terça-feira, 26 de fevereiro de 2019

Quando me amei de verdade, compreendi que em qualquer circunstância eu estava no lugar correto e no momento preciso. E então, consegui relaxar. Hoje sei que isso tem nome… Autoestima. (Charles Chaplin)

Um dos poemas mais famosos de Charles Chaplin, que nos oferece uma fabulosa lição sobre o crescimento pessoal, começa assim: “Quando me amei de verdade, eu realmente entendi que, em qualquer circunstância, diante de qualquer pessoa e situação, eu estava no lugar certo e no momento exato. Foi então que eu pude relaxar. Hoje eu sei que isso tem um nome: autoestima”.

Dizem que Charles Chaplin escreveu este poema, “Quando me amei de verdade”, quando tinha 70 anos de idade. Alguns dizem que não é da sua autoria, mas sim uma adaptação livre de um parágrafo que aparece no livro de Kim e Alison McMillen “Quando eu me amei de verdade”. Seja como for, este não é o único texto de Chaplin que utiliza argumentos tão bonitos, requintados e enriquecedores sobre o poder e o valor da nossa mente.
Na verdade, também temos o poema “Vida”, onde ele nos diz, entre outras coisas, que o mundo pertence a aqueles que se atrevem, que viver não é simplesmente passar pela vida, mas lutar, sentir, experimentar, amar com determinação. Portanto, realmente não importa se este poema é uma adaptação de outro já existente ou se saiu da mente e do coração desse gênio icônico que nos cativou com o seu jeito de caminhar, seu bigode e sua bengala.
Carlitos, aquele personagem desengonçado, um vagabundo solitário, poeta e sonhador sempre em busca de uma diversão ou uma aventura, tinha uma mente muito lúcida: um homem com ideias muito claras sobre o que queria transmitir. E o que ele nos mostrou nas suas produções integra-se perfeitamente em cada uma das palavras desse poema.

 Charles Chaplin sempre tentou nos conscientizar através da inocência do seu personagem, nos fazer acordar para entendermos os complexos paradoxos do nosso mundo. Um lugar onde apenas nossas forças humanas e psicológicas poderiam enfrentar a insensatez, a desigualdade, a presença do mal. Algo que vimos sem dúvida em “O Grande Ditador”, em que ele nos convidava a nos conectarmos muito mais com nós mesmos e com os outros seres humanos, defendendo os nossos direitos e os direitos do nosso planeta.


Até hoje, e isso não podemos negar, o legado de Chaplin não se desfez; sempre será necessário e indispensável. Porque as lições transmitidas através da tragicomédia são aquelas que mais nos fazem pensar, e poemas como “Quando eu me amei de verdade” são presentes para o coração, convites diretos para melhorarmos como pessoas.

‘Quando me amei de verdade’, Charles Chaplin

Quando me amei de verdade, compreendi que em qualquer circunstância eu estava no lugar correto e no momento preciso. E então, consegui relaxar. Hoje sei que isso tem nome… Autoestima.

Quando me amei de verdade, percebi que a minha angústia e o meu sofrimento emocional não são mais que sinais de que estou agindo contra as minhas próprias verdades. Hoje sei que isso é… Autenticidade.

Quando me amei de verdade, deixei de desejar que a minha vida fosse diferente e comecei a perceber que tudo o que acontece contribui para o meu crescimento. Hoje sei que isso se chama… Maturidade.

Quando me amei de verdade, compreendi por que é ofensivo forçar uma situação ou uma pessoa só para alcançar aquilo que desejo, mesmo sabendo que não é o momento ou que a pessoa (talvez eu mesmo) não está preparada. Hoje sei que isso se chama… Respeito.

Quando me amei de verdade, me libertei de tudo que não é saudável: pessoas e situações, tudo e qualquer coisa que me empurrasse para baixo. No início a minha razão chamou essa atitude de egoísmo. Hoje sei que isso se chama… Amor por si mesmo.

Quando me amei de verdade, deixei de me preocupar por não ter tempo livre e desisti de fazer grandes planos, abandonei os megaprojetos do futuro. Hoje faço o que acho correto, o que eu gosto, quando quero e no meu próprio ritmo. Hoje sei que isso é… Simplicidade.

