de Pérola"), de Monet, de Dali, de Carl Larsson, do repicar de sinos, das catedrais góticas, de jardins, da comida mineira, de conversar à volta da lareira.

Diz Alberto Caeiro que o mundo é para ser visto, e não para pensarmos nele. Nos poemas bíblicos da criação está relatado que Deus, ao fim de cada dia de trabalho, sorria ao contemplar o mundo que estava criando: tudo era muito bonito. Os olhos são a porta pela qual a beleza entra na alma. Meus olhos se espantam com tudo que veem.

Sou místico. Ao contrário dos místicos religiosos que fecham os olhos para verem Deus, a Virgem e os anjos, eu abro bem os meus olhos para ver as frutas e legumes nas bancas das feiras. Cada fruta é um assombro, um milagre. Uma cebola é um milagre. Tanto assim que Neruda escreveu uma ode em seu louvor: "Rosa de água com escamas de cristal...".

Vejo e quero que os outros vejam comigo. Por isso escrevo. Faço fotografias com palavras. Diferentes dos filmes, que exigem tempo para serem vistos, as fotografias são instantâneas. Minhas crônicas são fotografias. Escrevo para fazer ver.

Uma das minhas alegrias são os e-mails que recebo de pessoas que me confessam haver aprendido o gozo da leitura lendo os textos que escrevo. Os adolescentes que parariam desanimados diante de um livro de 200 páginas sentem-se atraídos por um texto pequeno de apenas três páginas. O que escrevo são como aperitivos. Na literatura, frequentemente, o curto é muito maior que o comprido. Há poemas que contêm todo um universo.

Mas escrevo também com uma intenção gastronômica. Quero que meus textos sejam comidos pelos leitores. Mais do que isso: quero que eles sejam comidos de forma prazerosa. Um texto que dá prazer é degustado vagarosamente. São esses os textos que se transformam em carne e sangue, como acontece na eucaristia.

Sei que não me resta muito tempo. Já é crepúsculo. Não tenho medo da morte. O que sinto, na verdade, é tristeza. O mundo é muito bonito! Gostaria de ficar por aqui...Escrever é o meu jeito de ficar por aqui. Cada texto é uma semente. Depois que eu for, elas ficarão. Quem sabe se transformarão em árvores! Torço para que
sejam ipês-amarelos...
Rubem Alves

quarta-feira, 22 de setembro de 2010

Está chegando a Primavera!


 
Que a primavera se faça na natureza e dentro de cada um de nós, trazendo cores de alegria, esperança, paz e amor!

A Cura - Por Louise Hay

Quero lhe expor um dos mo­tivos que me fazem saber que as doenças podem ser vencidas com a simples troca de padrões mentais.
Anos atrás recebi um diagnóstico de câncer vaginal. Devido ao meu passado, que inclui um estupro aos cinco anos de idade e uma infância cheia de maus-tratos, não foi surpresa eu manifestar a terrível doença nessa parte do corpo. Como já era instrutora de cura mental há vários anos, tomei cons­ciência de que me estava sendo dada a oportunidade de pra­ticar e provar a verdade dos meus ensinamentos. Como qual­quer um que fica sabendo que está com câncer, de início entrei em pânico absoluto, mas logo ele foi substituído pela convicção de que o processo de cura mental funcionava. Consciente de que o câncer é provocado por um profundo ressentimento, guardado por um longo tempo até ele praticamente começar a comer o corpo, eu soube que teria muito trabalho mental à minha frente. Percebi que, se me submetesse a uma operação para me livrar da doença sem eliminar o padrão mental que a estava causando, o câncer voltaria. Quando esta ou qualquer outra doença reaparece, não é porque os médicos não "tiraram tudo", mas sim porque o paciente não modificou seu modo de pensar e continua recriando o mesmo mal. Também sabia que, se fosse capaz de eliminar por completo o modelo mental que criara a condição chamada "câncer", eu nem precisaria de ajuda profissional. Portanto, barganhei por mais tempo. Meu médico, a contragosto, me concedeu três meses, deixando bem claro que eu estava pondo a vida em perigo pela demora.
Imediatamente comecei a trabalhar com meu instrutor para eliminar velhos padrões de ressentimento. Até aquela época eu desconhecia que guardava dentro de mim um profundo rancor. Como somos cegos aos nossos modelos mentais! Seria preciso um longo exercício de perdão.
Outra coisa que fiz foi consultar um nutricionista para desintoxicar completamente meu organismo.
Assim, cuidando da limpeza mental e física, em seis meses consegui mostrar aos médicos o que eu já sabia: eu não apresentava mais nenhum tipo de câncer. Ainda guardo o resultado dos primeiros exames, que deram positivo, para me recordar o quanto pude ser negativamente criativa.
Hoje, quando um cliente me procura, por mais terríveis que possam ser seus males, sei que, se ele estiver disposto a fazer o trabalho mental de modificar os velhos padrões e per­doar, praticamente qualquer mal pode ser curado. A palavra "incurável", tão assustadora para muitos, na verdade quer di­zer apenas que determinada doença não pode ser curada por métodos "externos" e que precisamos nos interiorizar para efetuar a cura. A "condição" anormal que aparentemente veio do nada voltará para o nada.

Louise Hay

terça-feira, 21 de setembro de 2010

Assim eu vejo a vida...


A vida tem duas faces:
Positiva e negativa
O passado foi duro
mas deixou o seu legado
Saber viver é a grande sabedoria
Que eu possa dignificar
Minha condição de mulher,
Aceitar suas limitações
E me fazer pedra de segurança
dos valores que vão desmoronando.
Nasci em tempos rudes
Aceitei contradições
lutas e pedras
como lições de vida
e delas me sirvo
Aprendi a viver.

Cora Coralina

Seja responsável pelas suas escolhas...

Comece a prestar atenção naquilo que você diz. Não fale nada que não queira e se torne realidade para você. Escolha você mesmo tudo o que faz. Retire a expressão “tenho de” de seu vocabulário e pensamento, pois assim libertará grande parte das pressões auto-impostas. É você mesmo que cria uma tremenda pressão quando fica repetindo: “tenho de fazer isso”, “tenho de fazer aquilo”, “tenho de, tenho de, tenho de...” Em vez de usar esta expressão comece as frases dizendo: “Escolho...” Isso coloca uma perspectiva totalmente nova em sua vida, pois o ajuda a entender que você é o responsável por seus atos e que tudo que faz é por escolha própria. Talvez não seja essa a impressão que você tenha, mas é a verdade.

