segunda-feira, 20 de dezembro de 2010

Férias... voltarei em 2011!

Caríssimos amigos e todos que me acompanham, vou ficar ausente do blog por um tempo, mas voltarei com muitas saudades de todos vocês!
Desejo a todos, um Feliz Natal com muito amor, paz e esperança!
E um Ano Novo repleto de grandes realizações,
paz, alegria, saúde, amor, prosperidade e muita luz... Feliz 2011!


Beijos e até o ano que vem, se Deus quiser!

domingo, 19 de dezembro de 2010

Os amigos...

"Os amigos são próprios de fases: da rua, do Ensino Fundamental, do Ensino Médio, da faculdade, do futebol, da poesia, do emprego, da dança, dos cursos de inglês, da capoeira, da academia, do blog. Significativos em cada etapa de formação. Não estão em nossa frente diariamente, mas estão em nossa personalidade, determinando, de modo imperceptível, as nossas atitudes.

Fabrício Carpinejar
Quando o homem aprender a respeitar
até o menor ser da criação, seja animal
ou vegetal, ninguém precisará ensiná-lo
a amar seu semelhante.

Arthur Schopenhauer

Será que vai chover?

"Esses que puxam conversa sobre
se chove ou não chove -
não poderão ir para o Céu!
Lá faz sempre bom tempo..."

Mario Quintana

sexta-feira, 17 de dezembro de 2010

Os ganhos e os danos...


Os ganhos ou os danos dependem da perspectiva e possibilidades de quem vai tecendo a sua história. O mundo em si não tem sentido sem o nosso olhar que lhe atribui identidade, sem o nosso pensamento que lhe confere alguma ordem.
Viver, como talvez morrer, é recriar-se: a vida não está aí apenas para ser suportada nem vivida, mas elaborada. Eventualmente reprogramada. Conscientemente executada. Muitas vezes, ousada.

Lya Luft

Alento...


Quando nada mais houver,
eu me erguerei cantando,
saudando a vida
com meu corpo de cavalo jovem.
E numa louca corrida
entregarei meu ser ao ser do Tempo
e a minha voz à doce voz do vento.
Despojado do que já não há
solto no vazio do que ainda não veio,
minha boca cantará
cantos de alívio pelo que se foi,
cantos de espera pelo que há de vir.

Caio F. Abreu
Extraído do livro Caio 3D, O Essencial da Década de 1970, p.144

quinta-feira, 16 de dezembro de 2010

Nossa Hora

Era um dia como outro qualquer. As malas do casal já estavam prontas desde o dia anterior.
Despediram-se do único filho e saíram em viagem para participar das festividades do casamento de uma sobrinha, que residia em Estado vizinho.
Tão logo se distanciaram do lar, a esposa pediu ao marido que retornasse, pois gostaria de despedir-se do filho. O marido a fez lembrar que já o haviam feito, mas ela insistiu.
Aquela mãe sentia que não voltaria a rever o filho amado, nem iria estreitá-lo num abraço apertado na presente existência. Sentia que aquela viagem era definitiva. De alguma forma ela pressentia isso.
O marido, um tanto contrariado, atendeu ao pedido da esposa e voltou. O filho, ao vê-los, pensou que se haviam esquecido de algo.
Mas a mãe logo o envolveu num suave abraço maternal, como a dizer-lhe adeus. Como quem se despede sem saber quando voltariam a reencontrar-se novamente.
Seguiram viagem, participaram das festividades, reviram os parentes, e por fim, o retorno.
Antes porém, a esposa pediu ao marido que fizesse uma prece, ao que ele respondeu que já havia orado, que o fato de não abraçarem a mesma religião não o fazia menos crente em Deus.
Ao longo da viagem, por várias vezes estiveram na iminência de um acidente, mas conseguiram sair ilesos.
No entanto, quando a ordem vem do Alto, nada, nem ninguém pode impedir.
Mais um perigo, e dessa vez foi impossível evitar... A esposa ficou entre as ferragens do veículo, e o marido sofreu apenas pequenos arranhões.
Aquela mãe e esposa pressentia que já era hora de fechar a mala e retornar à pátria espiritual.

Alguns meses depois de sua partida, um médium espírita, amigo da família, que a conhecera ainda no corpo, trouxe a notícia de que a havia visto no mundo espiritual, que ela estava bem, feliz por ter deixado na Terra dois homens: o marido e o filho.
Feliz não por tê-los deixado, mas por tê-los deixado bem. O filho já moço e o marido bem orientado. Cumprira a sua missão de esposa e mãe.