Quando me amei de verdade, desisti de querer ter sempre razão e, com isso, errei muito menos. Assim descobri a… Humildade.

Quando me amei de verdade, desisti de ficar revivendo o passado e de me preocupar com o futuro. Agora me mantenho no presente, que é onde a vida acontece. Hoje vivo um dia de cada vez. E isso se chama… Plenitude.

Quando me amei de verdade, compreendi que a minha mente pode me atormentar e me decepcionar. Mas quando eu a coloco a serviço do meu coração, é uma aliada valiosa. E isso é… Saber viver!

Fonte: A Mente é Maravilhosa

domingo, 24 de fevereiro de 2019

Ah, as crianças... Eu sorri e desejei profundamente um tantinho daquela inocência de volta...


Passei um tempo ali à sombra observando as crianças de quatro ou cinco anos, correndo com suas perninhas miúdas pro mar. Eles iam, iam e iam, como se fossem furar a primeira e depois a segunda onda. Como se as ondas duras fossem escorregadores e não muros. Atrás de mim, o coro de mães alertava dos perigos todos. Corriam uns metros gritando e tomando ar, catando as roupinhas em miniatura – Volta pra cá, menino! – Não temer é mesmo de um perigo danado.
Eu sorri e desejei profundamente um tantinho daquela inocência de volta. Um décimo daquela coragem desajuizada. Um milésimo daquela curiosidade desprecavida. Eu sorri e desejei ser criança, mas também ser onda. Ser coragem, mas também sabedoria. Ser pureza, mas ainda ter comigo minhas andanças. Desejei, mesmo sabendo que era impossível.
Desejei conhecer alguém de minha altura e entender que isso já era o bastante para sermos amigos. Aprender a dizer seu nome e desenvolver confiança. Desejei outra vez apenas dizer – Vamos ser amigos? – e estar tudo resolvido: seríamos mesmo amigos. Bastava isso.
Desejei não temer nada que fosse maior que eu. Desejei ter a loucura, a pureza, a quase demência autorizada e somente me apaixonar outra vez. Não gostar, não querer, não amar, mas se apaixonar descontrolada e deliciosamente. Lembra?
Desejei uma corrida despreocupada com o ridículo, um descabimento para as roupas que não faziam sentido, um alinhamento improvisado com os meus próprios joelhos depois de já ter corrido. Desejei um olhar impetuoso adiante, um frio na barriga por tão pouco, um achar graça de nada ou de tudo. Desejei um tempo incompreensível em que relógios e calendários eram um estrangeirismo.
E no exato instante em que desejei o impossível, eu me tornei aquilo que desejava. Um tempo depois, crianças todas recolhidas e em segurança longe da água, foi minha vez de correr. Corri o mais rápido que pude. O mais ridiculamente que soube. Percebi que ser gigante também tem lá suas virtudes.
No último instante, eu furei a onda. Não havia ninguém para me dizer que não era possível. Há ainda um lapso de doçura morando em cada um de nós. Basta ir.
Diego Engenho Novo

quinta-feira, 21 de fevereiro de 2019

Pessoas inteligentes são mais suscetíveis à depressão? Estudos indicam que sim...



Será que as pessoas inteligentes são mais suscetíveis à depressão? Elas nem sempre são aquelas que tomam as melhores decisões. Um QI alto não é garantia de sucesso ou certeza de felicidade. Em muitos casos, essas pessoas ficam presas no nó das suas preocupações, no abismo da angústia existencial e no desespero que consome as reservas do otimismo.
Existe uma tendência popular de ver todos esses gênios da arte, da matemática ou da ciência como pessoas mais quietas e tristonhas, como pessoas muito peculiares e com um comportamento diferenciado. Temos como exemplo Hemingway, Emily Dickinson, Virginia Woolf, Edgar Allan Poe e Amadeus Mozart… Mentes geniais, criativas e excepcionais que levaram a sua angústia ao limite do precipício que anunciava a tragédia.

