quarta-feira, 30 de março de 2011

Cansaço que faz adoecer...


É quase impossível evitar que as pressões do cotidiano causem problemas de saúde, muitas vezes graves; a boa notícia é que podemos diminuir esses efeitos negativos criando “brechas de prazer” na rotina, em vez de esperar por alguns dias de férias uma ou duas vezes por ano.

O que parecia apenas sinal de cansaço, principalmente para aqueles que passaram vários meses sem folgas mais longas, não raro se transforma em lapsos de memória e irritação. Nos casos graves de exaustão aparecem sintomas como enxaqueca, dor nas costas e no estômago (e às vezes até úlcera), queda acentuada de cabelos e síndrome do intestino irritável. Por trás do desconforto físico está aquela conhecida palavrinha: estresse. Muitos torcem o nariz quando algum médico, psicólogo ou outro profissional da saúde cogita esse diagnóstico, mas há um fato que não se pode negar: associado a muitos problemas que atacam os órgãos ou regiões específicas do corpo está o esgotamento. Não é segredo que a natureza dotou nossos antepassados pré-históricos com uma ferramenta para ajudá-los a enfrentar ameaças: um sistema rápido de ativação capaz de aguçar a atenção, acelerar as batidas do coração, dilatar os vasos sanguíneos e preparar os músculos para lutar ou fugir de um predador que invadia a caverna. Porém, nós, os humanos modernos, estamos constantemente sujeitos ao estresse decorrente do estilo de vida contemporâneo: excesso de trabalho, barulho, pressão social, doenças físicas e desafios intelectuais. Como resultado, muitos órgãos de nosso corpo são atingidos por uma descarga implacável de sinais de alarme que podem danificá-los e nos fazer adoecer. Apesar das mudanças no estilo de vida, nosso sistema cerebral ainda excita rapidamente o coração, os pulmões e outros órgãos, preparando-nos para enfrentar o perigo ou fugir dele. Afinal, hoje não são as feras que nos incomodam, mas o trânsito caótico, a sobrecarga de tarefas, os chefes intransigentes, os colegas medíocres dos quais dependemos, o risco de sermos assaltados e tantas outras ameaças. E quando enfrentamos estressores da vida moderna, o sistema pode bombardear o corpo com sinais de alarme, capazes de comprometer nossa saúde.


Quando a visão, a audição ou os pensamentos indicam estresse, o hipotálamo inicia uma reação em cadeia, que envolve a amígdala e as glândulas pituitárias e adrenais, conduzida por impulsos nervosos e uma cascata de hormônios, entre eles o CRH, o ACHT e os glucocorticoides. Se os cientistas conseguirem determinar exatamente quais células receptoras no cérebro e nas glândulas propagam os sinais de esgotamento, poderão criar drogas específicas para interferir nesse processo, poupando os órgãos do esforço que o estresse provoca. Quando o estresse se desencadeia, o hipotálamo, uma pequena área localizada em uma região profunda do cérebro, entra em ação. Ele contém vários núcleos (ou conglomerados) de neurônios, responsáveis por tarefas diversas, como regular o sono, o apetite e o equilíbrio entre diversos hormônios. O conglomerado mais importante de neurônios é o núcleo paraventricular, que produz importante liberador de corticotropina (CRH), estimulante que desencadeia a reação do estresse. O CRH foi descoberto em 1981 por Wylie Vale e seus colegas do Instituto Salk de Estudos Biológicos, em San Diego, e desde então tem sido objeto de pesquisa. Esse hormônio controla a reação ao estresse de duas formas. Na primeira, ele alcança os órgãos por meio do chamado braço longo – o caminho do sinal hormonal do hipotálamo para a glândula pituitária, no cérebro, e para as glândulas adrenais, nos rins. Esse braço é também conhecido como eixo hipotálamo-pituitária-adrenal. Ao atingir a pituitária o CRH faz com que a glândula libere o hormônio adrenocorticotrópico (ACHT) na circulação sanguínea. O ACTH, por sua vez, ativa as glândulas adrenais para liberar hormônios glucocorticoides no sangue. Níveis de glucocorticoides normalmente seguem um ritmo diário: alto no começo da manhã, baixo no fim do dia. Uma de suas principais tarefas é aumentar a glicose no sangue para fornecer energia aos músculos e nervos. Eles também controlam o metabolismo da glicose e o ciclo de sono-vigília. Como regulam funções tão importantes, os níveis desses hormônios têm de ser controlados com precisão e, sendo assim, estão sujeitos a um mecanismo de feedback no hipotálamo que pode rapidamente reverter o sistema para valores mais baixos. O CRH também utiliza outro caminho, o “braço curto”. Uma pequena região no tronco encefálico chamada locus ceruleus funciona como um tipo de circuito elétrico neural, ligando as áreas cerebrais produtoras de CRH ao sistema nervoso autônomo, que controla os processos fisiológicos contínuos independentemente de nossa vontade, como respiração, pressão sanguínea, digestão e assim por diante.

