Boa noitinha! 💓Eu adoro assistir séries. Todas as noites antes de dormir assisto uns 2 ou 3 episódios, aqui em casa adoramos fazer isso. Algumas séries podem nos ajudar a refletir sobre os diversos aspectos da vida, mais do que rir, emocionar e criar tensão, uma série também serve para repensar questões existenciais, culturais, políticas, ideológicas, sociais e ainda fazer uma verdadeira viagem interior, sobre os assuntos de família, trabalho, amor, felicidade, relacionamentos... etc. Dá sim para aprender muitas lições com todos os personagens e suas batalhas internas.
O Gambito da Rainha (1 Temporada)
O Gambito da Rainha é uma série americana que conta a história de Beth Harmon (Anya Taylor-Joy), uma menina órfã que se revela um prodígio do xadrez, mas agora, aos 22 anos, ela precisa enfrentar seu vício para conseguir se tornar a maior jogadora do mundo. A própria palavra "gambito" indica uma ação ou artimanha destinada a enganar uma pessoa, com o intuito de derrubá-la, no jogo de xadrez. Ela não vai sossegar enquanto não derrotar cada um de seus adversários. E quanto mais se aproxima do xeque-mate, mais as consequências de suas escolhas parecem assombrá-la. Beth precisa enfrentar os traumas de seu passado e os vícios que adquiriu ao longo da vida - entre eles, o uso de tranquilizantes e o alcoolismo.
Doze Jurados (1 Temporada)
Essa é uma série belga, que a história está centrada no julgamento da diretora de um colégio elitista, Fri Palmers. Ela é acusada de matar sua melhor amiga Britt e a filha dela, Rose. Ao longo da temporada, vamos descobrindo detalhes dos vínculos dessas três personagens e o que pode ter acontecido entre elas; e à medida que o julgamento avança, segredos do passado vêm à tona, revelando que nada é tão simples quanto se imaginava. Chega um ponto em que ficamos com a impressão de que todos os membros do júri estão comprometidos de alguma forma e são pouco confiáveis. Em meio a toda polêmica que envolve o julgamento, os doze jurados reagem de acordo com as suas próprias experiências, os seus anseios e as suas lutas internas, no final, eles precisam decidir sobre a culpa ou a inocência da acusada, mas será que eles estão psicologicamente preparados para essa decisão? Embora Fri Palmers não seja baseado em uma história real, essa série mostra um sistema judiciário um pouco diferente – gerando mais uma reflexão: será que o sistema deles funciona melhor do que o nosso?
Deadwind (1 Temporada)
Produzida na Finlândia, Deadwind (ou, no original, Karppi) é centrada em Sofia Karppi, uma detetive de homicídios que recentemente voltou ao trabalho depois de ficar viúva. Em seu retorno, ela encontra um novo parceiro e um novo crime para investigar, além de ter que lidar também com seus problemas pessoais, que incluem cuidar sozinha de dois filhos após a morte de seu marido. O chamado “noir nórdico” reflete as condições extremas que seus povos enfrentam. Os tons azulados dominam a fotografia de suas séries e marcam as nuances do suspense, transmitindo uma sensação de apatia, assim como de isolamento - amplificada pela imensidão do mar que separa o Norte do resto do continente. Muitas cenas têm como pano de fundo lagos e rios congelados, cidades e campos cobertos de neve, além da escuridão causada pela ausência de luz natural. Deadwind entretém em duas frentes, ambas bem construídas: na que nos apresenta os problemas da protagonista e nos casos que ela trabalha para desvendar, mas não vai ser fácil conciliar os perigos de sua profissão com seus dramas pessoais.
O Assassino de Valhalla (1 Temporada)
A trama gira em torno do departamento de polícia de Reiquiavique, capital e maior cidade da Islândia. A Série islandesa "O Assassino de Valhalla", foge dos clichês americanos do gênero para criar uma excelente trama, e com ótimos personagens, sobre o primeiro assassino serial da Islândia. Quando uma série de assassinatos começa a assombrar a capital, a policial Kata (Nína Dögg Filippusdóttir) se torna a responsável por investigar quem está por trás destes crimes. Quando a cena toma grandes proporções e a imprensa rotula o caso de “maior crime da história da Islândia”, ela recebe a ajuda de Arnar (Björn Thors), um competente detetive islandês residente em Oslo, na Noruega, e que aceita retornar ao país de origem para auxiliar na missão. Os dois têm problemas pessoais para lidar além da investigação, e isso acaba comprometendo o andamento do caso, mas eventualmente eles entram em sintonia e descobrem o grande mistério no final. É curioso perceber as diferenças nos procedimentos policiais, pois estamos acostumados a truculência dos policiais nas séries e ao uso de armas, mas nos países nórdicos, esse é o último recurso que eles usam. Isso porque, na Islândia, os policiais geralmente não carregam armas com eles, apenas um grupo de operações especiais tem permissão para isso. Em um dos episódios, a policial Kata precisa usar uma arma. Para isso, ela liga para a central de polícia para solicitar uma senha, pois a pistola está guardada em um cofre no porta-malas de seu carro. Uma ótima série policial que veio com a proposta de trazer aquele clima noir.
