Daqui a pouco o ano termina. Com a ida dele, chega a expectativa. O desejo de fazer diferente, a vontade de modificar o que não está legal, a ânsia de crescer e abraçar todos os planos do mundo. Finais de ano servem de balanço, de balança. A gente vai e vem, o pensamento viaja, o coração faz retrospectiva, a memória guarda o que foi bom e tenta passar a perna na parte amarga. A gente pesa os lados positivos e negativos, sorrimos ao perceber que fizemos a coisa certa, choramos ao lamentar o que saiu do eixo.
Não tem jeito: todo fim de ano é a mesma coisa. Uns riem, outros choram, alguns riem e choram. O que importa no fim das contas é acumular experiências dentro da bagagem e ter a disposição e a força para seguir em frente. E viver uma vida mais leve, feliz e cheia de esperança.
Clarissa Corrêa