No livro "Nietzshe para estressados" tem um capítulo que diz assim...
"Nosso tesouro está na colmeia de nosso conhecimento. Estamos sempre voltados a essa direção, pois somos insetos alados da natureza, coletores do mel da mente." (Nietzsche)
COMO SCHOPENHAUER, NIETZSCHE em sua juventude se interessou pelas várias filosofias que florescem na Índia. Herdeiro de uma longa tradição espiritual voltada ao conhecimento pessoal, Ramana Maharshi talvez tenha sido o último “grande guru” a trabalhar com o instrumento que nos torna humanos: a mente.
Ramana estimulava seus discípulos a perguntarem a si mesmos: “Quem sou eu?” Quando soube que tinha câncer, tranquilizou-os dizendo: “Não vou a lugar nenhum. Para onde poderia ir?”
Aqui Nietzsche compara a conquista da mente a uma abelha voando em direção à colmeia para colher o mel mais puro.
Maharshi descrevia da seguinte forma a viagem às profundezas do nosso interior...
Assim como o pescador de pérolas prende uma pedra na cintura e desce ao fundo do mar para buscá-las, cada um de nós deve se munir de desapego, mergulhar dentro de si mesmo e encontrar sua pérola. Para encontrar essa pérola não é preciso peregrinar à Índia nem se entregar a complexos exercícios espirituais. Basta olharmos tranquilamente para o nosso interior.