O Jovem Wallander (1 Temporada)
O Jovem de Wallander é uma série sueca. O policial novato Kurt Wallander testemunha um assassinato bizarro e é escalado para ajudar na sua investigação. O recém-formado policial Kurt tem de aprender a lidar com a culpa depois de não conseguir salvar um adolescente de um ataque horrível. Essa série escolheu tratar de assuntos mais contemporâneos e que estão fortemente relacionados aos acontecimentos atuais enfrentados pela Europa: imigração, xenofobia, rixas de gangues, tráfico de drogas e racismo.
Il Processo
A série italiana Il Processo, acompanha uma promotora de sucesso chamada Elena Guerra (Vittoria Puccini), que por sua vez está prestes a fazer uma pausa no trabalho para ir para Nova York, onde o seu marido mora. Entretanto, o seu plano acaba passando por uma grande mudança quando ela tem que assumir um caso muito delicado. O corpo de uma garota de dezessete anos é encontrado em um canal, e uma investigação começa na série. Na cena de abertura da série, Elena, conversa com várias crianças e explica a elas o que é justiça para ela. Apresentando nos termos de Layman, ela diz a eles que se trata de confiar estritamente nos fatos e deixar de lado os sentimentos pessoais associados ao crime. No entanto, logo depois disso, ela contradiz sua própria moral, princípios e, por um tempo, até seu forte senso de justiça fica em segundo plano.
Essa é uma série mexicana, que retrata a vida de Alma, uma advogada e professora universitária, casada com o famoso juiz Leonardo Solares. Certa de que está sendo traída pelo marido, ela decide ir a uma festa com a ''melhor'' amiga, Brenda, e acaba se envolvendo com Dario, um rapaz mais novo. E no dia seguinte, é anunciado que um assassinato ocorreu na festa e Dario é o principal suspeito do crime. Alma, que estava com ele na noite passada, pode ser investigada também e se desespera. Essa série revela bem o que uma atitude impensada, pode acarretar na vida de uma pessoa, gerando muitos conflitos e dramas familiares. Além disso, tudo piora muito, quando Brenda, sua amiga é encontrada morta, com aquele clima de suspense no ar: suicídio ou homicídio? Eis a questão! Alma nessa série, é bem inteligente e sagaz ao falar sobre relações tóxicas e abusivas, mas não percebe que está intoxicando a si mesma e ignorando o próprio discurso. A vida dela vira de cabeça para baixo justamente porque ela - mesmo sendo uma estudiosa do assunto - sobre relações nocivas e comportamentos destrutivos, não consegue evitar sua impulsividade e autossabotagem. Embora a temporada seja longa, com 18 episódios, cada capítulo tem no máximo 30 minutos e isso ajuda a manter o ritmo em alta. O final que é totalmente nonsense, mas valeu assistir essa primeira temporada.
Emily em Paris
Emily (Lily Collins) é uma jovem executiva de marketing que se muda de Chicago para Paris, após receber uma proposta de trabalho inesperada. Ela agora tem a chance de realizar todos os seus sonhos, mas se depara com muitos desafios pelo caminho. Essa é uma série bem levinha e que rende boas risadas, por isso quando estou assistindo uma série bem dramática ou uma série policial bem pesada, gosto de finalizar a minha noite com uma série bem divertida antes de dormir. E Emily em Paris traz essa proposta de comédia romântica. Apesar da série conter alguns clichês sobre os franceses, como por exemplo, tachá-los de preguiçosos, sujos, arrogantes e amargos... nada reais, Emily ainda quer ensiná-los sobre a vida... e nem fala francês, acho que isso fugiu um pouco da realidade. Mas, o que eu gosto na Emily é que sempre ela olha para o copo cheio e escolhe com otimismo cada novo passo que vai dar. Ela muda a energia do lugar, fazendo com que tudo seja mais possível e com certeza mais leve. E não é que dá certo? Além disso, fico encantada e saudosa com as paisagens dessa cidade luz, que tanto amo. Ah, quantas recordações! E Emily está me proporcionando tudo isso de novo, essas boas lembranças de Paris.
Até a próxima postagem! Aquele abraço! ♥