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quinta-feira, 24 de junho de 2021

Vamos ampliar o nosso olhar? Texto: Além da Normose - A Patologia da Normalidade...

 

Na perspectiva holocentrada, é imperativo denunciar o que Jean-Yves Leloup, Pierre Weil e Roberto Crema denominaram de normose, uma patologia da normalidade que se traduz por um conjunto de comportamentos, atitudes e hábitos dotados de consenso social e patogênicos em diversos graus de gravidade. Os três psicólogos escreveram juntos, o livro: Normose - A Patologia da Normalidade. Esse livro foi escrito em 2003, mas é atemporal. 

Pierre Weil afirma que uma grande parte das opiniões, das atitudes e dos comportamentos sobre os quais recai um consenso social, na realidade conformam tipos de normoses. Este consenso constitui uma pressão social que modela um processo de adaptação a normas mórbidas. Um exemplo é o conceito de guerra justa, com um apoio legal, onde as pessoas envolvidas adquirem o direito de matar os que consideram inimigos. Neste contexto, aprende-se a matar por meio do serviço militar, às vezes obrigatório. Um consenso análogo a este existia, antigamente, em torno do duelo, como um caminho legítimo de lavar a honra ferida. Atualmente essa prática é considerada ilegal, inconcebível e, até mesmo, ridícula. “Quando a guerra será considerada como um duelo coletivo? ”, indaga Pierre Weil.

Jean-Yves Leloup aponta para o arquétipo de Jonas e a sua fuga de si mesmo como uma força de inércia que caracteriza a normose: fobia do despertar, temor da própria grandeza, medo de Ser. Retornaremos a esta fundamental questão no final deste artigo.

Na minha abordagem há três fundamentos da normose. O primeiro é o sistêmico: esta anomalia da normalidade surge quando o sistema no qual vivemos encontra-se, dominantemente, desequilibrado, doente e corrompido, quando o que predomina são as contradições ou sintomas como a falta de escuta, de respeito, de cuidado e de fraternidade, com uma violência alarmante e crescente contra o indivíduo, a sociedade e a natureza. Neste contexto, uma pessoa normal, ou melhor, normótica, é a bem ajustada ao sistema mórbido, assim contribuindo para a manutenção do status quo. Sabemos bem, pela própria carta constitutiva da Organização Mundial de Saúde (1946), que a saúde não é ausência de sintomas, mas a presença de um processo completo de bem-estar nos planos somático, psíquico e social. O fator ambiental e o espiritual foram considerados e incluídos neste conceito, mais tarde (1998). Em outras palavras, quando um sistema se encontra num estado patológico em larga medida, a pessoa realmente em boa saúde é aquela capaz de manifestar um estado de desajustamento consciente, de uma indignação justa, de um desespero sóbrio.

 O segundo fundamento é o evolutivo, que indica a necessidade de um investimento sistemático no potencial de autodesenvolvimento, de maturidade e de uma plenitude possível ao humano, através da ousadia imperativa de transcender os trilhos normóticos rumo às trilhas iniciáticas: tornar-se humano. Em outras palavras, o ser humano introduziu outra ordem de complexidade e de qualidade intencional, consciente e voluntária no processo evolucionário. Além dos acasos e das necessidades, das mutações genéticas aleatórias e dos combates entre os mais aptos, segundo a seleção natural darwiniana, a evolução humana consiste no desenvolvimento da consciência, que solicita um trabalho sobre si mesmo nas trilhas labirínticas evolutivas do processo de individuação.

Esta nova qualidade de uma evolução cultural, muito além da biológica, através de um intento consciente e responsável, característica ímpar do ser humano, é sustentada por significativas cartografias da consciência contemporâneas, em ressonância com as tradições iniciáticas milenares. É o que encontramos nas pesquisas de Abraham Maslow, de Carl Rogers, de Stanislav Grof e de Ken Wilber, citando apenas alguns poucos marcantes representantes do movimento humanista e transpessoal da ciência psíquica. Também são muito significativas as pesquisas de Teilhard de Chardin sobre a evolução do Fenômeno Humano, juntamente com as obras do Sri Aurobindo, de Gurdjieff e de Graf-Dürckheim, criador da terapia iniciática.

