terça-feira, 14 de janeiro de 2025

Senhor… Dá-me a serenidade dos rios diante dos temporais. Dá-me a força das rochas diante das guerras. Dá-me a doçura da flor em todo tempo. E se acaso eu fraquejar, perdoa-me... Permita-me recomeçar. (AD)


“A gente vai deixando de lado a vontade de "ficar bonita"...
E vai reconhecendo a beleza que tem...

A gente vai deixando de lado a vontade de fazer alarde sobre as conquistas...
E vai ficando no silêncio da gratidão diante de cada uma delas...

A gente vai deixando de lado a sensação de ter "inimigos"...
E vai compreendendo que cada pessoa em sua vida é reflexo de você mesma, e na serenidade desta compreensão, abençoa todos aqueles que serviram de espelho...

A gente vai deixando de lado os desejos...
E percebe que há uma distância muito grande entre desejos e sonhos...
E que os desejos são muitos, mas os sonhos são poucos, e precisamos nos concentrar nestes...

A gente vai deixando de lado a necessidade do muito... e por sentir-se cada vez mais completo, percebe que é pouco o que realmente precisa...

A gente vai percebendo que a vida inevitavelmente passa e que a ilusão da eterna juventude fica cada vez mais para trás...

E que, portanto, não há mais espaço para adiamentos... Nem para a pressa, nem para a loucura de querer fazer tudo ao mesmo tempo....

Um tipo de ajuste ocorre...

Nem um extremo, nem outro, nem ontem, nem amanhã...

Mas hoje... Agora... Viver...

Tanta coisa se vai...
E o essencial se apresenta...
E a Alma sorri...
E toda a Vida se asserena...”

Nina Zobarzo