Fatos como esse acontecem diariamente. Uns voltam à pátria espiritual pelas portas do túmulo e outros tantos chegam pelas portas do berço.
Mas a questão é se estamos preparados, ou se preparamos os nossos entes caros para quando chegar a nossa hora. Que ela chegará, não nos resta dúvida, mas quando chegará não sabemos.
É importante que vivamos sempre em harmonia com nossos afetos, para que o remorso não nos dilacere a alma, depois da partida.
É preciso que deixemos as nossas coisas sempre em ordem, não esperando a morte, mas com previdência, para que em chegando a nossa hora, não deixemos os nossos em situações difíceis.

Será que nós, que temos filhos, temos procurado edificar suas vidas de forma que quando não tiverem mais a nossa presença saibam tomar decisões acertadas?
Ou será que os mantemos em total dependência nossa?
Pensemos nessas e noutras questões, e sejamos de fato previdentes. Deixemos a nossa mala sempre arrumada para quando chegar a nossa hora, a fim de que evitemos dissabores mais tarde.

Fonte: Momento Espírita

quarta-feira, 15 de dezembro de 2010

Mulher...


Para entender uma mulher
é preciso mais que deitar-se com ela…
Há de se ter mais sonhos e cartas na mesa
que se possa prever nossa vã pretensão…

Para possuir uma mulher
é preciso mais do que fazê-la sentir-se em êxtase
numa cama, em uma seda, com toda viril possibilidade… Há de se conseguir
fazê-la sorrir antes do próximo encontro

Para conhecer uma mulher, mais que em seu orgasmo, tem de ser mais que
amante perfeito…
Há de se ter o jeito certo ao sair, e
fazer da saudade e das lembranças, todo sorriso…

- O potente, o amante, o homem viril, são homens bons… bons homens de
abraços e passos firmes…
bons homens pra se contar histórias… Há, porém, o homem certo, de todo
instante: O de depois!

Para conquistar uma mulher,
mais que ser este amante, há de se querer o amanhã,
e depois do amor um silêncio de cumplicidade…
e mostrar que o que se quis é menor do que o que não se deve perder.

É esperar amanhecer, e nem lembrar do relógio ou café… Há que ser mulher,
por um triz e, então, ser feliz!

Para amar uma mulher, mais que entendê-la,
mais que conhecê-la, mais que possuí-la,
é preciso honrar a obra de Deus, e merecer um sorriso escondido, e também
ser possuído e, ainda assim, também ser viril…

Para amar uma mulher, mais que tentar conquistá-la,
há de ser conquistado… todo tomado e, com um pouco de sorte, também ser
amado!”

Carlos Drummond de Andrade

terça-feira, 14 de dezembro de 2010

Na infinidade da vida onde estou, tudo é perfeito, pleno e completo... ♥ Gratidão


Na infinidade da vida onde estou,
Tudo é perfeito, pleno e completo.
Sou uno com o Poder que me criou
E esse Poder me deu o poder de criar
Minhas próprias circunstâncias.
Regozijo-me no conhecimento de que
Tenho o poder da minha própria mente
Para usar de qualquer forma que eu escolher.
Estou sempre divinamente protegido e guiado.
Estou totalmente receptivo ao fluxo de
Prosperidade que o Universo oferece.
Rejubilo-me com o sucesso dos outros
Sabendo que há muito para todos nós.
Escolho ser saudável e livre.
Aceito a saúde como o estado natural do meu ser.
Cada um de nós, eu inclusive, experimenta a vida de
Maneiras para nós significativas.
Tudo está bem no meu mundo.

 Do livro: Você Pode Curar Sua Vida, de Louise L. Hay

Basta um beijo...

"A vida é muito bonita,
basta um beijo
e a delicada engrenagem movimenta-se,
uma necessidade cósmica nos protege."

Adélia Prado

A comovente história de Scarlett...