Na sua impactante obra, “L’évolution créatrice”, Henri Bergson postula um processo evolutivo vital e livre, opondo-se ao finalismo e à predestinação, como também à abordagem mecanicista do evolucionismo darwiniano, que é incapaz, segundo este filósofo, de explicar a totalidade complexa da evolução da vida. Para Bergson, como para Ervin Laszlo, a teoria de Darwin não teve sucesso em explicar a origem das espécies complexas.

Edgar Morin, que defende um aspecto meta-natural do humano, afirma que a hominização nos conduziu a um novo começo: o hominídeo se humaniza e assim o conceito do humano adquire um duplo princípio, biofísico e psico-socio-cultural, ligados dialeticamente.  Para este filósofo, nós nos desenvolvemos para além da realidade física e viva; é precisamente neste além que se localiza a plenitude humana. O conceito de normose encontra-se em ressonância com certas reflexões de Morin, sobretudo quando analisa as cegueiras do conhecimento e indica a força normalizadora do dogma, do tabu e do determinismo das convicções e crenças, dos conformismos cognitivos e intelectuais.

Por outro lado, com relação ao tema evolutivo, Basarab Nicolescu sustenta que a nossa evolução é uma autotranscedência e que ninguém nem nada pode nos obrigar a evoluir, já que as forças naturais da natureza, que determinaram a evolução biológica humana, não atuam mais, o que levou a evolução biológica ao seu final. No seu lugar surgiu um novo tipo de evolução, ligado à cultura, à ciência, à consciência e ao encontro humano. Neste sentido, a normose se caracteriza por uma ausência de investimento no potencial psíquico, ético e noético, ou seja, por um estado de estagnação da evolução consciente, propriamente humana.

O terceiro fundamento é o paradigmático, tal como concebido num sentido mais vasto, por Thomas Kuhn. Neste caso, a normose surge quando o paradigma que ainda prevalece encontra-se esgotado no seu potencial criativo e, até certo ponto, esclerosado, sendo que o paradigma emergente é postulado por um grupo minoritário. Como afirmava Max Planck, segundo Kuhn, uma nova verdade científica não triunfa pelo convencimento dos seus oponentes, facilitando que vejam as novas luzes, mas porque, simplesmente, eles morrem. Assim, de enterro a enterro e de nascimento a nascimento uma nova geração se desenvolve, aberta e receptiva ao novo aprender a aprender. Encontra-se aqui em jogo a nobreza indicada por esta paradoxal e feliz expressão de Henry Thoreau, a maioria de um.

 Falando a respeito das doenças do ser humano normal, Le Blanc afirma que a normalidade é, no início, uma criança na qual o sonho de ar fresco é levado em conta pelos julgamentos dos pais e dos adultos, sendo que os seus desejos e a sua vida psíquica são construídos neste estado de sujeição e de modelagem. Considerando que a personalização é um processo de fornecer um sentido às nossas atividades, Le Blanc postula que falar de um ser humano normal é precisamente encerrá-lo nas clausuras de uma identidade definitiva, que o priva de toda a possibilidade de alteridade. Neste sentido, o horror da doença é o grande temor da novidade, quando a angústia se torna o modo de ser da pessoa considerada normal. Para este autor, a normalidade se apresenta como exemplaridade ou como uma suposta saúde que termina na prisão a uma norma única, que expõe a pessoa a todas as enfermidades possíveis.

