sexta-feira, 29 de maio de 2020

10 Filmes e 5 séries que escolhi para vocês nessa quarentena... Divirtam-se! ♥


Boa noitinha a todos! ♥ Que tal assistir um filme ou série? Alguns filmes e séries nos fazem pensar, refletir e trazem muitos questionamentos internos e mudanças no nosso comportamento. Dá sim para aprender e ao mesmo tempo se divertir, é um ócio necessário para a nossa alma e sanidade mental. Separei alguns aqui. Espero que gostem! Preparem a pipoca e um ótimo fim de semana!


Brooklyn

A jovem irlandesa Ellis Lacey está insatisfeita com a vida que leva em uma pequena cidade irlandesa. Em busca de trabalho, ela se muda para os Estados Unidos e vai morar no Brooklyn. Por mais que sinta falta de casa, Ellis se esforça para construir uma nova vida e se apaixona por Tony, um bombeiro italiano. Uma tragédia familiar a leva de volta à Irlanda, onde ela conhece Jim. Agora, Ellis precisa se decidir entre dois países e amores. 
Se você gosta de romances de época, com uma mocinha que enfrenta um grande dilema, mas que ainda assim é leve e despretensioso, esse filme é para você.


O Vendedor de Sonhos

Baseado no Livro best-seller de Augusto Cury, o filme conta a história de um renomado psicólogo que, desiludido com a vida, está prestes a cometer suicídio saltando de um prédio quando é resgatado pelas palavras do mais improvável dos seres: um mendigo (o ator uruguaio César Troncoso), conhecido como 'mestre'. Apresentando-se como um vendedor de sonhos, o Mestre oferece a Júlio César (Dan Stulbach) um dos seus mais preciosos bens - o sonho de recomeçar. Abalado e perdido, Julio desiste de suas intenções e segue aquele misterioso homem em uma surpreendente jornada pela cidade para levar ajuda, esclarecimento e esperança a quem precisa. Será ele um sábio ou um louco? É uma história sobre valorização do ser humano e aposta na capacidade que temos de nos superar constantemente. A trajetória de todos nós é admiravelmente complexa, escrita com lágrimas e júbilo, tranquilidade e ansiedade, sanidade e loucura. Um filme que ensina muito sobre empatia. Embora o filme não tenha a profundidade do livro, vale a pena conferir.



Viver Duas Vezes

Emílio é um professor universitário viúvo e aposentado, que vive em Valência, na Espanha. Em um exame de rotina, ele descobre que está no primeiro estágio da doença de Alzheimer. Sabendo que logo perderá todas as suas memórias, Emílio se reaproxima de sua filha, Julia, e da neta, Blanca. Ele também decide viajar para Navarra, onde pretende reencontrar Margarita, sua paixão da adolescência. O filme começa um pouco cômico, mas aos poucos vai mostrando o seu propósito. Com um final tocante e comovente, vale a pena conferir esse filme!

O Jogo da Imitação

Esse é um daqueles filmes que vale a pena rever, com atuação brilhante de Benedict Cumberbatch. Durante a Segunda Guerra Mundial, o governo britânico monta uma equipe que tem por objetivo quebrar o Enigma, o famoso código que os alemães usam para enviar mensagens aos submarinos. Um de seus integrantes é Alan Turing (Benedict Cumberbatch), um matemático de 27 anos estritamente lógico e focado no trabalho, que tem problemas de relacionamento com praticamente todos à sua volta. Não demora muito para que Turing, apesar de sua intransigência, lidere a equipe. Seu grande projeto é construir uma máquina que permita analisar todas as possibilidades de codificação do Enigma em apenas 18 horas, de forma que os ingleses conheçam as ordens enviadas antes que elas sejam executadas. Entretanto, para que o projeto dê certo, Turing terá que aprender a trabalhar em equipe e tem Joan Clarke (Keira Knightley) sua grande incentivadora. Um filme com notável roteiro, um belo elenco, que traz à tona uma história real de genialidade e a injustiça de um herói da II Guerra Mundial, desprezado por causa do preconceito latente da época. Alan Turing também é conhecido como o pai da computação. Um belíssimo filme!


