Berthe Morisot (Bourges, Cher, 14 de janeiro de 1841 — Paris, 2 de março de 1895) foi uma pintora impressionista francesa. Foi a primeira mulher a se juntar ao grupo dos impressionistas franceses.
Iniciou a sua formação com os mestres Chocarne-Moreau e Guichard e prosseguiu sob a tutela do pintor Corot. Também teve aulas de escultura com Millet. No ano de 1863 começou a pintar ao ar livre em Pontoise, onde conheceu os pintores Daubigny e Daumier. A esse período de intensa aprendizagem seguiram-se viagens pela Espanha e Inglaterra. Depois de conhecer Édouard Manet, posou para ele como modelo e apaixonou-se por Eugênio, irmão do pintor, com quem se casou. Depois de participar da primeira exposição dos impressionistas, em 1874, a pintora iniciou uma série de viagens de estudo pela Itália, Países Baixos e Bélgica. Suas obras foram apresentadas em 1886 em Nova Iorque, e um ano mais tarde na Exposição Internacional de Paris. A obra de Berthe Morisot representa uma reflexão afirmativa da obra de Manet, embora com pinceladas mais longas e suaves, com tendência para a verticalização, numa tentativa de organizar a composição.
Berthe Morisot por Édouard Manet, 1872
Sua casa em Paris, tornou-se um lugar de encontros semanais para pintores e escritores, tais como Degas, Caillebotte, Monet, Pissaro, Whistler, Puvis de Chavannes, Renoir, Mallarmé e outros. Mallarmé tornou-se seu admirador e amigo mais íntimo. Berthe pintava especialmente mulheres e crianças, e era a maior exponente feminina do Impressionismo.
Sabe-se que Pisarro, Renoir e Monet, além dos outros demais artistas, sempre estiveram conscientes do talento de Morisot, como afirmou o próprio Pisarro, no ano de 1895: "Berthe foi uma grande mulher de talento extraordinário, que honrou o nosso grupo impressionista."
Sabe-se que Pisarro, Renoir e Monet, além dos outros demais artistas, sempre estiveram conscientes do talento de Morisot, como afirmou o próprio Pisarro, no ano de 1895: "Berthe foi uma grande mulher de talento extraordinário, que honrou o nosso grupo impressionista."
Depois de sua morte, Paul Durand-Ruel realizou, em sua memória, uma grande exposição com 300 quadros. O prefácio do catálogo foi escrito por Mallarmé. Com suas impressões leves e radiantes de vida doméstica feliz, ela fez uma importante contribuição ao Impressionismo.