''Eu não sou meu emprego. Mesmo que venha a perdê-lo, continuarei inatingível. Eu não sou minha casa, meu automóvel, minha fazenda ou todos os "meus tesouros", que andei acumulando, pois continuarei invulnerável se o destino os arrancar de mim. Eu não sou nada disso. Eu não sou meu corpo, que adoece, envelhece, fenece, falece. Não sou nada disso que faz tantos sofrerem.
Tenho sofrido, em consequência da miopia espiritual que me confundia com tudo isso que me cerca. Hoje, curado, vejo cada vez mais que eu sou Tu, Pai Celestial.
Meus tesouros já não são os "meus". Meu tesouro és Tú, que Eu Sou.
Meus tesouros são os do céu, onde nem a traça, nem a ferrugem, nem ratos, nem os ladrões alcançam...''
Hermógenes, do Livro: "Yoga para nervosos"