“Quintana uma vez escreveu que “a gente sempre deve sair à rua como quem foge de casa, como se estivessem abertos diante de nós todos os caminhos do mundo”. Faz sentido quando a gente entende que o caminho é dentro. Não existe paz no lugar mais incrível do mundo se o nosso interior adormecer. E pode haver beleza aos montes em lugares pouco prováveis se dentro estivermos despertos para as surpresas que podem aparecer. Desbravar não tem a ver com uma trilha a seguir, mas com as sensações que se pode ter. Não diz respeito a um lugar, mas a quem nos tornamos no instante em que aceitamos o inesperado. No final, o caminho é apenas o meio. A jornada começa e termina em você.”
Fernanda Gaona