Olá meus amores, bom dia! 🫶🏻
Esse tema é bastante falado sobre criança interior. E você sabe a que se refere? Alguns dizem: “acolha sua criança interior”; “ouça sua criança interior; “olhe para sua criança interior”; observe sua criança interior”. Mas o que isso significa, afinal?
Seria oferecer a si mesmo o acolhimento e a segurança que talvez tenham faltado na sua infância, em alguma situação vivenciada depois, que lhe causou dor emocional. Além disso, desenvolver mais a autocompaixão, a autonomia emocional, o amor-próprio e a autorresponsabilidade.
Vamos entender a fundo esse tema? A criança interior refere-se à parte emocional dentro de cada pessoa que guarda memórias, sentimentos, necessidades e feridas da infância. Ela representa tanto os momentos bons e espontâneos, de alegria e descontração, quanto as dores, os medos e os traumas vividos nos primeiros anos de vida. E esse trauma tende a se repetir em momentos de dor ou crise.
Em resumo, a criança interior é: A parte de você que ainda sente como você sentia quando era criança. Um conjunto de experiências emocionais do passado que influenciam suas reações e comportamentos no presente. A origem de muitas das suas necessidades emocionais básicas são: amor, segurança, aceitação e pertencimento, vem da sua criança interior.
A criança interior ferida é o "eu emocional do passado" que: não recebeu o amor ou atenção que precisava. Foi rejeitada, criticada, ignorada, negligenciada, comparada ou abandonada. Sentiu medo, solidão, vergonha ou culpa sem entender o porquê. Não teve espaço para expressar sentimentos livremente. Muitas vezes sua voz foi silenciada. Aprendeu que precisava "agradar" ou "se esconder", se anular, para ser aceita.
Muitos podem perguntar: “Cristiane, como eu sei se minha criança está ferida? Através de alguns sinais… vem comigo! 😉
Medo de rejeição ou abandono. Necessidade excessiva de aprovação e validação externa. Dificuldade em dizer "não" ou impor limites. Sentimento constante de não ser “boa o suficiente”. Sabotar relações ou se apegar a pessoas emocionalmente indisponíveis. Crises de raiva, tristeza ou insegurança "sem motivo aparente". Sentimentos de vazio, solidão, frustração ou inadequação. Culpa constante, mesmo sem razão lógica. Vergonha de si mesma e dificuldade de se amar.
E como podemos tratar essa criança ferida? Adquirindo consciência, se enxergando melhor com paciência, escutando-a, principalmente, se você costuma ter comportamentos desproporcionais, comece a se observar mais - é a sua criança ferida querendo que você a ouça. Autoconhecimento e terapia. Mas abaixo, darei outras dicas.
Vocês nunca se depararam com um adulto que tenha agido desproporcionalmente diante de alguma situação? Creio que sim! É a criança ferida vindo à tona. No fundo, ela só quer aprovação e pertencer! Se sentir vista e amada! Esse é o objetivo da criança interior ferida. Quando passamos pela noite escura da alma é o grito mais alto da nossa criança interior pedindo luz, voz, integração, alegria, amor e cura.
De onde vêm essas feridas, afinal? Essas feridas geralmente vêm de pais emocionalmente ausentes, rígidos, críticos ou narcisistas. Situações de abandono, separações, lutos, perdas ou traumas. Falta de segurança emocional e de acolhimento nas emoções da infância. E crescer sentindo que precisava "ser forte" ou "ser perfeita".
Como essas feridas afetam a vida adulta? Nos relacionamos como se ainda fôssemos crianças buscando amor, proteção e aprovação. Criamos máscaras (perfeccionismo, independência extrema, frieza, carência excessiva). Reagimos com intensidade emocional a coisas pequenas — é a criança interior ativada. E podemos nos sentir constantemente insatisfeitos, frustrados, vazios ou sobrecarregados emocionalmente.
Como curar a criança interior ferida? Reconhecendo-a é o primeiro passo. Segundo passo: ouvir e acolher