Eis aqui uma história comovente de uma gatinha que tentou salvar os seus filhotes:Amor de Mãe.
Ela era apenas uma gata de pêlos curtos, sem eira nem beira e sem nome, com cinco filhotinhos, tentando sobreviver nas ruas pobres de um bairro de Nova York. Estabeleceu morada numa garagem abandonada e em ruínas, bastante sujeita a incêndios. Vasculhava a vizinhança procurando restos de comida para poder alimentar-se e cuidar dos filhotes. Tudo isso iria mudar às 6h06 da manhã de 29 de março de 1.996, quando um incêndio rapidamente devorou a garagem. A casa dos felinos ficou em chamas. A divisão do corpo de bombeiros foi acionada, e logo o incêndio foi debelado. O bombeiro David Giannelli notou que as queimaduras eram progressivamente mais graves, de um gatinho para outro, alguns tendo esperado mais tempo para ser resgatados, visto que A MÃE OS CARREGOU UM POR UM PARA FORA DO LOCAL DO INCÊNCIO.
O Daily News de Nova York, na sua edição de 7 de abril , relatou o seguinte a respeito do paradeiro da gata e do seu desvelo: "Quando Giannelli encontrou a gata, ela estava prostrada de dor num terreno baldio ali perto, e aquilo lhe cortou o coração. As pálpebras da gata estavam fechadas de tanto que incharam por causa da fumaça. As almofadas das patas apresentavam queimaduras gravíssimas. A cara, as orelhas e as pernas estavam horrivelmente chamuscadas. Giannelli providenciou uma caixa de papelão onde cuidadosamente colocou a gata e os filhotes. Ela nem conseguia abrir os olhos, disse Giannelli. Mas tocou os gatinhos um por um com a pata, contando-os."
Quando chegaram à Liga de Animais North Shore, ela estava morre-não-morre. O relato continuou: "Deram-lhe medicamentos para combater o choque. Colocaram um tubo intravenoso cheio de antibiótico na heróica felina, e, delicadamente, passaram pomadas antibióticas nas queimaduras. Daí, ela foi colocada numa gaiola com câmara de oxigênio para ajudar a respiração, e todo o pessoal da liga de animais ficou em suspense...
Em 48 horas, a heroína já conseguia sentar-se. Seus olhos inchados se abriram e, segundo os veterinários, não tinham sofrido nenhuma lesão". Pare e pense. Imagine por um momento essa mãe corajosa, com seu medo inato do fogo, entrando no local enfumaçado e em chamas para resgatar os filhotinhos que miavam desesperadamente. Entrar uma vez para levar os filhotinhos indefesos seria incrível; fazer isso cinco vezes, cada vez com dores mais intensas devido a queimaduras adicionais na cara e nos pés, é inimaginável!

A corajosa criatura foi chamada de Scarlett porque as queimaduras revelavam uma pele cor de escarlate, ou vermelha. Quando essa comovente história do grande amor de uma mãe por sua prole foi veiculada ao mundo pela Liga de Animais North Shore, o telefone não parava de tocar. Mais de 6.000 pessoas, de lugares tão distantes como o Japão, a Holanda e a África do Sul, telefonaram para perguntar sobre o estado de Scarlett. Umas 1.500 se ofereceram para adotar Scarlett e seus filhotes. Um dos gatinhos mais tarde morreu. Scarlett comoveu o coração de muita gente no mundo todo.

Extraído de Despertai! n.° 18, Vol. 77.

segunda-feira, 13 de dezembro de 2010

Amo a vida...

Amo a vida. Fascina-me o mistério de existir.
Quero viver a magia de cada instante,
embriagar-me de alegria.
Que importa a nuvem no horizonte,
chuva de amanhã?
Hoje o sol inunda
o meu dia.

Helena Kolody

A Loucura...


“Meu Amigo, não sou o que pareço. O que pareço é apenas uma vestimenta cuidadosamente tecida, que me protege de tuas perguntas e te protege da minha negligência.
Meu Amigo, o Eu em mim mora na casa do silêncio, e lá dentro permanecerá para sempre, despercebido, inalcançável.

Não queria que acreditasses no que digo nem confiasses no que faço – pois minhas palavras são teus próprios pensamentos em articulação e meus feitos, tuas próprias esperanças em ação.

Quando dizes: “O vento sopra do leste”, eu digo: “Sim, sopra mesmo do leste”, pois não queria que soubesses que minha mente não mora no vento, mas no mar.
Não podes compreender meus pensamentos, filhos do mar, nem eu gostaria que compreendesses. Gostaria de estar sozinho no mar.

