sábado, 29 de setembro de 2018

E assim a vida segue, acontecendo nos detalhes, nos desvios, nas surpresas... ♥


E tudo que ela sabe da vida é que o que aprendeu é muito pouco... 

Então ela abraça os afetos, se apega aos bons sentimentos e continua...
Ouviu dizer que a vida não para de ensinar. 
Disse à vida que não se recusa a aprender... 
Só pediu que toda lição valha a pena e que toda poesia rabiscada e sentida, tenha lá na frente, uma razão de ser. 
Porque pra ela, sentir também é uma forma de crescer, amadurecer.


Rita Maidana

sexta-feira, 28 de setembro de 2018

Ouse, de vez em quando. Faz tão bem.

É muito bom o conforto que sentimos quando tudo caminha num ritmo constante, quando parece que as coisas estão andando nos trilhos, em seus devidos conformes. Quando nosso emprego está indo bem, quando filhos estão encaminhados, quando podemos tomar uma cerveja em paz no final de semana.
Pura ilusão. Quase nada podemos controlar o tempo todo, todo dia, toda hora, o tempo inteiro. Tudo pode mudar num segundo, num piscar de olhos e, quando percebermos, nada mais terá chance de ser como antes. Um acidente, um incidente, um problema financeiro, de saúde, a morte, o fim do amor – a gente cai e é obrigado a sair de onde estiver. Não há zona de conforto que seja intocável.
O mundo anda tão célere e imprevisível, que tentamos manter certa constância onde pudermos, para, ao menos, abrandar um pouco nossa ansiedade. Tudo bem manter a rotina em certos aspectos da vida, para que nossos sentidos possam se reorganizar aqui dentro, em meio aos imprevistos que chegam. O ruim é tentar controlar o mundo e resistir a todo e qualquer tipo de mudança.
Tem gente que não consegue mudar um abajur de lugar, não compra produto que não tenha determinada marca, não come se não for no restaurante X, nem bebe se não tiver a bebida Y. Não muda o tipo de blusa, de calça, de corte de cabelo. Passa as férias na mesma praia, na pousada de sempre, impreterivelmente na segunda quinzena. Fidelidade é admirável, no tocante a sentimentos, mas, no correr da vida, há que se ter variedade, mudança, avanços.
Ouse, de vez em quando. Faz tão bem. Mude a cor do cabelo, a altura do salto, o comprimento da saia. Mude o roteiro da estrada, as músicas da playlist, o livro de cabeceira. Mude por fora, mude por dentro. Prove novos sabores, assista a seriados mexicanos. Experimente novas praias, roteiros inusitados. Não tema mudar, não tenha medo do novo. Se nada é previsível, seja um pouco imprevisível também.
Acredite: surpresas libertadoras aguardam aqueles que ousam ultrapassar os limites ilusórios de sua zona de conforto.
Marcel Camargo

quarta-feira, 26 de setembro de 2018

Tente entender... Uma criança feliz é barulhenta, inquieta, alegre e rebelde...


É claro que os pais conhecem seus filhos pequenos. Sabem exatamente porque choram: se estão com sono, se é vontade de ir ao banheiro, se têm fome ou sede, se querem chamar atenção com uma birra, se querem vencer os pais pelo cansaço por meio do choro renitente… Sim, os pais conhecem seus filhos e por isso que precisam praticar a empatia para com seus filhos. A falta de empatia dos pais é um tipo bullying que ninguém reconhece.



Vamos ler neste artigo sobre duas tendências da pós-modernidade: infantolatria x criançafobia.
É quando as atividades da família são definidas em função dos filhos, assim como o cardápio de qualquer refeição. As músicas ouvidas no carro e os programas assistidos na televisão precisam acompanhar o gosto dos pequenos, nunca dos adultos. Em resumo, são as crianças que comandam o que acontece e o que deixa de acontecer em casa. Quando isso acontece e elas já têm mais de dois anos de idade, é hora de acender uma luz de alerta compreendendo que é verdade que existe um período em que os filhos podem reinar na família, mas ele é curto. “A criança deve perder o trono no final do primeiro, no máximo ao longo do segundo ano de vida, para entender que existe o outro, com necessidades e vontades diferentes das dele”, esclarece Vera Blondina Zimmermann, psicóloga do Centro de Referência da Infância e Adolescência da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp).
A criançafobia é intolerância com crianças pequenas
Uma criança feliz, que se diverte interagindo e descobrindo o mundo, é barulhenta e rebelde. Isso não quer dizer que uma criança cuja natureza introspectiva não seja feliz. Há de se compreender que, desde a infância, cada ser é ‘unimultiplo’ e sempre haverá uma emoção não revelada em seus gestos: sejam introvertidos ou extrovertidos. Este artigo é inspirado no segundo grupo.
Nos últimos tempos surgiu um movimento que nos chamou muito a atenção e que nos preocupa: a “criançafobia”
Faz um tempo que aumentou um tipo de oferta em certos hotéis que oferece hospedagem “livre de crianças”. Ou seja, durante a estadia não encontramos bebês e outros menores que nos incomodem à noite com seu choro ou baguncem a piscina com suas brincadeiras.
O mesmo ocorre em alguns bares e restaurantes. Trata-se de uma oferta diferente para todos aqueles que querem passar instantes de paz longe da presença infantil.
Este tipo de movimento está tendo uma grande repercussão nos Estados Unidos e no Reino Unido, o que nos convida a refletir sobre uma questão complexa.
Será que nos esquecemos do que é a infância? Temos tão pouca empatia que somos incapazes de nos conectar com estes anos maravilhosos, barulhentos e rebeldes que definem a infância?
Convidamos você a refletir sobre isso.

