Bom dia meus amores! E para começar preciso falar sobre isso, o que são crenças limitantes, afinal?
Elas atuam como filtros: você interpreta situações de acordo com essas crenças, reforçando-as, mesmo que não sejam fatos reais.
As crenças limitantes geralmente se formam a partir de experiências passadas:
Infância: palavras ou atitudes de pais, professores ou cuidadores (ex: “você nunca faz nada certo”).
Experiências negativas: fracassos, rejeições ou críticas que deixaram marcas.
Cultura e sociedade: padrões impostos sobre sucesso, corpo, gênero, relacionamentos, etc.
Autoproteção: às vezes, a crença surge como forma de proteger você de sofrimento (ex: “é melhor não tentar, assim não falho”).
Como se livrar delas? Não é algo instantâneo, mas é possível reprogramar sua mente com prática e consciência. Alguns caminhos:
Identificar a crença Pergunte-se: “O que eu acredito sobre mim/vida/amor/dinheiro que me limita?” Preste atenção em frases como “eu não consigo”, “eu nunca”, “isso não é para mim”.
Questionar a validade: Pergunte: “Isso é um fato ou só uma interpretação?” “Tenho provas reais de que essa crença é sempre verdadeira?”
Reformular a crença: Transforme em algo mais expansivo e realista. Ex: de “eu nunca consigo” para “estou aprendendo e posso melhorar a cada tentativa”.
Praticar novas evidências: Busque pequenas ações que comprovem a nova crença. Se acredita que “não é capaz”, faça algo simples que prove o contrário e anote.
Repetição e afirmação: Afirmações positivas funcionam quando acompanhadas de ação. Repita para si mesma frases fortalecedoras diariamente.
Se estiver difícil identificar suas crenças e causas. Busque uma terapia ou um apoio de grupo terapêutico. O ThetaHealing ou meditações guiadas, também podem ajudar para ressignificar crenças mais profundas, práticas para o perdão.
Pense assim: suas crenças não são a verdade absoluta, são apenas histórias que a sua mente contou para se proteger. E histórias podem ser reescritas.
Responda sim ou não para cada afirmação:
1. Sobre você mesma
Eu costumo pensar que “não sou boa o bastante”.
Acredito que preciso ser perfeita para ser aceita.
Quando erro, me sinto incapaz ou fracassada.
Comparo-me com os outros e geralmente me sinto inferior.
2. Sobre relacionamentos
Acho que não mereço ser amada plenamente.
Tenho medo constante de ser abandonada ou rejeitada.
Evito mostrar quem realmente sou por medo de não gostarem de mim.
Sinto que preciso agradar os outros para ser valorizada.
3. Sobre vida e sucesso
Penso que dinheiro/sucesso é “para os outros”, não para mim.
Tenho receio de tentar coisas novas porque “sei” que vou falhar.
Muitas vezes me convenço de que não vale a pena sonhar alto.
Acho que não tenho sorte ou que a vida “não foi feita para eu vencer”.
Resultado:
0 a 3 respostas “sim” → Você tem poucas crenças limitantes, mas pode haver pontos específicos a observar.
4 a 7 “sim” → Algumas crenças limitantes já influenciam bastante sua vida. Vale investigá-las.
8 a 12 “sim” → As crenças limitantes provavelmente estão bloqueando fortemente seu crescimento pessoal, autoestima e relacionamentos.
O próximo passo é pegar as frases em que respondeu “sim” e transformá-las em perguntas como: “Isso é realmente verdade ou é só uma percepção que eu aprendi?” “Se eu tivesse mais confiança, como eu agiria?”
Substituir crenças limitantes é como trocar os “óculos” pelos quais você enxerga a vida. Não basta apenas retirar a crença antiga, é preciso colocar outra no lugar, mais realista, fortalecedora e alinhada ao que você deseja viver.
Aqui vai um passo a passo prático:
Identifique a crença limitante: escreva com clareza a frase que vem à sua mente. Por exemplo: “Eu não sou boa o suficiente para ser amada.”
Questione essa crença: De onde veio? (Infância, críticas, experiências passadas?) Essa crença é um fato absoluto ou apenas uma interpretação?
Existem momentos da minha vida que provam o contrário? Pense a respeito.
Crie uma nova crença fortalecedora. Transforme a crença em algo positivo e possível, não em algo irreal.
Limitante: “Eu sempre falho.” Fortalecedora: “Eu posso aprender com cada tentativa e melhorar.”
Dica: use sempre palavras como posso, mereço, aprendo, escolho.
Reforce com evidências: O cérebro precisa de provas. Comece a agir de forma coerente com a nova crença:
Se a nova crença é “Eu sou capaz de aprender”, busque pequenas vitórias (ler um livro, fazer um curso, praticar algo novo).
Anote essas conquistas para registrar ao seu cérebro: “Está vendo? Isso é verdade.”
Use repetição consciente
Afirmações diárias (faladas ou escritas).
Visualizações: imagine-se vivendo a nova crença.
Meditações guiadas para ressignificação.
Pratique autocompaixão
A mente pode resistir no início. Em vez de se culpar quando o pensamento antigo aparecer, acolha-o e diga: “Essa é uma crença antiga. Agora escolho pensar diferente.”
Exemplo prático de substituição: Crença limitante: “Eu preciso agradar os outros para ser aceita.”
Nova crença: “Eu sou valiosa sendo quem eu sou.”
Pequena ação: dizer “não” em uma situação simples, para provar a si mesma que continua sendo respeitada.
Só por hoje eu me desafio a fazer algo diferente que eu não tenha feito antes. E se dê essa oportunidade! Coragem… 🫶🏻
O mais importante e fundamental, para não repetirmos mais padrões comportamentais nocivos ou que nos prejudiquem muito, é que precisamos descobrir quais são as nossas crenças latentes em nós, aquelas que estão ocultas ou reprimidas, e sim… todas as terapias são válidas nesse sentido ou contexto, procure uma que te ajude a entender e a melhorar suas emoções e crenças… ok?
Bjs a todos, vou ficando por aqui! Fiquem bem! ❤️