“Conheça todas as teorias, domine todas as técnicas, mas ao tocar uma alma humana seja apenas outra alma humana.” (Jung) “Todos os dias devíamos ouvir um pouco de música, ler uma boa poesia, ver um quadro bonito e, se possível, dizer algumas palavras sensatas.” (Goethe) “Tudo me é lícito, mas nem tudo me convém.” (Paulo de Tarso) Aqui você encontrará textos de Psicologia, Autoconhecimento, Reflexões, Poesias, Espiritualidade, Músicas, Filmes, Livros e muito mais... Seja bem-vindo(a)! ♥
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Você sabia que a cor dos seus olhos pode dizer muito mais sobre sua personalidade do que você imagina?
Neste vídeo, Carl Jung explora o que chamava de arquétipos e como eles podem se refletir em características profundas de cada cor de olhos, pois cada tom revela um tipo de energia, força interior, forma de ver o mundo e sua missão de alma. Qual é a cor dos seus olhos?
Os meus olhos são verdes. Olha que eu fiquei impressionada com esses detalhes, muita coisa achei interessante e bateu. Será coincidência? O que vocês acham?
E já dizia Paulo Leminski:
“Eu quando olho nos olhos sei quando uma pessoa está por dentro ou está por fora
“É nos nossos relacionamentos que podemos realmente conhecer a nós mesmos. Somos um espelho para o outro. O que damos aos outros através de nossos pensamentos, sentimentos e atitudes é o que damos a nós mesmos. Nossos relacionamentos são o aprendizado real, a sala de aula, o laboratório da vida. Relacionamento não é simplesmente estar junto com os outros. Relacionamento é compreensão, construção, nutrição e carinho. Cada interação traz uma lição. Escolha um relacionamento, olhe para ele, explore-o e pergunte-se o que ele diz sobre você e sua vida agora. Deixe que seus relacionamentos revelem você a você mesmo. À medida que você faz isso, você entenderá o que faz as relações funcionarem ou não funcionarem. E quanto mais você se conhece no espelho de suas relações, mais facilmente você compreenderá os outros.”
Brahma Kumaris
“O encontro de duas personalidades é como o contato de duas substâncias químicas: se houver reação, ambas se transformam.”
Quantas vezes você se afastou da sua própria essência para caber em contextos ou expectativas para evitar conflitos? Esse desvio, mesmo que pareça pequeno e sutil, vai acumulando dores, angústias e desequilíbrios em você. Pense nisso! Esteja com quem soma, traga paz e principalmente, estabilidade emocional. 🌻 😘
Já dizia Clarissa Pinkola Estés: “Se a mulher não vigiar sua própria fronteira, sempre haverá alguém, tentando colonizar a sua alma.”
Coloque verdade na sua conduta. Existe uma expressão que diz: o mundo é dos espertos! Se pensarmos em uma esperteza em um contexto de sermos ágeis, habilidosos e competentes, naquilo que propusermos a fazer, sim, o mundo está aí para que possamos nos capacitar e ir além! Mas o que se prega muito e até busca motivar as pessoas a serem é: Seja esperto, ainda que precise usar da maldade e da mentira para chegar aonde quiser.
E neste caminho, vão se perdendo valores, ética e respeito a si mesmo e ao outro. Seguir neste caminho, pode até te fazer chegar mais rápido, mas vai te fazer fracassar na mesma velocidade. Porque a mentira é como uma máscara que se usa num baile à fantasia. Em determinado momento, ou ela vai cair, ou ela vai te sufocar depois de um certo tempo. Ela não vai perdurar para sempre. Mas a verdade, traz paz de espírito e solidez nas conquistas, nos relacionamentos e na vida. Lembra que o Universo te devolve na mesma proporção.
“A vida da gente é um emaranhado de fios que se cruzam. Alguns são nós que precisamos desatar e outros, laços que nos apresentam os presentes que surgem no caminho.
Quando a consciência é clara, sabemos que todos, laços e nós, são presentes, pois nos ensinam a crescer!
Há fios que se desmancham pois já chegou a hora do desapego e fios que começam a ser tecidos, qual seda. A vida da gente é história. Podendo ser uma linda história de amor e paz ou uma história de terror e medo, a escolha é absolutamente nossa!
Somos nós que tecemos o tear dessa nossa existência.
Cabe a nós escolhermos a cor dos fios que nos unem a outros seres.
Cabe a nós escolhermos o que queremos semear em nosso jardim e no jardim de nossos companheiros de viagem.
O tempo passa rápido demais e somos como sopros e a qualquer momento nos desmanchamos no ar, feito dente de leão!
Precisamos aprender a amar incondicionalmente a todos, não levarmos em nossa mochila nada que nos separe daqueles que são ou foram importantes em algum momento. Respeitando que cada ser tem seu tempo de compreensão, seu tempo de caminhar, seu tempo de despertar.
E o que é o despertar, senão o amar?
O que é o despertar senão, sair do julgamento e deixar as pedras da mochila pelo caminho?
Jung dizia:''Em nós vivem os mitos, as lendas, a arte, a ciência, o sonho coletivo da humanidade, que se faz sonhar em cada vida individual. Somos uma sopa de símbolos que se encontram e formam novas sínteses simbólicas, criando uma sucessão de imagens... do mundo, de nós, de cada feito e drama humano, reencenado em cada indivíduo. Em nós as diferenças dialogam, as imagens primordiais se intercambiam, as cores se mesclam, as histórias dos povos e suas culturas nos atravessam...''