Por Lugares Incríveis

 Filme inspirado no best-seller de Jennifer Niven, a protagonista da trama é Violet Markey (Elle Fanning), uma adolescente de 17 anos que sofre com o luto pela morte da irmã mais velha após um acidente de carro. Afastada dos amigos, ela sobe no parapeito da ponte onde ocorreu a tragédia, com pensamentos suicidas. É nesse momento que aparece Theodore Finch (Justice Smith), um colega da escola que a ajuda a desistir do ato. A partir daí, o garoto tenta uma aproximação e, após serem unidos por um trabalho escolar, tentam redescobrir juntos os bons momentos da vida. 
Apesar desse filme ser teen, ele aborda questões como: a depressão, o luto, a solidão (apesar de estar no meio das pessoas), o  abandono,  o bullyng, a empatia e o duro processo de recuperação. É um longa intenso que trata a realidade como ela é.
Não é à toa que o roteiro, têm tantas citações de Virgínia Woolf, escritora britânica modernista. Para não dar spoiler, depois pesquisem como foi que Virgínia Woolf  morreu.   Sim, todos nós podemos passar por um sofrimento, mesmo que não esteja aparente aos olhos. Isso fica bem nítido como mensagem nesse filme, que é sensível e comovente! Às vezes, quem mais ajuda é quem precisa ser ajudado. E esse grito de socorro sutil é quase imperceptível quando vemos pessoas como Finch, fazendo todos ao redor sorrir com tanta facilidade.



A Garota no Trem

E para quem aprecia um suspense, esse é bem interessante. Rachel (Emily Blunt), uma alcoólatra desempregada e deprimida, sofre pelo seu divórcio recente. Todas as manhãs ela viaja de trem de Ashbury a Londres, fantasiando sobre a vida de um jovem casal que vigia pela janela. Certo dia ela testemunha uma cena chocante e mais tarde descobre que a mulher está desaparecida. Inquieta, Rachel recorre a polícia e se vê completamente envolvida no mistério. Essa dica vai para quem gosta de um mistério a ser desvendado. O filme retrata o alcoolismo e o abuso contra as mulheres de uma forma contundente, mas nada é exatamente o que parece e os nossos estereótipos cristalizados, nos dão pistas erradas. Vale a pena conferir. Ótima atuação de Emily Blunt.


Carol

Em meio à década de 1950, uma mulher casada se vê apaixonada por uma jovem aspirante a fotógrafa. A trama ganha sua substância ao explorar as consequências dessa paixão na vida das duas. ‘Carol’ é um filme esteticamente impecável, com uma direção incrível, trilha sonora daquelas de sessão da tarde, trazendo questionamentos antigos sobre a influência nem sempre positiva que o compêndio social tem sobre uma pessoa. Só achei desnecessário o comportamento abusivo do ex-marido dela, pois deu para entender que quando ele a conheceu ela já sentia atração por mulheres. Um filme sensível que veio para derrubar tabus.



Gênio Indomável

Em Boston, um jovem de 20 anos (Matt Damon) que já teve algumas passagens pela polícia e servente de uma universidade, revela-se um gênio em matemática e, por determinação legal, precisa fazer terapia, mas nada funciona, pois ele debocha de todos os analistas, até se identificar com um deles. Esse é um daqueles filmes que é bom relembrar. Belíssimo, com diálogos memoráveis!

O Poço
Um filme que certamente não é recomendado para todos os públicos e que te deixará bastante desconfortável nas próximas horas. O Poço é um filme com muito mais a dizer do que apenas chocar. Há uma eficiência brutal na narrativa, impulsionando-nos rapidamente para cima e para baixo do prédio vertical, foçando-nos a testemunhar muitos horrores. Requer um estômago forte, especialmente quando vemos o que acontece nos níveis mais baixos, mas o fato de existir uma ideia maior faz com que a trama continue a evoluir à medida que o filme avança. Por mais que seja sombrio, o longa se move com uma velocidade que nos deixa ofegantes quando compreendemos quão ruim as coisas podem ficar. O Poço é um daqueles filmes que eu não tive estômago para chegar até o final, achei muito violento, mas indico por ele fazer uma crítica ferrenha à sociedade capitalista e socialista, além de uma crítica à nossa miséria pessoal. A que ponto chegam às pessoas pela lei da sobrevivência, mostrando a degradação humana. Muitos não conseguem ouvir a voz da razão e interromper o círculo vicioso nos quais estão inseridos. Uma coisa que logo no início do filme me chamou a atenção, é que o protagonista do filme escolhe levar um livro - Dom Quixote, de Cervantes - para o poço, enquanto que o antagonista escolhe um facão. A escolha do item que você pode levar para o poço já diz muito sobre o tipo de pessoa que você é, e o tamanho do vazio que busca preencher. Dom Quixote era louco e criava seu próprio mundo imaginário, lutando com monstros e tentando salvar uma dama imaginária chamada Dulcineia. Será que Goreng tem alguma semelhança com Dom Quixote? Criou o seu próprio poço e seus monstros imaginários, a fim de lidar com eles? Quem em sã consciência escolheria ficar num poço, só para ler um livro e parar de fumar? Mesmo não sabendo o final, acredito que seja um bom filme, para provocar vários questionamentos internos e reflexões. É óbvio que esse filme vai dar muito o que falar!


