Faz tempo que eu quero escrever sobre A Culpa é das Estrelas, mas sempre esqueço. Foi um sucesso mundial merecidamente... A história é linda, os personagens são cativantes. Tanto o livro como o filme são demais.
Hazel é uma paciente com câncer terminal e por um milagre da medicina, seu tumor deu uma diminuída o que dá a ela mais alguns anos de vida. No Grupo de Apoio que ela frequenta conheceu Augustus (Gus), um rapaz que está praticamente curado. A partir daí os dois vivem grandes aventuras juntos.
Quem ainda não leu o livro ou não viu o filme, que prepare os lencinhos. É quase impossível não se emocionar com as vidas de Hazel e Gus.
Você vai rir, chorar e ainda vai querer mais.
Uma história sobre dois adolescentes que vão viver por muito tempo na mente dos leitores que os conheceram.
Eu recomendo o livro e o filme... são lindos!
''O lar é onde fica o coração.''
''Sempre que você lê um folheto, uma página da Internet ou sei lá o que mais sobre o câncer, a depressão aparece na lista dos efeitos colaterais. Só que, na verdade, ela não é um efeito colateral do câncer. É um efeito colateral de estar morrendo.''
''Me apaixonei do mesmo jeito que alguém cai no sono: gradativamente e de repente, de uma hora para outra.''
''Meus pensamentos são estrelas que eu não consigo arrumar em constelações.''
''Sem dor, não poderíamos reconhecer o prazer.''
''A tristeza não nos muda, ela nos revela.''
''O mundo não é uma fábrica de realização de desejos.''
''O verdadeiro amor nasce em tempos difíceis.''
''Você me deu uma eternidade dentro dos nossos dias numerados.''
''Alguns infinitos são maiores que outros.''
''A ignorância é uma bênção.''
“Quando você chega à Emergência de um hospital, uma das primeiras coisas que eles pedem é que você dê uma nota para a sua dor numa escala de um a dez. A partir daí eles decidem que medicamentos prescrever e a velocidade com que têm de ser administrados. Passei por essa situação centenas de vezes no decorrer dos anos, e me lembro de uma vez, logo no início, em que eu não estava conseguindo respirar e parecia que meu peito pegava fogo, as chamas lambendo meu tórax por dentro, tentando encontrar um jeito de sair e queimar o lado de fora, e meus pais me levaram para a Emergência. Uma enfermeira me perguntou sobre a dor e eu não conseguia nem falar, então mostrei nove dedos.
Depois, quando eles já tinham me dado alguma coisa, a enfermeira voltou e ficou meio que acariciando minha mão enquanto media a minha pressão arterial, então disse: Sabe como eu sei que você é guerreira? Você chamou um dez de nove.
Mas não foi exatamente o que aconteceu. Eu chamei aquilo de nove porque estava poupando o meu dez. E aqui estava ele, o grande e terrível dez me açoitando sem parar, e eu ali sozinha, deitada na minha cama, olhando fixamente para o teto, as ondas me jogando de encontro às pedras e depois me puxando de volta para o mar a fim de poderem me lançar mais uma vez na face chanfrada do penhasco, me abandonando na água, boiando, o rosto virado para cima sem me afogar.”
''Nem todo mundo que chega na sua vida vem com a intenção de ficar. Da mesma forma, que nem todos que se foram, queriam partir.''