Então, o que fazer para diminuir a carga que pode nos prejudicar de forma tão grave? Cada vez mais psicólogos e médicos alertam para uma providência aparentemente simples, mas que pode fazer grande diferença para o bem-estar físico e mental: criar “brechas de prazer” na rotina, em vez de apenas aguardar, ansiosamente, pelas férias anuais. Ao praticar com frequência atividades prazerosas, de preferência que envolvam movimento ou relaxamento do corpo – como caminhadas, esporte, dança, meditação ou massagem –, criamos válvulas de escape para a tensão, ajudando o sistema cerebral a “descansar”. E assim ganhamos fôlego para aguardar as merecidas férias.

segunda-feira, 28 de março de 2011


"Mostrei minha obra prima às pessoas grandes e perguntei se o meu desenho lhes dava medo. Responderam-me "Por que um chapéu daria medo?" Meu desenho não representava um chapéu. Representava uma jibóia digerindo um elefante. Desenhei então o interior da jibóia, a fim de que as pessoas grandes pudessem entender melhor. Elas têm sempre necessidade de explicações detalhadas."


Do livro: O Pequeno Príncipe, de Antoine de Saint-Exupéry

sábado, 26 de março de 2011

Amar... sem medida


Estou aprendendo a aceitar as pessoas, mesmo quando elas me desapontam. Quando fogem do ideal que tenho para elas, quando me ferem com palavras ásperas ou ações impensadas. É difícil aceitar as pessoas assim como elas são, não como eu desejo que elas sejam.

É difícil, muito difícil, mas estou aprendendo. Estou aprendendo a amar. Estou aprendendo a escutar, escutar com os olhos e ouvidos, escutar com a alma e com todos os sentidos. Escutar o que diz o coração, o que dizem os ombros caídos, os olhos, as mãos irriquietas. Escutar a mensagem que se esconde por entre as palavras corriqueiras, superficiais; descobrir a angústia disfarçada, a insegurança mascarada, a solidão encoberta. Penetrar o sorriso fingido, a alegria simulada, a vangloria exagerada. Descobrir a dor de cada coração.

Aos poucos, estou aprendendo a amar. Estou aprendendo a perdoar. Pois o amor perdoa, lança fora as magoas, e apaga as cicatrizes que a incompreensão e insensibilidade gravaram no coração ferido. O amor não alimenta magoas com pensamentos dolorosos. Não cultiva ofensas com lástimas e autocomiseração. O amor perdoa, esquece, extingue todos os traços de dor no coração. Passo a passo, estou aprendendo a perdoar, a amar.

Estou aprendendo a descobrir o valor que se encontra dentro de cada vida, de todas as vidas. Valor soterrado pela rejeição, pela falta de compreensão, carinho e aceitação, pelas experiências duras vividas ao longo dos anos. Estou aprendendo a ver, nas pessoas a sua alma e as possibilidades que Deus lhes deu. Estou aprendendo. Mas como é lenta a aprendizagem! Como, é difícil amar, amar como Cristo amou! Todavia, tropeçando, errando, estou aprendendo...

Aprendendo a pôr de lado as minhas próprias dores, meus interesses, minha ambição, meu orgulho quando estes impedem o bem-estar e a felicidade de alguém! Como é duro amar! Eu estou aprendendo. E você? Sabe amar?

Autor desconhecido

sexta-feira, 25 de março de 2011

ALÉM DA TERRA, ALÉM DO CÉU...

Além da Terra, além do Céu,
no trampolim do sem-fim das estrelas,
no rastro dos astros,
na magnólia das nebulosas.
Além, muito além do sistema solar,
até onde alcançam o pensamento e o coração,
vamos!
vamos conjugar
o verbo fundamental essencial,
o verbo transcendente, acima das gramáticas
e do medo e da moeda e da política,
o verbo sempreamar,
o verbo pluriamar,
razão de ser e de viver.