Quando as crianças nos incomodam nos espaços públicos

Começaremos explicando o caso da cantora canadense Sarah Blackwood. No ano passado ela passou por uma situação que a marcou e que ela denunciou com a expectativa de que, com base na sua história, a sociedade refletisse sobre algo importante.
Ela deveria fazer uma viagem de avião com seu filho de 23 meses. Ela estava grávida de 7 meses e, embora não fosse a primeira vez que ela faria este trajeto entre São Francisco, nos Estados Unidos, e Vancouver, no Canadá, naquela ocasião a história foi diferente.
Quando o avião ainda não havia decolado, seu filho começou a chorar. Aos poucos, todos os passageiros começaram a olhar para ela com incômodo. Ela não demorou a ouvir frases de reprovação dizendo “que era uma mãe ruim”, e alguém que não sabia cuidar de seu filho.
Não demorou para que a aeromoça viesse conversar com ela, pedindo que acalmasse seu filho porque os passageiros estavam se queixando, e poderiam considerar a opção de fazê-la sair do avião com a criança se ela não se calasse.
A jovem mãe ficou quase sem ar.
O choro de seu bebê durou apenas 10 minutos, porque após este tempo ele voltou a dormir e não acordou até o pouso.
Será que as pessoas não sabem mais o que é uma criança? Ninguém lembra que os bebês choram, riem, gritam e falam alto?

Uma criança feliz é uma criança que corre, que grita, que chama a nossa atenção

As crianças querem tocar em tudo, experimentar, sentir, rir, aprender… Se as obrigarmos a ficar caladas, a não chorar, a falar baixo e a não se moverem da cadeira, o que teremos na realidade serão criaturas assustadas que não se atreverão a explorar.
  • Os ‘choros de alerta’ devem ser atendidos, não censurados. Se uma criança quer tocar algo iremos protegê-la para que não se machuque, mas é necessário fomentar a sua conduta de exploração, de curiosidade, de interação com seu meio.
  • A infância é barulhenta por natureza. Não é preciso passar por uma creche ou uma escola primária na hora do recreio para lembrar o que é ser criança.
  • Elas terão tempo para crescer e fazer silêncio, para ficarem quietas nos assentos de um avião sem incomodar ninguém.
Enquanto isso, respeitemos seus pais em sua tarefa de educar e sejamos mais empáticos com as crianças.
Fontes de pesquisas: Melhor com saúde; G1, Geledês; Revista Pais & Filhos;

terça-feira, 25 de setembro de 2018

O segredo da vida não é ter tudo o que você quer, mas amar tudo o que você tem... ♥




Fale sobre o amor, para que possa alcançá-lo. Somos feitos de energia e ela nos conduz exatamente para onde direcionamos nossas palavras e nossos olhares. Olhe em direção ao que você deseja, não o contrário.

Camila Heloíse

segunda-feira, 24 de setembro de 2018

Respire fundo... Nova semaninha começando, que seja de paz e bênçãos! ♥



Você está exatamente onde deveria estar. Apenas isso. Não tente entender, não crie perguntas que possam confundir o seu entendimento do que é ser. O seu amor está em seu peito, todo o resto é passageiro. Apenas esteja sobre seus pés e aceite o que a vida lhe dá.


 Camila Heloíse

domingo, 23 de setembro de 2018

Que seu caminho seja leve e cheio de paz...