Há uma multidão de seres dentro de nós, somos um oceano de ''eus'' multidimensionais, fractais, extensões de almas, sub-personalidades, um infinito particular, enfim..., tudo isso nos governa, além do inconsciente coletivo. Lembrei agora de um livro muito interessante que chama: As Moradas do Castelo Interior, de Santa Theresa d´Ávila. Não se prenda à religião ou dogmas, extraia a mensagem desse livro. O Castelo Interior que ela refere-se somos nós mesmos, e dentro de nós há várias Moradas, algumas com cobras, jacarés, lagartos, outras bem escuras, sujas, que é aquele submundo que ainda habita dentro de nós, quanto mais vamos limpando esses cômodos, essas moradas, mais luz vai entrando, começamos a enxergar, ter uma clareza e podemos visitar outros cômodos, ou seja, conforme a nossa percepção vai aumentando, começamos a ter acesso aos cômodos mais altos, vamos subindo e podemos entrar no próximo cômodo, é um processo, que vai depender de cada um de nós, querer entrar e descobrir o que tem lá dentro. Muitos, segundo ela, jamais se atreverão a sair dos cômodos mais baixos, já outros, através do autoconhecimento, da meditação e oração, conseguirão enxergar as moradas mais altas, isso vai depender muito da vontade de cada um. Esse é um livro fantástico, li há muitos anos, mas vale muito a pena pela Psicologia envolvida, e pelo aprendizado profundo que Santa Theresa d'Ávila realizou em 1577. Ela fala que a meditação e a oração são formas do indivíduo sair dessas moradas mais baixas e adentrar as moradas mais altas do castelo.O autoconhecimento convida-nos ao estudo profundo de nós mesmos e de nossa sombra. Enxergar todas as camadas (todos os cômodos que habitam em nós - todas as moradas) é um processo inadiável. Hoje eu não vou estender muito nesse assunto, mas todos nós temos no núcleo da nossa personalidade ''um sofrimento - um conflito, um trauma'' que retroalimenta o Ego Inferior, como por exemplo: orgulho, vaidade, raiva, sarcasmo, inveja, compulsões de várias formas, mentira, apegos, a lista é vasta... e se você não enxergar e acolher essa sombra dentro de si e ir em busca de algo para curá-la, ela vai crescer cada vez mais e você usará mecanismos de defesas como: projeção, racionalização, negação, regressão, compensação, fixação..., e muitas outras artimanhas do ego negativo, para ocultá-la. Só para esclarecer, não é tão difícil identificar isso em nós, se estamos ligados mais ao nosso Eu Superior ou ao Eu Inferior, pois quanto mais o Ser tiver dificuldades de perdoar alguma situação ou alguém, mais ele está preso ao Eu Inferior, no Ego Negativo, enxergar isso em si é um passo para o processo de cura.
Eckhart Tolle diz: ''Definir-se através do pensamento significa limitar-se.'' Sim, porque somos uma extensão de Deus, somos eternos, não somos humanos, estamos humanos, mas só nos tornaremos um dia ''consciência pura'', quando tivermos clareza de todas as nossas sombras. Já dizia Jung: ''Só aquilo que somos, tem o verdadeiro poder de curar-nos.''Se eu não sei quem sou, como vou poder enxergar essas camadas, esses fragmentos do Ego Negativo, que há dentro de mim? Precisamos nos libertar da Roda de Samsara, o quanto antes e tirar o véu de Maya de nossos olhos.
Vou ficando por aqui meus queridos, desejo a todos um ótimo despertar! ♥
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Essa é uma conhecida frase de Carl Gustav Jung que circula bastante pelas redes sociais. Mas o que ela quer dizer exatamente? Acredito que a melhor maneira de entendermos o seu significado é através do Mito de Édipo, um dos mais famosos da antiga Grécia.
Édipo, que não sabia ter sido criado por pais adotivos, consultou o oráculo de Delfos, que lhe previu estar destinado a matar o pai e a casar-se com sua mãe. A fim de evitar a tragédia, ele resolve fugir. Durante a fuga, envolve-se em uma briga na estrada, e sem saber, mata Laio, o seu verdadeiro pai. Mais tarde, em Tebas, Édipo se defronta com a Esfinge que vinha devastando a região, e resolve o enigma que ela propôs, salvando as pessoas dessa terrível ameaça. Como recompensa pela sua astúcia e inteligência, torna-se rei e se casa com a Rainha Jocasta, viúva de Laio e sua verdadeira mãe. Quando descobre a verdade, Édipo lamenta o ocorrido e arranca seus próprios olhos e, por fim, atira-se em uma fenda que se abre na terra, consumando-se assim sua tragédia.
O Mito de Édipo se tornou famoso pela importância que lhe foi atribuída por Freud no séc.XIX e na formulação teórica do complexo que recebe o mesmo nome – o Complexo de Édipo. De acordo com a visão freudiana, o mito mostra o conjunto de desejos amorosos e hostis que uma criança experimenta em relação aos seus pais e que desempenham um papel fundamental na estruturação da personalidade e na orientação do desejo humano. Mas não vou me deter aos detalhes da teoria freudiana, até por que meu objetivo aqui é falar do Mito de Édipo a partir de uma perspectiva diferente.
Do ponto de vista da Psicologia Junguiana, o Mito de Édipo adquire outros contornos. E dele podemos tirar uma importante lição, talvez ainda mais significativa que a freudiana e que nos remete ao nosso racionalismo e materialismo.
No transcorrer da história humana, o homem tem feito tentativas heróicas no sentido de se libertar dos domínios de sua natureza animal. Em função disso, passou a supervalorizar alguns aspectos da vida, como a razão, a consciência e a objetividade, em detrimento de outros, considerados inferiores, como as paixões e as emoções.
Porém, como diria Jung, a vida, assim como a Esfinge, tem seus mistérios. Decifra-los não é apenas tarefa da razão, como bem pretendeu Édipo. Precisamos compreender que não cabe apenas ao intelecto extrair o significado da vida, mas há outros fatores que não se explicam lógica e racionalmente e que compõem o nosso lado mais irracional, instintivo e criativo.
Vivermos nossa vida unicamente centrada nos valores da razão e nas preocupações do nosso ego limita a expressão de toda riqueza e potencial que trazemos dentro de nós. Nos aliena dos significados vivos que brotam da nossa natureza mais inconsciente e nos faz viver uma vida estéril, rígida, unilateral e sem um sentido, ou significado simbólico mais profundo. O destino fatídico de Édipo.
