Semana passada, comecei a ler o livro O Mundo Pós-aniversário, de Lionel Shriver (a mesma autora de Precisamos falar sobre o Kevin), estava assistindo o programa Saia Justa na Gnt, e a Mônica Waldvogel elogiou bastante este livro. Como sou muito curiosa e adoro livros, resolvi ler e posso dizer sinceramente que é um livro instigante, cheio de fantasias, anseios e desejos. Talvez muitos não iriam gostar de lê-lo. Confesso que depois que passei da página 70 é que comecei a apreciar a leitura. A autora envolve o leitor com o dilema da personagem beijar ou não um amigo do casal.
Em cada capítulo a história é narrada de um jeito, num capítulo ela beija, no outro não...e nesse vai e vem a autora consegue segurar o leitor nessa trama, por enquanto estou no começo do livro, (o livro tem 542 páginas), porém estou curiosa para saber o final.
Para vocês entenderem, O Mundo Pós-aniversário retrata o relacionamento aparentemente sólido de um casal de americanos radicado em Londres. Ele é um pesquisador de um instituto de estudos estratégicos; ela, uma ilustradora de livros que depara com uma vontade incontrolável de beijar outro homem: um velho amigo do casal, impetuoso jogador de sinuca que figura no topo do ranking do esporte, um dos mais populares entre os britânicos.
Capítulo a capítulo, Lionel Shriver nos oferece desdobramentos do futuro dessa mulher sob a influência de dois homens radicalmente diferentes, e assim escreve duas histórias. A partir daquele único beijo, mostra alternativas de união ou rompimento, e explora as consequências e as motivações mais íntimas de uma escolha.
Muitos podem pensar que esta história é nonsense, mas estou gostando e determinar qual desses amores será o melhor para ela não é óbvio, nem fácil, analisando pelo ponto de vista da autora, (estou percebendo que essas vivências podem ser irreais e imaginárias, apenas acontecem nos devaneios da protagonista). Porém posso estar enganada, quem é que sabe... por isso preciso continuar a leitura para saber e é inegável que a autora apela para aquele "talvez" que me intriga.