Fratura
Dirigindo pelo país, Ray (Sam Worthington), sua esposa e filha param em uma área de descanso da estrada, onde a filha cai e quebra o braço. Depois de uma corrida frenética para o hospital e um confronto com a enfermeira, Ray finalmente consegue ser atendido. Enquanto a esposa e a filha descem para uma ressonância magnética, Ray, exausto, desmaia em uma cadeira no saguão. Ao acordar, ele descobre que não tem nenhum registro no hospital, como se nunca tivesse passado por lá. 'Fratura' ilustra bem o que a mente é capaz de fazer para tentar se proteger de um trauma. O que é realidade e o que é fantasia? Descubram. Infelizmente, eu não posso falar mais nada, senão vocês vão descobrir logo esse mistério, mas indico esse filme principalmente para os amantes da Psicologia. 

Séries...


Virgin River

A trama da série acompanha Melinda Monroe (Breckenridge), uma jovem que vai trabalhar como enfermeira na remota cidade de Virgin River, na Califórnia. Pensando que será o lugar perfeito para recomeçar sua vida e deixar suas memórias dolorosas para trás, logo ela descobre que a vida em uma cidade pequena não é tão simples quanto ela imaginava e que ela deve aprender a se curar antes que possa realmente transformar Virgin River em sua nova casa. Uma série leve e boa para distrair nessas noites frias. Em breve terá a segunda temporada. Aguardem!


Nada Ortodoxa 
 Esty é uma jovem judia tentando se libertar de uma vida cheia de regras que a restringe, sem medo de recomeços. Ela cria coragem e abandona sua comunidade judaica ultraortodoxa em Nova York e se muda para Berlim, onde reside a sua mãe. Ela começa a fazer amigos, conhecer coisas novas e ter experiências que jamais tinha imaginado. Porém, nem tudo é perfeito. Deixar o passado para trás não vai ser nada fácil. Essa minissérie faz enxergar outras realidades bem diferentes da nossa. Nada Ortodoxa é baseada em uma história real contada na autobiografia homônima de Deborah Feldman, publicada em 2012. Mas o livro serviu apenas como base para a construção da jornada de Esty e, portanto, nem tudo o que está na série realmente aconteceu na vida real.


Mulheres da Noite
Atormentada por um passado sombrio, Xandra Keiser (Karina Smulders), esposa de um dos nomes em ascensão na prefeitura de Amsterdã é seduzida pelo submundo do crime... envolvendo sexo, drogas, corrupção e ganância desenfreadas. A série mostra esse lado onde poder e luxo seduzem para a manipulação, em que jogos políticos são disputados e quem ganha é quem se corrompe mais, pois ninguém na série, hesita ultrapassar fronteiras para chegar ao topo. A ambiciosa Xandra, se enreda neste submundo e escolhe uma perigosa vida dupla. Será que ela vai conseguir sustentar essa farsa por muito tempo? Estou aguardando a segunda temporada para saber.


