Se o homem atentasse mais para a voz que lhe fala nos recessos do ser - voz de clareza inconfundível -, não haveria com tanta frequência, de pretextar ignorância como justificativa de suas ações. Em si mesmo, traz o homem a medida do bem e do mal. Consultando a voz íntima que lhe fala sem pausa, não há quem ingenuamente se engane.
O equívoco é a omissão consciente dos que, fazendo uso do próprio livre-arbítrio, tomam decisões que contrariam a lógica. Mais do que a ação, a Lei leva em conta a intenção. A ação pode ser fruto de um movimento instintivo, mas a intenção é ideada com antecedência. Citemos um exemplo simples: na maioria das vezes, quem agride o faz na invigilância de um minuto, mas quem foi agredido tem a vida inteira para perdoar e... não perdoa. Neste sentido, qual dos dois - a vítima ou o ofensor -, estaria com maior comprometimento com a Lei? O desajuste do homem é causado pelo afastamento de Deus. Advertido pelas consequências imediatas de seu desequilíbrio, não reconsidera atitudes e insiste no erro, como se desejasse inverter a ordem divina das coisas.
Do livro: ''Se teus olhos forem bons, todo teu corpo terá luz'' de irmão José, psicografado por Carlos Baccelli
Uma linda semana a todos, cheia de alegria e paz!