Você se lembra do personagem de Saint-Exupéry que habitava o Asteróide B-612?
De lá o planeta Terra poderia resgatar um menininho de cachinhos dourados que muito sabia sobre seres humanos... Ele sabia que as pessoas grandes adoram os números. E que os problemas humanos são como os baobás, antes de crescer, são pequenos. Mas se os permitirmos crescer, tomam proporções que nos fogem ao controle.
Ele conhecia a doçura do pôr do sol e sabia que ''quando a gente está triste demais gosta do pôr do sol...'' O menininho de cachinhos dourados sabia também que as pessoas são como as flores. ''As flores são fracas. Ingênuas. Defendem-se como podem. Elas se julgam terríveis com os seus espinhos...''
E ele sabia também que o grande diferencial do ser humano é o sentimento, o amor! ''Se alguém ama uma flor da qual só existe um exemplar em milhões e milhões de estrelas, isso basta para que seja feliz quando a contempla...''
A vida é cheia de percalços, dificuldades e obstáculos... Porém, o menininho de cachinhos dourados era dotado de muita sapiência: ''É preciso que se suporte duas ou três larvas se quisermos conhecer as borboletas. É preciso exigir de cada um o que cada um pode dar.''
O ser humano, frágil como uma flor, julga as outras flores... Julga-as superficialmente. ''Devia tê-las julgado pelos atos, não pelas palavras.'' E o menininho sabia: ''Julgarás a ti mesmo. É o mais difícil. É bem mais difìcil julgar a si mesmo que julgar os outros. Se consegues julgar-te bem, eis um verdadeiro sábio!''
E o ser humano é vaidoso, apesar de saber das suas limitações; mas como tal suplica: ''Dá-me esse gosto. Admira mesmo assim!'' E procura esquecer-se dos seus erros, dos seus defeitos. Embriaga-se em sua auto-ilusão. ''Bebo para esquecer, esquecer que tenho vergonha, vergonha de beber!'' Envergonha-se dos seus infortúnios, mas antes de corrigí-los, embriaga-se novamente na ilusão de esquecê-los...
E como um homem de negócios, o ser humano quer ser rico. E possuir o quê? ''Quinhentos e um milhões, seiscentos e vinte e duas mil, setecentos e trinta e uma estrelas! ''Sim, possuir todas as estrelas do imenso céu! Para quê? Não se pode colher as estrelas, só se pode levá-las consigo.'' O que realmente precisas, tu levas no coração!
E o ser humano se entrega à rotina, a um circulo vicioso, tal a um acendedor de lampiões. Repete tudo igual, e ''é aí que está o drama! O planeta de ano em ano gira mais depressa e o regulamento não muda!'' O regulamento pede apenas que vivamos a vida intensamente. Mas complicamos... Tantas vezes, a solução é tão simples, apenas um passo, mas preferimos acreditar que ''não há remédio''.
E como um geógrafo, escritor de grandes livros, o ser humano não precisa sair a campo para contar as cidades, os rios, as montanhas, os mares, os oceanos, os desertos, as florestas, uma florzinha sequer, todos os animais, estão sem exceção à mercê dos tratos do ser humano que é dotado de inteligência. Quanta inteligência...
O ser humano é o habitante do Planeta Terra. O mais belo planeta da galáxia. Na terra, ''para a vida não ser monótona é preciso cativar outras pessoas. Que quer dizer cativar? Quer dizer criar laços. Mas se tu me cativas, minha vida será como que cheia de sol. (...) A gente só conhece bem as coisas que cativou. Mas os homens não tem mais tempo de conhecer alguma coisa. Compram tudo prontinho nas lojas. E como não existem lojas de amigos, os homens não têm mais amigos. Se tu queres um amigo, cativa-me! (...)''
E o menininho de cachinhos dourado, nos deixou um segredo. ''É muito simples, só se vê bem com o coração. O essencial é invisível para os olhos. Os homens esqueceram esssa verdade. Mas tu, não a deves esquecer. É bom ter tido um amigo, mesmo se a gente vai morrer.'' Mesmo sabendo que ''a gente corre o risco de chorar um pouco quando se deixou cativar...