Bem-vindo à Família
Pensem numa família bem maluca, que é capaz de esconder um corpo para mudar um testamento. Pois é, bem-vindo à família! Os espanhóis têm uma tradição com comédias meio surrealistas. É inevitável que uma mentira sempre leva a outras, até que a bola de neve perde totalmente o controle. Essa é uma família bastante disfuncional, onde cada um possui seus defeitos e segredos que aos poucos passam a vir à tona, para desespero de todos os envolvidos – e a nossa diversão! No melhor estilo de comédia com fundos dramáticos, misturado a um suspense muito bem construído, assisti-la vale a pena pelo choque e pelo riso. Confesso que o enredo maluco entretém e segura o espectador, despertando a curiosidade de ver onde é que essa situação toda vai dar. E claro, nada disso seria possível sem um elenco bem afiado e divertido.

Locke & Key
Quando o patriarca da família Locke é assassinado, Nina (Darby Stanchfield) e seus três filhos, Tyler (Connor Jessup), Kinsey (Emilia Jones) e Bode (Jackson Robert Scott), decidem recomeçar a vida em uma mansão na Nova Inglaterra. No entanto, o que era para ser o início de uma fase mais tranquila logo se revela um lugar repleto de segredos, medo e magia. Há uma chave que te transporta para qualquer lugar no mundo, uma que permite ver o que há dentro de sua mente, uma que te transforma em um fantasma, outra que muda a sua aparência... Acredite, são muitas chaves, que ficam escondidas por essa casa que parece meio assombrada. Os três irmãos investigam a morte do pai, com a ajuda das chaves mágicas. Essa série mistura drama com suspense, magia e mistério. Confiram!

Divirtam-se! ♥ Até a próxima pessoal! Aquele abraço!

segunda-feira, 18 de maio de 2020

Síndrome da cabana, você já ouviu falar? Em que consiste?



Muitas pessoas estão sentindo medo e angústia com o fim da quarentena em alguns países europeus. Algumas chegam ao ponto de não querer sair de casa. Esse fenômeno psicológico não é novo. 

Medo diante da ideia de sair às ruas. Angústia por retomar as obrigações fora de casa. Sensação de que em casa você tem tudo o que precisa e de que não teria problema se a quarentena fosse prolongada por mais algumas semanas. Esses tipos de realidades psicológicas definem o que conhecemos na psicologia como “síndrome da cabana”, algo que está afetando um bom número de pessoas atualmente.

Isso pode parecer surpreendente para muitos. Afinal, quem não vai querer entrar em contato com o mundo externo, com a rua, com a luz do sol e com o alívio dos nossos bairros e cidades?

No entanto, as evidências dizem que centenas de homens e mulheres estão sentindo angústia no momento em que precisam atravessar a porta da sua casa, já que alguns países europeus estão afrouxando as regras da quarentena.

Algo que devemos esclarecer, em primeiro lugar, é que essa é uma sensação normal, longe de qualquer transtorno psicológico. O simples fato de termos passado tantas semanas confinados habitua nosso cérebro àquela segurança que encontramos entre as quatro paredes de casa.

A isso devemos acrescentar outro fator: o coronavírus não desapareceu e o risco de infecção ainda está presente. Portanto, é compreensível que o medo do contágio aumente ainda mais a insegurança e a angústia ao sair de casa.

A síndrome da cabana ou o fenômeno do cabin fever é um tipo de experiência conhecida desde o início do século XXVejamos mais sobre isso a seguir.

A síndrome da cabana começou a ser descrita clinicamente em 1900. Havia muitos caçadores e garimpeiros no norte dos Estados Unidos que costumavam passar muitos meses em suas cabanas aproveitando determinadas épocas.

O isolamento costumava afetá-los de muitas maneiras diferentes. Recusa em retornar à civilização, desconfiança ao entrar em contato com outras pessoas, aumento do estresse e da ansiedade.

Quais são os sintomas da síndrome da cabana?

Uma das características mais comuns dessa síndrome é a letargia. Sentir cansaço, dormência nas pernas e braços, tirar longos cochilos e até ter dificuldade para acordar de manhã é comum.

  • Você também pode experimentar sintomas cognitivos, como problemas de concentração e falhas na memória.
  • A falta de motivação também é recorrente.
  • Desejo por determinados alimentos para aliviar a ansiedade.
  • A síndrome da cabana também se manifesta com um quadro emocional muito específico: tristeza, medo, angústia e frustração.
  • A característica mais evidente é o medo de sair de casa. No entanto, muitas vezes as pessoas podem simplesmente dizer que não querem sair, que estão bem em casa e que têm tudo de que precisam.

O que fazer diante do medo de sair após a quarentena?