Quando é dia contigo, meu Amigo, é noite comigo. Contudo, mesmo assim falo do meio-dia que dança sobre os montes e da sombra de púrpura que se insinua através do vale: porque não podes ouvir as canções de minhas trevas nem ver minhas asas batendo contra as estrelas – e eu prefiro que não ouças nem vejas. Gostaria de ficar a sós com a noite.

Quando ascendes a teu Céu, eu desço ao meu Inferno – mesmo então chamas-me através do abismo intransponível, “Meu Amigo, Meu Companheiro, Meu Camarada”, e eu te respondo: “Meu Amigo, Meu Companheiro, Meu Camarada” – porque não gostaria que visses meu Inferno. A chama queimaria teus olhos, e a fumaça encheria tuas narinas. E amo demais meu Inferno para querer que o visites. Prefiro ficar sozinho no Inferno.

Amas a Verdade, e a Beleza, e a Retidão. E eu, por tua causa, digo que é bom e decente amar essas coisas. Mas, no meu coração rio-me de teu amor. Mas não gostaria que visses meu riso. Gostaria de rir sozinho. Meu Amigo, tu és bom e cauteloso e sábio. Tu és perfeito – e eu também, falo contigo sábia e cautelosamente. E, entretanto, sou louco. Porém mascaro minha loucura. Prefiro ser louco sozinho:
Meu Amigo, tu não és meu Amigo, mas como te farei compreender?
Meu caminho não é o teu caminho. Contudo juntos marchamos, de mãos dadas”.

O Louco, de Gibran Kahlil

O meu passado...



"O meu passado é tudo quanto não consegui ser. Nem as sensações de momentos idos me são saudosas: o que se sente exige o momento; passado este, há um virar de página e a história continua, mas não o texto."

Fernando Pessoa

Hebe... um exemplo de mulher!


A foto é antiga, de abril, época em que Hebe Camargo passava por sessões de quimioterapia para tratar um câncer. A coragem de divulgar a imagem, no entanto, apareceu só agora: “Para mostrar de vez às pessoas que é possível vencer o câncer. Quero passar uma mensagem de vida”, diz a apresentadora na entrevista concedida à revista “Veja São Paulo”, que chegou às bancas neste sábado (11).
Hebe, de 81 anos, viveu um grande drama pessoal em 2010, quando foi diagnosticada com um câncer no peritônio, em janeiro. Depois de meses de tratamento, anunciou que tinha vencido a batalha contra a doença em abril. Hoje, inclusive, já não usa mais a peruca e exibe novamente os fios loiros platinados que também lhe deram fama.

Na reportagem, Hebe diz que raspou os cabelos assim que os fios começaram a cair por conta da quimioterapia. “Pedi para a Leda, que cuida do meu cabelo, bater a foto, que eu nunca havia mostrado a ninguém”, diz ela, que cedeu a imagem à revista.

Fonte iG

Hebe parabéns, você é um exemplo para todos nós.
Uma lição de vida... de alegria, de força, de fé e superação!

domingo, 12 de dezembro de 2010

Gene pode estar associado à compulsão por compras


Controle da impulsividade é menor em pessoas com baixo nível de monoamina oxidase.
Por que algumas pessoas têm dificuldades de controlar seus gastos e acabam invariavelmente ultrapassando o limite do cartão de crédito? Alguns colocam a culpa desses excessos na inflação ou nas altas taxas de juros. Porém, recentemente, pesquisadores encontraram mais um “culpado” para acrescentar a essa lista: um gene associado à compulsão por gastos. Estudos anteriores já haviam mostrado que a genética desempenha papel importante na forma como administramos nossas finanças. Mas o estudo é o primeiro a mostrar que um gene específico pode ser o responsável por afetar o comportamento financeiro de algumas pessoas. Obviamente a relação não é tão direta, mas está ligada ao controle da impulsividade. Pesquisadores da Universidade da Califórnia em San Diego e da Escola de Economia de Londres, analisaram dados genéticos e questionários preenchidos por mais de 2 mil jovens entre 18 e 26 anos que integraram o Estudo Longitudinal Nacional da Saúde do Adolescente. Com esses relatórios os pesquisadores pretendiam saber se esses jovens tinham dívidas acumuladas e qual era o papel do gene de monoamina oxidase (MAO-A, na sigla em inglês), enzima que quebra os neurotransmissores do cérebro.