♫ Ando devagar porque já tive pressa
E levo esse sorriso
Porque já chorei demais
Hoje me sinto mais forte
Mais feliz, quem sabe
Só levo a certeza
De que muito pouco sei
Ou nada sei
Conhecer as manhas e as manhãs
O sabor das massas e das maçãs
É preciso amor pra poder pulsar
É preciso paz pra poder sorrir
É preciso a chuva para florir
Penso que cumprir a vida
Seja simplesmente
Compreender a marcha
E ir tocando em frente
Como um velho boiadeiro
Levando a boiada
Eu vou tocando os dias
Pela longa estrada, eu vou
Estrada eu sou
Conhecer as manhas e as manhãs
O sabor das massas e das maçãs
É preciso amor pra poder pulsar
É preciso paz pra poder sorrir
É preciso a chuva para florir
Todo mundo ama um dia
Todo mundo chora
Um dia a gente chega
E no outro vai embora
Cada um de nós compõe a sua história
Cada ser em si
Carrega o dom de ser capaz
E ser feliz
Conhecer as manhas e as manhãs
O sabor das massas e das maçãs
É preciso amor pra poder pulsar
É preciso paz pra poder sorrir
É preciso a chuva para florir
Ando devagar porque já tive pressa
E levo esse sorriso
Porque já chorei demais
Cada um de nós compõe a sua história
Cada ser em si
Carrega o dom de ser capaz
E ser feliz... ♫ ♫ 

Música: Tocando em Frente, de Almir Sater e Renato Teixeira

sábado, 22 de setembro de 2018

“E do que precisamos? Anote aí, é pouca coisa: silêncio, arte e amor.” (Martha Medeiros)


“Ser feliz não é muito difícil, basta não ficar obcecado com esse assunto e tratar de viver. Quem pensa demais, não vive.”

Martha Medeiros

sexta-feira, 21 de setembro de 2018

"Gosto de borboletas. Me fazem lembrar que na vida, tudo se transforma. Sempre..." (Vanessa Leonardi)


Que saibamos apreciar o belo, que percebamos o ridículo das ideias estanques e inflexíveis, que leiamos muitos livros, que escutemos muita música, que amemos de corpo e alma, que sejamos mais práticos do que teóricos, mais fáceis do que difíceis, mais saudáveis do que neurastênicos, e que não tenhamos tanto medo da palavra felicidade, que designa apenas o conforto de estar onde se está, de ser o que se é e de não ter medo, já que o medo infecciona a mente.

 Martha Medeiros

quinta-feira, 20 de setembro de 2018

Técnica Hertz de Elainne Ourives... para reprogramação vibracional. ♥


Técnica HERTZ® Reprogramação da Frequência Vibracional - Criada por Elainne Ourives. Técnica para ser feita durante 21 dias seguidos.

Gratidão Elainne Ourives pelos aprendizados adquiridos a cada dia! ♥ 

 

quarta-feira, 19 de setembro de 2018

"Caiu em si. Foi o melhor tombo da vida.” Vanelli Doratioto


“Aquilo que vivi, bebi, sorvi, chorei, doí, morri, amei foram os degraus necessários para a altura que me encontro.”
Guilherme Antunes

terça-feira, 18 de setembro de 2018

Ho' Oponopono, técnica maravilhosa de cura...


Dias iluminados te esperam. Curas profundas com a técnica do Ho'Oponopono ensinada por Beth Russo... Veja:




segunda-feira, 17 de setembro de 2018

E lá vamos nós para mais uma semana, que seja repleta de bênçãos! ♥


Às vezes os caminhos são árduos. A vida embola. Mas eu acho que muita coisa boa dá pra viver. Dá pra sentir. Dá pra mostrar. Sempre haverá um tempo pra admirar a paisagem. Sempre haverá um momento em que é preciso andar descalço e relaxar a alma. O amor faz parte. Fazemos parte desse laço divino que é viver.

Sil Guidorizzi

domingo, 16 de setembro de 2018

Bom dia! Pense em um motivo para agradecer seu dia, só um... ♥


"Viva por aquelas pequenas coisas que te fazem se sentir vivo... Pelos sorrisos sem motivo. Por aquelas longas conversas acompanhadas de uma taça de vinho. Viva pelas aventuras noturnas e pelas estrelas. Ah, as estrelas! Viva pelo primeiro beijo, pelos passeios no fim de tarde. Pelos pequenos presentes e por aquele tão esperado “SIM”. Viva por aquelas pequenas coisas que te fazem se sentir vivo... Viva!"


Autor Desconhecido

sexta-feira, 14 de setembro de 2018

Meu desejo é de que tudo que você queira de coração, se realize! Que teu caminho seja livre, que você tenha coragem, que teus passos sejam firmes...


"Como nenhum dia é igual ao outro, seguimos...
Hoje buscando na fonte que nos alimenta de fé, a esperança de que nossas lutas sejam vencidas, que os aborrecimentos, se vierem, sejam passageiros... Que Deus permita que "tudo" que chega venha para nos auxiliar, ensinar, iluminar.
Que venha para promover a paz e o bem.
Seguimos...
Segurando firme na mão "Dele" pra não tropeçar."