Enfim, inicialmente parafraseando Frederick Perls para ousar muito além, de forma tosca e apenas ludicamente indicativa podemos afirmar que o psicótico é quem diz: Eu sou Napoleão Bonaparte. O neurótico diz: Eu gostaria de ser Napoleão Bonaparte. O normótico diz: Quem sou eu para ser Napoleão Bonaparte? A pessoa saudável diz: Eu sou eu, você é você. O iniciado nas trilhas do florescimento diz, evocando o poeta Jiménez: Eu não sou eu. Sou este que caminha ao meu lado sem eu vê-lo; que, por vezes, vou visitar, e que, às vezes esqueço. O que cala, sereno, quando odeio, o que passeia por onde estou ausente, o que estará de pé quando eu estiver morrendo. 

O Complexo de Jonas

A dimensão emancipadora decorre, naturalmente, do processo da autoconstrução rumo a uma diferenciação e a consciência de alteridade. Entretanto, o desafio da pessoa vir-a-ser artesã da própria existência é uma verdadeira tarefa maior, que implica em superar certo número de obstáculos, como o medo de caminhar rumo ao desconhecido, com a perda dos referenciais habituais. Tornar-se pleno implica sempre a necessidade de lutar contra as resistências do mundo intrapsíquico, a autoridade interior que zela pelo status quo em cumplicidade com o universo relacional, construído segundo os padrões introjetados.

Em outras palavras, ao lado de uma estagnação do desejo evolutivo, um aspecto muito importante da normose é o medo da individualidade ou da individuação, ou seja, o temor da pessoa tornar-se um sujeito único, dotada de um semblante particular e capaz de contar a sua história, assumindo-se como o autor e ator da própria existência. Abraham Maslow denominou de complexo de Jonas a um tipo de resistência que impede o processo de desenvolvimento e de autorrealização individual. Trata-se de uma compulsiva recusa de crescer e de explorar os próprios talentos, um tipo de temor da altitude, da amplidão e da realeza do potencial humano.

O arquétipo de Jonas, personagem do Antigo Testamento, fala de um homem que recusa escutar e seguir a voz da sua própria consciência profunda, que lhe convoca a abandonar o conforto da sua existência tranquila, para realizar uma missão numa grande cidade. Jonas – nome hebraico que significa pomba das asas cortadas – é um homem totalmente ordinário, que prefere seguir na sua pequena e rotineira existência, quando uma tempestade surge no seu caminho de fuga, o que o conduzirá a um mergulho até o ventre de um grande peixe. Em síntese, Jonas simboliza o medo do ser humano de se tornar inteiro, autêntico e verdadeiro, que o conduz à fuga da própria missão ou destinação. Este complexo se traduz no arraigado medo da diferenciação, do assumir o próprio semblante original, ou seja, o temor da autorrealização. A tempestade que atravessa o seu caminho pode significar os sintomas, as doenças e os infortúnios que a pessoa atrai, quando foge de si mesma. É, também, uma oportunidade de despertar para colocar-se num caminho criativo de transformação, rumo à plenitude.

Jean-Yves Leloup na sua extraordinária obra, Caminhos da Realização, realiza uma interpretação impecável e vasta do tema do complexo de Jonas, como um caminho em direção ao despertar transpessoal, a partir de um amplo mapa dos medos do ego de nosso psiquismo pessoal. Leloup afirma que Jonas se encontra no interior de cada ser humano, como o próprio arquétipo da normose, uma força de impedimento que atua quando recebemos o convite para despertarmos do sono banal de uma existência sem sentido. A sua profunda leitura simbólica da trajetória de Jonas é uma indicação e inspiração para a aventura heroica da realização missionária ou vocacional, longo processo de florescimento de nossos talentos naturais e singulares.

Por outro lado, falando do problema de Jonas com relação à tensão entre o trágico e o trivial, Arthur Koestler afirma que o simples mortal passa praticamente toda a sua existência no plano banal, exceto em algumas ocasiões excepcionais, como durante as turbulências da puberdade ou numa aventura passional ou no confronto com a morte, quando acontece a súbita queda no abismo do trágico. Para Koestler, a força dos hábitos e das convenções nos aprisiona nas correntes quase imperceptíveis do fator trivial, esta dinâmica transcorrendo no nível subconsciente. “São as normas coletivas, os códigos de conduta, as matrizes axiomáticas que determinam as regras do jogo e nos fazem avançar quase todos, quase sempre, nos traços do hábito, reduzindo-nos ao estado de autômatos bem vestidos, que os behavioristas apresentam como a verdadeira condição do ser humano”, sustenta o autor, esboçando um resumo muito perspicaz da normose.