Algumas pesquisas haviam associado versões de baixa eficiência desse gene à impulsividade. O novo estudo mostrou que pessoas com uma “versão de baixa eficiência” de MAO-A tinham dívidas no cartão de crédito com frequência 7,8% maior que aqueles com duas versões maiores do gene. Isso pode ser observado mesmo quando fatores como condições socioeconômicas e escolaridade foram levados em consideração. Em voluntários com duas “versões baixas do gene”, esse número saltava para 15,9 %. Os pesquisadores se surpreenderam com essa diferença. “O efeito é quase tão grande quanto o analfabetismo financeiro que traduz a incapacidade humana de digerir informações financeiras complexas”, observa o pesquisador Jan-Emmanuel de Neve, um dos autores do estudo.

Fonte: Mente&Cérebro

sábado, 11 de dezembro de 2010

Ômega 3 reduz risco de psicose

A esquizofrenia afeta aproximadamente 1% da população. O distúrbio, em geral, surge pela primeira vez na adolescência, deflagrando sintomas como mania de perseguição e isolamento social. Um estudo realizado por um grupo de psiquiatras coordenados por Paul Amminger, da Universidade de Viena, indica que ácidos graxos poliinsaturados na alimentação podem reduzir o risco da patologia. Os cientistas avaliaram 81 pessoas entre 13 e 25 anos que apresentavam leves sintomas psicóticos ou tinham predisposição familiar. Durante 12 semanas, 41 participantes tomaram diariamente 1,2 grama de óleo de peixe, substância que contém grande porcentagem de ômega-3. Os demais receberam placebo. No ano seguinte, entre os participantes do grupo-controle 11 desenvolveram psicose completa e do outro, apenas 2 apresentaram a doença. Entre os que foram tratados com óleo de peixe, vários relataram sensível melhora nos sintomas. Os pesquisadores atribuem o efeito protetor dos ácidos graxos a alterações nas membranas das células neurais. Cápsulas de óleo de peixe não têm efeitos colaterais como os antipsicóticos, que frequentemente causam aumento de peso ou perda da libido, um problema principalmente para pacientes jovens.

Fonte:Mente&Cérebro

sexta-feira, 10 de dezembro de 2010

A missão...

A principal missão do homem, na vida,
é dar luz a si mesmo e tornar-se aquilo
que ele é potencialmente.

Erich Fromm

quinta-feira, 9 de dezembro de 2010

Hai-kai


Séculos antes da invenção das máquinas fotográficas os japoneses já eram mestres na arte de fotografar. Fotografavam sem máquinas. Para isso usavam palavras. Suas maravilhosas miniaturas fotográficas feitas com palavras têm o nome de hai-kais. Quem lê um hai-kai vê. São tão pequenos – mas pesam tanto! Leminski, valendo-se de uma sugestão de Jorge Luís Borges, descreve um hai-kai como um objeto poético mínimo de peso intolerável. Não tente entender. Você entende um por de sol? Um pássaro em voo? Um sorriso da pessoa amada? Não são para serem entendidos. São para serem vistos. O prazer do que se vê está no ato de ver e não no ato de pensar sobre o visto. Os pensamentos prejudicam a visão. Não foi a toa que Alberto Caeiro afirmou que “pensar é estar doente dos olhos”. Quem lê um hai-kai fica curado dos olhos por nos obrigarem a não pensar. Veja esse haikai: “Na velha casa que abandonei as cerejeiras florescem”. Acabou. É só isso. Agora, sem ser levado pelo desejo de compreender, entregue-se à visão. Veja a casa velha. A casa que abandonei. Passei por ela. Triste solidão. Os muros estão caídos. O jardim de outrora se transformou num matagal. As paredes estão descascadas. Mas, a despeito desse abandono, as cerejeiras florescem... As cerejeiras são fieis. Pode-se confiar nelas. Às vezes brinco de fazer hai-kais embora não obedeça à técnica. Aqui está um, inspirado pelas cerejeiras. Era o tempo quando se tinha medo de andar pelas ruas de Campinas. A morte estava à espreita nas esquinas. Aí eu vi um ipê florido e o haikai saiu: “Na cidade amedrontada os ipês amarelos florescem.” Os ipês amarelos estão floridos de novo. Voltam sempre, no mesmo tempo, na ordem certa. Em julho florescem os ipês rosa. Em agosto, os amarelos. Em setembro, os brancos. De todos os mais desavergonhados são os ipês amarelos. Mini vulcões em erupções de alegria. É bom ver sua copa amarela, sem uma única folha, contra o céu azul. Alguns deles, fui eu que plantei. Mas são poucos os que se assombram e param para vê-los. Acho um ipê amarelo florido um milagre maior que um cego ver ou um paralítico andar. Então escrevi esse hai-kai: “Indiferentes aos olhos que não vêem, os ipês amarelos florescem...”

