Hoje, a maioria dos relacionamentos dura muito pouco, como se ninguém mais tivesse paciência para tentar se adequar às concessões que toda e qualquer vida a dois requer. Basta uma primeira e nem tão grande contrariedade, para se descartar o parceiro de uma vez por todas, sem volta, sem segunda chance. E, assim, as pessoas se afastam umas das outras, mesmo quando ainda há amor, simplesmente porque não se luta por ele.
Por outro lado, no outro extremo dessa história, existem aquelas pessoas que tentam exageradamente manter um relacionamento que, muitas vezes, já terminou há tempos, ou nem mesmo teve início de fato. Forças exauridas, mentes exaustas e, mesmo assim, alguns indivíduos se esquecem de si mesmos, enquanto priorizam tão somente o outro, vivendo do que pode vir a ser, de esperanças nas mudanças sobre as quais o parceiro sequer reflete.
Na verdade, é muito difícil ter consciência quanto ao momento exato em que a dignidade já se foi, levando, junto com ela, quaisquer traços de autoestima e de amor-próprio, porque muitos de nós insistimos e lutamos pela manutenção de um relacionamento em que acreditamos, desejando que sejamos vistos e amados pelo outro, assim como lhe devotamos o nosso melhor. Como aceitar que algo tão belo tenha se evaporado, ali, bem diante de nossos olhos?
Por isso, teremos que lutar, primeiramente pelo fortalecimento de nossas verdades e de nossa dignidade, para então nos bastarmos o suficiente e lutarmos pelo outro também, mas sem nos perder de nós mesmos nesse caminho. Quanto mais deixarmos de lado a nossa essência, menos chances teremos, inclusive, de nos tornarmos alguém por quem o outro quererá lutar. Porque ele, então, não nos verá como alguém que exista de fato e mereça amor de volta.
Lutar e tentar de novo é necessário, porém, essa batalha jamais poderá nos enfraquecer, enquanto o outro se fortalece, pois ninguém gosta de permanecer onde a fraqueza reina. O amor se alimenta de verdade, de reciprocidade e repousa na força que cada um de nós possui aqui dentro. Por mais que amemos o nosso parceiro, o nosso amor próprio sempre deverá prevalecer. Ou isso, ou seremos facilmente enredados pelo vazio de quem não sabe o que é amor, tampouco merece ser amado.
Marcel Camargo
Por outro lado, no outro extremo dessa história, existem aquelas pessoas que tentam exageradamente manter um relacionamento que, muitas vezes, já terminou há tempos, ou nem mesmo teve início de fato. Forças exauridas, mentes exaustas e, mesmo assim, alguns indivíduos se esquecem de si mesmos, enquanto priorizam tão somente o outro, vivendo do que pode vir a ser, de esperanças nas mudanças sobre as quais o parceiro sequer reflete.
Na verdade, é muito difícil ter consciência quanto ao momento exato em que a dignidade já se foi, levando, junto com ela, quaisquer traços de autoestima e de amor-próprio, porque muitos de nós insistimos e lutamos pela manutenção de um relacionamento em que acreditamos, desejando que sejamos vistos e amados pelo outro, assim como lhe devotamos o nosso melhor. Como aceitar que algo tão belo tenha se evaporado, ali, bem diante de nossos olhos?
Por isso, teremos que lutar, primeiramente pelo fortalecimento de nossas verdades e de nossa dignidade, para então nos bastarmos o suficiente e lutarmos pelo outro também, mas sem nos perder de nós mesmos nesse caminho. Quanto mais deixarmos de lado a nossa essência, menos chances teremos, inclusive, de nos tornarmos alguém por quem o outro quererá lutar. Porque ele, então, não nos verá como alguém que exista de fato e mereça amor de volta.
Lutar e tentar de novo é necessário, porém, essa batalha jamais poderá nos enfraquecer, enquanto o outro se fortalece, pois ninguém gosta de permanecer onde a fraqueza reina. O amor se alimenta de verdade, de reciprocidade e repousa na força que cada um de nós possui aqui dentro. Por mais que amemos o nosso parceiro, o nosso amor próprio sempre deverá prevalecer. Ou isso, ou seremos facilmente enredados pelo vazio de quem não sabe o que é amor, tampouco merece ser amado.
Marcel Camargo