Rita Maidana

quinta-feira, 13 de setembro de 2018

Já sentiu raiva de si mesmo por ter um coração tão bom com quem não merece? A vida é uma jornada de aprendizados...


Acredito que a vida seja uma jornada de aprendizados. As experiências felizes se intercalam com aquelas não tão boas, mas são os infortúnios que nos lapidam e nos impulsionam a encontrar formas de estarmos em paz com o mundo e com nós mesmos. Aquele momento em que você percebe que cometeu “uma grande e inesquecível burrada” pode ser um divisor de águas em sua vida.
Um dos meus maiores anseios é encontrar equilíbrio e paz. Depois da fase de buscas, inseguranças, pressa e alguma impaciência, hoje quero mesmo é a tranquilidade do meu coração. Por isso reduzi a intensidade de minhas expectativas e tenho me esforçado para não me magoar por aquilo que não posso controlar. Reciprocidade, amor, atenção, amizade e consideração são coisas que não se cobram, e por isso não se controlam. O máximo que podemos fazer é nos resguardar. Não correr o risco de nos machucar. Aprender a proteger a nossa vulnerabilidade. Aprender a nos amar em primeiro lugar.
Quantas vezes não sentimos raiva de nós mesmos por termos um coração tão bom com quem não merece, e nos arrependemos de nossa bondade, docilidade e generosidade para com aqueles que simplesmente não estão nem aí? Quantas vezes não sentimos que perdemos nosso tempo alimentando relações unilaterais, tentando ser gentis, atenciosos e amorosos com quem jamais se importou? Não se trata de endurecermos nosso coração, de deixarmos de lado a doçura e a delicadeza, mas sim de aprendermos a separar o joio do trigo. De começarmos a ser mais afetuosos com nós mesmos, e com isso aprendermos a distinguir o que deve ser valorizado do que tem a obrigação de ser ignorado.
Muitas vezes a gente se engana. Erra feio. Investe tempo e atenção em alguém “especial” na certeza de que em algum momento será retribuído. Fantasiamos desfechos dignos de contos de fadas e projetamos nossas ilusões em cima de pessoas tão diferentes de nós, romantizando atitudes e acreditando em inúmeras possibilidades irreais. Quando tudo corre conforme o planejado, ótimo. Porém, com alguma vivência e algumas “quedas do cavalo”, percebemos que a expectativa é prima-irmã da decepção. Mas ninguém está imune à desilusão; simplesmente porque amar, ainda que seja um risco, continua sendo o maior combustível da vida.
Não espere retribuição. Não espere reciprocidade. Não espere “pagamento” ou premiação por aquilo que você se dedicou de graça, porque quis. Faça o que quer fazer porque isso te faz bem, isso te torna uma pessoa melhor, isso acalma o seu coração ou te livra de remorsos. Porém, não crie expectativas nem espere ser reconhecido por sua bondade e generosidade. Tenha um coração bom porque isso será bom para você também, mas não porque deseja aplausos ou reconhecimento. Seja atencioso, cuidadoso e afetuoso, mas antes tome conta de você. O maior responsável por você é você mesmo, e por isso não se descuide de suas necessidades e vontades.
Tenha sempre em mente que você não precisa ser útil pra ser amado; que quem te ama de verdade não está nem aí para sua utilidade, para sua serventia, para o seu aproveitamento. E isso tem que ser o suficiente para você relaxar, deixar de ser tão exigente consigo mesmo ou almejar a perfeição. Isso tem que ser suficiente para você respeitar seus limites e finalmente deixar para trás quem maltrata o seu coração.
Fabíola Simões

quarta-feira, 12 de setembro de 2018

Como ajudar pessoas que acham que a única saída é a morte?


Um dia todos nós ouviremos ou identificaremos um pedido de socorro e vale a pena saber como ajudar.