“A inteligência de um indivíduo é medida pela quantidade de incertezas que ele pode suportar”.
 – Immanuel Kant –
No entanto, o que há de real em tudo isso? Existe uma associação direta entre um QI elevado e a depressão? Bem, podemos dizer em primeiro lugar que a inteligência elevada não contribui necessariamente para o desenvolvimento de algum tipo de transtorno mental.
Existe um risco e uma predisposição à preocupação excessiva, à autocrítica e à percepção da realidade de forma muito tendenciosa, tendendo à negatividade. Todos esses fatores contribuem em muitos casos para dar forma à depressão. Agora, é claro que existem exceções. Na nossa sociedade atual temos pessoas brilhantes que aproveitam o seu potencial investindo não só na sua própria qualidade de vida, mas também de toda a sociedade.
No entanto, existem muitos trabalhos, estudos e livros que revelam essa tendência singular, especialmente entre as pessoas que têm um QI acima de 170 pontos.

A personalidade das pessoas mais inteligentes

“O cérebro criativo” é um livro muito útil para entender como funciona a mente e o cérebro das pessoas mais inteligentes e criativas. Nele, a neurologista Nancy Andreasen realiza um estudo detalhado demonstrando que há uma tendência bastante significativa dos gênios da nossa sociedade para desenvolverem diferentes distúrbios: transtornos bipolares, depressões, crises de ansiedade e especialmente transtornos do pânico.
O próprio Aristóteles dizia que a inteligência caminha “de mãos dadas” com a melancolia. Gênios como Isaac Newton, Arthur Schopenhauer ou Charles Darwin sofreram momentos de neurose e psicose. Virginia Woolf, Ernest Hemingway e Vincent Van Gogh chegaram ao extremo de acabar com as suas próprias vidas.

 Todos eles são pessoas conhecidas, no entanto, na nossa sociedade sempre houve gênios silenciosos, incompreendidos e solitários que habitaram os seus próprios universos pessoais desconectados de uma realidade que lhes parecia caótica, sem sentido e decepcionante.

Estudos que investigaram se pessoas inteligentes são mais suscetíveis à depressão

Sigmund Freud e sua filha Anna Freud estudaram o desenvolvimento de um grupo de crianças com QI superior a 130 e chegaram à conclusão de que aproximadamente 6o% delas acabou desenvolvendo um transtorno de depressão.
Também são conhecidos os trabalhos de Lewis Terman, pioneiro na psicologia educacional no início do século XX. Em 1960, começou um longo estudo com crianças com capacidades elevadas, chamadas de térmites pela equipe do psicólogo. Elas tinham um QI acima de 170 pontos e participaram de uma das experiências mais famosas da história da psicologia. Mas, foi somente a partir de 1990 que começaram a tirar algumas conclusões importantes.

Inteligência elevada: uma carga muito pesada

As “térmites”, as crianças de Lewis Terman, que agora são adultos de idade avançada, dizem que a inteligência elevada está associada à uma menor satisfação da vida. Embora muitas delas tenham alcançado fama e uma posição relevante na sociedade, muitas tentaram se suicidar várias vezes ou se entregaram aos vícios, como o alcoolismo.
Outro aspecto significativo que este grupo de pessoas declarou e que também pode ser visto em pessoas com grandes capacidades intelectuais é que eles são muito sensíveis aos problemas do mundo. Não se preocupam apenas com as desigualdades, com a fome ou as guerras. As pessoas muito inteligentes se sentem aborrecidas diante de comportamentos egoístas, irracionais ou sem lógica.

A base emocional e os pontos cegos nas pessoas muito inteligentes

Os especialistas dizem que as pessoas muito inteligentes muitas vezes podem sofrer do transtorno dissociativo de personalidade. Ou seja, elas veem as suas próprias vidas de cima, como o narrador que usa uma voz na terceira pessoa para ver a sua realidade com objetividade, mas sem se sentir totalmente participante dela.
Esta abordagem geralmente apresenta “pontos cegos”, um conceito que tem muito a ver com a Inteligência Emocional e que Daniel Goleman desenvolveu em um livro interessante com o mesmo título. Os pontos cegos são autoenganos, falhas graves na nossa percepção da realidade, dificuldade de aceitar as coisas como elas são.

