Dinheiro não traz felicidade, mas dá uma sensação tão parecida que é necessário um especialista para ver a diferença.
Álex Rovira Celma, autor de Os sete poderes e coautor de A boa sorte, costuma dizer que o dinheiro não corrompe uma pessoa, mas amplifica suas virtudes e seus defeitos. Uma pessoa de bom caráter que enriqueça ajudará o próximo, ao passo que uma pessoa sem escrúpulos canalizará o dinheiro para atividades destrutivas.
Em outras palavras: o dinheiro não é bom nem ruim. É apenas algo que podemos utilizar para o bem ou para o mal.
Seja como for, o dinheiro pode nos fazer enxergar nossas verdadeiras prioridades. Quando uma pessoa previdente recebe um montante inesperado, talvez o coloque em uma poupança.
Se for alguém que priorize os prazeres da vida, é possível que a soma extra seja empregada em uma viagem. Caso se trate de alguém que ponha a própria imagem em primeiro lugar, uma cirurgia plástica pode ser o destino provável do dinheiro. Uma pessoa acostumada a investir tentaria multiplicar o que recebeu.
Já quem se engaja em projetos beneficentes possivelmente irá destiná-lo a uma instituição de apoio aos menos favorecidos.
Resumindo: o que fazemos com o dinheiro reflete quem somos.
Extraído do livro Oscar Wilde para Inquietos