Em setembro o Centro de Valorização da Vida (CVV) promove, desde 2014, uma campanha para conscientizar as pessoas sobre o suicídio e suas formas de prevenção. É um tema complexo e um problema de saúde pública e, para surpresa de muitos, é mais comum do quê muitas pessoas pensam.
O número de suicídios no Brasil é alarmante, a cada 45 minutos ocorre um suicídio, a cada 3 segundos um brasileiro atenta contra a própria vida, todos os dias são 32 brasileiros que perdem a vida em decorrência do suicídio.
Dessa forma, pelo menos uma vez na vida você ouvirá essas palavras de alguém que você ama ou conhece: “A vida não faz mais sentido”; “ Não aguento mais viver dessa forma”; “ Quero morrer”; “Valho mais morto, do quê vivo”.
Certamente, alguma vez você terá a chance de salvar a vida de alguém que está em sofrimento psicológico grave e que, por algum motivo, confidencia suas dores e desesperanças a você. Portanto, saiba reconhecer esses pedidos de ajuda de alguém que não está em condições de tomar as próprias decisões.
Separei 9 tópicos sobre como ajudar pessoas que acham que a única saída é a morte...
1- Saiba que as pessoas não querem morrer, mas desejam acabar com a dor que sentem num determinado momento, é como se a vida e o sofrimento não tivessem ligação, assim seria como se fosse possível matar somente o sofrimento e não acabar com a própria vida;
2- Lembre-se que a frase “Quem quer morrer não fala” é um mito. Na maioria das vezes, as pessoas que tentam ou conseguem cometer suicídio, falaram sobre o seu desejo de morrer para outras pessoas, mas foram desacreditadas. Provavelmente, externalizar esses pensamentos, foi a única forma que esse indivíduo encontrou para pedir socorro.
3- Ouça sem julgar: esteja de ouvidos “abertos” para acolher as dores de alguém que se encontra sem esperança nesse momento da vida;
4- Não aumente a culpa: não diga que isso é frescura, falta de religião, que a família vai ficar muito triste ou que amanhã, tudo vai passar. Pessoas que pensam em suicídio já se sentem muito culpadas por tudo;
5- Não minimize a dor: jamais diga frases como: “ Você tem tudo e está reclamando à toa”; “ Pessoas doentes, dariam tudo para ter uma saúde como a sua ”; “ Deus vai te castigar”, “ Amanhã, tudo ficará bem ” etc;
6- Resgate: se vocês têm vínculo e histórias que foram compartilhadas, vale a pena trazer a tona as memórias e os bons momentos, como uma forma de resgatar a ternura pela vida;
7- Oriente sobre a necessidade de buscar ajuda profissional: é necessário buscar ajuda especializada como psiquiatra e psicólogo para cuidar dessa pessoa e também para dividir a responsabilidade de cuidar de alguém num momento tão fragilizado;
8- Se a pessoa não puder decidir sozinha, agende os profissionais de saúde mental e o (a) acompanhe nas consultas: muitas vezes, as pessoas com ideações suicidas perdem a força de buscar ajuda. Uma forma bem eficaz, é acompanhar essas pessoas em suas consultas iniciais.
9- Se preciso, “quebrar a confiança”, pois,  em último caso, é melhor contar um segredo do que perder um amigo (a) para sempre: se você seguiu todas as orientações aqui relatadas e mesmo assim o seu amigo (a) ou alguém que você ama continuar resistente em buscar ajuda profissional, vale a pena, informar seus parentes mais próximos.
Saiba que 90% das tentativas de suicídio podem ser prevenidas. Portanto, essas informações devem chegar aos amigos, familiares e até ao ambiente de trabalho de qualquer pessoa.
Um dia todos nós ouviremos ou identificaremos um pedido de socorro e vale a pena saber como ajudar.
Munidos de informações todos nós poderemos prevenir tentativas ou suicídios de amigos ou das pessoas que amamos.
Sou uma dessas pessoas que ama a vida, mas um dia isso pode mudar e gostaria muito que meus amigos e familiares soubessem dessas informações, cuidados e como proceder se um dia eu perder a esperança em tudo e sentir vontade de desistir.
Hoje pode não ser eu ou você, mas certamente é alguém que está perto de nós e precisa do nosso acolhimento e cuidado.
Compartilhe essas informações, abram seus corações e cuide dos amigos ou familiares que pensam em desistir da vida.
Acolha e mostre que se importa até que essa pessoa seja capaz de entender que há sempre outra saída, sempre tem outro jeito e que a vida sempre merece mais uma chance.
Fonte: ContiOutra


Ligue 188  para o Centro de Valorização da Vida.

segunda-feira, 10 de setembro de 2018

Nova semana, novos sonhos, novas metas, velha missão: ser feliz e estar em paz! ♥