A vida simbólica, a sensibilidade e receptividade ao irracional, intuitivo e imaginativo da vida é necessária para o nosso desenvolvimento e equilíbrio psicológicos. Se Édipo tivesse considerado a profecia do Oráculo simbolicamente em vez de considera-la ao “pé da letra”, e se tivesse olhado pra dentro de si mesmo em vez de mudar sua geografia externa, poderia ter evitado o seu destino cruel, tanto no nível literal quanto no simbólico. Poderia, por exemplo, ter encarado o fato de “matar o pai” como uma advertência para controlar melhor suas ações impulsivas, seu temperamento, seu orgulho e arrogância juvenil diante de tudo e de todos. Poderia ter explorado sua tendência para “casar com a mãe”, como um símbolo de sua necessidade regressiva de buscar superproteção, permanecendo infantil e imaturo. Diante destas horríveis premonições, um Édipo moderno poderia ter procurado ajuda profissional, evitando essas atrocidades.
Às vezes temos a impressão de que a vida nos trapaceia e nos faz passar por papéis ridículos. Mas não é a vida (ou a Esfinge) que nos enganou, mas as nossas próprias ilusões, criadas pelo nosso pensamento, que nos fazem acreditar que a vida é uma sucessão de fatos em ordem crescente de hierarquia que nos levarão um dia à perfeição dos deuses ou à felicidade plena. Porém, como disse Jung, nós não viemos ao mundo para sermos felizes, perfeitos ou bons, mas para ampliarmos nossa consciência.
No entanto, precisamos encarar o fato de que não há despertar de consciência sem dor. O sofrimento é parte fundamental da vida e condição indispensável para o nosso amadurecimento. Sem ele permaneceríamos inconscientes, infantis e dependentes. Se não formos capazes de contemplar o sofrimento e de entender sua finalidade, permaneceremos para sempre fugindo, ou negando, ou assumindo o papel de vítimas, como Édipo fez.
Se pararmos para olhar o caminho trilhado por Édipo, fugindo do seu destino e reencontrando-o novamente para dolorosamente cumpri-lo, veremos que ele acaba por dar uma volta completa num círculo, chegando ao ponto exato de onde partiu. Édipo nos ensina que quanto mais tentamos fugir, quanto mais evitamos de encarar as nossas emoções e as tarefas que precisamos cumprir nesta vida, mais próximos estamos de nos encontrar com elas, e da pior forma. Como nos alertou Jung na sua famosa frase: “tudo aquilo a que você resiste, persiste”.
Jung e os arquétipos configuram um legado excepcional dentro da psicologia analítica. Poucos autores ofereceram uma visão do inconsciente tão inovadora, capaz de transcender o fisiológico e o patológico para nos revelar a existência de certas figuras ou modelos herdados de comportamentos que habitam em nossa mente e que determinam o comportamento e o pensamento.
Para entender de forma mais simples o que é um arquétipo, pensemos em uma figura muito atual nos filmes de hoje: os heróis. Todos, em algum momento, tivemos os nossos preferidos; personagens complexos, mas que respondem em essência a um mesmo padrão, a um mesmo conceito: a bondade, a maldade, a sabedoria e a mentira, por exemplo.
Muitos destes personagens simbolizam os mais clássicos arquétipos de Carl Jung, os mesmos que, por sua vez, estão em nós mesmos regendo nossos comportamentos e decisões. Esta ideia, por si só, não deixa de ser interessante por vários detalhes.
Sua visão vai ser mais claramente desvendada apenas quando observar de coração… aquele que olha para fora, sonha.Quem observa em seu interior, desperta.”
-Carl Jung-
Em primeiro lugar, se entendermos que tais figuras habitam o nosso inconsciente uma geração após a outra, como uma espécie de legado psíquico, isso implica, por exemplo, que não chegamos a este mundo como em uma “tábula rasa”, como diria o filósofo John Locke.
Neste inconsciente coletivo que todos nós compartilhamos independentemente da nossa cultura, aconteceram os mesmos impulsos, necessidades, características com maior ou menor predominância.
Por outro lado, um aspecto lembrado por Carl Jung é que apesar de todos nós possuirmos esta espécie de “alma coletiva”, nossa responsabilidade e finalidade como pessoas é a individualização. Seria, então, um processo forçado onde desenvolvemos uma consciência individual, onde damos forma a uma imagem psíquica forte, saudável e realizada de nós mesmos.
Quando Carl Jung ingressou na Universidade de Basileia, em 1895, para estudar Ciências Naturais e Medicina, começou a ter um sonho recorrente. Ele via a si mesmo lutando contra uma espécie de névoa escura e densa. Em meio a este cenário, havia uma figura negra e alta que o perseguia. Além disso, também podia ver como uma luz reluzia na palma de suas mãos, uma energia que ele não sabia muito bem como utilizar.
Um tempo depois, chegou à conclusão de que aquela entidade era sua “sombra”, a qual continha seus medos reprimidos, o peso de seu passado e muitas de suas atitudes negativas. A luz em suas mãos representava a obrigação de iluminar estas áreas obscuras ou convulsas. Como podemos ver, poucos autores e figuras da psicologia usaram este mundo onírico e sua linguagem implícita para dar sentido ao comportamento humano de forma tão presente.
De fato, um de seus herdeiros teóricos mais ilustres, o junguiano Michael Fordham, explica em uma pesquisa publicada na revista Ment Health que Jung e os arquétipos foram uma primeira tentativa de definir nosso desejo de autorrealização.
Ele defende que só quando identificamos estes arquétipos que habitam em nós e desvendamos sua mensagem,promovemos um avanço em nós mesmos. É uma etapa que vai nos libertar das nossas sombras, medos e angústias para evoluirmos como entidades livres e realizadas.
Vamos conhecer, portanto, estas figuras da nossa psique que formam nossa alma coletiva.
O Ser
O Ser é o “todo” da nossa psique. Representa uma fusão perfeita que dispõe de todas as nossas forças psíquicas, onde se unem o consciente e o inconsciente, nosso lado introvertido e também o extrovertido.
Jung costumava equiparar o arquétipo do Ser com uma mandala.É como um círculo cheio de figuras e movimentos que reflete tudo o que somos, toda a nossa estrutura psíquica.