As pessoas muito inteligentes costumam se concentrar exclusivamente nas deficiências do seu ambiente, nessa humanidade hostil, nesse mundo estranho e egoísta por natureza, onde é impossível se adaptar. Muitas vezes elas não possuem habilidades emocionais adequadas para relativizar, para se encaixar melhor, para encontrar a calma dentro dessa selva exterior e dessa desigualdade que as confunde tanto.
Dessa forma, podemos deduzir que as pessoas muito inteligentes muitas vezes sofrem deficiências graves no aspecto emocional. Isso nos leva, por sua vez, a outra conclusão: ao QI elevado, que é sempre muito valorizado, deve ser adicionado outro fator importante quando se trata de desenvolver testes psicométricos.
Nós estamos falando da “sabedoria”, desse conhecimento vital para desenvolver uma verdadeira satisfação diária, para dar forma a um bom autoconceito, uma autoestima elevada e habilidades adequadas para investir na convivência e na construção de uma felicidade real, simples, mas concreta.

Fonte: A Mente é Maravilhosa

segunda-feira, 18 de fevereiro de 2019

E que possamos começar a semana mais felizes e esperançosos... Bom dia! ♥ A felicidade segundo Charles Chaplin, um exemplo a seguir...



Falemos da “felicidade”. Você dispõe de uma boa bagagem até o dia de hoje? Talvez os seus bolsos estejam um pouco vazios, é possível que você não more na casa que você sempre sonhou ou que, agora mesmo, você já não tenha junto a si algumas pessoas que ontem arrancaram tantos sorrisos do seu rosto.

Mas a felicidade nem sempre está nesses planos físicos, onde normalmente colocamos os nossos objetivos. A felicidade também não é algo difícil de alcançar. Não é um Santo Graal a possuir por empreender uma cruzada pessoal. A verdadeira felicidade, a autêntica, é simplesmente uma atitude. Uma visão. Um jeito de observar a vida.
Isto é, a felicidade está dentro de cada um e deve ser cultivada a cada dia. Através das coisas mais simples. Mais elementares. Você pode por exemplo escolher andar pelo caminho mais estreito e se encher de negativismo, se render, ou pode, simplesmente, aproximar-se deste lado para tirar forças de si mesmo e se inclinar às coisas positivas. Pela motivação cotidiana. Pelo simples sonho que cria propósitos de manhã e que aproveita o seu presente.
Com certeza a felicidade é um exercício saudável que se pratica todo dia. E uma forma de consegui-la é por meio da visão que nos deixou um mito da história do cinema:  Charles Chaplin. 

Charles Chaplin, o homem por trás do personagem

Com certeza você conhece obras inesquecíveis como “A Quimera de Ouro”, “Tempos Modernos” ou “O Grande Ditador”. São legados culturais que formam parte de nós, de nossa história e dessa parte do cinema que edificou o seu avanço. Um humor que falava de humanidade e que às vezes se misturava ao trágico, para nos arrancar um sorriso sempre.



Mas não percamos o fio da meada. Estamos falando de felicidade. Falemos da felicidade entendida do ponto de vista de um ícone do cinema: Charles Chaplin. Você sabe o que se escondia por trás desse homenzinho de andar estranho? Este britânico foi um superdotado nas artes e no cenário. Era um acrobata com um afinado instinto para a comédia. Mas uma comédia vista desde um plano algo trágico. Agridoce.

Era o homem dos mil rostos: ator, diretor, músico, roteirista, produtor, montador e acima de tudo… um homem que superou a adversidade desde muito jovem. Cresceu na precariedade absoluta. Quase sem recursos sobrevivia como podia nos cenários, sempre no mundo do espetáculo, mas com a maldição da fome e da desnutrição rondando ao seu redor.

A sua família era mais um exemplo desses laços quebrados onde não se encontra segurança para crescer. Sem carinho, sem alento. Seu pai nunca se preocupou muito com ele e seus irmãos, e sua mãe, apesar de ser uma artista nos cenários, sofria de graves transtornos mentais que a obrigavam a estar isolada em sanatórios psiquiátricos durante longas temporadas. Longe deles.