Por falta de tempo não tomou café da manhã com o filho, não deu um beijo antes de sair para trabalhar.
Por falta de tempo não deixou  mensagens de "bom dia", "estou bem" na caixa postal. Por falta de tempo não almoçou com a família,  não tomou um sorvete, não saiu para caminhar com seu cachorro.
Por falta de tempo não tirou aqueles quinze minutinhos para descansar as pernas no sofá,  não escutou a música preferida, não namorou, não fez o jantar, não jantou... teve insônia.
Por falta de tempo não deu um abraço,  ainda não leu o livro que comprou mês passado. Não visitou um amigo,  muito menos seus pais e sua avó, guardou a saudade em um canto qualquer e correu para não "perder" a hora.
Por falta de tempo não se programou para  dar uma faxina nas gavetas no fim de semana, nem  para o corte de cabelo que jurava que ia fazer, também não regou suas plantas e não experimentou aquela receita nova. Cadê tempo para comprar os temperos?...
Por falta de tempo não teve aquela conversa séria, não deu boas risadas, não deixou um bilhete, não fez a ligação que tanto queria, não ouviu nem desabafou... Esqueceu até de fazer uma prece...
Por falta de tempo desconsiderou os botões  desconectar, pausar, sintonizar com o que faz bem, ser feliz. 
Por falta de tempo, anda ocupando demais suas horas e esquecendo de  "viver".
Vida - é tudo o que você se dá o direito, tudo o que você faz de  você e pra você, é o tanto que você se dá para o que realmente vale à pena viver .
Ainda dá tempo!

Rita Maidana

sábado, 8 de setembro de 2018

Intenções para hoje: palavras gentis, pensamento positivo e coração grato! ♥



Que eu tenha tempo. E que eu não precise entender o tempo das coisas, mas confiar. Que o meu coração seja um catalisador positivo de boas energias. Que o universo se inspire naquilo que eu emano. Que tudo o que vier de fora não seja capaz de estragar a paz que carrego dentro do meu peito. Que a minha fé cresça ainda mais e me fortaleça. Que eu seja capaz de perder todos os medos que me paralisam. Que a minha coragem me surpreenda. Quero que o amor conduza os meus passos. Que eu seja movido pela esperança. Que as boas amizades fiquem e o mal por si só se destrua. Que nada e nem ninguém me tire do foco, me tire a força e me desvie da fé. Principalmente os meus próprios pensamentos.



Edgard Abbehusen

sexta-feira, 7 de setembro de 2018

Um ótimo feriado a todos! ♥


A alegria está muito próxima. Mora no momento.

Rubem Alves

quinta-feira, 6 de setembro de 2018

A Lição do cachorro...


Por que os cães vivem menos que as pessoas?
Aqui está a resposta (por uma criança de 6 anos):
Sendo um veterinário, fui chamado para examinar um cão de 13 anos de idade chamado Batuta.
A família esperava por um milagre.
Examinei Batuta e descobri que ele estava morrendo de câncer e que eu não poderia fazer nada…
Batuta foi cercado pela família. O menino, Pedro, parecia tão calmo, acariciando o cão pela última vez, e eu me perguntava se ele entendia o que estava acontecendo.
Em poucos minutos, Batuta caiu pacificamente dormindo para nunca mais acordar.
O garotinho parecia aceitar sem dificuldade.
Ouvi a mãe se perguntando por que a vida dos cães é mais curta do que a dos seres humanos…
Pedro disse: Eu sei por quê.
A explicação do menino mudou minha maneira de ver a vida.
Ele disse:
– ”A gente vem ao mundo para aprender a viver uma boa vida, como amar aos outros o tempo todo e ser boa pessoa, né? Como os cães já nascem sabendo fazer tudo isso, eles não têm que viver por tanto tempo como nós.”
A moral da história é:
Se um cão fosse seu professor, você aprenderia coisas como:
 Quando teus entes queridos chegarem em casa, sempre corra para cumprimentá-los.
Nunca deixe passar uma oportunidade de ir passear.
 Permita que a experiência do ar fresco e do vento no seu rosto seja de puro êxtase.
 Tire cochilos.
 Alongue-se antes de se levantar.
 Corra, salte e brinque diariamente.
 Melhore a sua atenção e deixe as pessoas te tocarem.
Evite “morder” quando apenas um “rosnado” seria suficiente.
Em um clima muito quente, beba muita água e deite-se na sombra de uma árvore frondosa.
 Quando você estiver feliz, dance movendo todo o seu corpo.
Delicie-se com a simples alegria de uma longa caminhada.
Seja fiel.
Nunca pretenda ser algo que não é.
Se o que você quer, está “enterrado”… cave até encontrar.
E nunca se esqueça:
''Quando alguém tiver num mal dia, fique em silêncio, sente-se próximo e suavemente faça-o sentir que você está ali.”

quarta-feira, 5 de setembro de 2018

''Corrige em ti o que te desagrada em mim'' (Emmanuel)