Louise Hay

segunda-feira, 20 de setembro de 2010

As telas de Pino Daeni










Pino Daeni ("Giuseppe Dangelico"), é um pintor italiano, impressionista, nasceu em Bari, Itália, 08 de novembro de 1939). Treinado no Instituto de Arte de Bari, depois, na Academia de Milan de Brera, Pino foi fortemente influenciado pelos pré-rafaelitas (que era um grupo de pintores ingleses) e Macchiaioli (que era um grupo de pintores italianos da Toscana), onde aperfeiçoou as suas habilidades e técnica para pintar o nu, expondo em suas obras a sensualidade e a beleza feminina. Pino mudou-se para os Estados Unidos em 1979, onde seu talento logo foi descoberto, tornando-se famoso.
Suas primeiras pinturas utilizavam o curso suave e romântico sobre mulheres vestidas com saias e vestidos. Pino usava cores quentes, excitantes e sutil. Suas pinturas e edições limitadas estão em crescente demanda por todo o Reino Unido. Ele desejava expressar seus pensamentos e emoções em suas obras. Sentimos o calor, a nostalgia, o amor e a família em suas telas. Os temas populares em suas pinturas são as ensolaradas praias vibrantes no mar Mediterrâneo, onde ele cresceu.
Pino Daeni faleceu em 25 de maio de 2010.

"Existem mais coisas entre o céu e a terra do que supõe a nossa vã filosofia."

William Shakespeare

domingo, 19 de setembro de 2010

Filme: Nosso Lar


Olá pessoal! Ontem, finalmente consegui assistir ao filme Nosso Lar (depois de semanas, de salas lotadas)... O filme é emocionante!
Nosso Lar é um filme de longa metragem brasileiro, dirigido e roteirizado por Wagner de Assis e baseado na obra homônima escrita por André Luiz e psicografada pelo médium Chico Xavier. O filme conta a história de André Luiz (Renato Prieto) que ao abrir os olhos, embora sinta fome, sede, frio, ele percebe que não pertence mais ao mundo dos vivos. Ao seu redor uma planície escura, tenebrosa, marcada por gritos de dor e gargalhadas dos seres monstruosos que vivem nas sombras. As dúvidas e as dores intensificam-se. Que destino seria esse? A trajetória deste médico bem-sucedido pelo mundo espiritual é a história de Nosso Lar. Após o sofrimento de muitos anos, nas zonas inferiores (umbral), ele é levado para a cidade que intitula o filme. Novas lições e conhecimentos, marcados ainda por momentos de dor e sofrimento, estão no caminho deste homem, que enquanto aprende como é a vida em outra dimensão, também anseia em voltar à Terra e rever sua família. Só que ao conseguir encontrar seus entes queridos, André Luiz percebe a grande verdade - que a vida continua para todos.
O livro Nosso Lar, também é maravilhoso.
 Bjs e muita paz!

"Uma existência é um ato.
Um corpo - uma veste.
Um século - um dia.
Um serviço - uma experiência.
Um triunfo - uma aquisição.
Uma morte - um sopro renovador.
A vida não cessa.
A vida é fonte eterna e a morte é o jogo escuro das ilusões". (André Luiz)

sábado, 18 de setembro de 2010

Filme: Chico Xavier

O filme Chico Xavier retrata a história de sua vida, uma vida de dedicação, uma vida de sofrimento, resignação, caridade, humildade, disciplina e principalmente, amor ao próximo. É um filme emocionante, eu recomendo para todos!


"Agradeço todas as dificuldades que enfrentei; não fosse por elas, eu não teria saído do lugar. As facilidades nos impedem de caminhar. Mesmo as críticas nos auxiliam muito."
Chico Xavier


Veja o trailer:

Chico Xavier repetiu até o fim o mantra com que guiou sua vida revelando o espírito iluminado e humilde que era:"Sou apenas cisco Chavier". 

sexta-feira, 17 de setembro de 2010

O exercício do autoamor...

"Só quem se ama pode encontrar em sua vida Um Amor de Verdade."
Queremos ser amados e não nos amamos, queremos ser compreendidos e não nos compreendemos, queremos o apoio dos outros e não nos apoiamos. Quando nos abandonamos, queremos achar alguém que venha a preencher o buraco que nós cavamos.
A insatisfação, o vazio interior se transformam na busca contínua de novos relacionamentos, cujos resultados frustrantes se repetirão.

Zibia Gasparetto

quinta-feira, 16 de setembro de 2010

Filme: Quem Somos Nós?

Quem Somo Nós?, um filme documentário com depoimentos de físicos, filósofos, cientistas, médicos, psicólogos e místicos que afirmam que a matéria não é sólida como pensamos: ela é etérea e mutável, e que nossos pensamentos podem alterá-la. E que nós podemos ter controle sobre nosso corpo, as doenças e as emoções, pois podemos escolher a realidade em que queremos viver e assim alterar nossas vidas. Quem Somos Nós? já faturou 8 milhões de dólares nos cinemas dos EUA e do Canadá, ancorado especialmente no boca a boca.

Você já parou para pensar: Quem somos nós? De onde viemos? Para onde vamos? Esse excelente documentário sobre a Física Quântica vem para quebrar paradigmas e nos mostrar que não conhecemos o que é isso que se chama "Realidade". Através das nossas percepções e vivências vamos "distorcendo" a realidade, a maneira que percebemos muitas vezes, é ilusória, nós que a projetamos nos outros, as nossas próprias características de personalidade, ficam ocultas para nós. No filme Amanda foi traída pelo marido, e criou uma ilusão de que todos os homens não são dignos de confiança. Deformamos a nossa própria realidade, julgando os outros e nos eximindo das nossas responsabilidades e sentimentos, porque ainda não nos conhecemos profundamente.

O filme também explica com grande clareza, a pesquisa do Dr. Masaru Emoto, sobre as modificações da água através dos nossos pensamentos.
Este filme nos desperta para uma visão completamente diferente da que estamos acostumados. Nos convida a questionar sobre o que somos, se o que vemos é ou não real e o poder de nossos pensamentos. Vale a pena e deve ser assistido com muita atenção. Eu recomendo!

Veja um pedacinho do filme...

A Educação para a Troca: Webquest...



Pelo menos uma vez na vida, você deve ter ouvido a frase "Tente se colocar na situação dele". Pois é, esse exercício agora é feito na escola e ganhou nome: webquest.