Por trás do personagem, por trás desses grandes sapatos, sua bengala e o seu colete poeirento, estava a sua própria história. Esse mundo pessoal que tinha que disfarçar, porque na essência, formava parte dele e perfilava o que ele realmente era. Um homem que soube sobreviver e se reinventar. Alguém que sabia tirar um sorriso da tragédia e se conectar com um público que sabia muito bem do que ele estava falando.

Chaplin foi um artesão das emoções, e como tal, nos deixou um digno legado não apenas no mundo do cinema, mas também através das suas palavras. 

Reflexão de Charles Chaplin


A vida é uma obra de teatro que não permite ensaios…
Por isso cante, ria, dance, chore
e viva intensamente cada momento da sua vida…
…antes que a cortina desça
e a obra termine sem aplausos.

Hey, hey, sorria!
não se esconda mais por trás desse sorriso…
Mostre aquilo que você é, sem medo.
Existem pessoas que sonham
com seu sorriso, assim como eu.

Viva! Tente!
A vida não passa de uma tentativa.

Ame!

Ame acima de tudo,
ame a tudo e a todos.
Não feche os olhos à sujeira do mundo,
não ignore a fome!
Esqueça a bomba,
mas antes faça algo para combatê-la,
mesmo que você não se sinta capaz.

Busque!
Busque o que há de bom em tudo e em todos.
Não faça dos defeitos uma distância,
e sim, uma aproximação.

Aceite!
A vida, as pessoas,
 faça delas a sua razão de viver.
Entenda!
Entenda as pessoas que pensam diferente de você,
não as rejeite.
Olhe…
Olhe atrás de você, quantos amigos…
Você já fez alguém feliz hoje?
Ou você fez alguém sofrer com seu egoísmo?
Não corra…
Para que tanta pressa?
Corra apenas dentro de você.
Sonhe!
Mas não prejudique ninguém e
não transforme o seu sonho em fuga.

Acredite! Espere!
Sempre há uma saída,
sempre brilhará uma estrela.
Chore! Lute!
Faça aquilo que você gosta,
sinta o que há dentro de você.
Ouça…
Escute o que as outras pessoas
tem a dizer, é importante.
Suba…
Faça dos obstáculos degraus
para aquilo que você deseja alcançar.
Mas não se esqueça daqueles
que não conseguiram subir
a escada da vida.

Descubra!
Descubra aquilo que é bom dentro de você.
Procure acima de tudo ser gente,
eu também vou tentar.

Hey! Você…
vá agora em paz.
Eu preciso dizer que… TE ADORO
simplesmente porque você existe.


Charles Chaplin

domingo, 17 de fevereiro de 2019

sábado, 16 de fevereiro de 2019

Vida, gratidão! ♥ Um ótimo fim de semana a todos!


"Acordar e contemplar o dia, estar com quem se ama, jogar conversa fora, desfrutar das horas fazendo o que se gosta... Organizar as gavetas, a agenda, os pensamentos. Abrir espaço para o que faz bem... Cuidar de dentro... do que e de quem nos faz sorrir... Preciosidades... Vida, gratidão!"

Rita Maidana

quinta-feira, 14 de fevereiro de 2019

Solidão ou Solitude? Entenda a diferença. “A linguagem criou a palavra solidão para expressar a dor de estar sozinho. E criou a palavra solitude para expressar a glória de estar sozinho” (Paul Tillich)


Inevitavelmente, todos nos veremos sozinhos e solitários, em alguns momentos de nossas vidas. Nessas horas, teremos somente a nós próprios para atravessarmos a escuridão avassaladora dos caminhos tortuosos que se descortinarão à nossa frente.
Existe uma linha, por vezes tênue, que separa o sentimento de solidão da situação de estar sozinho. O que nos torna solitários pode ser nossa própria vontade, nossa necessidade de nos retirarmos do burburinho que pode incomodar. Já a solidão é um sentimento melancólico e que incomoda quem não quer ficar sozinho de jeito nenhum.