“Quando alguém julgar seu caminho, dê a ele seus sapatos.” Essa frase muito comum contém em si mesma mais de uma realidade e mais de um conceito que vale a pena levar em conta. Poderíamos dizer que todos nós fomos sujeitos a julgamentos, o foco de alguma opinião mais ou menos precisa que nos magoou ou incomodou.
Como lidamos com esse tipo de situação?
Primeiro de tudo, respirar e marcar uma distância necessária. O mais importante é entender a necessidade que as pessoas geralmente têm de fazer julgamentos. É algo que sempre foi feito e sempre será feito. A segunda fase será simples, aceite que o que eles disseram não vai com você, “despersonalize” isso. Essas palavras não são você, elas não definem você… Então, empreste seus sapatos para elas para ver a realidade real.
Normalmente, pessoas com baixa autoestima são aquelas que fazem os julgamentos mais errados. Quando uma pessoa não se aceita incondicionalmente, ela não pode aceitar os outros da mesma maneira. É rígido, perfeccionista e crítico de um modo quase arbitrário.
Por que nós julgamos os outros?
Ninguém gosta de ser julgado, porque com isso, o que realmente é feito é inserir um rótulo com o qual definir e até nos sentenciar. No entanto, há algo que também devemos deixar claro: “se você não quiser ser julgado, evite fazer o mesmo com os outros”.
Agora, como os psicólogos nos dizem, todos nós temos uma pequena tendência a classificar ou categorizar muitas das pessoas ao nosso redor. Alguns são imaturos, outros são preguiçosos, outros são inconstantes ou irresponsáveis ou uma pessoa tão negativa quanto insegura…
E embora seja muito possível que acertemos em muitos desses julgamentos, dado que vivemos ou nos relacionamos com eles diariamente, devemos estar conscientes de que é algo que não deve ser feito com leviandade. Poderíamos dizer que, antes de proferir uma sentença, vale a pena ser levado diariamente para ” nos colocarmos no lugar deles ” , para ver como eles se sentem, como reagem, como sofrem ou como se relacionam com o mundo e conosco.

Vamos ver agora o que geralmente está por trás de uma pessoa acostumada a julgar.

1. Baixa autoestima
Quando uma pessoa tem baixa autoestima, é comum que ela use os julgamentos para se colocar em uma posição de controle a partir da qual se defender e se proteger dos outros. Ela vai chamá-lo de “inseguro” ou “mal sucedido”, porque, na realidade, é assim que ela se sente. No entanto, ao se rotular dessa forma, essa pessoa exerce controle sobre você, ficando como o oposto.
Ou seja, pessoas com baixa autoestima projetam seu próprio vazio e inseguranças para os outros. Longe de ver essas dimensões em si, é mais fácil projetá-las nos outros e julgá-las por elas. É catártico e lhes oferece poder.
2. Falta de empatia
É evidente. Quem julga sem saber e levemente com a ideia de fazer mal, falta empatia. E mais ainda, quem não vê nos outros certas dimensões, é que não sabe ler em si mesmo suas próprias necessidades, seu próprio vazio , defeitos ou virtudes.
É mais fácil julgar os outros do que fazer uma leitura interna para nos conhecermos com humildade e, por sua vez, oferecer respeito aos outros.
3. Feridas emocionais
Quem foi ferido pode reagir de duas maneiras. A primeira maneira é obter um conhecimento emocional do que aconteceu para agir com resiliência e seguir em frente e, por sua vez, ser mais sábio ao gerenciar determinadas situações. Nesse caso, sem dúvida teríamos pessoas mais empáticas que, longe de julgar levianamente, saberiam servir melhor e entender sem “zombar”.
Por outro lado, teríamos essas outras personalidades que, depois de terem vivido uma situação mais ou menos dolorosa, não o processaram ou administraram bem. Existe o rancor e o ressentimento, um tão sério e prejudicial que o leva a ter que julgar os outros, projetando nos outros sua amargura, suas dores, suas “sombras”.
Em vez de confrontar situações problemáticas de maneira mais aberta, criativa e respeitosa, elas o fazem do ponto de vista derrotista, sendo, sem dúvida, comportamentos muito tóxicos e prejudiciais.
Antes de julgar, devemos nos aceitar incondicionalmente com nossas deficiências e nossos talentos. Quando alguém trabalha com seu perfeccionismo e auto aceitação, ele aumenta sua autoestima, e será então que mudará sua maneira de se relacionar consigo mesmo e com os outros.
Texto de Valeria Sabater 

terça-feira, 4 de setembro de 2018

Existe uma deterioração cognitiva associada ao consumo de drogas? A resposta parece ser clara: sim.