O que nos evoca os heróis da mitologia universal é o percurso iniciático indispensável em direção a uma plena realização do potencial humano. Lúcida coragem de transgredir a enfermidade do trivial e da mediocridade, ou seja, a normose. Confrontar-se e ousar um voo além da normose é imprescindível e representa o desafio árduo da aventura evolutiva, no processo iniciático do indivíduo assumir a condição de autoria, como sujeito da própria existência.

Texto de: Roberto Crema, Jean-Yves Leloup e Pierre Weil -  Normose

Boa noite a todos! Se formos recapitular a história, já foi normal duas pessoas se digladiarem até a morte para entreter a multidão. Também já foi normal queimar mulheres na fogueira por bruxaria. Também já foi normal a escravidão onde pessoas trabalhavam sem remuneração com direito a castigos físicos terríveis só pela cor da pele. Já foi normal humanos se alimentarem de sua própria espécie, e por aí vai. E não precisamos ir tão longe assim no tempo, hoje em dia, com a era digital, temos os haters - um grupo de pessoas, que acha normal xingar, desrespeitar, caluniar e compartilhar o ódio, nas redes sociais. Afinal, será que ser normal, e achar normais coisas que não deveriam ser, pode ser uma doença? Segundo alguns psicólogos, sim. A doença de ser normal chama-se, segundo eles, normose: um conjunto de hábitos considerados normais pelo consenso social que, na realidade, são patológicos em graus distintos e nos levam à infelicidade, à doença e à perda de sentido na vida.  Carl Jung, afirmava que só os medíocres aspiram à normalidade. A normose torna-se epidêmica em períodos históricos de grandes transições culturais, quando o que era normal subitamente passa a parecer absurdo, ou até desumano. Foi o que aconteceu no final do período romano, em relação à perseguição de cristãos, ou no início da Idade Moderna, com o fim da Santa Inquisição, ou no século 19, com o fim da escravidão. escritor britânico G.K. Chesterton dizia: que “louco é quem perdeu tudo, exceto a razão”. 

Créditos

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❝Às vezes ouço passar o vento; e só de ouvir o vento passar, vale a pena ter nascido.❞ (Fernando Pessoa)

❝Quando me amei de verdade, compreendi que em qualquer circunstância eu estava no lugar correto e no momento preciso. E então, consegui relaxar. Hoje sei que isso tem nome… Autoestima. Quando me amei de verdade, percebi que a minha angústia e o meu sofrimento emocional não são mais que sinais de que estou agindo contra as minhas próprias verdades. Hoje sei que isso é… Autenticidade. Quando me amei de verdade, deixei de desejar que a minha vida fosse diferente e comecei a perceber que tudo o que acontece contribui para o meu crescimento. Hoje sei que isso se chama… Maturidade. Quando me amei de verdade, compreendi por que é ofensivo forçar uma situação ou uma pessoa só para alcançar aquilo que desejo, mesmo sabendo que não é o momento ou que a pessoa (talvez eu mesmo) não está preparada. Hoje sei que isso se chama… Respeito. Quando me amei de verdade, me libertei de tudo que não é saudável: pessoas e situações, tudo e qualquer coisa que me empurrasse para baixo. No início a minha razão chamou essa atitude de egoísmo. Hoje sei que isso se chama… Amor por si mesmo. Quando me amei de verdade, deixei de me preocupar por não ter tempo livre e desisti de fazer grandes planos, abandonei os megaprojetos do futuro. Hoje faço o que acho correto, o que eu gosto, quando quero e no meu próprio ritmo. Hoje sei que isso é… Simplicidade. Quando me amei de verdade, desisti de querer ter sempre razão e, com isso, errei muito menos. Assim descobri a… Humildade. Quando me amei de verdade, desisti de ficar revivendo o passado e de me preocupar com o futuro. Agora me mantenho no presente, que é onde a vida acontece. Hoje vivo um dia de cada vez. E isso se chama… Plenitude. Quando me amei de verdade, compreendi que a minha mente pode me atormentar e me decepcionar. Mas quando eu a coloco a serviço do meu coração, é uma aliada valiosa. E isso é… Saber viver!❞ Charles Chaplin

