Temos uma tendência natural de perceber e julgar as pessoas de acordo com o que somos. Se alguém diz: “Tenho dificuldade de confiar nas pessoas”, certamente ela não é uma pessoa muito confiável. Alguém que ri abertamente ao ouvir um deboche sobre um terceiro ou uma piada de mau gosto está demonstrando claramente estar de acordo com aquilo.
O que falamos e do que rimos nos expõem aos olhos de quem sabe ler o ser humano na sua forma mais sutil e verdadeira. É natural que pessoas com baixo nível de consciência falem demais. Isso também tem a ver com o nível de maturidade de cada um, com o quanto já se viveu e se aprendeu. Ninguém nasce evoluído, mas se torna. E todos estamos neste caminho e um dia, cedo ou tarde, compreenderemos este texto em sua totalidade, ou não. E com o tempo, ele passa até mesmo a ser desimportante.
Quer saber o nível de consciência de alguém? Observe o quanto ele(a) fala! Do que ele(a) fala! E o quanto fala de outros. O contrário também é verdadeiro. Quem fala menos e nem menciona terceiros está num nível muito mais maduro e evoluído.
Se você acredita que ninguém presta, é porque antes de tudo tem a consciência de que você não presta, de alguma forma. Se você tende a acreditar que todas as pessoas são bonitas, é porque vê beleza também em si mesmo.
Quem vive criticando e reclamando está nada mais do que exteriorizando sua insatisfação interna. E quem recebe e aceita a crítica ou a reclamação é porque está no mesmo nível.
Reflita sobre tudo o que ouve e de quem ouve mas, antes disso, olhe para si mesmo: o que você fala por aí? Ou de quem? Como? E por quê?
“A beleza está nos olhos de quem vê.”
“A boca fala do que está cheio o coração!” Julgamento é confissão! Se você costuma ver qualidades no outro, porque prefere enaltecer o que é bom e não focar no que é ruim, então fique em paz, esse é o caminho certo!
Já o contrário: se olha para os demais sempre com olhar crítico, repense porque, no fundo, o que você precisa, em primeiro lugar, é dar uma arrumadinha em si mesmo! O que falamos e pensamos sobre tudo e todos é, antes de tudo, o que pensamos e como nos sentimos em relação a nós mesmos!
Fique atento para não fazer uma confissão negativa sobre você mesmo a torto e a direito!
“O homem é escravo do que fala, mas dono do que cala!”
De preferência, silencie!
Fonte: O Segredo