Carlos Drummond de Andrade

quinta-feira, 24 de março de 2011

Algumas obras de Jacob Camille Pissarro






Camille Pissarro (10 de julho de 1830 - 13 de Novembro de 1903) foi um francês impressionista e neo-impressionista pintor nascido na Virgin Islands, onde seu pai era de Português judaica ascendência e sua mãe era nativa crioula. Ele estudou em Paris e Londres, tornando-se um residente permanente da França.
Em 1855, ele já estava em Paris com ajuda de Melbye, tentando iniciar sua carreira. O jovem antilhano fascinou-se com as telas de Camille Corot e travou amizade com Paul Cézanne, Claude Monet, Charles-François Daubigny, entre outros pintores impressionistas. Com Monet passou a sair para pintar ao ar livre, em Pontoise e Louvenciennes.
A obra de Pissarro se caracterizou por uma paleta de cores cálidas e pela firmeza com que consegue captar a atmosfera, por meio de um trabalho preciso da luz. Seu material predileto foi o óleo, mas também fez experiências com aquarelas e pastel. A estrutura dos quadros de Pissarro encontra total correspondência na obra de Cézanne, já que foi mútua a influência entre ambos. Como professor teve como alunos Paul Gauguin e seu filho Lucien Pissarro. Ao jovem Gauguin
aconselhou a utilização das cores - esses conselhos surtiram efeito e Gauguin começa a utilizar a cor no seu estado puro.
Durante seus últimos anos, realizou várias viagens pela Europa, em busca de novos temas. Hoje é considerado um dos paisagistas mais importantes do século XIX. Os seus trabalhos mais conhecidos são "Le Verger", "Les châtaigniers à Osny" e "Place du Théâtre Français". Camille Pissarro morreu a 13 de Novembro de 1903 em Paris.

Pissarro é o único artista a ter mostrado seu trabalho em todas as oito exposições impressionistas de Paris, de 1874 a 1886. Como um precursor do impressionismo estilístico, ele é hoje considerado a "figura do pai não só para os impressionistas", mas para todos os Pós-impressionistas, incluindo Paul Cézanne, Vincent Van Gogh e Paul Gauguin.

quarta-feira, 23 de março de 2011

Vontade bonita...

"Tudo passa, o que queremos e o que não queremos que passe,
a tristeza e o alívio coabitam no espaço desta certeza.
Eu não tenho muitas respostas. O que eu tenho é fé.
A lembrança de que as perguntas mudam.
Um modo de acreditar que os tiquinhos de sol possam
sorrir o suficiente para desarmar a sisudez nublada de alguns céus.
E uma vontade bonita, toda minha, de crescer.

Ana Jácomo

terça-feira, 22 de março de 2011

O que as pessoas mais desejam é...

"O que as pessoas mais desejam é alguém que as escute de maneira calma e tranquila.
Em silêncio. Sem dar conselhos. Sem que digam: “Se eu fosse você”.
A gente ama não é a pessoa que fala bonito. É a pessoa que escuta bonito. A fala só é bonita quando ela nasce de uma longa e silenciosa escuta. É na escuta que o amor começa.
E é na não-escuta que ele termina. Não aprendi isso nos livros.
Aprendi prestando atenção."

Rubem Alves in “O AMOR QUE ACENDE A LUA

segunda-feira, 21 de março de 2011

Chegou o Outono!


Ontem às 20h21 chegou o outono!

Em homenagem, deixo aqui esta letra de música de Ana Carolina:

"Nas ruas de outono
Os meus passos vão ficar
E todo abandono que eu sentia vai passar
As folhas pelo chão
Que um dia o vento vai levar
Meus olhos só verão que tudo poderá mudar

Eu voltei por entre as flores da estrada
Pra dizer que sem você não há mais nada
Quero ter você bem mais que perto
Com você eu sinto o céu aberto

Daria pra escrever um livro
Se eu fosse contar
Tudo que passei antes de te encontrar
Pego sua mão e peço pra me escutar
Seu olhar me diz que você quer me acompanhar..."