❝A vida decepciona-o para você parar de viver com ilusões e ver a realidade. A vida destrói todo o supérfluo até que reste somente o importante. A vida não te deixa em paz, para que deixe de culpar-se e aceite tudo como “É”. A vida vai retirar o que você tem, até você parar de reclamar e começar agradecer. A vida envia pessoas conflitantes para te curar, pra você deixar de olhar para fora e começar a refletir o que você é por dentro. A vida permite que você caia de novo e de novo, até que você decida aprender a lição. A vida lhe tira do caminho e lhe apresenta encruzilhadas, até que você pare de querer controlar tudo e flua como um rio. A vida coloca seus inimigos na estrada, até que você pare de “reagir”. A vida te assusta e assustará quantas vezes for necessário, até que você perca o medo e recupere sua fé. A vida tira o seu amor verdadeiro, ele não concede ou permite, até que você pare de tentar comprá-lo. A vida lhe distancia das pessoas que você ama, até entender que não somos esse corpo, mas a alma que ele contém. A vida ri de você muitas e muitas vezes, até você parar de levar tudo tão a sério e rir de si mesmo. A vida quebra você em tantas partes quantas forem necessárias para a luz penetrar em ti. A vida confronta você com rebeldes, até que você pare de tentar controlar. A vida repete a mesma mensagem, se for preciso com gritos e tapas, até você finalmente ouvir. A vida envia raios e tempestades, para acordá-lo. A vida o humilha e por vezes o derrota de novo e de novo até que você decida deixar seu ego morrer. A vida lhe nega bens e grandeza até que pare de querer bens e grandeza e comece a servir. A vida corta suas asas e poda suas raízes, até que não precise de asas nem raízes, mas apenas desapareça nas formas e seu ser voe. A vida lhe nega milagres, até que entenda que tudo é um milagre. A vida encurta seu tempo, para você se apressar em aprender a viver. A vida te ridiculariza até você se tornar nada, ninguém, para então tornar-se tudo. A vida não te dá o que você quer, mas o que você precisa para evoluir. A vida te machuca e te atormenta até que você solte seus caprichos e birras e aprecie a respiração. A vida te esconde tesouros até que você aprenda a sair para a vida e buscá-los. A vida te nega Deus, até você vê-lo em todos e em tudo. A vida te acorda, te poda, te quebra, te desaponta… Mas creia, isso é para que seu melhor se manifeste… até que só o AMOR permaneça em ti. ❞ Bert Hellinger

♫ ❝Ando devagar porque já tive pressa e levo esse sorriso porque já chorei demais. Hoje me sinto mais forte, mais feliz, quem sabe... Só levo a certeza de que muito pouco sei ou nada sei...❞ ♫ (Almir Sater / Renato Teixeira)

Vivendo e aprendendo sempre...

