Sei pouco da vida. Veja, estou aqui há tão pouco tempo!
Sei pouco, talvez quase nada.
Mas da vida, o pouco que sei dói.
É que a vida não espera, ela acontece. Não espera que a lágrima seque, que o coração respire, que segundas chances aconteçam. A gente perde um trem aqui e ali e acorda de repente com um nó no peito – sabe-se lá de onde vem esta porcaria de nó. E arde. E passa. E sara. E começa de novo. O que sei da vida: é que ela não atrasa, não espera amadurecer.
Simplesmente floresce.
Michelle Trevisani