A síndrome da cabana está se manifestando com mais frequência do que pensamos atualmente. Por causa disso, já existe uma escala desenvolvida na Universidade de Pequim para avaliar a incidência desse fator na população.

Seja como for, há algo evidente: experimentar essa sensação não é agradável, especialmente porque aqueles que a sentem só ouvem as vozes daqueles que desejam recuperar sua vida, normalidade e sair para fora. É importante, portanto, compreender e respeitar aqueles que, no momento, não pensam em sair de casa.

Essas são algumas dimensões que devemos considerar.

Dê tempo a si mesmo, o que você sente é compreensível.

Como destacamos no início do artigo, a síndrome da cabana não é um transtorno psicológico. Nada mais é do que uma situação emocional completamente normal após um confinamento de várias semanas.

Portanto, não alimente mais medos e ansiedades imaginando que você está perdendo o controle da situação

 Se você não quiser, não precisa sair no primeiro dia permitido. Faça pequenas tentativas; hoje, abra a porta sem realmente sair. Amanhã você pode dar alguns passos e voltar. Então, você já pode tentar dar um passeio.

Rotinas e objetivos

O cérebro precisa de rotinas para gerenciar o tempo, sentir-se seguro e evitar dar espaço para os pensamentos excessivos. Assim, para reduzir o efeito da síndrome da cabana, você deve reduzir o tempo de descanso, evitandoacima de tudo, passar muito tempo na cama e tirar cochilos.

Crie e siga uma rotina. Estabeleça horários para as obrigações de trabalho, para os cuidados da casa, para comer de forma saudável e se exercitar. Além disso, o mais importante é que você estabeleça momentos para sair de casa.

Se precisar, busque ajuda.

Se você perceber que é impossível atravessar a porta de casa ou que o simples fato de se imaginar na rua gera ansiedade, talvez seja a hora de procurar ajuda profissional.

Estamos diante de uma situação inédita para todos. Nestes meses, surgirão inúmeros desafios psicológicos. Portanto, devemos estar preparados, ser sensíveis uns aos outros e ser mais humanos e próximos dos outros para que juntos possamos lidar com essa situação com maior integridade. Buscar ajuda profissional quando necessário é sempre um recurso valioso ao nosso alcance.

Fonte: 

https://lamenteesmaravillosa.com/sindrome-de-la-cabana-me-da-miedo-salir-tras-el-confinamiento/

Bom dia! ♥ Ultimamente o home office virou uma rotina na vida de muitas pessoas. Muitos estão em casa trabalhando e ao mesmo tempo pensando nos vários aspectos de suas vidas. Outros, estão lendo, assistindo filmes, séries e ocupando o tempo com estudos e introspecção. É um momento “espelho”, ou seja, estamos todos passando por uma fase de autoconhecimento e teste. Tudo isso deve servir para gerar mudanças que possam criar uma sociedade melhor, é o que esperamos. O processo de confinamento vai acabar uma hora dessas e o progressivo avanço em direção à nova realidade que nos espera mais à frente, exige de nós muitas reformulações, tanto a nível individual, quanto social e global. No entanto, para que essas mudanças sejam reais, elas devem partir de um equilíbrio interno adequado. É normal sentir medo e insegurança quanto ao futuro, mas podemos e devemos agir apesar do medo. Faremos isso através da esperança, do otimismo e de uma mentalidade resiliente. Em primeiro lugar, a resiliência não é um mecanismo que o ser humano ativa de maneira automática quando as coisas ficam complicadas. A resiliência é um processo, um músculo a ser exercitado diariamente, sabendo que haverá dias em que falhará, em que o sentiremos mais fraco e saberemos que dificilmente suportaremos o peso do mundo. Para que se cumpra famosa frase de Nietzsche, “aquilo que não me destrói me fortalece”, não podemos deixar que a adversidade nos jogue no chão ou nos deixe sem recursos indefinidamente. Isso é algo que pode acontecer com todos nós a qualquer momento. Infelizmente muitas vidas e famílias foram dilaceradas. É absolutamente normal desistir por um tempo. Porém, é nossa obrigação emergir de nossas ruínas internas e levantarmos quantas vezes forem necessárias, com esperança, fé, abnegação e coragem. A dor é inevitável, o sofrimento é opcional.  Vamos pensar sobre isso. Uma abençoada semana a todos!

