sábado, 17 de maio de 2025

Bebê Reborn - O negócio é tão bizarro, que eu não sei se dou risada ou choro… Loucura coletiva?


Olá meus amores, boa tarde! Tudo bem com vocês? Eu espero que sim! 

Gente, eu não tenho nada contra esses bebês reborn, desde que não ultrapasse o limite do bom senso e da sanidade mental!  Onde já se viu ficar na fila do SUS para ser atendido porque o bebê reborn está doente? Pais disputando a guarda de bebê reborn na justiça? Batizado para bebês reborn? Maternidade para bebês reborn? Até que ponto vai a carência afetiva de uma coletividade! Bebês reborn são bonecas que parecem bem humanas, mas não são, são bem lindas, mas não são reais! E alguns adultos as tratam como se fossem bebês reais, andam com eles por todos os lugares e os tratam como filhos reais! 

Apreciar os bebês reborns como arte e colecionismo… tudo bem, mas tratá-los como bebês de verdade, é um pouco demais… Não vejo essa situação como ferramenta terapêutica não, a não ser para alguns idosos, com demência, nos casos de Alzheimer, por exemplo. Mas aí seria um outro caso. 

Aqui, nesse contexto, são pessoas que estão perdendo a noção da realidade, já houve  uma ruptura na percepção do que é real e do que é ficção… podemos chamar de Transtorno Dissociativo. E pessoas querendo entrar na justiça por causa de uma boneca, já estão no Transtorno Delirante… não é possível que profissionais compactuem com essa loucura! Uma médica disse que vai atender um bebê reborn no hospital, porque ela precisa cumprir seu papel de médica! Eu discordo completamente dessa afirmação! Esses bebês não são humanos e estão tirando a vaga e o tempo de quem realmente precisa! As pessoas estão perdendo o juízo e o senso crítico. Sabe, eu ando sem vontade para essas discussões. O melhor a fazer é ignorar.  Muitos na mídia querem chamar atenção, até famosos estão nessa onda de bebê reborn. 

Negar a realidade nunca é o melhor caminho, nem para aqueles que perderam seus filhos recém-nascidos. Eu sei que deve ser uma dor imensurável, mas o ideal ainda é encarar sempre a realidade como ela é. Procurar ajuda especializada é mais importante e benéfico, do que viver de ilusões. Essa afetividade ilusória e simbólica não vai levar à cura. As pessoas precisam vivenciar e elaborar seus processos traumáticos, seus lutos, suas dores, mesmo aquelas que não podem ser mães e estão recorrendo a essas “ferramentas” paliativas de serem mães de bonecas irreais. Há tantos mecanismos de defesa implícito, além de desejos inconscientes, mas não vou falar sobre isso hoje. O melhor tratamento ainda seria psicoterapia, abordagem familiar e medicamentos receitados por um psiquiatra. Cada caso é um caso, mas o que os tornam mais graves, são aqueles que ultrapassam o nível de desconexão com a realidade.

Seria tão melhor adotarem crianças reais, cuidarem delas com amor e serem felizes. Mas quem não sabe cuidar nem de si mesmo, cuidar da própria saúde mental, como seria capaz de zelar e cuidar de um ser humano também? Impossível! Pois essas pessoas, já estão ultrapassando o limiar da normalidade. Estão ali, à margem, não sabem mais o que é real e o que é ilusório. 

Essas questões precisam ser bem analisadas. A carência afetiva, o senso crítico e a desconexão com a realidade estão tomando conta desses que andam por aí… e estão entre nós reivindicando seus direitos como se fossem pais de seres humanos! A que ponto chegamos? Seria necessário que os profissionais da saúde sejam responsáveis pelos seus atos também, e não sejam coniventes com essa loucura! Não podemos compactuar com esses devaneios. Senão, estaremos mergulhados, numa loucura coletiva. Tudo tem limite. Esse negócio de bebê reborn ficou tão comum de uns tempos para cá, que eu não sei se dou risada ou choro… por tanta bizarrice!