❝A gente vai aprendendo que o caminho é mais importante do que o chegar, e que é necessário saber contemplar a paisagem pra escutar o que ela te comunica. A gente vai aprendendo que nem tudo que chega fica, mas que se veio, de alguma forma foi pra nos construir um pouco mais, ainda que na hora nos destrua. A gente vai percebendo, que muitas vezes, é do outro lado da rua que está algo que buscamos tanto, e que, a travessia se faz necessária, apesar de todos os riscos, de todos os prantos. A gente aprende, que um desenho vai muito além do traço e da cor, um desenho são linhas que o coração faz pra formar uma obra final. E aprendi, que o desenho da vida nunca fica igual ao longo dos anos, coisas se apagam, outras se rasuram, outras se acrescentam. Fui aprendendo que pra todo sentimento existe prazo de validade e que só a sabedoria, de mãos dadas com a idade, é capaz de esticá-los mais ou menos tempo dentro de nós. Aprendi a desaprender também, pois fui percebendo que ninguém pode chegar em mim além do que eu mesma permita. Assim, aprendi a esperar menos dos outros, pois vejo como tudo é frágil demais ou sensível de menos. Assim, aprendi a não esperar de alguém que não te alcança no coração, que te ultrapasse com atitudes, pois tudo, exatamente tudo que me proponho a me jogar, tem a altitude que eu escolhi ter. Aprendi "ComSequências" de erros, que se acerta ou se aceita diariamente quem tem como opção simplesmente SER.❞ Lilian Vereza

❝Nessa estrada quero achar gente doce, límpida, verdadeira e disposta. Quero topar com luz, desapego e paz.❞ Caio F. Abreu

O que faz você feliz?

O que faz você feliz?
❝O que faz você feliz? A lua, a praia, o mar, uma rua, passear. Um doce, uma dança, um beijo ou goiabada com queijo? Afinal, o que faz você feliz? Chocolate, paixão, dormir cedo, acordar tarde, arroz com feijão, matar a saudade. O aumento, a casa, o carro que você sempre quis. Ou são os sonhos que te fazem feliz? Dormir na rede, matar a sede, ler, ou viver um romance? O que faz você feliz? Um lápis, uma letra, uma conversa boa, um cafuné, café com leite, rir à toa. Um pássaro, um parque, um chafariz ou será um choro que te faz feliz? A pausa pra pensar… sentir o vento, esquecer o tempo. O céu, o sol, um som, a pessoa ou o lugar? Agora me diz... O que faz você feliz?❞ Arnaldo Antunes

Espero que você tenha felicidade suficiente para tornar-se doce; provas suficientes para tornar-se forte; dores suficientes para ser um humano autêntico; esperança suficiente para ser feliz, recordando que as pessoas mais felizes nem sempre são as que têm o melhor de tudo.Madre Teresa de Calcutá

❝A gente fica imaginando que a vida haverá de chegar depois da formatura, do casamento, do nascimento, da viagem, da promoção, da loteria, da eleição, da casa nova, da separação, da aposentadoria... E ela não chega, porque a alegria não mora no futuro, mas só no agora.❞ Rubem Alves

Essenciais. ♥ Cada pessoa é unica...

Essenciais. ♥ Cada pessoa é unica...
❝Cada pessoa que passa em nossa vida, passa sozinha, é porque cada pessoa é única e nenhuma substitui a outra! Cada pessoa que passa em nossa vida passa sozinha e não nos deixa só porque deixa um pouco de si e leva um pouquinho de nós. Essa é a mais bela responsabilidade da vida e a prova de que as pessoas não se encontram por acaso.❞ Charles Chaplin

❝É um luxo poder desfrutar da nossa própria companhia, em momentos de solidão por opção. Conhecer o que nos faz bem, o que nos completa, o que nos basta. Encontrar respostas no silêncio ou recarregar as energias num banho morno, numa xícara de chá, numa leitura agradável, num filme cheio de significado. Às vezes as respostas que buscamos estão à nossa espera, mas ocupados que estamos com o burburinho do mundo, não damos chance delas virem à tona.❞ Fabíola Simões

❝Para o dia que chega eu abro as janelas da alma e do coração. É assim que a gente se inunda de vida: Deixando o sol iluminar tudo por dentro.❞ Erica Gaião

❝A memória guardará o que valer a pena. A memória sabe de mim mais que eu; e ela não perde o que merece ser salvo.❞ Eduardo Galeano

