Em toda obra está impregnada pelas suas obsessões: a morte, a solidão, a melancolia, o terror das forças da natureza e seus conflitos internos. É difícil falar sobre Munch, porém, podemos sentí-lo em suas obras... o sofrimento, a dor, a angústia...Vejam:
PUBERDADE
AUTO RETRATO E A GARRAFA DE VINHO
AGONIA
AMOR E DOR
A MENINA DOENTE
A DANÇA DA VIDA
O GRITO (OBRA MAIS FAMOSA)
NOITE DE RUA
A VOZ
A PONTE
Edvard Munch (1863-1944) grande pintor norueguês que se destacou no expressionismo. Frequentou a Escola de Artes e Ofícios de Oslo, vindo a ser influenciado por Courbete Manet. No lugar das ideias, o pensamento de Henrik Ibsen e Bjornson marcou o seu percurso inicial. A arte era considerada como uma arma destinada a lutar contra a sociedade. Os temas sociais estão assim presentes em O Dia Seguinte e Puberdade, de 1886.
Aos trinta anos ele pinta O Grito, considerada a sua obra máxima, e uma das mais importantes da história do expressionismo. O quadro retrata a angústia e o desespero, e foi inspirado nas decepções do artista tanto no amor quanto com seus amigos. É uma das peças da série intitulada O Friso da Vida. Os temas da série recorrem durante toda a obra de Munch, em pinturas como A Menina Doente (1885), Amor e Dor (1893-94), Cinzas (1894) e A Ponte. Rostos sem feições e figuras distorcidas fazem parte de seus quadros. Alguns estudiosos afirmam que Munch, provavelmente, apresentava transtorno bipolar.
No final da década de 1930 e início da década de 1940 passou por uma forte decepção. O governo nazista ordenou a retirada de todas as obras de arte de Munch dos museus da Alemanha por considerá-las esteticamente imperfeitas e por não valorizar a cultura alemã.
Munch faleceu em 23 de janeiro de 1944. Encontra-se sepultado no Cemitério de Nosso Salvador, em Oslo, na Noruega.