Quando nos colocamos no lugar de alguém para tentar entender seu ponto de vista, fica mais fácil compreender e aceitar as diferenças culturais, sociais, raciais, intelectuais ou afetivas que sempre fizeram parte do convívio humano. E a educação pode ser uma ferramenta fundamental nessa troca de papéis.

"Educar" para essa troca é um verdadeiro exercício que pode mesmo levar a vida inteira. Mas é muito melhor quando começa cedo. Na escola, a surpresa é que esse exercício tem até nome: webquest. E, como o termo indica, usa-se a internet como meio. Essa metodologia de ensino, que surgiu há cerca de uma década nos Estados Unidos e rapidamente se espalhou pelas escolas do Canadá, da Austrália, de Portugal e da Holanda, entre outros países, ainda engatinha no Brasil.

Criado em 1995 pelo norte-americano Bernie Dodge, da Universidade de San Diego, na Califórnia, o método nada mais é do que uma atividade investigativa em que alguma ou toda informação com que os alunos interagem provém da internet. Os estudantes acessam a rede em busca de temas previamente definidos e com funções bem específicas. Para você entender, funciona da seguinte maneira: o orientador propõe um tema - e pode ser qualquer assunto mesmo, desde uma viagem de férias até como se alimentar de forma mais saudável. O trabalho envolve consultar fontes de informações também previamente definidas, como livros, vídeos, sites e páginas da web - daí a origem do termo webquest. Após a pesquisa, o grupo se reúne e fala sobre as experiências de cada um. Com base nessas informações, é construído, por exemplo, um novo site, uma peça de teatro ou um CD, em que as turmas colocam todo o conhecimento adquirido com a atividade.

Onde entra o colocar-se no lugar do outro? É que, em cada uma das etapas desse método, os estudantes são convidados a assumir a identidade das pessoas envolvidas na questão. Eles podem se colocar, por exemplo, na posição de ecologistas, economistas, serventes, reis, faraós e o que mais a imaginação do orientador e dos grupos permitir. Se o tema é a exploração turística de uma cidade, um pode pesquisar a arquitetura e ser o arquiteto, o outro pesquisar os potenciais pontos turísticos e ser o guia, e um terceiro, os hábitos regionais e marcar presença como um habitante da região com suas dificuldades. O salto desse aprendizado é justamente o momento em que o exercício dá a palavra a todos, com igual importância. Como cada um pesquisou um lado da história, vai poder entender como pensa uma pessoa naquela condição. Além disso, terá a oportunidade de expor seu raciocínio, ouvir outras opiniões e ampliar seu ponto de vista. Se tudo der certo, diminuir a tendência ao prejulgamento.

"O que está envolvido nesse processo é a construção de uma identidade, o desenvolvimento do senso de valor e, sobretudo, uma constante tomada de consciência. Aprende-se que cada indivíduo vê a vida de acordo com sua realidade, cada visão é única. E legítima", destaca Léa da Cruz Fagundes, coordenadora do Laboratório de Estudos Cognitivos da UFRGS.

Em prática
No Brasil, o disseminador do método foi Jarbas Novelino Barato, professor de tecnologia educacional da Universidade São Judas Tadeu, de São Paulo. "Traduzi o artigo do Dodge em 1996 e o espalhei pela rede do Senac-SP (local em que Barato trabalhava na época) dizendo que havia uma novidade em termos de uso da internet na educação. Foi assim que a webquest entrou no Brasil (nas escolas públicas e privadas, de norte a sul do país)", conta o professor, que em 2000 organizou um workshop com o criador do método. Nesse mesmo ano, o Colégio Dante Alighieri, de São Paulo, deu início ao uso da webquest em suas salas de aula. Segundo Valdenice Minatel, coordenadora de tecnologia educacional da instituição, a metodologia é utilizada nos ensinos fundamental e médio do colégio. "A webquest tem a flexibilidade de poder adequar a linguagem de acordo com a idade dos alunos", diz. Para os menores, os temas são mais lúdicos, o que faz com que eles se envolvam facilmente. E o melhor: aprendem desde cedo que o exercício do direito serve para todos.

Fonte: RevistaBonsFluídos

quarta-feira, 15 de setembro de 2010

Linfoma... autoexame é importante

O que é o linfoma?
É um tipo de câncer que surge no sistema linfático, responsável pela defesa do organismo contra infecções. Pode ocorrer em qualquer pessoa, mas é na adolescência, entre os 15 e os 19 anos, que acontece o maior número de casos. A principal característica da doença é o aumento dos gânglios da garganta, axilas e virilha, muitas vezes vistos a olho nu. Ainda não se sabe como prevenir. Por isso o autoexame é fundamental para que a pessoa note essas diferenças no seu corpo e procure um oncohematologista, médico especialista desta área. Assim, quanto antes o linfoma for diagnosticado, maiores as chances de cura.

Alguns dados importantes
• No mundo, cerca de um milhão de pessoas têm linfoma nesse momento.
• No Brasil, 12 mil pessoas são diagnosticadas com linfoma anualmente, o que significa mais de uma pessoa a cada hora.
• O linfoma é o 3º câncer mais comum em crianças.
• O linfoma é o 5º câncer mais comum em mulheres e o 6º em homens.
• A incidência dessa doença aumenta em nosso país a cada ano.
• No Brasil, milhares de pessoas estão envolvidas diretamente com esta causa. Mas ainda é muito pouco.

Quais são os sintomas?
Além do inchaço dos gânglios linfáticos nas regiões do pescoço, axilas e virilha, também são comuns sintomas como febre, suor noturno, fadiga, perda de peso, perda de apetite e coceira na pele. Se eles persistirem por 15 dias, é vital buscar uma assistência médica. Alguns pacientes não apresentam qualquer sintoma e a doença é descoberta por acaso num exame de rotina. Por isso, fique atento a qualquer alteração corporal, que é essencial para um melhor tratamento.

O que é o Movimento?
O Movimento contra o Linfoma começa com você. Faça o auto-exame periodicamente, levando a mão ao pescoço e às outras regiões onde existem os gânglios linfáticos. Passe estas informações adiante e divulgue esta ação para o máximo de pessoas que puder. Com uma atitude simples, podemos salvar milhares de vidas.

Missão da Abrale
Produzir e disseminar conhecimento, oferecer suporte e mobilizar parceiros para alcançar a excelência e humanização no cuidado integral dos portadores de doenças oncohematológicas (leucemia, linfoma, mielodisplasia e mieloma múltiplo) no Brasil.