A Sombra
Neste vínculo entre os arquétipos e Jung, o que mais relevância apresenta e o que mais espalha seu legado é a figura da “Sombra”. Falamos dela há pouco e, sem dúvida, já intuímos no que consiste sua peculiar anatomia:
A “Sombra” contém a essência do passado, o que negamos e o que reprimimos, o que ignoramos.
Dessa forma, nela também ficam embutidos nossos desejos mais profundos, os medos e pensamentos negativos.
É comum que surjam em sonhos em forma de figuras aterrorizantes, serpentes ou animais selvagens que nos perseguem.
Entretanto, longe de temer essa figura, é preciso entender algo muito simples: ela faz parte do que nós somos. A sombra abriga aquele lado de nós que não trabalhamos muito e que pede para ser iluminado com consciência e coragem.
Enfrentar nossa sombra e levá-la à luz é um ato de crescimento muito necessário.
Anima e Animus
O Anima denota feminilidade e seu oposto, Animus, simboliza masculinidade. Portanto, o que este arquétipo significa? Para Carl Jung, cada um de nós, não importando o gênero ou sexo, dispõe de ambas as forças por igual. Assim, os homens dispõem de uma energia feminina adormecida e, muitas vezes, reprimida. O mesmo acontece com as mulheres.
Portanto, se fôssemos capazes de dar impulso às nossas energias opostas, poderíamos nos beneficiar (de acordo com Jung) das virtudes de cada sexo, como a intuição, a força, o senso de proteção, a coragem, etc.
A Persona
Dentro do enfoque dos arquétipos e Jung, a figura da Persona é uma das mais interessantes. Estamos diante de um “escudo psíquico” que utilizamos para proteger nosso ego do mundo exterior.
A Persona é a imagem pública que escolhemos mostrar para o exterior, para a sociedade. Como podemos intuir, tal ato ou necessidade pode nos levar a um processo de desintegração. Ninguém tem motivo para mostrar algo que não é, ninguém deve andar nos contextos sociais por trás de um escudo, escondendo seu “eu”.
Portanto, para alcançar este objetivo que é a “individualização”, devemos eliminar o arquétipo da Persona da nossa psique.
O Pai
O arquétipo do Pai integra um grande número de forças psíquicas e sociais: é a lei, a disciplina, a autoridade, a proteção, o amor, etc. Simboliza uma figura interna que age como mestre e que deve nos ajudar a conquistar nossos objetivos.
Entretanto, este arquétipo contém um conjunto de forças opostas. Por um lado, está o pai positivo; aquele que, longe de nos vetar ou censurar, nos impulsiona com sua energia e afeto, nos dando direção e disciplina. Por outro lado, temos o pai das sombras, um título mais que enigmático que revela o oposto caracterizado pelo ego, pela rigidez e pelo autoritarismo.
Alimentar um arquétipo ou outro depende de nós…
A Mãe
O arquétipo da Mãe é o que mais pode nos nutrir em cada uma das nossas capacidades e competências na vida. Simboliza o cuidado, o encorajamento e o amor universal. É aquele impulso que sempre favorece o nosso sucesso, o que nos alimenta em momentos complicados, prestando seu carinho e motivação.
Dentro dessa corrente dos arquétipos de Jung, essa figura é a grande divindade. É o mito e a entidade que sempre apareceram na cultura e na natureza como a criadora de todas as coisas, como a essência sábia e favorecedora onde a magia e a espiritualidade nos guiam a todo instante.
Os arquétipos de Jung configuram um legado de plena atualidade que o mundo da inteligência artificial está utilizando para desenvolver seus avanços tecnológicos no mundo da robótica.
Para concluir, os arquétipos descritos aqui são os mais relevantes dentro da teoria do inconsciente coletivo de Carl Jung. Entretanto, é possível que tenhamos a ideia de que esta teoria se aproxima mais de um contexto mitológico, em um tipo de psicologia arcaica que carece de interesse e aplicabilidade em nossa atualidade.
Além disso, cabe dizer que este modelo de arquétipos está sendo utilizado no mundo da cibernética e da robótica. Engenheiros do MIT (Instituto de Tecnologia de Massachusetts), como Peter Senge, se baseiam nestas ideias para programar inteligências artificiais e dotar de “personalidade” os robôs do futuro. Um assunto, sem dúvida, muito interessante onde o nome de Carl Jung continua muito atual.
Como dizia Carl Jung, "ninguém é puramente extrovertido ou puramente introvertido, ou estaria confinado em algum manicômio".
Há pessoas, porém, que tendem a se localizar em uma zona intermediária da escala, como explicam os psicólogos, e podem ter características de ambos os lados dessa faixa. São os chamados "ambivertidos" e "têm o melhor de dois mundos", já que "podem tirar proveito dos pontos fortes de introvertidos e extrovertidos de acordo com a necessidade", diz o Quiet Revolution, popular site que diz ter como missão "desbloquear o poder dos introvertidos para o benefício de todos".
"Os ambivertidos são pessoas fascinantes, que podem ser excelentes conversadores e excelentes ouvintes ao mesmo tempo", diz a comunidade da web Introvert, Dear, criada por Jennifer Granneman, autora do livro A vida secreta dos introvertidos.
Mas existe realmente uma explicação científica para a ambiversão ou ela é apenas um jeito popular de se referir a uma pessoa "comum"?
Para entender melhor o que significa, é preciso saber o que são a introversão e a extroversão.
Os introvertidos "obtêm energia de seu mundo interior", segundo a conhecida classificação Myers-Briggs, baseada nos ensinamentos do psiquiatra suíço Carl Jung, e tendem a preferir ficar sozinhos ou fazer coisas que envolvem estar sozinhos, como ler ou pintar, por exemplo.
Mas isso não significa que eles sejam "antissociais". Eles gostam de socializar e fazem isso de uma maneira diferente dos extrovertidos.
Estes últimos geralmente obtêm energia das interações sociais.