❝Se eu gosto de poesia? Gosto de gente, bichos, plantas, lugares, chocolate, vinho, papos amenos, amizade, amor. Acho que a poesia está contida nisso tudo.❞ Carlos Drummond de Andrade

❝Conhecer a sua própria escuridão é o melhor método de lidar com a escuridão dos outros.❞ Carl Gustav Jung

❝Em cada um de nós há um segredo, uma paisagem interior com planícies invioláveis, vales de silêncio e paraísos secretos.❞ Antoine de Saint-Exupéry

❝E aqueles que foram vistos dançando foram julgados insanos por aqueles que não podiam escutar a música.❞ Nietzsche

❝Olhe para dentro, para as suas profundezas, aprenda primeiro a se conhecer.❞ Sigmund Freud

❝Os delírios verbais me terapeutam...❞ Manoel de Barros

❝Não existe o acaso, nem a coincidência. Nós, todos os dias, caminhamos para lugares e pessoas que nos esperam desde sempre.❞ Judite Dembech

❝Mas é preciso escolher. Porque o tempo foge. Não há tempo para tudo. Não poderei escutar todas as músicas que desejo, não poderei ler todos os livros que desejo, não poderei abraçar todas as pessoas que desejo. É necessário aprender a arte de “abrir mão” – a fim de nos dedicarmos àquilo que é essencial.❞ Rubem Alves

❝Há que ter algum sonho correndo nas veias e um grão de loucura faiscando na alma...❞ Lya Luft

❝Abandone o mau hábito de querer agradar a todos. As coisas grandes, são para os grandes; as profundezas, para os profundos; as delicadezas, para os refinados; as raridades, para os raros.❞ Nietzsche

❝Existem pessoas raras, sentimentos nobres e almas puras... Ainda há sorrisos sinceros, abraços que curam, palavras que cicatrizam. Existe quem ama, sem falar em amor... Ah, existe sim!❞ Layde Lopes

❝Eu não tenho muitas respostas. O que eu tenho é fé. E uma vontade bonita, toda minha, de crescer.❞ Ana Jácomo

❝Não sei... Se a vida é curta ou longa demais pra nós, mas sei que nada do que vivemos tem sentido, se não tocarmos o coração das pessoas.❞ Cora Coralina

❝Amar é ter um pássaro pousado no dedo. Quem tem um pássaro pousado no dedo sabe que, a qualquer momento, ele pode voar.❞ Rubem Alves

❝Abençoados os que possuem amigos, os que os têm sem pedir. Porque amigo não se pede, não se compra, nem se vende. Amigo a gente sente!❞ Machado de Assis

❝Fechei os olhos e pedi um favor ao vento... Leve tudo que for desnecessário. Ando cansada de bagagens pesadas... Daqui para frente levo apenas o que couber no bolso e no coração. [...] Mais esperança nos meus passos do que tristeza nos meus ombros... Mais estrada no meu coração do que medo na minha cabeça.❞ Cora Coralina

❝Embora ninguém possa voltar atrás e fazer um novo começo, qualquer um pode começar agora e fazer um novo fim.❞ Chico Xavier

Perseverança...

Perseverança...
❝Dai-me Senhor, a perseverança das ondas do mar, que fazem de cada recuo, um ponto de partida para um novo avançar.❞ Cecília Meireles

Gratidão! ♥ ♥ ♥

Gratidão! ♥ ♥ ♥
❝Quando eu deixei de olhar tão ansiosamente para o que me faltava e passei a olhar com gentileza para o que eu tinha, descobri que, de verdade, há muito mais a agradecer do que a pedir.❞ Ana Jácomo

❝É preciso ter caos e frenesi dentro de si para dar à luz uma estrela dançante.❞ Nietzsche

♪♩ ❝Segura teu filho no colo, sorria e abrace teus pais enquanto estão aqui. Que a vida é trem-bala, parceiro e a gente é só passageiro prestes a partir...❞♪♩ Ana Vilela