domingo, 17 de maio de 2020

❝Com o tempo, a gente se desapega das manias, reinventa as certezas, vai desatando os nós e criando laços, deixa de lado a agitação e passa a curtir a rotina da paz, do amor próprio, da delicadeza de um livro ou de uma boa companhia. Com o tempo, a gente para de viver pra fora e passa a ser feliz por dentro.❞ Tati Zanella


''Nem todo mundo é regido pelo dinheiro. Há quem troque o “mais dinheiro” por “mais sossego”. Nem todo mundo quer ser campeão, presidente, celebridade. Há quem queira apenas viver de um jeito que não seja julgado por ninguém, há quem queira apenas passar pela vida nutrindo a própria identidade, não se preocupando em colecionar seguidores, admiradores e afetos de ocasião. Há quem queira apenas estar bem consigo mesmo.''

Martha Medeiros in Nem todo mundo

sexta-feira, 15 de maio de 2020

Eu venho de lá, onde o bem é maior... e vocês? Um ótimo fim de semana! ♥



“Eu venho de lá, onde o bem é maior. De onde a maldade seca, não brota.

De onde é sol, mesmo em dia de chuva e a chuva chega como bênção.

Lá sempre tem uma asa, um abrigo para proteger do vento e das tempestades. Eu venho de um lugar que tem cheiro de mato, água de rio logo ali e passarinho em todas as estações.

Eu venho de um lugar em que se divide o pão, se divide a dor e se multiplica o amor. Eu venho de um lugar onde quem parte fica para sempre, porque só deixou boas lembranças.

Eu venho de um lugar onde criança é anjo, jovem é esperança e os mais velhos são confiança e sabedoria. Eu venho de um lugar onde irmão é laço de amor e amigo é sempre abraço. Onde o lar acolhe para sempre, como o coração de mãe.

Eu venho de um lugar que é luz mesmo em noite escura. Que é paz, fé e carinho. Eu venho de lá e não estou sozinho, “sou catador de lindezas”, sobrevivo de encantamento, me alimento do que é bom, do bem. Procuro bonitezas e bem querer, sobrevivo do que tem clareza e só busco o que aprendi a gostar.

Não esqueço de onde venho e vou sempre querer voltar. Meu lugar se sustenta do bem que encontro pelo caminho, junto a maços de alfazema e alecrim.

Assim, sou como passarinho carregando a bagagem de bondade, catando gravetos de cheiro, para esquentar e sustentar o ninho…

Talvez a vida tenha feito você acreditar que este lugar não existe. Te digo: tem sim, é fácil encontrar.

Silencie, respire, desarme-se, perceba, é pertinho… Este lugar que pulsa amor é dentro da gente, é essência, está em cada um de nós. Basta a gente buscar.”  

Rita Maidana 

domingo, 10 de maio de 2020

Parabéns a todas as Mães! ♥ ♥ ♥ Um feliz e abençoado domingo!


Ser mãe é uma bênção! Dia das Mães é hoje, é agora, é amanhã. 
Feliz e abençoado dia das Mães todos os dias! 

Que vocês tenham um dia cheio de paz, amor, alegria e se possível, ao lado de seus amados filhos...
Te amo mãe e obrigada por tudo! ♥ 


quinta-feira, 7 de maio de 2020

Dá para saber muito de uma pessoa apenas observando do que ela ri...