Um lindo outono para todos, cheio de paz e amor!

domingo, 20 de março de 2011

"Ponha a saia mais leve, aquela de chita e passeie de mãos dadas com o ar. Enfeite-se com margaridas e ternuras e escove a alma com leves fricções de esperança. De alma escovada e coração estouvado, saia do quintal de si mesmo e descubra o próprio jardim. Acorde com gosto de caqui e sorria lírios para quem passe debaixo de sua janela. Ponha intenções de quermesse em seus olhos e beba licor de contos de fada. Ande como se o chão estivesse repleto de sons de flauta e do céu descesse uma névoa de borboletas, cada qual trazendo uma pérola falante a dizer frases sutis e palavras de galanteria."

Carlos Drummond de Andrade

Expectativas


Não é útil esperar nada de ninguém
mas é muito bom esperar algo de nós mesmos.
Eles podem ser bons ou eles podem ser maus, não importa.
O que importa é como lidamos com isso.
E sempre será difícil porque se não fosse difícil
não haveria o que aprender.
Tentamos dez vezes e nada funciona.
Quando conseguimos ocorre uma mudança na situação
e outro teste vem.
Esta é a brincadeira cósmica.
Mas se nos desapegamos um pouco,
o jogo se torna muito interessante.

Brahma Kumaris

sexta-feira, 18 de março de 2011

Mais luz... para a educação

Há um ano, escrevi aqui sobre a primeira Escola Latino-americana de Ciências Educacionais, Cognitivas e Neurais, no Chile (http://www.laschool4education.com/). Trata-se de uma iniciativa que seleciona e prepara jovens pós-graduandos, com sólida base em ciências e matemática, para realizar pesquisas sobre educação de modo quantitativo e controlado. A América Latina foi escolhida para sediar essa escola por ter grandes problemas educacionais e currículos unificados nacionalmente. Por causa do terremoto de 2010, a poucos dias do início do trabalho, a realização foi adiada para março de 2011. Por meio de aulas e oficinas com especialistas mundiais, 48 estudantes de 21 países, reunidos por duas semanas no remoto deserto do Atacama, serão instigados a criar uma pedagogia com base em evidências empíricas.

Preparando-me para a inauguração me lembro de um verso de Fernando Pessoa: se “tudo são símbolos”, então os analfabetos são cegos de tanta luz. Imagine andar por uma cidade sem compreender o significado das placas e letreiros! Há de ser assustador, tão vasta é a miríade de sentidos ocultos. Diante de uma banca de jornais, um analfabeto olha o sol de frente e não vê nada.

Alguns pesquisadores acreditam que a alfabetização, por ser evolutivamente muito recente, não ocorre em estruturas cerebrais exclusivamente dedicadas a ela. Ao contrário, utilizaria sistemas neurais que evoluíram em associação com funções cognitivas mais antigas, como o reconhecimento de faces, casas e objetos. Em crianças em processo de alfabetização, o imageamento cerebral durante a exposição a estímulos ortográficos revela a ativação de uma região cortical específica denominada área de formas visuais de palavras (AFVP). Curiosamente, ela se encontra em uma região altamente responsiva a faces. Qual o papel dessa área na alfabetização de crianças e adultos? Ensinar a ler e escrever melhora o desempenho neural em geral, ou existe competição entre funções, por exemplo, entre leitura e reconhecimento de faces?

Algumas respostas foram recentemente publicadas na revista Science por uma equipe de cientistas europeus de diversas instituições, bem como brasileiros do Instituto Internacional de Neurociências e Reabilitação da Rede Sarah. Por meio de comparação entre analfabetos, alfabetizados na infância e ex-analfabetos, os pesquisadores dissecaram os efeitos da escolaridade e da alfabetização no estudo da ativação da AFVP e de outras áreas corticais. Foram medidas as respostas cerebrais à linguagem falada e escrita, faces, casas, ferramentas e padronagens visuais em adultos com diferentes níveis de alfabetização. Verificou-se que a alfabetização incrementou respostas visuais e fonológicas, aumentou a ativação pela escrita do giro fusiforme esquerdo e induziu uma competição com a representação de faces nessa região. O estudo trouxe ainda um achado inspirador: boa parte das mudanças neurais relacionadas à alfabetização ocorreu mesmo em adultos ensinados tardiamente. O sol, assim como as letras, nasce para todos.