Rubem Alves

Creio no mundo...

Creio no mundo como num malmequer,
Porque o vejo. Mas não penso nele
Porque pensar é não compreender...

O Mundo não se fez para pensarmos nele
(Pensar é estar doente dos olhos)
Mas para olharmos para ele e estarmos de acordo...

Eu não tenho filosofia; tenho sentidos...
Se falo na Natureza não é porque saiba o que ela é,
Mas porque a amo, e amo-a por isso
Porque quem ama nunca sabe o que ama
Nem sabe por que ama, nem o que é amar...

Alberto Caeiro (Fernando Pessoa)

quarta-feira, 8 de dezembro de 2010

"Falo do amor ao despertar, falo do amor quando sonho, com as flores, com os campos, as fontes, os ecos, o ar, os ventos, e se não houver alguém que me escute, falo deste amor comigo mesmo."

Wofgang Amadeus Mozart

segunda-feira, 6 de dezembro de 2010

Deixe a raiva secar...

Mariana ficou toda feliz porque ganhou de presente um joguinho de chá, todo azulzinho, com bolinhas amarelas. No dia seguinte, Julia sua amiguinha, veio bem cedo convidá-la para brincar.
Mariana não podia porque ia sair com sua mãe naquela manhã. Julia, então, pediu a coleguinha que lhe emprestasse o seu conjuntinho de chá para que ela pudesse brincar sozinha na garagem do prédio.
Mariana não queria emprestar, mas, com a insistência da amiga, resolveu ceder, fazendo questão de demonstrar todo o seu ciúme por aquele brinquedo tão especial.
Ao regressar do passeio, Mariana ficou chocada ao ver o seu conjuntinho de chá jogado no chão. Faltavam algumas xícaras e a bandejinha estava toda quebrada.
Chorando e muito nervosa, Mariana desabafou: Está vendo, mamãe, o que a Julia fez comigo?
Emprestei o meu brinquedo, ela estragou tudo e ainda deixou jogado no chão. Totalmente descontrolada, Mariana queria, porque queria, ir ao apartamento de Julia pedir explicações. Mas a mãe, com muito carinho, ponderou:
- Filhinha, lembra daquele dia quando você saiu com seu vestido novo todo branquinho e um carro, passando, jogou lama em sua roupa?
Ao chegar em casa você queria lavar imediatamente aquela sujeira, mas a vovó não deixou.
Você lembra do que a vovó falou? Ela falou que era para deixar o barro secar primeiro. Depois ficava mais fácil limpar. Pois é, minha filha! Com a raiva é a mesma coisa.
Deixa a raiva secar primeiro. Depois fica bem mais fácil resolver tudo. Mariana não entendeu muito bem, mas resolveu ir para a sala ver televisão.
Logo depois alguém tocou a campainha. Era Julia, toda sem graça, com um embrulho na mão. Sem que houvesse tempo para qualquer pergunta, ela foi falando:
- Mariana, sabe aquele menino mau da outra rua que fica correndo atrás da gente?
Ele veio querendo brincar comigo e eu não deixei. Ai ele ficou bravo e estragou o brinquedo que você havia me emprestado.
Quando eu contei para a mamãe ela ficou preocupada e foi correndo comprar outro brinquedo igualzinho para você. Espero que você não fique com raiva de mim.
Não foi minha culpa.
Não tem problema, disse Mariana, minha raiva já secou. E dando um forte abraço em sua amiga, tomou-a pela mão e levou-a para o quarto para contar a história do vestido novo que havia sujado de barro.
A raiva nos cega e impede que vejamos as coisas como elas realmente são. Nunca tome qualquer atitude com raiva.
Assim você evitará cometer injustiças e ganhará o respeito dos demais pela sua posição ponderada e correta.
Lembre-se: "deixe a raiva secar..."
Autor desconhecido

Deixo a minha esperança acesa... todos os dias!