Temos uma tendência natural de perceber e julgar as pessoas de acordo com o que somos. Se alguém diz: “Tenho dificuldade de confiar nas pessoas”, certamente ela não é uma pessoa muito confiável. Alguém que ri abertamente ao ouvir um deboche sobre um terceiro ou uma piada de mau gosto está demonstrando claramente estar de acordo com aquilo.
O que falamos e do que rimos nos expõem aos olhos de quem sabe ler o ser humano na sua forma mais sutil e verdadeira. É natural que pessoas com baixo nível de consciência falem demais. Isso também tem a ver com o nível de maturidade de cada um, com o quanto já se viveu e se aprendeu. Ninguém nasce evoluído, mas se torna. E todos estamos neste caminho e um dia, cedo ou tarde, compreenderemos este texto em sua totalidade, ou não. E com o tempo, ele passa até mesmo a ser desimportante.
Quer saber o nível de consciência de alguém? Observe o quanto ele(a) fala! Do que ele(a) fala! E o quanto fala de outros. O contrário também é verdadeiro. Quem fala menos e nem menciona terceiros está num nível muito mais maduro e evoluído.
Se você acredita que ninguém presta, é porque antes de tudo tem a consciência de que você não presta, de alguma forma. Se você tende a acreditar que todas as pessoas são bonitas, é porque vê beleza também em si mesmo.
Quem vive criticando e reclamando está nada mais do que exteriorizando sua insatisfação interna. E quem recebe e aceita a crítica ou a reclamação é porque está no mesmo nível.
Reflita sobre tudo o que ouve e de quem ouve mas, antes disso, olhe para si mesmo: o que você fala por aí? Ou de quem? Como? E por quê? 
“A beleza está nos olhos de quem vê.”
“A boca fala do que está cheio o coração!” Julgamento é confissão! Se você costuma ver qualidades no outro, porque prefere enaltecer o que é bom e não focar no que é ruim, então fique em paz, esse é o caminho certo!
Já o contrário: se olha para os demais sempre com olhar crítico, repense porque, no fundo, o que você precisa, em primeiro lugar, é dar uma arrumadinha em si mesmo! O que falamos e pensamos sobre tudo e todos é, antes de tudo, o que pensamos e como nos sentimos em relação a nós mesmos!
Fique atento para não fazer uma confissão negativa sobre você mesmo a torto e a direito!
“O homem é escravo do que fala, mas dono do que cala!”
De preferência, silencie!
Fonte: O Segredo

Bom dia! ♥ ''Quando tudo parecer triste e cinzento... Tente encontrar o lado bom da vida. Há males que nos curam e dores que nos ensinam.'' (Chico Xavier)

Quando uma porta se fecha, outra se abre; quando um caminho termina, outro começa… nada é estático no Universo, tudo se move sem parar e tudo se transforma sempre para melhor.

Habitue-se a pensar desta forma: tudo que chega é bom, tudo que parte também. É a dança da vida… dance-a da forma como ela se apresentar, sem apego ou resistência.

Não se apavore com as doenças… elas são despertadores, têm a missão de nos acordar. De outra forma permaneceríamos distraídos com as seduções do mundo material, esquecidos do que viemos fazer neste planeta. O universo nos mandou aqui para coisas mais importantes do que comer, dormir, pagar contas…

Viemos para realizar o Divino em nós. Toda inércia é um desserviço à obra divina. Há um mundo a ser transformado, seu papel é contribuir para deixá-lo melhor do que você o encontrou. Recursos para isso você tem, só falta a vontade de servir a Deus servindo aos homens.

Não diga que as pessoas são difíceis e que convivência entre seres humanos é impossível. Todos estão se esforçando para cumprir bem a missão que lhes foi confiada. Se você já anda mais firme, tenha paciência com os seus companheiros de jornada. Embora os caminhos sejam diferentes, estamos todos seguindo na mesma direção, em busca da mesma luz.

E sempre que a impaciência ameaçar a sua boa vontade com o caminhar de um semelhante, faça o exercício da compaixão. Ele vai ajudá-lo a perceber que na verdade ninguém está atrapalhando o seu caminho nem querendo lhe fazer nenhum mal, está apenas tentando ser feliz, assim como você.

Quando nos colocamos no lugar do outro, algo muito mágico acontece dentro de nós: o coração se abre, a generosidade se instala dentro dele e nasce a partir daí uma enorme compreensão acerca do propósito maior da existência, que é a prática do AMOR. Quando olhamos uma pessoa com os olhos do coração, percebemos o parentesco de nossas almas.

Somos uma só energia, juntos formamos um imenso tecido de luz… Não existem as distâncias físicas. A Física Quântica já provou que é tudo uma ilusão. Estamos interligados por fios invisíveis que nos conectam ao Criador da vida. A minha tristeza contamina o bem-estar do meu vizinho, assim como a minha alegria entusiasma alguém do outro lado do mundo. É impossível ferir alguém sem ser ferido também, lembre-se disso.

O exercício diário da compaixão faz de nós seres humanos de primeira classe. 