Despertar....

"Torna-te quem tu és."

Nietzsche

Como é sensato isso e ao mesmo tempo tão difícil!

Filme: A Dúvida (Doubt)



O ano é 1964 e o cenário é a escola St. Nicholas, no Bronx. O vibrante e carismático padre Flynn (Philip Seymour Hoffman), vem tentando acabar com os rígidos costumes da escola, que há muito são guardados e seguidos ferozmente pela irmã Aloysius Beauvier (Meryl Streep), a diretora com mãos de aço que acredita no poder do medo e da disciplina. Os ventos das mudanças políticas sopram pela comunidade e, de fato, a escola acaba de aceitar seu primeiro aluno negro, Donald Miller. Mas quando a irmã James (Amy Adams), uma freira inocente e esperançosa conta à irmã Aloysius sobre sua suspeita, induzida pela culpa, de que o padre Flynn está dando atenção exagerada a Donald, a irmã Aloysius se vê motivada a empreender uma cruzada para descobrir a verdade e banir o padre da escola. Agora, sem nenhuma prova ou evidência, exceto sua certeza moral, a irmã Aloysius trava uma batalha de determinação com o padre Flynn, uma batalha que ameaça dividir a Igreja e a escola com consequências devastadoras.
O filme foi inspirado em uma peça de teatro homônima escrita pelo dramaturgo John Patrick Shanley, que também é responsável pela direção do filme. A versão teatral chegou a receber um prêmio Pulitzer.
A produção foi sucesso de crítica, e teve cindo indicações ao Oscar, duas delas na mesma categoria: Melhor Atriz para Meryl Streep, Melhor Atriz Coadjuvante para Amy Adams e Viola Davis, Melhor Ator para Philip Seymour Hoffman, e Melhor Roteiro Adaptado.

É um filme fascinante, Meryl Streep e Hoffman trabalharam brilhantemente. O filme não é para qualquer espectador, porque não traz respostas prontas, faz você pensar e analisar. Eu recomendo!

terça-feira, 14 de setembro de 2010

Filme: Antes de Partir


Carter Chambers (Morgan Freeman) é um homem simples, casado, autodidata, que há 46 anos trabalha como mecânico. Submetido a um tratamento experimental para combater o câncer, ele se sente mal no trabalho e com isso é internado em um hospital. Logo passa a ter como companheiro de quarto Edward Cole (Jack Nicholson), um empresário bilionário que é dono do próprio hospital. Edward deseja ter um quarto só para si mas, como sempre pregou que em seus hospitais todo quarto precisa ter dois leitos para que seja viável financeiramente, não pode ter seu desejo atendido, pois isto afetaria a imagem de seus negócios. Edward também está com câncer e, após ser operado, descobre que tem poucos meses de vida. O mesmo acontece com Carter, que decide escrever a lista da bota, algo que seu professor de filosofia no colégio, passou como trabalho muitas décadas atrás. A lista consiste em desejos que Carter gostaria de realizar antes de morrer. Ao tomar conhecimento dela, Edward propõe em realizar sua lista, o que faz com que ambos viagem pelo mundo para aproveitar seus últimos meses de vida.

Um filme que nos faz refletir sobre a vida... faz rever conceitos e valores. Nossa vida é o agora, que está bem diante dos nossos olhos. Então viva amorosamente, perdoe e aproveite todos os momentos. Um filme emocionante e imperdível. Além disso, com a belíssima atuação de Morgan Freeman e Jack Nicholson.

"Viva como se fosse morrer amanhã e aprenda como se fosse viver para sempre."
Gandhi

Esvazie sua xícara...

Um conto zen
Um jovem lutador Chinês, depois de vencer todos os combates que havia feito até aquele momento, ouviu dizer que existia um grande mestre Zen, que habitava nas longínquas montanhas do norte da China.
Tal mestre havia desenvolvido uma técnica de mãos que nenhum lutador daqueles tempos a possuía.
Então o jovem lutador resolveu visitá-lo para aprender as técnicas tão cobiçadas por todos da região.
Caminhou por vários meses à procura do mestre, até que encontrou um antigo mosteiro localizado no alto das frias montanhas, de uma região pouco conhecida.
Perguntou pelo tal mestre.
E os monges que ali habitavam, mostraram o local tanto desejado pelo jovem.
Lá chegando se apresentou ao mestre, como um exímio lutador que já havia aprendido técnicas de todas as formas, com todos os grandes mestres de todas as regiões da China, e que só faltava conhecer as técnicas do velho mestre para se tornar o maior da região”.
O mestre com muita paciência ouviu tudo que o jovem tinha para dizer.
E convidou-o para entrar no mosteiro e tomar um chá.
Primeiro serviu sua própria xícara e depois lentamente começou a servir a outra xícara até que o chá começou a transbordar derramando-se na mesa.
O jovem sem saber o que falar ficou observando o mestre derramar o chá.
Até que não aquentou mais e falou.
- Mestre o chá está se derramando na mesa.
E o mestre continuava a derramar o Chá.
Mais uma vez o jovem falou:
- Mestre, o chá já passou do limite da xícara e o senhor continua entornando-o.
O mestre com muita serenidade, parou de servir o chá e falou:
- Meu jovem, você pode tomar o chá e ir embora, não tenho nada para ensiná-lo.
O jovem abismado respondeu:
- Mas eu percorri montanhas, atravessei rios e caminhei vários meses, para chegar aqui para aprender suas famosas técnicas, e o senhor me diz que não tem nada para me ensinar e que posso ir embora?
- Sim meu jovem, respondeu o mestre.
- Você chegou aqui exatamente igual essa xícara “transbordando”, dizendo conhecer variadas técnicas de lutas passadas por outros grandes mestres de regiões diversas.
- Se você tudo sabe, eu não tenho nada para ensiná-lo.
- Você já chegou aqui com sua xícara cheia , não cabendo mais nada em seu interior, pois tudo que eu possa acrescentar, só irá fazê-la transbordar.

O jovem deu meia volta e tomou o caminho de casa.
Aprendeu que antes de se dirigir a alguém que tenha algo para ensiná-lo há que esvaziar totalmente sua mente, para conseguir captar o que os mais experientes tem a lhe ensinar.

"Para alcançar conhecimento, adicione coisas todo dia. Para alcançar sabedoria elimine coisas todo dia."
Lao -Tsé

segunda-feira, 13 de setembro de 2010

Há um tempo que é preciso abandonar...