''Se tu amas uma flor, que se acha numa estrela, é doce de noite, olhar o céu. Todas as estrelas estão floridas. Tu olharás, de noite, as estrelas. Gostarás de olhar todas elas... Quando olhares o céu de noite, será como se todas as estrelas te rissem! E tu, terás estrelas que sabem rir! E nenhuma pessoa grande jamais compreenderá que isso tenha tanta importância.''
Este texto é uma reflexão sobre o livro ''O Pequeno Príncipe'', de Antoine Saint-Exupéry. Se você ainda não teve oportunidade de ler esse precioso livro, deixo a recomendação. ''Leia e o compreenda com o coração!'' Pois como o próprio Saint-Exupéry falou: ''É apenas com o coração que se pode ver direito, o essencial é invisível aos olhos.''
Fonte: SomosTodosUm
Ah, quantas reminiscências maravilhosas da infância... Têm livros que marcam a nossa vida, e esse é um deles... meu livro de criança, que emoção! ♥
E como um homem de negócios, o ser humano quer ser rico. E possuir o quê? ''Quinhentos e um milhões, seiscentos e vinte e duas mil, setecentos e trinta e uma estrelas! ''Sim, possuir todas as estrelas do imenso céu! Para quê? Não se pode colher as estrelas, só se pode levá-las consigo.'' O que realmente precisas, tu levas no coração!
E o ser humano se entrega à rotina, a um circulo vicioso, tal a um acendedor de lampiões. Repete tudo igual, e ''é aí que está o drama! O planeta de ano em ano gira mais depressa e o regulamento não muda!'' O regulamento pede apenas que vivamos a vida intensamente. Mas complicamos... Tantas vezes, a solução é tão simples, apenas um passo, mas preferimos acreditar que ''não há remédio''.
E como um geógrafo, escritor de grandes livros, o ser humano não precisa sair a campo para contar as cidades, os rios, as montanhas, os mares, os oceanos, os desertos, as florestas, uma florzinha sequer, todos os animais, estão sem exceção à mercê dos tratos do ser humano que é dotado de inteligência. Quanta inteligência...
O ser humano é o habitante do Planeta Terra. O mais belo planeta da galáxia. Na terra, ''para a vida não ser monótona é preciso cativar outras pessoas. Que quer dizer cativar? Quer dizer criar laços. Mas se tu me cativas, minha vida será como que cheia de sol. (...) A gente só conhece bem as coisas que cativou. Mas os homens não tem mais tempo de conhecer alguma coisa. Compram tudo prontinho nas lojas. E como não existem lojas de amigos, os homens não têm mais amigos. Se tu queres um amigo, cativa-me! (...)''
E o menininho de cachinhos dourado, nos deixou um segredo. ''É muito simples, só se vê bem com o coração. O essencial é invisível para os olhos. Os homens esqueceram esssa verdade. Mas tu, não a deves esquecer. É bom ter tido um amigo, mesmo se a gente vai morrer.'' Mesmo sabendo que ''a gente corre o risco de chorar um pouco quando se deixou cativar...
''Se tu amas uma flor, que se acha numa estrela, é doce de noite, olhar o céu. Todas as estrelas estão floridas. Tu olharás, de noite, as estrelas. Gostarás de olhar todas elas... Quando olhares o céu de noite, será como se todas as estrelas te rissem! E tu, terás estrelas que sabem rir! E nenhuma pessoa grande jamais compreenderá que isso tenha tanta importância.''
Este texto é uma reflexão sobre o livro ''O Pequeno Príncipe'', de Antoine Saint-Exupéry. Se você ainda não teve oportunidade de ler esse precioso livro, deixo a recomendação. ''Leia e o compreenda com o coração!'' Pois como o próprio Saint-Exupéry falou: ''É apenas com o coração que se pode ver direito, o essencial é invisível aos olhos.''
Fonte: SomosTodosUm
Ah, quantas reminiscências maravilhosas da infância... Têm livros que marcam a nossa vida, e esse é um deles... meu livro de criança, que emoção! ♥