Nem todo mundo que está sozinho sente solidão e nem todo mundo que está acompanhado foge dela, simplesmente porque se trata de algo íntimo, subjetivo, dependendo do que cada um sente dentro de si. Podemos, por exemplo, estar nos sentindo vazios e afastados do mundo, mesmo quando temos um companheiro ou nos encontramos em meio a muitas pessoas. A solidão vem lá de dentro.
Da mesma forma, apreciar a companhia de si mesmo, gostar de estar sozinho, apreciando tudo o que somos e temos por nós mesmos, sem dramas ou tristezas, é o que chamamos de solitude, que ocorre quando somos a nossa própria companhia, uma companhia gostosa e que basta. Solitude tem a ver com amor-próprio, com aceitação de si mesmo, com entendimento de toda luz e de toda escuridão que há dentro de si, lidando com isso sem se machucar nem machucar ninguém.

Fato é que muitas pessoas acabarão indo embora de nossas vidas, uma ou outra hora, por vontade própria, pelas distâncias que a vida traz, por causas diversas. Inevitavelmente, todos nos veremos sozinhos e solitários, em alguns momentos de nossas vidas, mesmo quando menos esperarmos, ainda que contra os nossos desejos. Nessas horas, teremos somente a nós próprios para atravessarmos a escuridão avassaladora dos caminhos tortuosos que se descortinarão à nossa frente.
Por isso, é preciso que aprendamos a apreciar a nossa própria companhia, a escutar o nosso coração, a entender os sentimentos que preenchem a nossa alma, pois lidar com as repetidas ausências alheias sempre será uma luta individual, íntima e pessoal. Se estivermos de bem com o que temos dentro de nós, será mais fácil conseguir superar os vazios afetivos que vêm ao nosso encontro. É assim que a gente se sente bem, com alguém ou sem ninguém além de nosso eu verdadeiro e feliz, apesar de tudo.

Marcel Camargo

terça-feira, 12 de fevereiro de 2019

Que a vida seja leve e que o dia, apesar de breve, traga alegrias novinhas, esperanças fresquinhas e uma incrível vontade de se reinventar. Há felicidade lá fora, mas é dentro da gente que ela começa brotar. (Rosi Coelho)


Que a luz esteja contigo... Assim como está comigo. Que o teu dia inteiro ainda tenha algumas estrelas iluminadas e uma brisa morna. Que a tua saúde esteja perfeita e que o teu coração esteja aberto para mais um dia de aprendizado, mais um dia de amor e compreensão. Atende aos que de ti precisam e não esquece de deitar-te em teu silêncio e usufruir da tua intuição. Hoje, procura caminhar um pouco mais, e observa a natureza, ainda que pouca, está a tua volta a te abençoar, a te suprir com sua beleza. Hoje, procura não te angustiar, nem te castigar. Dá o perdão a ti e aos teus e segue em paz. Lembra que aquilo em que acreditas toma realidade e aquilo que não alimentas deixa de existir. Procura dar equilíbrio para teu ser cuidando dos teus pensamentos, da tua conduta. Vê, a tua presença é tão necessária... Por isso, dá o que brilha em ti, para que assim possas brilhar ainda mais. Que este dia seja simplesmente teu e que a alegria vá contigo para que outros possam usufruir dos bons ventos que te cercam. Que você tenha um ótimo dia e que leve alegria a todos que se aproximarem de você... 

Autor Desconhecido

segunda-feira, 11 de fevereiro de 2019

Catalunha... Passeios ''bate-volta'' pertinho de Barcelona...♥



 Olá meus queridos, em dezembro de 2018, fiquei 13 dias em Barcelona com a minha família, e resolvemos fazer uns passeios ''bate-volta'' em quatro cidades ali por perto: Montserrat, Sitges, Girona e Figueres. Eu estava devendo esse post para vocês, lembram?  Então vamos lá... 
 Montserrat
Bem pertinho de Barcelona, no alto das montanhas, fica o Monastério de Montserrat. E quando digo que é pertinho, é isso mesmo: são 50 km de trem que leva menos de uma hora do centro.