Há um tempo em que é preciso abandonar as roupas usadas, que já tem a forma do nosso corpo, e esquecer os nossos caminhos, que nos levam sempre aos mesmos lugares. É o tempo da travessia: e, se não ousarmos fazê-la, teremos ficado, para sempre, à margem de nós mesmos.

Fernando Pessoa

sábado, 11 de setembro de 2010

Carta aos Pais... Um belo texto de Rubem Alves para refletirmos...


"Também sou pai e, portanto, compreendo. Vocês querem o melhor para o filho, para a filha. A melhor escola, os melhores professores, os melhores colegas.
Vocês querem que filhos e filhas fiquem bem preparados para a vida. A vida é dura e só sobrevivem os mais aptos. É preciso ter uma boa educação.
Compreendo, portanto, que vocês tenham torcido o nariz ao saber que a escola ia adotar uma política estranha: colocar crianças deficientes nas mesmas classes das crianças normais. Os seus narizes torcidos disseram o seguinte:
Não gostamos. Não deveria ser assim! O problema começa com o fato de as crianças deficientes serem fisicamente diferentes das outras, chegando mesmo, por vezes, a ter uma aparência esquisita. E isso cria de saída, um mal-estar... digamos... estético. Vê-las não é uma experiência agradável. É preciso se acostumar... Para complicar há o fato de as crianças deficientes serem mais lerdas: elas aprendem devagar. As professoras vão ser forçadas a diminuir o ritmo do programa para que elas não fiquem para trás. E isso, evidentemente, trará prejuízos para nossos filhos e filhas, normais, bonitos, inteligentes. É preciso ser realista; a escola é uma maratona para se passar no vestibular. É para isso que elas existem. Quem fica para trás não entra... O certo mesmo seria ter escolas especializadas, separadas, onde os deficientes aprenderiam o que podem aprender, sem atrapalhar os outros.
Se é assim que vocês pensam eu lhes digo: Tratem de mudar sua maneira de pensar rapidamente porque, caso contrário, vocês irão colher frutos muito amargos no futuro. Porque, quer vocês queiram quer não, o tempo se encarregará de fazê-los deficientes.
É possível que na sua casa, num lugar de destaque, em meio às peças de decoração, esteja um exemplar das Escrituras Sagradas. Via de regra a Bíblia está lá por superstição. As pessoas acreditam que Deus vai proteger. Se assim fosse, melhor que seguro de vida seria levar uma Bíblia sempre no bolso. Não sei se vocês a lêem. Deveriam. E sugiro um poema sombrio, triste e verdadeiro do livro de Eclesiastes. O autor, já velho, aconselha os moços a pensar na velhice. Lembra-te do Criador na tua mocidade, antes que cheguem os dias das dores e se aproximem os anos dos quais dirás:
"Não tenho mais alegrias..." Antes que se escureça a luz do sol, da lua e das estrelas e voltem às nuvens depois da chuva... Antes que os guardas da casa comecem a tremer e os homens fortes a ficar curvados... Antes que as mós sejam poucas e parem de moer... Antes que a escuridão envolva os que olham pelas janelas... Antes que as pessoas se levantem com o canto dos pássaros... Antes que cessem todas as canções... Então se terá medo das alturas e se terá medo de andar nos caminhos planos... Quando a amendoeira florescer com suas flores brancas, quando um simples gafanhoto ficar pesado e as alcaparras não tiverem mais gosto... Antes que se rompa o fio de prata e se despedace a taça de ouro e se quebre o cântaro junto à fonte e se parta a roldana do poço e o pó volte à terra... Brumas, brumas, tudo são brumas... (Eclesiastes 12: 1-8)
Os semitas eram poetas. Escreviam por meio de metáforas. Metáfora é uma palavra que sugere uma outra. Tudo o que está escrito nesse poema se refere a você, a mim, a todos. Antes que se escureça a luz do sol... Sim, chegará o momento em que os seus olhos não verão como viam na mocidade. Os seus braços ficarão fracos e tremerão no seu corpo curvo. As mós - seus dentes - não mais moerão por serem poucos. E a cama pela manhã, tão gostosa no tempo da mocidade, ficará incômoda. Você se levantará tão cedo quanto os pássaros e terá medo de andar por não ver direito o caminho. É preciso ser prudente porque os velhos caem com facilidade por causa de suas pernas bambas e podem quebrar a cabeça do fêmur. Pode até ser que você venha a precisar de uma bengala. Por acaso os moinhos pararão de moer? Não, os moinhos não param de moer. Mas você parará de ouvir. Você está surdo. Seu mundo ficará cada vez mais silencioso. E conversar ficará penoso. Você verá que todos estão rindo. Alguém disse uma coisa engraçada. Mas você não ouviu. Você rirá, não por ter achado graça, mas para que os outros não percebam que você está surdo.
Você imaginou uma velhice gostosa. E até comprou um sítio com piscina e árvores. Ah! Que coisa boa, os netos todos reunidos no "Sítio do Vovô", nos fins de semana! Esqueça. Os interesses dos netos são outros. Eles não gostam de conviver com deficientes. Eles não aprenderam a conviver com deficientes. Poderiam ter aprendido na escola, mas não aprenderam porque houve pais que protestaram contra a presença dos deficientes.
A primeira tarefa da educação é ensinar as crianças a serem elas mesmas. Isso é extremamente difícil. Fernando Pessoa diz: Sou o intervalo entre o meu desejo e aquilo que os desejos dos outros fizeram de mim. Freqüentemente as escolas esmagam os desejos das crianças com os desejos dos outros que lhes são impostos. O programa da escola, aquela série de saberes que as professoras tentam ensinar, representa os desejos de um outro, que não a criança. Talvez um burocrata que pouco entende dos desejos das crianças. É preciso que as escolas ensinem as crianças a tomar consciência dos seus sonhos!
A segunda tarefa da educação é ensinar a conviver. A vida é convivência com uma fantástica variedade de seres, seres humanos, velhos, adultos, crianças, das mais variadas raças, das mais variadas culturas, das mais variadas línguas, animais, plantas, estrelas... Conviver é viver bem em meio a essa diversidade. E parte dessa diversidade são as pessoas portadores de alguma deficiência ou diferença. Elas fazem parte do nosso mundo. Elas têm o direito de estar aqui. Elas têm direito à felicidade. Sugiro que vocês leiam um livrinho que escrevi para crianças, faz muito tempo: Como nasceu a alegria. É sobre uma flor num jardim de flores maravilhosas que, ao desabrochar, teve uma de suas pétalas cortada por um espinho. Se o seu filho ou sua filha não aprender a conviver com a diferença, com os portadores de deficiência, e a serem seus companheiros e amigos, garanto-lhes: eles serão pessoas empobrecidas e vazias de sentimentos nobres. Assim, de que vale passar no vestibular?
Li, numa cartilha de curso primário, a seguinte estória: Viviam juntos o pai, a mãe, um filho de 5 anos, e o avô, velhinho, vista curta, mãos trêmulas. Às refeições, por causa de suas mãos fracas e trêmulas, ele começou a deixar cair peças de porcelana em que a comida era servida. A mãe ficou muito aborrecida com isso, porque ela gostava muito do seu jogo de porcelana. Assim, discretamente, disse ao marido: Seu pai não está mais em condições de usar pratos de porcelana. Veja quantos ele já quebrou! Isso precisa parar... O marido, triste com a condição do seu pai, mas ao mesmo tempo, sem desejar contrariar a mulher, resolveu tomar uma providência que resolveria a situação. Foi a uma feira de artesanato e comprou uma gamela de madeira e talheres de bambu para substituir a porcelana. Na primeira refeição em que o avô comeu na gamela de madeira com garfo e colher de bambu o netinho estranhou. O pai explicou e o menino se calou.
A partir desse dia ele começou a manifestar um interesse por artesanato que não tinha antes. Passava o dia tentando fazer um buraco no meio de uma peça de madeira com um martelo e um formão. O pai, entusiasmado com a revelação da vocação artística do filho, lhe perguntou: O que é que você está fazendo, filhinho? O menino, sem tirar os olhos da madeira, respondeu: Estou fazendo uma gamela para quando você ficar velho...
Pois é isso que pode acontecer: se os seus filhos não aprenderem a conviver numa boa com crianças e adolescentes portadores de deficiências eles não saberão conviver com vocês quando vocês ficarem deficientes. Para poupar trabalho ao seu filho ou filha sugiro que visitem uma feira de artesanato. Lá encontrarão maravilhosas peças de madeira..."

