Filme: A Última Carta de Amor, de 2021, com Shailene Woodley e Callum Turner. Baseado no livro de JoJo Moyes.
Querem uma história de amor para suspirar? Esse filme é emocionante, e com um final lindo e surpreendente! Na história, a personagem Jennifer Stirling vive um conflito emocional ao se apaixonar por Anthony O’Hare, jornalista que desperta nela sentimentos de vitalidade, autenticidade e liberdade, em contraste com seu casamento infeliz e bem repressivo. Nessa situação, Jennifer se vê dividida entre o amor autêntico e a obrigação social, o que gera sofrimento psíquico e dificuldade de decisão.
Já na linha temporal contemporânea, a jornalista Ellie Haworth, ao descobrir cartas trocadas entre Jennifer e Anthony, reflete sobre sua própria vida afetiva. Esse processo remete à noção de ressignificação psicológica, na qual experiências externas funcionam como disparadores de autoconhecimento. As cartas atuam como símbolos de memória e de expressão emocional, permitindo que Ellie questione padrões de relacionamento e reveja suas escolhas e posturas.
Outro ponto relevante do filme, é a discussão sobre a autenticidade emocional. A trajetória de Jennifer evidencia a tensão entre viver de acordo com os próprios sentimentos ou se submeter às normas sociais. A psicologia aponta que a repressão de desejos e emoções pode levar a estados de ansiedade, frustração e até sintomas depressivos. Nesse sentido, a obra ilustra como a negação da individualidade em prol da validação externa compromete o bem-estar psicológico.
As cartas, além de registros de amor, representam a possibilidade de dar vazão à sentimentos silenciados. Elas cumprem o papel de ponte entre o passado e o presente, permitindo que personagens e espectadores reflitam sobre a importância da expressão autêntica dos afetos como forma de construção de identidade e de saúde emocional.
A Última Carta de Amor transcende o gênero romântico ao oferecer uma análise sensível das relações humanas sob o prisma psicológico. A obra mostra como o amor pode ser atravessado por dilemas entre desejo e dever, revelando a importância da autenticidade emocional e da coragem diante das pressões sociais. Além disso, evidencia o poder da memória e da comunicação afetiva como ferramentas de ressignificação e de crescimento pessoal. Assim, o filme não apenas emociona, mas também convida a refletir sobre a necessidade de viver de forma coerente com os próprios sentimentos, além de mostrar que o amor verdadeiro e bem vivido, pode permanecer silenciado por longos anos e transpor as barreiras do tempo.
Assistam e se emocionem! Um filme maravilhoso! ❤️
Um abençoado domingo para todos!