Existe uma deterioração cognitiva associada ao consumo de drogas? A resposta parece ser clara: sim. O consumo de drogas afeta o cérebro de uma maneira ou outra, mais cedo ou mais tarde. Além disso, isso sempre ocorre de forma negativa.
Os dados mostram que a cada ano mais de 20.000 pessoas morrem prematuramente como consequência do consumo excessivo de álcool. Não podemos esquecer que o álcool também é uma droga, embora seu consumo seja normalizado. Mas, e o resto das drogas?
A cada ano, milhares de pessoas dão entrada nos hospitais por psicoses provocadas por todo tipo de drogas. A tendência é que este número aumente. Nos últimos 10 anos, o aumento do número de internações por psicoses provocadas por drogas foi de 103%.
Há um bom número de pesquisas que apoiam a ideia de uma deterioração profunda associada ao consumo frequente de drogas. Além disso, existe um ponto a partir do qual o impacto deste consumo parece ser muito difícil de reverter, por mais que tal consumo seja interrompido de forma indefinida.

Por que as pessoas consomem drogas?

Não é fácil responder, na verdade seria impossível reunir todos os casos em uma única causa. É verdade que hoje existe uma autêntica preocupação social sobre a qual existe uma grande falta de conhecimento, também social. As pessoas falam das drogas repetindo tópicos e sem restringir muitas falácias e muitas afirmações sem sentido.
A droga geralmente é identificada com dois fatores condicionantes: a juventude e o crime. Portanto, as informações que podemos fornecer já são tendenciosas desde o primeiro momento. O abuso de drogas cria sérios problemas de saúde, além de ser o motivador de muitos crimes e o motivo pelo qual muitas famílias acabam destruídas.
Assim, o consumo frequente e intenso de drogas provoca um impacto sobre o organismo para o qual ele não está preparado. Por outro lado, não podemos isolar estas substâncias de uso recreativo da sociedade que possibilitou a explosão do seu consumo. Além disso, em muitos casos, o ambiente social não só aparece como facilitador, como também motivador, normalizando ou desvirtuando os efeitos negativos do consumo ou intensificando os problemas dos quais a pessoa quer fugir.

Como ocorre a deterioração cognitiva associada ao consumo de drogas?

O consumo abusivo de drogas pode causar alterações morfológicas na estrutura do cérebro. Estas alterações morfológicas têm os seguintes efeitos:
  • Perda de volume cerebral.
  • Reduções da porcentagem de substância cinzenta.
  • Reduções do volume do líquido cefalorraquidiano ventricular.
  • Alargamento do espaço pericortical e de ambos os ventrículos laterais.
  • Diminuição do tamanho dos neurônios.
  • Morte neuronal.
  • Atrofia cerebral.
Da mesma forma, podem produzir efeitos prejudiciais através da reorganização metabólica dos circuitos de conectividade sináptica. Essa reorganização metabólica ocorre como consequência dos processos de tolerância, abstinência e desintoxicação.
Estes processos, comuns em todos os vícios, causam adaptações bioquímicas nos sistemas de projeção da dopamina, serotonina e noradrenalina. Esses neurotransmissores interagem com os receptores de glutamato e podem bloquear os mecanismos de potencialização e depressão a longo prazo no hipocampo e no núcleo accumbens.
Por último, podem provocar alterações na vascularização cerebral, vasoconstrição, hemorragia cerebral parenquimatosa e subaracnoidea e infarto cerebral isquêmico. Parece, então, que são muitas as consequências negativas do abuso de substâncias, certo?

O que dizem os estudos sobre a deterioração cognitiva associada ao consumo de drogas?

Já sabemos que a deterioração cognitiva associada ao consumo de drogas é uma realidade. Mas, como o consumo de drogas afeta o desempenho cognitivo?
No que se refere à memória, as pessoas que consomem mais álcool e cannabis, e menos cocaína, apresentam um déficit maior na memória de trabalho do que na memória imediata. Quanto maior a duração do consumo, maior o impacto na memória de trabalho.
Em termos de funções executivas, os pacientes com uma duração mais longa de consumo de cannabis e álcool apresentam uma pior capacidade de interferência. Isso significa que eles mostram menos inibição para as respostas automáticas.
Observa-se também que elas têm uma atenção bastante reduzida, precisando de mais tempo para realizar atividades que demandam raciocínio lógico e sequencial. No entanto, apresentam fluência verbal mais preservada no âmbito fonológico em comparação a outros tipos de consumo.
Como podemos ver, o consumo de drogas provoca mudanças neuropsicológicas e neuroanatômicas. Essas mudanças, por sua vez, provocam uma neuroadaptação funcional nas funções cognitivas, motivacionais, comportamentais e emocionais que influenciam o funcionamento psicossocial diário e a qualidade de vida das pessoas dependentes de substâncias.
Essas funções alteradas têm a ver com a capacidade de atenção, concentração, integração, processamento de informações e execução de planos de ação. Além disso, essas modificações atuariam como variáveis que sustentam o consumo dentro de um modelo explicativo biopsicossocial mais amplo e ideológico da dependência.
Fonte: A mente é maravilhosa