Fim de semana chegando e aqui em casa, todo mundo fica um pouco notívago. Eu desmarco qualquer compromisso, sem culpa na alma, quando quero ficar em casa. É terapêutico também, poder assistir uns seriados até de madrugada, sem se preocupar com a vida lá fora. Vamos comigo?
A série Hinterland, é uma série policial e de suspense, com uma atmosfera noir.
Estou na terceira temporada e não dá mais vontade de parar, confesso! Eu gosto de assistir essas séries para analisar a personalidade dos envolvidos. E sem querer me gabar, em alguns episódios, consegui descobrir quem era o assassino, antes dos investigadores, não tem muito segredo, é só observar, ter feeling! rs
Um detetive, tentando fugir de seu passado, vai morar e trabalhar numa cidadezinha bucólica do País de Gales; lá ele vai tentar reconstruir a sua vida e junto com a sua equipe, ele irá desvendar os crimes que assombram a cidade. Não é uma série cheia de tiros e ação, muito pelo contrário, pois os detetives nem andam armados, mas haverá algumas cenas de suspense. A série vai retratar sobre luto, separação, resiliência, superação, etc. Em todo episódio terá um crime para ser desvendado, o intuito da série é montar um quebra-cabeça minucioso para se chegar ao assassino e descobrir quais foram os motivos que o levaram a praticar tal crime. É aí que a série Hinterland se destaca.
A série se passa na aldeia de Aberystwyth. Sim, os nomes locais são quase impronunciáveis, com muitas consoantes, a trama se passa no País de Gales, cenário pouquíssimo conhecido no imaginário cinematográfico. Às vezes na série se fala o inglês, e muitas vezes você não vai entender nada, pois eles estão falando o galês. Tudo acontece em áreas isoladas, onde o vento, o frio, são quase constantes, a vegetação é singular, há lugares que parecem áridos, mas também florestas escuras e úmidas, além de pântanos, dando aquele clima de série noir.
O DCI Tom Mathias (o ator galês Richard Harrington) e sua parceira Mared Rhys, vivida pela atriz Mali Harris, têm um jeito peculiar de fazer suas investigações e interrogatórios. Usam a emoção no limite máximo. Ambos os personagens são pessoas com conflitos internos, ou por dramas do passado (no caso do Mathias) ou por relacionamentos familiares difíceis (no caso de Mared).
O que me prendeu nessa série é que o ator Richard Harrington, está atuando brilhantemente. Mathias lembra um pouco o detetive Harry Ambrose, da série The Sinner (outra série policial fantástica). Ambos, levando para o lado profissional as suas experiências afetivas e colocando tudo a perder.
As temporadas são curtas - quatro a cinco episódios- de mais ou menos uma hora e meia de duração. Isso permite um mergulho muito maior na história. No primeiro episódio, tem-se a impressão de que a série tem um ritmo mais lento, mas isso se desfaz logo a partir do segundo episódio. Posso afirmar que a partir da segunda temporada, a série vai ficando cada vez melhor.
Só uma pergunta: o que será que está por trás do misterioso inspetor-chefe Brian Prosser? Parece que ele esconde algo.
Série The Kominsky Method (O método Kominsky)
O Método Kominsky é uma série bem divertida e leve, que rende algumas risadas. São episódios bem curtinhos cada um, de aproximadamente trinta minutos. Sinceramente, gostei mais da segunda temporada e estou aguardando ansiosamente a terceira. Na trama, o professor de atuação Sandy Kominsky (Michael Douglas), é um homem de sorte e talentoso, consagrado um ator de sucesso de Hollywood. Ele tenta ajudar seu agente de longa data, e melhor amigo, o milionário Norman (Alan Arkin), a lidar com seus problemas familiares. Ao mesmo tempo, os dois têm de aceitar com jogo de cintura, essa nova fase da vida, que é a chegada da velhice, com seus altos e baixos. Esses dois atores juntos, estão demais! Assistam esta série, que é bem cômica.
Divirtam-se!