Os psicólogos contemporâneos, por sua vez, não usam a ideia de "energia" e definem as duas dimensões da personalidade simplesmente como "a tendência a ser sociável versus a tendência a preferir estar só", diz John Mayer, professor de psicologia na Universidade de New Hampshire, nos Estados Unidos.
Origem
O primeiro a usar o termo "ambivertido" foi o psicólogo americano Edmund S. Conklin, em 1923, diz Ian Davidson, professor de Psicologia da Universidade de York, no Canadá.
Davidson detalha que um psicólogo da época dizia que Conklin "inventou a palavra" para descrever aqueles que estão localizados entre introvertidos (que vivem dentro da própria cabeça) e extrovertidos (que vivem fora dela).
"Como eles não se encaixam na classe extrovertida ou introvertida... para mim, os ambivertidos são, de longe, os mais normais e saudáveis", afirmou Conklin.
Davidson explica que as principais características dos ambivertidos, para Conklin, eram seres "normais, saudáveis, adaptáveis, flexíveis e eficazes".
Desde então, o termo passou despercebido por psicólogos e psiquiatras porque "eles simplesmente não viam a utilidade de uma categoria para pessoas normais ou comuns", diz Davidson
Mas nos últimos 10 ou 20 anos a situação mudou.
Equilíbrio
O significado de "ambivertido" continua basicamente o mesmo, mas ganhou definições mais detalhadas dos psicólogos modernos.
"Às vezes, os ambivertidos agem de forma um tanto extrovertida, e outras vezes, de uma maneira mais auto-reflexiva, mas sem se identificar mais com um lado do que com o outro", diz Mark Leary, professor de psicologia e neurologia da Universidade de Duke, na Carolina do Norte (EUA).
"Eles mostram uma mistura de características. São um pouco dos dois", acrescenta.
Ronald Riggio, professor de Liderança e Psicologia Organizacional do Claremont McKenna College, na Califórnia, os descreve como pessoas que "não são muito faladoras nem egocêntricas demais".
"Eles não têm uma forte necessidade de interagir com outras pessoas (como fazem os extrovertidos), nem de buscar a solidão com frequência (introvertidos)", acrescenta.
Os ambivertidos são "pessoas flexíveis que podem ser introvertidas ou extrovertidas, dependendo das condições sociais", observa o professor Mayer, de New Hampshire.
Eles também podem ser comparados a pessoas bilíngues, que podem falar o "idioma" tanto dos introvertidos quanto dos extrovertidos.
O Professor Riggio afirma que "a maioria das pessoas é ambivertida, talvez dois terços da população".
Então é provável que você seja um deles ou que conheça muitos.
A sombra é um dos conceitos mais importantes desenvolvidos por Carl Gustav Jung dentro da Psicologia Analítica ou Psicologia Junguiana, uma das especialidades do conhecimento psicológico que aprofunda a Psicanálise, criada por Sigmund Freud.
Este aspecto do ego humano é fundamental na conquista do aprimoramento da personalidade integral do Homem, ou seja, de sua individuação. Isto não ocorre sem a inclusão da sombra no mar de sua consciência, o ser não cresce, não completa este trabalho, o desenvolvimento do ‘eu’. Segundo Jung, a natureza sombria foi legada à Humanidade, pelos estágios mais primitivos da existência, ao longo da jornada evolutiva empreendida pelo ser humano.
Como o indivíduo oculta nos recônditos de sua psique tudo que é rejeitado pelos padrões sociais e por si mesmo, aquilo que é definido como contrário à moral, do domínio da força bruta, ou seja, o monstro escondido dentro de cada um, o inconsciente é povoado com estas criações mentais ali reprimidas, e sem a limpeza constante deste conteúdo mental, é impossível o Homem ser livre, pois o fato de não pertencer à esfera da consciência não significa que a sombra deixe de influenciar as atitudes humanas.
O ser humano só tem acesso a sua natureza sombria quando tem a intrepidez necessária para mergulhar em si mesmo e empreender a imprescindível jornada de autoconhecimento, processo que pode ser facilitado pela terapia, mas que assim mesmo cabe a cada um realizar.
Geralmente, porém, as pessoas têm medo de olhar para si mesmas, de se verem como realmente são, e assim transmutar o que pertence ao campo das sombras. Normalmente o Homem prefere projetar no outro aquilo que ele rejeita em si mesmo, daí a importância de analisar com lucidez os aspectos da própria personalidade que são comumente transferidos para outras pessoas e situações.
O ângulo escuro do ser, as trevas que ainda residem na alma, o que cada ser tenta esconder de si mesmo, carece, segundo a Psicologia Analítica e a Psicologia Profunda, ser conhecido, iluminado, para que se possa vencer e transcender estes conteúdos. Esta árdua tarefa deve ser realizada no âmago do Homem, que para isso precisa despertar no seu íntimo suas forças mais maléficas – pois a sombra também se revela, muitas vezes, sob terríveis aparências -, exilando-as de sua alma ao enfrentá-las com a luz da consciência.
O ser humano sempre temeu sua própria sombra, pois nela pressente a presença de tudo que, na verdade, desejaria esquecer ou fingir que nunca existiu. Mas sem a conscientização da natureza sombria não há processo de individuação que se sustente. É importante também perceber que este movimento de transformação é constante, pois uma vez que admite a existência da natureza sombria em seu interior, o Homem terá que lutar incessantemente contra ela, pois enquanto ele tiver o livre arbítrio, que pressupõe a escolha, algo será sempre relegado à margem, ou seja, ao âmbito da sombra.
Neste sentido, o indivíduo terá invariavelmente a companhia da sombra em sua viagem evolutiva rumo à individuação. E terá que derrotar sem cessar seus medos e tudo mais que o impeça de trazer à esfera da consciência o que está na periferia da psique, partindo constantemente da percepção de sua natureza sombria. Os sonhos podem contribuir muito para isso, muitas vezes constituindo o primeiro passo no processo de admissão da presença deste atributo negativo do ego, que pode igualmente se revelar positivo ao conferir intensidade à criatividade, à inspiração e a todas as emoções que envolvem o processo da criação.