Certo, muitas ilusões dançaram - mas eu me recuso a descrer absolutamente de tudo, eu faço força para manter algumas esperanças acesas, como velas. Também não quero dramatizar e fazer dos problemas reais monstros insolúveis, becos-sem-saída. Nada é muito terrível. Só viver, não é? A barra mesmo é ter que estar vivo e ter que desdobrar, batalhar um jeito qualquer de ficar numa boa. O meu tem sido olhar pra dentro, devagar, ter muito cuidado com cada palavra, com cada movimento, com cada coisa que me ligue ao de fora. Até que os dois ritmos naturalmente se encaixem outra vez e passem a fluir.

Caio Fernando Abreu

domingo, 5 de dezembro de 2010

Um telefonema vale o mesmo que um abraço...

Pesquisa mostra que o cérebro da criança reage de maneira positiva quando a mãe liga para saber como ela está e o efeito é igual ao de um abraço.
Toda manhã, na hora de sair de casa para trabalhar, seu coração fica apertado ao deixar seu filho, não é mesmo? Para compensar essa culpa, que faz parte da vida da mãe que trabalha, você liga diversas vezes para ele durante o dia. Quer saber se ele comeu direito, se está bem, se foi tudo bem na escola. A boa notícia é que esses telefonemas valem o mesmo que um abraço.
O alívio para as mães vem da Universidade de Wisconsin, nos Estados Unidos. Uma pesquisa do Departamento de Biologia revelou que o cérebro da criança reage da mesma maneira quando recebe um abraço ou um telefonema da mãe.
No estudo, meninas de 7 a 12 anos foram submetidas a situações de estresse e tiveram que resolver questões de matemática e falar em público inesperadamente. Elas foram divididas em três grupos: no primeiro, a mãe apareceu pessoalmente para dar um abraço; no segundo, a mãe apenas telefonou e perguntou o que tinha acontecido; já no terceiro grupo, as meninas assistiram a um filme infantil.
Segundo a bióloga Leslie Seltzer, que coordenou o estudo, surpreendentemente, tanto as meninas que receberam um telefonema quanto as que ganharam um abraço da mãe tiveram o mesmo aumento do nível de ocitocina, conhecido como o hormônio do amor.
E o que isso significa? Em situações tensas, o cérebro ordena a liberação do hormônio cortisol, relacionado ao estresse. Para aliviar, o antídoto natural é a ocitocina. As meninas que viram o filme não liberaram este hormônio.
É claro que um telefonema não substitui um abraço, mas também é uma forma de carinho. E isso só faz bem!

Fonte:RevistaCrescer

Pode me chamar, será um prazer...

“Se for falar mal de mim me chama, sei coisas terríveis a meu respeito.”

Tati Bernardi

Gosto do meu mundinho...

"Não sou pra todos. Gosto muito do meu mundinho. Ele é cheio de surpresas, palavras soltas e cores misturadas. Às vezes tem um céu azul, outras tempestade. Lá dentro cabem sonhos de todos os tamanhos. Mas não cabe muita gente. Todas as pessoas que estão dentro dele não estão por acaso. São necessárias."

Caio Fernando Abreu

quinta-feira, 2 de dezembro de 2010

Solidão...


"Minha solidão não tem nada a ver com a presença ou a ausência de pessoas. Detesto quem me rouba a solidão sem em troca me oferecer verdadeiramente companhia".

Nietzsche

quarta-feira, 1 de dezembro de 2010

Semear

Quem planta sementes, colhe alimento;
Quem planta flores, colhe perfume;
Quem semeia trigo, colhe pão;
Quem planta amor, colhe amizade;
Quem semeia alegria, colhe felicidade;
Quem semeia a fé, colhe a certeza;
Quem semeia carinho, colhe gratidão;
Quem semeia a verdade, colhe a confiança.
Quem planta a vida, colhe milagres!
No entanto, há quem prefira semear tristeza e colher amargura;
Plantar discórdia e colher solidão;
Semear vento e colher tempestade;
Plantar ira e colher inimizade;
Plantar injustiça e colher abandono...
Somos semeadores conscientes no campo da vida, pois diariamente espalhamos milhões de sementes ao nosso redor.
Saibamos escolher sempre as melhores, para que ao recebermos a dádiva da colheita farta, tenhamos apenas motivos para agradecer.

Autor desconhecido