Olá meus amores, tudo bem com vocês? Eu espero que sim. Vocês sabem o que significam prisões emocionais? Vamos lá… 😉
As prisões emocionais vem das nossas emoções e sentimentos. O que são emoções? As nossas emoções são formadas através de estímulos, tanto interno quanto externo. São respostas automáticas aos acontecimentos, é como reagimos. Imagine algumas pessoas com medo diante de um mesmo estímulo externo. Todas elas vão reagir da mesma maneira? Não, uma pode entrar em pânico, a outra pode paralisar, uma outra pode querer xingar, ficar nervosa, gritar, outra pode querer fugir, sair correndo, lembrando que o estímulo é o mesmo para todas… porque as nossas emoções são construídas através da nossa história de vida, e cada um vai reagir de maneira singular, mas elas podem ser modificadas se quisermos, se estivermos dispostos a mudar comportamentos. Mas não é tão fácil quanto parece, porque 80% das nossas emoções são inconscientes, por isso que as chamamos de emoções automáticas. E muitas delas foram construídas ao longo da nossa existência.
Quando você reage a um estímulo de uma forma desproporcional ou muito intensa, de maneira desequilibrada, reflita sobre isso, porque você pode estar vivendo numa prisão emocional, que você mesmo criou. Pois os comportamentos tanto os bons, quanto os ruins viram hábitos e quando ele se instala fica mais difícil de entender e lidar com eles.
Quando uma pessoa reage de uma forma agressiva numa simples conversa ou tem medo de tudo, são os exemplos mais comuns, ela está numa prisão emocional, que ela mesma criou. Será que vocês conseguem perceber se estão numa prisão emocional? O medo em algumas situações é necessário para a nossa proteção, mas o medo desproporcional pode causar muitos danos a nós e aos outros ao nosso redor. A raiva também, é boa e necessária em algumas circunstâncias, pois precisamos enfrentar e nos posicionar em certas ocasiões, mas tudo em excesso, pode ser prejudicial. Não dá para conviver com alguém que queira arrumar confusão ou briga toda hora, que quer implicar pelos mínimos detalhes, que quer discutir sobre tudo… com a família, no trânsito, no trabalho, etc. É muito desgastante e significa que ela está numa prisão emocional. Ela não consegue viver em paz com ela mesma e torna a vida de todos ao seu redor, um inferno. Está sempre de “cabeça quente” e leva tudo para o lado pessoal.
Que isso fique de alerta aqui! Pois as nossas emoções precisam ser resolvidas, reguladas e educadas de forma que não prejudiquemos os outros e nem a nós mesmos. Pessoas assim, acabam sempre sozinhas, porque com o passar dos anos, ninguém consegue conviver com elas.
Todas as emoções que não são reguladas, tornam-se uma prisão, ficamos aprisionados em grades invisíveis. E essas emoções foram nutridas e cultivadas ao longo de muito tempo como o: medo, raiva, tristeza, angústia, vergonha, ódio, etc. Pense em um jardim bem bonito, mas todos os dias você pisa nele no mesmo lugar que você passa, logo a grama não vai mais nascer ali e forma-se um caminho, uma trilha. É desse mesmo jeito que vão formando as nossas emoções. Hoje me irrito com algo bobo, amanhã também, na semana que vem de novo e com o passar dos dias a irritabilidade vai crescendo por coisas mínimas… você está pisando todos os dias na graminha, você está fazendo um caminho, um caminho neural, para a raiva se instalar. Usei o exemplo do jardim, mas estamos fazendo caminhos neurais no nosso cérebro. Todos os dias pensando nas mesmas situações e coisas. Isso tem um nome, chama-se ruminação. Vamos pegar a tristeza de exemplo, você só ficava triste com coisas muito ruins que aconteciam. Mas com essas ruminações diárias na sua vida, hoje qualquer besteira te deixa triste. A sua tristeza ficou intensa e desproporcional, e ela não vai embora. Depressão, ansiedade, pânico, bournout, são prisões emocionais que tiram de você a vontade de viver, roubam o seu livre arbítrio, sua autonomia e a sua liberdade e capacidade de gerenciar as suas emoções e as circunstâncias que as envolvem de maneira equilibrada. Faça uma autoanálise; será que você está numa prisão emocional e ainda não se deu conta disso? Se a sua resposta for sim, é porque você tornou-se um escravo das suas emoções. E como que eu faço para sair disso? Muitos vão querer saber… o primeiro passo é ter clareza e autoconsciência. O segundo passo é querer com sinceridade mudar. O terceiro passo buscar formas de ser mais gentil consigo mesmo e com as pessoas ao redor, mais tolerante e paciente. O quarto passo é trilhar novos caminhos e repertórios para comportamentos mais saudáveis e equilibrados. E o quinto passo: se estiver muito difícil conseguir isso sozinho(a), procurar ajuda de um psicólogo, pois essas grades invisíveis dificultam a tomada de decisões na vida, muitas pessoas perdem a vontade e a coragem, ficam paralisadas, porque essas grades imaginárias limitam muito o ser humano a lidar com suas frustrações de maneira adequada. Bom, meus amores, vou ficando por aqui, mas antes deixo algumas perguntas para reflexão:
Como você está lidando com as suas emoções? E… quem dirige a sua vida? É você ou são as suas emoções? Você consegue ser pacífico, mesmo estando com raiva? Você consegue tomar decisões acertadas, mesmo experimentando o medo?
Chegou a hora de você abrir a porta dessa prisão e sair dela! Raiva é emoção, violência ou agressividade é comportamento. Você não controla a raiva, mas você precisa controlar seus comportamentos! Mesmo experimentando a raiva, você pode agir de maneira pacífica. Mesmo sentindo medo, você pode assumi-lo com equilíbrio. Mesmo sentindo dor ou tristeza, você pode ser mais leve e empático! Isso chama-se decisão, e sim, todas as nossas decisões são escolhas. Então, escolha sempre com equilíbrio, discernimento e sabedoria! Será que vocês conseguem? Eu tenho certeza que sim! 😉
Espero ter ajudado de alguma maneira.
Bjs e uma ótima tarde a todos! ❣️😊😘