''Não há despertar de consciências sem dor. As pessoas farão de tudo, chegando aos limites do absurdo para evitar enfrentar a sua própria alma. Ninguém se torna iluminado por imaginar figuras de luz, mas sim por tornar consciente a escuridão.''
Carl G. Jung
Um maravilhoso dia a todos, cheio de paz e alegria!
Para criar as novas imagens é preciso ir lá dentro e emitir um novo sinal com seus pensamentos e sentimentos. Quando as pessoas estão inteiramente concentradas no que há de errado com elas, elas perpetuam o quadro. A cura não ocorrerá enquanto elas não mudarem o pensamento. Porque essa é a Lei da Atração.
"Que eu faça um mendigo sentar-se à minha mesa, que eu perdoe aquele que me ofende e me esforce por amar, inclusive o meu inimigo, em nome de Cristo, tudo isto, naturalmente, não deixa de ser uma grande virtude. O que faço ao menor dos meus irmãos é ao próprio Cristo que faço. Mas o que acontecerá, se descubro, porventura, que o menor, o mais miserável de todos, o mais pobre dos mendigos, o mais insolente dos meus caluniadores, o meu inimigo, reside dentro de mim, sou eu mesmo, e precisa da esmola da minha bondade, e que eu mesmo sou o inimigo que é necessário amar?"
Carl Gustav Jung
sexta-feira, 22 de outubro de 2010
"Conheças todas as teorias,
domine todas as técnicas,
mas ao tocar uma alma humana,
seja apenas outra alma humana".
Se for compartilhar, respeite os créditos! Este blog segue a Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998,que protege os direitos autorais, se for copiar,coloque o nome do autor. Muitas das imagens são minhas, outras foramcoletadas na internet aparentemente sem nenhumarestrição ao uso público. Caso você saiba de algumaaqui publicada, sem identificação de autoria, ouindevidamente, peço que me informe para eu dar osdevidos créditos, ou excluí-la. Obrigada!
❝Às vezes ouço passar o vento; e só de ouvir o vento passar, vale a pena ter nascido.❞ (Fernando Pessoa)
❝Quando me amei de verdade, compreendi que em qualquer circunstância eu estava no lugar correto e no momento preciso. E então, consegui relaxar. Hoje sei que isso tem nome… Autoestima. Quando me amei de verdade, percebi que a minha angústia e o meu sofrimento emocional não são mais que sinais de que estou agindo contra as minhas próprias verdades. Hoje sei que isso é… Autenticidade. Quando me amei de verdade, deixei de desejar que a minha vida fosse diferente e comecei a perceber que tudo o que acontece contribui para o meu crescimento. Hoje sei que isso se chama… Maturidade. Quando me amei de verdade, compreendi por que é ofensivo forçar uma situação ou uma pessoa só para alcançar aquilo que desejo, mesmo sabendo que não é o momento ou que a pessoa (talvez eu mesmo) não está preparada. Hoje sei que isso se chama… Respeito. Quando me amei de verdade, me libertei de tudo que não é saudável: pessoas e situações, tudo e qualquer coisa que me empurrasse para baixo. No início a minha razão chamou essa atitude de egoísmo. Hoje sei que isso se chama… Amor por si mesmo. Quando me amei de verdade, deixei de me preocupar por não ter tempo livre e desisti de fazer grandes planos, abandonei os megaprojetos do futuro. Hoje faço o que acho correto, o que eu gosto, quando quero e no meu próprio ritmo. Hoje sei que isso é… Simplicidade. Quando me amei de verdade, desisti de querer ter sempre razão e, com isso, errei muito menos. Assim descobri a… Humildade. Quando me amei de verdade, desisti de ficar revivendo o passado e de me preocupar com o futuro. Agora me mantenho no presente, que é onde a vida acontece. Hoje vivo um dia de cada vez. E isso se chama… Plenitude. Quando me amei de verdade, compreendi que a minha mente pode me atormentar e me decepcionar. Mas quando eu a coloco a serviço do meu coração, é uma aliada valiosa. E isso é… Saber viver!❞ Charles Chaplin
❝A vida decepciona-o para você parar de viver com ilusões e ver a realidade. A vida destrói todo o supérfluo até que reste somente o importante. A vida não te deixa em paz, para que deixe de culpar-se e aceite tudo como “É”. A vida vai retirar o que você tem, até você parar de reclamar e começar agradecer. A vida envia pessoas conflitantes para te curar, pra você deixar de olhar para fora e começar a refletir o que você é por dentro. A vida permite que você caia de novo e de novo, até que você decida aprender a lição. A vida lhe tira do caminho e lhe apresenta encruzilhadas, até que você pare de querer controlar tudo e flua como um rio. A vida coloca seus inimigos na estrada, até que você pare de “reagir”. A vida te assusta e assustará quantas vezes for necessário, até que você perca o medo e recupere sua fé. A vida tira o seu amor verdadeiro, ele não concede ou permite, até que você pare de tentar comprá-lo. A vida lhe distancia das pessoas que você ama, até entender que não somos esse corpo, mas a alma que ele contém. A vida ri de você muitas e muitas vezes, até você parar de levar tudo tão a sério e rir de si mesmo. A vida quebra você em tantas partes quantas forem necessárias para a luz penetrar em ti. A vida confronta você com rebeldes, até que você pare de tentar controlar. A vida repete a mesma mensagem, se for preciso com gritos e tapas, até você finalmente ouvir. A vida envia raios e tempestades, para acordá-lo. A vida o humilha e por vezes o derrota de novo e de novo até que você decida deixar seu ego morrer. A vida lhe nega bens e grandeza até que pare de querer bens e grandeza e comece a servir. A vida corta suas asas e poda suas raízes, até que não precise de asas nem raízes, mas apenas desapareça nas formas e seu ser voe. A vida lhe nega milagres, até que entenda que tudo é um milagre. A vida encurta seu tempo, para você se apressar em aprender a viver. A vida te ridiculariza até você se tornar nada, ninguém, para então tornar-se tudo. A vida não te dá o que você quer, mas o que você precisa para evoluir. A vida te machuca e te atormenta até que você solte seus caprichos e birras e aprecie a respiração. A vida te esconde tesouros até que você aprenda a sair para a vida e buscá-los. A vida te nega Deus, até você vê-lo em todos e em tudo. A vida te acorda, te poda, te quebra, te desaponta… Mas creia, isso é para que seu melhor se manifeste… até que só o AMOR permaneça em ti. ❞ Bert Hellinger
♫ ❝Ando devagar porque já tive pressa e levo esse sorriso porque já chorei demais. Hoje me sinto mais forte, mais feliz, quem sabe... Só levo a certeza de que muito pouco sei ou nada sei...❞ ♫ (Almir Sater / Renato Teixeira)
Vivendo e aprendendo sempre...
