Tela Florbela Espanca por Bottelho
Hoje me despeço de vocês com essa poetisa portuguesa, Florbela Espanca, que escrevia com audácia, trazendo à tona toda sua inquietação, melancolia e sofrimento, devido à sua neurose que vai se agravando a cada ano...
''...Há em mim uma sede de infinito, uma angústia constante que nem eu mesma compreendo. Pois estou longe de ser uma pessimista; sou antes uma exaltada, com uma alma intensa, violenta, atormentada. Uma alma que não se sente bem onde está, que tem saudade; sei lá de quê!''
Confesso que adoro as poesias de Florbela Espanca.
Fernando Pessoa descreveu-a assim ''alma sonhadora, irmã gêmea da minha!''
O longa português ''Os Amores de Florbela Espanca'' estreou semana passada no Festival do Rio. O filme retrata a sua vida. Em conflito com o seu tempo, a jovem poetisa escandalizou a sociedade da época com seus sucessivos casamentos e divórcios. Mulher forte, determinada, escreveu o que sentiu, o que amou e o que sofreu. Uma mulher avançada para a década de 20.
Para saber mais sobre o filme leia o Jornal do Brasil - Cultura.