A Vida é uma Dança - André Luiz

segunda-feira, 4 de maio de 2020

Durante o caos, cuide de sua saúde mental! Torne esse tempo o mais positivo possível. Estamos todos juntos.


O novo coronavírus é uma realidade, estamos sofrendo o seu impacto atualmente, em nível mundial. Vidas estão parando, pessoas estão sendo obrigadas a se isolar em seus lares e o tempo, que antes era frenético e destinado ao trabalho, hoje está se alongando e se tornando uma maratona de séries, filmes, livros, exercícios físicos ou quaisquer outras atividades que antes eram vistas como segunda opção, em meio ao cotidiano acelerado.
Em meio à crise, muitas são as notícias, na maioria das vezes, negativas. Estamos sofrendo agora com o impacto que ainda está por vir, levando em conta diversas notícias, sem ao menos nos questionarmos sobre a veracidade do fato.
O que estamos vivendo é uma realidade, é grave, as medidas como isolamento social, utilização de máscaras, álcool gel, lavar as mãos com frequência são necessárias e aptas para a atual situação. O problema está em levar em consideração fatos que não agregam, ouvir apenas o lado negativo do contexto. Informe-se, é essencial, mas procure notícias com fundo de veracidade.
Se você está destinando todo esse tempo de quarentena apenas para ouvir, ler e assistir a notícias referentes à Covid-19 sem nenhum cunho informativo verídico, busque alternativas para dividir esse tempo, criando opções que façam bem para sua saúde mental.
É essencial cuidarmos da nossa mente para que nosso corpo fique bem, inclusive a imunidade. Programe o seu dia, leia um livro, atualize os estudos e assista àquela série que sempre quis assistir, dialogue com seus familiares, olhe para o céu e prestigie o aqui e o agora.
A ansiedade em saber o que ainda está por vir não trará respostas sobre o futuro, apenas deteriorará sua saúde mental.
Fique em casa, priorize sua vida, crie uma lista de afazeres necessários, cuide dos seus familiares, pratique uma atividade física e, se necessário, busque ajuda psicológica. Muitos profissionais estão atendendo online e até mesmo voluntariamente, sem nenhum custo! Torne esse tempo o mais positivo possível. Estamos todos juntos.
Fonte: O Segredo

domingo, 3 de maio de 2020

Boa noitinha meus queridos! ♥ Dica de filmes...


O Gênio e o Louco

A história real de dois homens que tentam concluir um dos maiores projetos do mundo: a criação do Dicionário Oxford. Um deles é o Professor James Murray (Mel Gibson), que tomou a decisão de iniciar o compilado, em 1857, e o outro é Doutor W.C. Minor (Sean Penn), que contribuiu com mais de 10.000 verbetes para o dicionário estando internado em um hospício para criminosos. Os dois têm suas vidas ligadas pela loucura, genialidade e obsessão. 
Sean Penn, atuou brilhantemente nesse filme. Vale a pena assistir!


Divaldo: O Mensageiro da Paz

Convivendo com a mediunidade desde os quatro anos, Divaldo Franco (João Bravo, Guilherme Lobo e Bruno Garcia) era rejeitado pelas outras crianças e reprimido pelo pai (Caco Monteiro). Ao completar 17 anos, o jovem decide usar seu dom para ajudar as pessoas e se muda para Salvador, com o apoio da mãe (Laila Garin). Sob a orientação de sua guia espiritual, Joanna de Ângelis (Regiane Alves), ele se torna um dos médiuns mais importantes de todos os tempos. Esse filme é de uma beleza singular e vai tocar a sua alma. Divaldo, é uma lição de amor, sabedoria, resiliência e dedicação ao próximo. Grandes atuações e um belo filme!




Milagre na Cela 7

A trama acompanha Memo (Aras Bulut Iynemli), um pai com deficiência intelectual que vive em um pequeno vilarejo da Turquia com a filha, Ova (Nisa Sofiya Aksongur) e a avó, Fatma (Celile Toyon Uysal). Memo é amável e querido por todos do local, mas acaba preso quando se envolve em um acidente que culmina na morte da filha de um importante comandante do exército. Ele passa a contar com a ajuda de seus companheiros de cela e de quem também está do outro lado das grades. Cinema turco surpreendendo. Um filme que toca bastante, e uma atuação incrível do personagem principal. Lingo, lingo! rs