Rubem Alves


quinta-feira, 9 de setembro de 2010

Mude...

Para que serve o arrependimento,
se isso não muda nada do que se passou?
O melhor arrependimento é, simplesmente, mudar.

José Saramago

segunda-feira, 6 de setembro de 2010

Um sonho pelo rosto...


"...Devia era, logo de manhã, passar um sonho pelo rosto.
É isso que impede o tempo e atrasa a ruga."

Mia Couto

Já para a cama!


Ir para a cama cedo ajuda a evitar a depressão. Essa é a descoberta de cientistas da Universidade Colúmbia, nos Estados Unidos. O grupo de pesquisadores descobriu que a depressão é 24% mais comum em adolescentes que têm permissão para ir para a cama tarde que em jovens cujos pais exigem que se recolham mais cedo. O estudo mostra que os voluntários que se deitavam muito tarde dormiam, em média, sete horas e meia por noite; os que se recolhiam mais cedo, oito horas e dez minutos, em média. Os pesquisadores interpretavam “horário de dormir imposto pelos pais” como o oposto de “contar horas de sono”, para descartar a possibilidade de que a depressão estava fazendo alguns jovens dormir menos, e não o contrário.
Um trabalho anterior sustenta a ideia de que poucas horas de sono podem levar à depressão. Uma pesquisa da Universidade de Londres mostrou que crianças que sofrem de insônia estão mais sujeitas a desenvolver o transtorno na adolescência. E outro estudo, sobre o risco do transtorno hereditário em jovens, agora na Universidade de Pittsburgh, mostrou que o indicador biológico de recuperação, isto é, não sofrer de depressão, era o sono adequado. Embora seja improvável que dormir pouco seja o único responsável pela falta de ânimo dos adolescentes, aqueles com predisposição genética ou ambiental para a falta de sono podem apresentar risco maior.
Experimentos realizados no Centro Médico Walter Reed do Exército e na Universidade da Califórnia em Berkeley, ambos nos Estados Unidos estão começando a esclarecer essa relação. Durante ressonâncias magnéticas, pessoas saudáveis mas com privação de sono apresentam aumento de atividade na amígdala, órgão cerebral envolvido no processamento das emoções, e redução de atividade no córtex pré-frontal – as mesmas alterações observadas em pessoas deprimidas. Em um dos estudos do Centro Médico Walter Reed do Exército, ao se defrontar com imagens perturbadoras os participantes começaram a apresentar sintomas de depressão e os voluntários de Berkeley se mostraram mais estressados que os participantes descansados.
O psicólogo William D. Scott Killgore, da Escola de Medicina de Harvard, do Hospital McLean e coautor da pesquisa do Exército, observa que todos esses efeitos neurobiológicos podem atingir os jovens de forma intensa. “Como os adolescentes sofrem muitas pressões na vida cotidiana ─ cada vez mais complicada ─, eles precisam de mais horas de sono que crianças ou adultos; assim, não dormir direito pode se transformar em um problema.”

Anorexia



A anorexia chegou ao universo infantil. O que os pais devem fazer (e evitar) para que seus filhos se livrem da obsessão pela magreza.

A doença psiquiátrica que mais mata no mundo está rondando as crianças. Conhecida por acometer adolescentes e jovens entre 12 e 20 anos, a anorexia – um distúrbio da mente com reflexos severos para o corpo – começa a ficar mais presente no universo infantil. Suas causas são diversas: de fatores genéticos à pressão dos coleguinhas, da mídia e do próprio modelo dentro de casa. Os especialistas afirmam que, por trás do distúrbio nos pequenos, frequentemente há pais neuróticos com a aparência e a alimentação.
ÉPOCA consultou duas profissionais que trabalham com o tema, a endocrinopediatra Louise Cominato, do Instituto da Criança do Hospital das Clínicas, e a psicanalista Ana Paula Gonzaga, coordenadora da Clínica de Estudos e Pesquisas em Psicanálise da Anorexia e Bulimia (CEPPAN). Elas listaram 12 dicas de como você pode ajudar seu filho a se livrar da obsessão pela magreza.

1 – Crianças anoréxicas geralmente têm famílias muito exigentes. Não faça cobranças exageradas em relação a tarefas e organização.

2 – Nunca diga este alimento é “bom” ou “ruim”, “engorda” ou “não engorda”. Você pode induzir seu filho a restringir a dieta.

3 – Prefira expressões como “isto é mais saudável”, ou “coma um pouco de cada coisa”.