 Se você visitar Barcelona, é um ótimo programa passar um dia em Montserrat.

  Existem várias maneiras de chegar em Montserrat, mas via trem é seguramente a mais rápida e tranquila. Na estação de metrô Plaça Espanya, dirija-se à area da linha R5. Lá, você irá se dirigir à bilheteria para comprar um dos pacotes via teleférico ou cremallera
Como pagamos um pacote, saiu uns 30 euros por pessoa, o passeio completo. Você poderá comprar seu passeio aqui:
Ou ir até a Plaça Espanya e comprar seu bilhete no Posto de Informações.

 Fique atento! Dependendo da entrada que você comprar, você deve saber em qual estação descer – afinal, se descer na errada pode ter que esperar mais de uma hora até o próximo trem. Anote aí: se escolheu subir via teleférico, desça na estação Montserrat-Aeri. Via cremallera, desça na Montserrat-Monistrol.

 Ande por lá, respire fundo e sinta a paz desse lindo lugar, o visual é fascinante...


Veja algumas fotos:











Sitges

Sitges fica perto de Barcelona, apenas 35 km e a melhor maneira de se chegar a cidade é pelo trem que sai de Barcelona e em 40 minutos chega na estação de Sitges.

  Sitges é uma cidade com 17 praias e costuma lotar no verão. Como estivemos lá no inverno, estava bem tranquilo passear por Sitges. 

Uma das atrações da cidade, é conhecer a Casa Bacardí, para apreciar uns drinks e saber a história e como é feito o Bacardí, mas infelizmente estava fechada. 

 Se você for no verão pode aproveitar essa cidade belíssima e suas praias. Nas outras estações, pode ficar sentadinho só apreciando o mar e os mais atrevidos podem arriscar um banho no Mediterrâneo. Caminhar pela cidade será uma tarefa fácil, já que a beleza de Sitges está em suas ruas e casas. O pôr do sol pode ser apreciado no alto da colina.










 Girona

 Num mesmo dia passeamos por Girona e Figueres, de ônibus com um guia turístico. Saiu aproximadamente uns 80 euros por pessoa. Para maiores informações, acesse aqui: https://www.catalunyabusturistic.com/en/dalis-figueres-and-girona
  
Situada apenas a uma hora e meia de Barcelona, Girona é uma daquelas cidades apaixonantes. Uma cidade medieval, com ruas estreitas, muralhas e igrejas góticas. A verdade é que Girona lembra muito a Itália.
Você é fã da série Games of Thrones? Algumas cenas da quinta, sexta e sétima temporadas foram gravadas em Girona.












 




 






Figueres 


A uma hora e quarenta e cinco minutos de Barcelona, está Figueres.

Se você gosta de arte e cultura, visite o Museu Dalí, situado na cidade de Figueres, além de reunir dentro dele a maior coleção de obras do gênio catalão Salvador Dalí, o museu é a maior construção criada pelo próprio Dalí, com várias salas e suas obras.



Salvador Dalí além de pintor surrealista, era também designer de joias. Leitor assíduo de Freud, suas obras estão muito ligadas ao Inconsciente.


No mesmo conjunto de prédios do museu Dalí, mas com acesso por uma porta separada do museu principal, está o espaço Dalí Joyas, com uma sensacional coleção de joias desenhadas por Dalí.
Foi um passeio interessante, o nosso guia turístico, foi explicando minuciosamente as principais obras de Dalí, tudo o que ele quis passar através do surrealismo... uma verdadeira viagem!





 











Dalí Joyas, só algumas... diante de dezenas delas...



 
Esses lugares são incríveis, e sem dúvida vale a pena investir um dia. Seja em uma excursão ou por conta própria, vá no que se encaixa ao seu estilo e bolso, e tenha um dia recheado de atrações culturais.
Espero que tenham gostado, até a próxima postagem pessoal, beijos! ♥ Fiquem com Deus!

Para maiores informações, vou deixar um site incrível que nos ajudou muito nessa viagem...

E se quiser rever a viagem de Barcelona clique aqui