Fonte - Sidarta Ribeiro (Ph.D. em neurobiologia pela Universidade Rockefeller e pesquisador do Instituto Internacional de Neurociências de Natal (IINN). Fez pós-doutorado na Universidade Duke (2000-2005) investigando as bases moleculares e celulares do sono e dos sonhos e o papel de ambos no aprendizado).

quinta-feira, 17 de março de 2011




Volte seus olhos para dentro, contemple suas próprias profundezas, aprenda primeiro a conhecer-se! Então, compreenderá por que está destinado a ficar doente e, talvez, evite adoecer no futuro.

Sigmund Freud

terça-feira, 15 de março de 2011

Para fazer uma obra de arte não basta ter talento,
não basta ter força, é preciso também viver um grande amor.

Wolfgang Amadeus Mozart

segunda-feira, 14 de março de 2011

Hoje é o Dia Nacional da Poesia


Através da poesia, expressamos e transmitimos sentimentos, que traduzem uma realidade ou um sonho. A poesia dá um tom diferente à vida, enobrecendo o nosso dia a dia, encantando as pessoas com versos e rimas que nos despertam um olhar mais atencioso à nossa volta.

O Dia Nacional da Poesia é comemorado em homenagem ao nascimento de Castro Alves, em 14 de março de 1847. Poeta do romantismo, ele foi um dos maiores nomes da poesia brasileira. Suas obras que mais se destacaram foram: Os escravos (no qual há o seu famoso poema Navio Negreiro) e Espumas flutuantes, cujas características principais são a valorização do amor e a luta por liberdade e justiça. Há outros nomes importantes da poesia brasileira: Alberto de Oliveira, Gonçalves Dias, Raimundo Correia, Olavo Bilac, Casimiro de Abreu, Cecília Meireles, Jorge de Lima, Ferreira Gullar, Manuel Bandeira, Mário de Andrade, Mário Quintana, Carlos Drummond de Andrade e muitos outros.

Viva o dia Nacional da Poesia e meus parabéns a todos os poetas!

sexta-feira, 11 de março de 2011

Serviço...

"Serviço é a linha divisória que separa os dois maiores grupos do mundo: aqueles que ajudam e aqueles que obstruem; aqueles que elevam e aqueles que se apóiam; aqueles que contribuem e aqueles que consomem. O que posso fazer para entrar no grupo dos que servem o mundo? Dar coragem. Mostrar interesse. Acabar com o medo. Construir autoconfiança. Despertar a esperança nos outros. Amá-los e mostrar isso em minhas ações."

Brahma Kumaris

sexta-feira, 4 de março de 2011

Viva... o Carnaval chegou!


Olá pessoal, estarei ausente até quarta-feira. Vou viajar.
Um ótimo Carnaval a todos... Aproveitem para descansar ou cair na folia!
Ah, e bebam com moderação!
Bjs

quinta-feira, 3 de março de 2011

Ser...


“O importante não é estar aqui ou ali, mas ser. E ser é uma ciência delicada, feita de pequenas-grandes observações do cotidiano, dentro e fora da gente. Se não executarmos essas observações, não chegamos a ser: apenas estamos, e desaparecemos.”

Carlos Drummond de Andrade

Do bom e do melhor... para pensarmos...



Leila Ferreira é uma jornalista mineira com mestrado em Letras e doutora em Comunicação, em Londres.
Apesar disso, optou por viver uma vidinha mais simples, em Belo Horizonte...

Estamos obcecados com "o melhor".
Não sei quando foi que começou essa mania, mas
hoje só queremos saber do "melhor".

Tem que ser o melhor computador, o melhor carro,
o melhor emprego, a melhor dieta, a melhor
operadora de celular, o melhor tênis, o melhor vinho.

Bom não basta.

O ideal é ter o top de linha, aquele que deixa os
outros pra trás e que nos distingue, nos faz sentir importantes,
porque, afinal, estamos com "o melhor".

Isso até que outro "melhor" apareça -
e é uma questão de dias ou de horas até isso acontecer.

Novas marcas surgem a todo instante.
Novas possibilidades também. E o que era melhor,
de repente, nos parece superado, modesto, aquém
do que podemos ter.

O que acontece, quando só queremos o melhor,
é que passamos a viver inquietos, numa espécie
de insatisfação permanente, num eterno desassossego.

Não desfrutamos do que temos ou conquistamos,
porque estamos de olho no que falta conquistar ou ter.

Cada comercial na TV nos convence de que merecemos
ter mais do que temos.
Cada artigo que lemos nos faz imaginar que os
outros (ah, os outros...) estão vivendo melhor,
comprando melhor, amando melhor, ganhando
melhores salários.