❝A gente vai aprendendo que o caminho é mais importante do que o chegar, e que é necessário saber contemplar a paisagem pra escutar o que ela te comunica. A gente vai aprendendo que nem tudo que chega fica, mas que se veio, de alguma forma foi pra nos construir um pouco mais, ainda que na hora nos destrua. A gente vai percebendo, que muitas vezes, é do outro lado da rua que está algo que buscamos tanto, e que, a travessia se faz necessária, apesar de todos os riscos, de todos os prantos. A gente aprende, que um desenho vai muito além do traço e da cor, um desenho são linhas que o coração faz pra formar uma obra final. E aprendi, que o desenho da vida nunca fica igual ao longo dos anos, coisas se apagam, outras se rasuram, outras se acrescentam. Fui aprendendo que pra todo sentimento existe prazo de validade e que só a sabedoria, de mãos dadas com a idade, é capaz de esticá-los mais ou menos tempo dentro de nós. Aprendi a desaprender também, pois fui percebendo que ninguém pode chegar em mim além do que eu mesma permita. Assim, aprendi a esperar menos dos outros, pois vejo como tudo é frágil demais ou sensível de menos. Assim, aprendi a não esperar de alguém que não te alcança no coração, que te ultrapasse com atitudes, pois tudo, exatamente tudo que me proponho a me jogar, tem a altitude que eu escolhi ter. Aprendi "ComSequências" de erros, que se acerta ou se aceita diariamente quem tem como opção simplesmente SER.❞ Lilian Vereza
❝Nessa estrada quero achar gente doce, límpida, verdadeira e disposta. Quero topar com luz, desapego e paz.❞ Caio F. Abreu
O que faz você feliz?
❝O que faz você feliz? A lua, a praia, o mar, uma rua, passear. Um doce, uma dança, um beijo ou goiabada com queijo? Afinal, o que faz você feliz? Chocolate, paixão, dormir cedo, acordar tarde, arroz com feijão, matar a saudade. O aumento, a casa, o carro que você sempre quis. Ou são os sonhos que te fazem feliz? Dormir na rede, matar a sede, ler, ou viver um romance? O que faz você feliz? Um lápis, uma letra, uma conversa boa, um cafuné, café com leite, rir à toa. Um pássaro, um parque, um chafariz ou será um choro que te faz feliz? A pausa pra pensar… sentir o vento, esquecer o tempo. O céu, o sol, um som, a pessoa ou o lugar? Agora me diz... O que faz você feliz?❞ Arnaldo Antunes
❝Espero que você tenha felicidade suficiente para tornar-se doce; provas suficientes para tornar-se forte; dores suficientes para ser um humano autêntico; esperança suficiente para ser feliz, recordando que as pessoas mais felizes nem sempre são as que têm o melhor de tudo.❞ Madre Teresa de Calcutá
❝A gente fica imaginando que a vida haverá de chegar depois da formatura, do casamento, do nascimento, da viagem, da promoção, da loteria, da eleição, da casa nova, da separação, da aposentadoria... E ela não chega, porque a alegria não mora no futuro, mas só no agora.❞ Rubem Alves
❝É um luxo poder desfrutar da nossa própria companhia, em momentos de solidão por opção. Conhecer o que nos faz bem, o que nos completa, o que nos basta. Encontrar respostas no silêncio ou recarregar as energias num banho morno, numa xícara de chá, numa leitura agradável, num filme cheio de significado. Às vezes as respostas que buscamos estão à nossa espera, mas ocupados que estamos com o burburinho do mundo, não damos chance delas virem à tona.❞ Fabíola Simões
❝Para o dia que chega eu abro as janelas da alma e do coração. É assim que a gente se inunda de vida: Deixando o sol iluminar tudo por dentro.❞ Erica Gaião
❝A memória guardará o que valer a pena. A memória sabe de mim mais que eu; e ela não perde o que merece ser salvo.❞ Eduardo Galeano
❝Se eu gosto de poesia? Gosto de gente, bichos, plantas, lugares, chocolate, vinho, papos amenos, amizade, amor. Acho que a poesia está contida nisso tudo.❞ Carlos Drummond de Andrade
❝Conhecer a sua própria escuridão é o melhor método de lidar com a escuridão dos outros.❞ Carl Gustav Jung
❝Em cada um de nós há um segredo, uma paisagem interior com planícies invioláveis, vales de silêncio e paraísos secretos.❞ Antoine de Saint-Exupéry
❝E aqueles que foram vistos dançando foram julgados insanos por aqueles que não podiam escutar a música.❞ Nietzsche
❝Olhe para dentro, para as suas profundezas, aprenda primeiro a se conhecer.❞ Sigmund Freud
❝Os delírios verbais me terapeutam...❞ Manoel de Barros
❝Não existe o acaso, nem a coincidência. Nós, todos os dias, caminhamos para lugares e pessoas que nos esperam desde sempre.❞ Judite Dembech
❝Mas é preciso escolher. Porque o tempo foge. Não há tempo para tudo. Não poderei escutar todas as músicas que desejo, não poderei ler todos os livros que desejo, não poderei abraçar todas as pessoas que desejo. É necessário aprender a arte de “abrir mão” – a fim de nos dedicarmos àquilo que é essencial.❞ Rubem Alves
❝Há que ter algum sonho correndo nas veias e um grão de loucura faiscando na alma...❞ Lya Luft
❝Abandone o mau hábito de querer agradar a todos. As coisas grandes, são para os grandes; as profundezas, para os profundos; as delicadezas, para os refinados; as raridades, para os raros.❞ Nietzsche
❝Existem pessoas raras, sentimentos nobres e almas puras... Ainda há sorrisos sinceros, abraços que curam, palavras que cicatrizam. Existe quem ama, sem falar em amor... Ah, existe sim!❞ Layde Lopes
❝Eu não tenho muitas respostas. O que eu tenho é fé. E uma vontade bonita, toda minha, de crescer.❞ Ana Jácomo
❝Não sei... Se a vida é curta ou longa demais pra nós, mas sei que nada do que vivemos tem sentido, se não tocarmos o coração das pessoas.❞ Cora Coralina
❝Amar é ter um pássaro pousado no dedo. Quem tem um pássaro pousado no dedo sabe que, a qualquer momento, ele pode voar.❞ Rubem Alves
❝Abençoados os que possuem amigos, os que os têm sem pedir. Porque amigo não se pede, não se compra, nem se vende. Amigo a gente sente!❞ Machado de Assis
❝Fechei os olhos e pedi um favor ao vento... Leve tudo que for desnecessário. Ando cansada de bagagens pesadas... Daqui para frente levo apenas o que couber no bolso e no coração. [...] Mais esperança nos meus passos do que tristeza nos meus ombros... Mais estrada no meu coração do que medo na minha cabeça.❞ Cora Coralina
❝Embora ninguém possa voltar atrás e fazer um novo começo, qualquer um pode começar agora e fazer um novo fim.❞ Chico Xavier
Perseverança...