4 – Não expresse uma preocupação excessiva com o corpo perto dos pequenos. Você é o principal modelo para o seu filho.

5 – Cuide também das dietas mirabolantes. Evite contar calorias e cortar alimentos.

6 – Encoraje seu filho a provar todo tipo de comida. É importante para o crescimento. Por que, afinal, um brigadeiro não é saudável?

7 – Não proponha, a não ser por recomendação médica, uma dieta para a criança. É importante que ela coma de tudo, até os alimentos mais atacados, como gordura e açúcar.

8 – Não estimule os apelidos relacionados à forma física, como gordinha, fofinha, redonda, bolacha, baleia...

9 – Não associe comida a castigo ou premiação. Comida é comida (e chocolate, definitivamente, não é prêmio).

10 – O momento da alimentação precisa ser agradável. Não force seu filho a raspar o prato. As crianças nem sempre precisam da quantidade de comida que os pais acham necessário.

11 – Ajude seu filho a ter uma imagem positiva de seu corpo. Explique que as crianças têm genéticas diferentes, por isso algumas são mais magrinhas que outras.

12 – Esclareça que o modelo de beleza das revistas e dos filmes não é real e não representa a maioria da população.

Fonte:Revista Época

domingo, 5 de setembro de 2010

Quero...

"Quero apenas cinco coisas..
Primeiro é o amor sem fim
A segunda é ver o outono
A terceira é o grave inverno
Em quarto lugar o verão
A quinta coisa são teus olhos
Não quero dormir sem teus olhos.
Não quero ser... sem que me olhes.
Abro mão da primavera para que continues me olhando."

Pablo Neruda

sábado, 4 de setembro de 2010

Livre Arbítrio... A escolha é sua...



Você já ouviu, alguma vez, falar de Livre-arbítrio?
Livre-arbítrio quer dizer livre escolha, livre opção.
Em todas as situações da vida, sempre temos duas ou mais possibilidades para escolher. E a cada momento a vida nos exige decisão.
Sempre temos que optar entre uma ou outra atitude.
Desde que abrimos os olhos, pela manhã, estamos optando entre uma atitude ou outra.
Ao ouvir o despertador podemos escolher entre abrir a boca para lamentar por não ser nosso dia de folga ou para agradecer a Deus por mais um dia de oportunidades.

Ao encontrarmos o nosso familiar que acaba de se levantar, podemos escolher entre resmungar qualquer coisa, ficar calado, ou desejar, do fundo da alma, um bom dia.

Quando chegamos ao local de trabalho, podemos optar entre ficar de bem com todos ou buscar o isolamento, ou, ainda, contaminar o ambiente com mau humor.

Conta um médico que trata de pacientes com câncer, que as atitudes das pessoas variam muito, mesmo em situações parecidas.
Diz ele que duas de suas pacientes, quase da mesma idade, tiveram que tirar um seio por causa da doença.
Uma delas ficou feliz por continuar viva e poder brincar com os netos, a outra optou por lamentar pelo seio que havia perdido, embora também tivesse os netos para curtir.
Quando alguém o ofende, você pode escolher entre revidar, calar-se ou oferecer o tratamento oposto.
A decisão sempre é sua.
O que vale ressaltar é que todas as ações terão uma reação correspondente, como consequência. E essa reação é de nossa total responsabilidade.
E isso deve ser ensinado aos filhos desde cedo. Caso a criança escolha agredir seu colega e leve uns arranhões, deverá saber que isso é resultado da sua ação e, por conseguinte, de sua inteira responsabilidade.
Tudo na vida está sujeito à lei de causa e efeito, para uma ação positiva, um efeito positivo, para uma ação infeliz, o resultado correspondente.
Se você chega no trabalho bem humorado, alegre, radiante, e encontra seu colega de mau humor, você pode decidir entre sintonizar na faixa dele ou fazer com que ele sintonize na sua.
Você tem ainda outra possibilidade e escolha: ficar na sua. Todavia, da sua escolha dependerá o resto do dia. E os resultados lhe pertence.
Jesus ensinou que a semeadura é livre, mas a colheita obrigatória.
Pois bem, nós estamos semeando e colhendo o tempo todo. Se semeamos sementes de flores, colheremos flores, se plantarmos espinheiros, colheremos espinhos.
Não há outra saída. Mas o que importa, mesmo, é saber que a opção é nossa. Somos livres para escolher, antes de semear. Aí é que está a justiça Divina.

Mesmo as semeaduras que demoram bastante tempo para germinar, um dia darão seus frutos.
São aqueles atos praticados no anonimato, na surdina, que aparentemente ficam impunes.
Um dia, ainda que seja numa existência futura, eles aparecerão e reclamarão colheita.
Igualmente os atos de renúncia, de tolerância, de benevolência, que tantas vezes parecem não dar resultados, um dia florescerão e darão bons frutos e perfume.
É só deixar nas mãos do jardineiro Divino, a quem chamamos de Criador.

Letícia Thompson

Nunca perca a fé...



Nunca perca a fé na humanidade, pois ela é como um oceano.
Só porque existem algumas gotas de água suja nele, não quer
dizer que ele esteja sujo por completo.

Mahatma Gandhi

sexta-feira, 3 de setembro de 2010

Acho que a vida é um processo... É como subir uma montanha...


"... acho que a vida é um processo...
É como subir uma montanha.
Mesmo que no fim não se esteja tão forte fisicamente,
a paisagem visualizada é melhor."

Lya Luft

Livro: Jesus, O Maior Psicólogo Que Já Existiu

Jesus, O Maior Psicólogo Que Já Existiu, de Mark W. Baker faz uma abordagem da relação entre ciência e religião, ligando os principais ensinamentos de Jesus às descobertas recentes da psicologia.
Com base em sua experiência como terapeuta e no seu profundo conhecimento, Mark Baker demonstra por que a mensagem de Cristo é perfeitamente compatível com os princípios da psicologia: ela contém a chave da saúde emocional, do bem-estar e do crescimento pessoal.
Em uma linguagem simples, ele mostra que, seja qual for a nossa crença religiosa ou filosofia de vida, todos podemos nos beneficiar da sabedoria daquele que, como diz o autor, foi o maior psicólogo de todos os tempos. Organizado em dezenas de lições concisas, este livro é uma coleção de exemplos práticos sobre como essa sabedoria comprovada pelo tempo, pode nos ajudar a resolver os problemas do cotidiano, a repensar atitudes e a praticar o perdão, a solidariedade, a lealdade, principalmente a humildade, valorizando nossas vidas e nossos relacionamentos com mais amizade e amor.

