A anorexia chegou ao universo infantil. O que os pais devem fazer (e evitar) para que seus filhos se livrem da obsessão pela magreza.
A doença psiquiátrica que mais mata no mundo está rondando as crianças. Conhecida por acometer adolescentes e jovens entre 12 e 20 anos, a anorexia – um distúrbio da mente com reflexos severos para o corpo – começa a ficar mais presente no universo infantil. Suas causas são diversas: de fatores genéticos à pressão dos coleguinhas, da mídia e do próprio modelo dentro de casa. Os especialistas afirmam que, por trás do distúrbio nos pequenos, frequentemente há pais neuróticos com a aparência e a alimentação.
ÉPOCA consultou duas profissionais que trabalham com o tema, a endocrinopediatra Louise Cominato, do Instituto da Criança do Hospital das Clínicas, e a psicanalista Ana Paula Gonzaga, coordenadora da Clínica de Estudos e Pesquisas em Psicanálise da Anorexia e Bulimia (CEPPAN). Elas listaram 12 dicas de como você pode ajudar seu filho a se livrar da obsessão pela magreza.
1 – Crianças anoréxicas geralmente têm famílias muito exigentes. Não faça cobranças exageradas em relação a tarefas e organização.
2 – Nunca diga este alimento é “bom” ou “ruim”, “engorda” ou “não engorda”. Você pode induzir seu filho a restringir a dieta.
3 – Prefira expressões como “isto é mais saudável”, ou “coma um pouco de cada coisa”.
4 – Não expresse uma preocupação excessiva com o corpo perto dos pequenos. Você é o principal modelo para o seu filho.
5 – Cuide também das dietas mirabolantes. Evite contar calorias e cortar alimentos.
6 – Encoraje seu filho a provar todo tipo de comida. É importante para o crescimento. Por que, afinal, um brigadeiro não é saudável?
7 – Não proponha, a não ser por recomendação médica, uma dieta para a criança. É importante que ela coma de tudo, até os alimentos mais atacados, como gordura e açúcar.
8 – Não estimule os apelidos relacionados à forma física, como gordinha, fofinha, redonda, bolacha, baleia...
9 – Não associe comida a castigo ou premiação. Comida é comida (e chocolate, definitivamente, não é prêmio).
10 – O momento da alimentação precisa ser agradável. Não force seu filho a raspar o prato. As crianças nem sempre precisam da quantidade de comida que os pais acham necessário.
11 – Ajude seu filho a ter uma imagem positiva de seu corpo. Explique que as crianças têm genéticas diferentes, por isso algumas são mais magrinhas que outras.
12 – Esclareça que o modelo de beleza das revistas e dos filmes não é real e não representa a maioria da população.
Fonte:Revista Época
A doença psiquiátrica que mais mata no mundo está rondando as crianças. Conhecida por acometer adolescentes e jovens entre 12 e 20 anos, a anorexia – um distúrbio da mente com reflexos severos para o corpo – começa a ficar mais presente no universo infantil. Suas causas são diversas: de fatores genéticos à pressão dos coleguinhas, da mídia e do próprio modelo dentro de casa. Os especialistas afirmam que, por trás do distúrbio nos pequenos, frequentemente há pais neuróticos com a aparência e a alimentação.
ÉPOCA consultou duas profissionais que trabalham com o tema, a endocrinopediatra Louise Cominato, do Instituto da Criança do Hospital das Clínicas, e a psicanalista Ana Paula Gonzaga, coordenadora da Clínica de Estudos e Pesquisas em Psicanálise da Anorexia e Bulimia (CEPPAN). Elas listaram 12 dicas de como você pode ajudar seu filho a se livrar da obsessão pela magreza.
1 – Crianças anoréxicas geralmente têm famílias muito exigentes. Não faça cobranças exageradas em relação a tarefas e organização.
2 – Nunca diga este alimento é “bom” ou “ruim”, “engorda” ou “não engorda”. Você pode induzir seu filho a restringir a dieta.
3 – Prefira expressões como “isto é mais saudável”, ou “coma um pouco de cada coisa”.
4 – Não expresse uma preocupação excessiva com o corpo perto dos pequenos. Você é o principal modelo para o seu filho.
5 – Cuide também das dietas mirabolantes. Evite contar calorias e cortar alimentos.
6 – Encoraje seu filho a provar todo tipo de comida. É importante para o crescimento. Por que, afinal, um brigadeiro não é saudável?
7 – Não proponha, a não ser por recomendação médica, uma dieta para a criança. É importante que ela coma de tudo, até os alimentos mais atacados, como gordura e açúcar.
8 – Não estimule os apelidos relacionados à forma física, como gordinha, fofinha, redonda, bolacha, baleia...
9 – Não associe comida a castigo ou premiação. Comida é comida (e chocolate, definitivamente, não é prêmio).
10 – O momento da alimentação precisa ser agradável. Não force seu filho a raspar o prato. As crianças nem sempre precisam da quantidade de comida que os pais acham necessário.
11 – Ajude seu filho a ter uma imagem positiva de seu corpo. Explique que as crianças têm genéticas diferentes, por isso algumas são mais magrinhas que outras.
12 – Esclareça que o modelo de beleza das revistas e dos filmes não é real e não representa a maioria da população.
Fonte:Revista Época