Aí a gente não relaxa, porque tem que correr atrás,
de preferência com o melhor tênis.

Não que a gente deva se acomodar ou se contentar sempre com menos.
Mas o menos, às vezes, é mais do que suficiente.

Se não dirijo a 140, preciso
realmente de um carro com tanta potência?

Se gosto do que faço no meu trabalho, tenho que
subir na empresa e assumir o cargo de chefia que
vai me matar de estresse porque é o melhor cargo
da empresa?

E aquela TV de não sei quantas
polegadas que acabou com o espaço do meu quarto?

O restaurante onde sinto saudades da comida de
casa e vou porque tem o "melhor chef"?

Aquele xampu que usei durante anos tem que ser aposentado
porque agora existe um melhor e dez vezes mais caro?

O cabeleireiro do meu bairro tem
mesmo que ser trocado pelo "melhor cabeleireiro"?

Tenho pensado no quanto essa busca
permanente do melhor tem nos deixado
ansiosos e nos impedido de desfrutar o
"bom" que já temos.

A casa que é pequena, mas nos acolhe.

O emprego que não paga tão bem, mas nos enche de alegria. (Se der para viver dignamente)

A TV que está velha, mas nunca deu defeito. (Uma imagem nítida não faz mal algum...e porque não ter mais de uma?)
O homem que tem defeitos (como nós), mas nos
faz mais felizes do que os homens "perfeitos".

As férias que não vão ser na Europa, porque o dinheiro não deu,
mas vai me dar a chance de estar perto de quem amo...

O rosto que já não é jovem, mas carrega as marcas
das histórias que me constituem.

O corpo que já não é mais jovem, mas está vivo e
sente prazer.

Será que a gente precisa mesmo de mais do que isso?

Ou será que isso já é o melhor e na
busca do "melhor" a gente nem percebeu?

quarta-feira, 2 de março de 2011

Caminhos...


“Não sei, deixo rolar.
Vou olhar os caminhos,
o que tiver mais coração, eu sigo.”
Caio Fernando Abreu

"Se você deseja ser excessivamente racional, desista.
Em algum momento entrará em contradição.
Se almeja ser extremamente cartesiano, matemático, desista.
Em algum momento sua emoção o trairá.
E, se conseguir ser racional e estritamente lógico, a vida perderá o sabor, o tempero.
Estará apto para ser um alienígena, e não um ser humano.
Somos deliciosamente ilógicos.
Nossos gostos, expectativas, sensibilidades, preferências, disposições mudam com o tempo. Sofremos menores ou maiores transformações a cada momento existencial."

Augusto Cury

terça-feira, 1 de março de 2011

Afirmações positivas - Mudança Interior


Estou disposto a mudar e evoluir.
Agora crio um novo e seguro futuro.

Com amor eu liberto o passado. Eles estão livres e eu estou livre.
Agora está tudo bem em meu coração.

Abro minha consciência para a expansão da vida.
Há bastante espaço para eu crescer e mudar.

Com amor eu equilibro minha mente e meu corpo.
Agora escolho pensamentos que me fazem bem.

Estou em paz com os pormenores de minha vida. Minha mente está em paz.
Abro o coração e crio somente comunicações amorosas.
Meus canais de alegria estão bem abertos. É seguro receber.

Com amor perdoo e liberto todo o passado.
Escolho encher meu mundo de alegria. Eu me amo e me aprovo.
Declaro paz e harmonia dentro e em torno de mim. Tudo está bem.

Vejo com amor e compreensão. Seguro todas as minhas experiências à luz do amor.
Solto o passado e dou -me tempo de curar todas as áreas de minha vida.
Sou livre. Sou amor.

Na infinidade da vida onde estou tudo é perfeito, pleno e completo.
A mudança é a lei natural de minha vida. Dou boas vindas a ela.
Estou disposto a mudar. Escolho mudar meu pensamento.
Escolho mudar as palavras que uso.
É mais fácil perdoar do que eu imaginava.
O perdão me faz sentir livre e leve.
É com alegria que aprendo a me amar mais e mais.
Quanto mais ressentimento desprendo,
mais amor tenho para expressar.
Estou aprendendo a escolher fazer de hoje um prazer
a ser vivenciado. Tudo está bem no meu mundo.

Do livro: Você Pode Curar Sua Vida, de Louise L. Hay