O livro é profundo e extenso de ensinamentos, seria impossível resumí-lo, por isso coloco aqui alguns tópicos que são relevantes para refletirmos (confesso que mudei alguns paradigmas depois que li este livro)...
Conheço uma antiga história a respeito de três cegos que encontraram um elefante. Quando lhes foi pedido que descrevessem o animal, cada um disse uma coisa diferente. Um afirmou que o elefante era como uma grande mangueira; o segundo, que ele parecia um cabo de vassoura; e o terceiro, que ele se assemelhava ao tronco de uma árvore. Cada um descreveu o animal a partir da sua perspectiva. Nenhum deles estava certo ou errado; todos estavam expondo o seu ponto de vista pessoal. Somos humildes quando percebemos que somos como os cegos, limitados na nossa capacidade de perceber as coisas que estão bem diante de nós.
"Não condeneis e não sereis condenados."
Jesus sabia que é saudável nos sentirmos às vezes culpados para podermos reparar nossas faltas e aprender com elas, mas que a autocondenação resulta na crença de que sermos maus é um fato absoluto que não pode ser mudado. A autocondenação não é humildade, é humilhação. Jesus queria que as pessoas se livrassem da condenação e não que ficassem presas a ela.
A auto-condenação envolve a crença em uma mentira a respeito de nós mesmos.
"Que o vosso 'Sim' seja 'Sim' e o vosso 'Não' seja 'Não'."

Acreditar que a verdade é relativa e que nada realmente importa é exatamente o oposto do que Jesus ensinou. Mas tudo é importante. O que ocorre é que, apesar de a verdade ser absoluta, nós a percebemos de forma relativa. Foi por isso que Jesus disse: "Eu sou a Verdade". Ele sabia que não compreendemos objetivamente as verdades mais profundas da vida; nós nos aproximamos delas. Sempre interpretamos o que percebemos, o que significa que nunca somos realmente objetivos a respeito de nada.

"Se alguém te ferir na face direita, oferece também a outra." Ele não disse: "Se alguém te ferir na face direita, dá meia volta e afasta-te." Jesus queria que as pessoas tomassem uma posição firme e tivessem uma atitude digna. O que ele estava transmitindo é que o amor é mais forte do que o ódio. Se as pessoas atacarem você por ódio, procure amá-las até a morte. Jesus viveu este preceito literalmente na sua vida. Ele preferiu uma vida mais curta repleta de humildade e amor do que uma existência mais longa cheia de medo e passividade.

As palavras têm força. E Jesus sempre pronunciou palavras amorosas, poderosas e confiantes ao se referir a si próprio.
As pessoas que vencem falam bem de si para elas mesmas. Em nenhum lugar do Evangelho Jesus se deprecia. O filho de Deus era pleno de autoconhecimento e de amor.

Não podemos escapar do nosso eu, mas podemos encontrá-lo.

Embora seja preciso que os outros nos ajudem a crescer, também é necessário que tenhamos vontade de fazê-lo. É comum não querermos realmente crescer, porque isso significaria ter que examinar o que existe dentro de nós, e tememos o que poderíamos ver.
A coragem não é a ausência do medo e sim a presença da fé apesar do medo.

Jesus ensinou que o crescimento envolve um árduo trabalho. Precisamos estar preparados para assumir a nossa parte de responsabilidade se quisermos colher a recompensa.

As mudanças rápidas são frequentemente temporárias, mas o crescimento lento transforma profundamente.

Quando temos medo de que as nossas necessidades não serão satisfeitas, nos envolvemos em atos impulsivos de autopreservação ou em mecanismos de defesa para nos proteger. Esses mecanismos infelizmente tornam-se psicopatologia, que nos separa não apenas das outras pessoas como também do nosso verdadeiro eu. Jesus declarou que os seres humanos não podem existir como ilhas; os psicólogos afirmam que não podemos ser completos sem nos relacionarmos com os outros.

Jesus falava sobre o arrependimento neste sentido. Ele não queria fazer as pessoas se sentirem mal a respeito de si mesmas; ele queria ajudá-las a mudar. Para crescer tanto espiritual quanto psicologicamente temos de modificar a nossa maneira de pensar e de agir.
As pessoas sábias estão sempre preparadas para mudar de ideia e de atitude; as tolas, jamais.

A verdadeira religião fortalece a compaixão e a ligação com Deus e os outros.

À medida que amadurecemos, compreendemos que as regras são diretrizes e não leis rígidas que devem ser obedecidas. À primeira vista essa afirmação pode dar a impressão de que estou dizendo que quanto mais as pessoas se desenvolvem moralmente, mais elas fazem apenas o que querem. No entanto, as pesquisas demonstraram que no mais elevado nível de desenvolvimento moral nós, seres humanos, levamos em conta não apenas as nossas necessidades, mas também as dos outros. Na vida dos poucos que alcançaram os estágios superiores da evolução moral, podemos observar o que Jesus ensinou, ou seja, que as regras só existem para nos ajudar a amar.

As pessoas verdadeiramente serenas nunca estão sozinhas.

O tempo por si só não é capaz de curar. Se não procurarmos ajuda, os demônios do passado ficarão presentes.

A mudança duradoura acontece de dentro para fora.

Odiamos nos outros o que não conseguimos suportar em nós mesmos. Uma das perguntas que me fazem de tempos em tempos é a seguinte: "Como posso saber o que existe no meu inconsciente que pode estar me prejudicando?" Para responder a esta pergunta, digo às pessoas que pensem a respeito de tudo que elas não gostam nos outros. A seguir, peço-lhes para fazer uma lista das cinco coisas que mais detestam nas pessoas que as cercam. É provável que essas cinco coisas estejam enterradas em um lugar profundo, que os analistas junguianos chamam de o "lado da sombra" do inconsciente.
O ódio aos outros frequentemente é sintoma de uma ferida interna em nós mesmos.
"O que é mais fácil dizer: 'Teus pecados estão perdoados' ou 'Levanta-te e anda?”

Curar fisicamente o corpo era fácil quando comparado com o arrependimento e o perdão necessários no coração humano.

Existem ocasiões em que perdoar a nós mesmos é o mais árduo ato de amor.

O amor por si mesmo e o amor aos outros - um não pode ser praticado sem o outro.
Abrir-se para o amor é o que nos realiza.