❝Quero apenas cinco coisas... Primeiro é o amor sem fim. A segunda é ver o outono. A terceira é o grave inverno. Em quarto lugar o verão. A quinta coisa são teus olhos. Não quero dormir sem teus olhos. Não quero ser sem que me olhes. Abro mão da primavera para que continues me olhando.❞ Pablo Neruda

❝Se você não puder apreciar a sua própria companhia, quem mais vai apreciá-la?❞ Osho

❝A alma não tem segredo que o comportamento não revele.❞ Lao Tsé

❝Conhece-te. Aceita-te. Supera-te.❞ Santo Agostinho

❝Quantas vezes tentaram adivinhar o que sentíamos, e erraram. Julgaram nossas ações, e erraram. Tiveram certeza sobre nossos propósitos, erraram. O que somos de verdade e o que queremos de fato, só nós sabemos. Só nós. Sós.❞ Martha Medeiros

❝Esqueça essa história de querer entender tudo. Em vez disso, viva, em vez disso, divirta-se! Não analise, celebre!❞ Osho

❝Já sobrevivi a tantas tempestades, renasci de tantos abismos, me reencontrei tantas vezes e mesmo assim penso que não tenho tanta força, mas a verdade é que já superei tantas viagens, tenho acumulada tanta bagagem que recomeçar se tornou meu destino. E assim sigo, florescendo a cada minuto (renascendo de dentro para fora).❞ Vitor Ávila

❝Seja comum, seja simples, seja você quem for. Não há necessidade de ser importante, a única necessidade é de ser real. Ser real é existencial. Ser importante é viagem do ego.❞ Osho

❝Te ama quem: conhece tuas esquisitices. E ainda te olha com o coração.❞ Rita Maidana

❝Eu quando olho nos olhos, sei quando uma pessoa está por dentro, ou esta por fora. Quem está por fora, não segura um olhar que demora.❞ Paulo Leminski

❝E a gente faz. Refaz. Muda de ideia. Volta atrás. Recomeça. Insiste. Fica perdido. Se reencontra. Reinventa as coisas. Troca as bolas. Pede desculpa. Percebe que perdeu. Finge que aprendeu. Esquece a lição. Desacredita. Reduz sentimentos, depois acha que é tolice. Enfia a cara. Faz planos. Acorda dos sonhos. Percebe que há jeito. Se mete em encrenca. Jura nunca mais repetir a dose. Censura a experiência. Atira pedras. Promete melhorar. Alimenta esperanças. Consulta pessoas. Insulta o destino. Reprova a paciência. Lamenta as escolhas. Marca encontros. Chega atrasado. Reclama do destino. Esquece das promessas. Transpira desejos. Corre riscos. Supera traumas. Guarda vontades. A vida mal começa e a gente já fez tudo isso.❞ Ita Portugal

❝Não tenho como levar comigo todas as belezas do mundo... Mas eu presto atenção.❞ Fábio de Melo

❝Sem a música, a vida seria um erro.❞ Nietzsche

❝Sem a música, a vida seria um erro.❞ Nietzsche
❝Música é vida interior. E quem tem vida interior, jamais padecerá de solidão.❞ Artur da Távola

Gratidão pela sua companhia! ♥ Volte sempre!

Gratidão pela sua companhia! ♥ Volte sempre!

Para você desejo...

Para você desejo...
❝Para você, desejo o sonho realizado. O amor esperado. A esperança renovada. Para você, desejo todas as cores desta vida. Todas as alegrias que puder sorrir. Todas as músicas que puder emocionar. Desejo que os amigos sejam mais cúmplices, que sua família esteja mais unida, que sua vida seja mais bem vivida. Gostaria de lhe desejar tantas coisas. Mas nada seria suficiente... Então, desejo apenas que você tenha muitos desejos. Desejos grandes e que eles possam te mover a cada minuto, ao rumo da sua felicidade.❞ Autor desconhecido