❝Dai-me Senhor, a perseverança das ondas do mar, que fazem de cada recuo, um ponto de partida para um novo avançar.❞ Cecília Meireles
Gratidão! ♥ ♥ ♥
❝Quando eu deixei de olhar tão ansiosamente para o que me faltava e passei a olhar com gentileza para o que eu tinha, descobri que, de verdade, há muito mais a agradecer do que a pedir.❞ Ana Jácomo
❝É preciso ter caos e frenesi dentro de si para dar à luz uma estrela dançante.❞ Nietzsche
♪♩ ❝Segura teu filho no colo, sorria e abrace teus pais enquanto estão aqui. Que a vida é trem-bala, parceiro e a gente é só passageiro prestes a partir...❞♪♩ Ana Vilela
❝Quero apenas cinco coisas... Primeiro é o amor sem fim. A segunda é ver o outono. A terceira é o grave inverno. Em quarto lugar o verão. A quinta coisa são teus olhos. Não quero dormir sem teus olhos. Não quero ser sem que me olhes. Abro mão da primavera para que continues me olhando.❞ Pablo Neruda
❝Se você não puder apreciar a sua própria companhia, quem mais vai apreciá-la?❞ Osho
❝A alma não tem segredo que o comportamento não revele.❞ Lao Tsé
❝Quantas vezes tentaram adivinhar o que sentíamos, e erraram. Julgaram nossas ações, e erraram. Tiveram certeza sobre nossos propósitos, erraram. O que somos de verdade e o que queremos de fato, só nós sabemos. Só nós. Sós.❞ Martha Medeiros
❝Esqueça essa história de querer entender tudo. Em vez disso, viva, em vez disso, divirta-se! Não analise, celebre!❞ Osho
❝Já sobrevivi a tantas tempestades, renasci de tantos abismos, me reencontrei tantas vezes e mesmo assim penso que não tenho tanta força, mas a verdade é que já superei tantas viagens, tenho acumulada tanta bagagem que recomeçar se tornou meu destino. E assim sigo, florescendo a cada minuto (renascendo de dentro para fora).❞ Vitor Ávila
❝Seja comum, seja simples, seja você quem for. Não há necessidade de ser importante, a única necessidade é de ser real. Ser real é existencial. Ser importante é viagem do ego.❞ Osho
❝Te ama quem: conhece tuas esquisitices. E ainda te olha com o coração.❞ Rita Maidana
❝Eu quando olho nos olhos, sei quando uma pessoa está por dentro, ou esta por fora. Quem está por fora, não segura um olhar que demora.❞ Paulo Leminski
❝E a gente faz. Refaz. Muda de ideia. Volta atrás. Recomeça. Insiste. Fica perdido. Se reencontra. Reinventa as coisas. Troca as bolas. Pede desculpa. Percebe que perdeu. Finge que aprendeu. Esquece a lição. Desacredita. Reduz sentimentos, depois acha que é tolice. Enfia a cara. Faz planos. Acorda dos sonhos. Percebe que há jeito. Se mete em encrenca. Jura nunca mais repetir a dose. Censura a experiência. Atira pedras. Promete melhorar. Alimenta esperanças. Consulta pessoas. Insulta o destino. Reprova a paciência. Lamenta as escolhas. Marca encontros. Chega atrasado. Reclama do destino. Esquece das promessas. Transpira desejos. Corre riscos. Supera traumas. Guarda vontades. A vida mal começa e a gente já fez tudo isso.❞ Ita Portugal
❝Não tenho como levar comigo todas as belezas do mundo... Mas eu presto atenção.❞ Fábio de Melo
❝Sem a música, a vida seria um erro.❞ Nietzsche
❝Música é vida interior. E quem tem vida interior, jamais padecerá de solidão.❞ Artur da Távola
Gratidão pela sua companhia! ♥ Volte sempre!
Para você desejo...
❝Para você, desejo o sonho realizado. O amor esperado. A esperança renovada. Para você, desejo todas as cores desta vida. Todas as alegrias que puder sorrir. Todas as músicas que puder emocionar. Desejo que os amigos sejam mais cúmplices, que sua família esteja mais unida, que sua vida seja mais bem vivida. Gostaria de lhe desejar tantas coisas. Mas nada seria suficiente... Então, desejo apenas que você tenha muitos desejos. Desejos grandes e que eles possam te mover a cada minuto, ao rumo da sua felicidade.❞ Autor desconhecido