Nos últimos anos, muito tem se discutido sobre relacionamento abusivo e o impacto que ele causa na vida dos indivíduos que são submetidos a essa condição.
Talvez, pela abordagem cada vez mais frequente do empoderamento feminino, as características dessas relações ficaram mais expostas.
Afinal, as mulheres são as que mais sofrem com a violência. Segundo estudo da ONU, três em cada cinco mulheres já foram vítimas de relacionamentos abusivos.
Mas, você verá mais adiante, que o abuso pode acontecer em relações de diversos tipos, em pessoas de sexos distintos e idades diferentes.
O que é relacionamento abusivo? Relacionamento abusivo é a definição de uma relação que tenha abuso físico ou emocional.
Abuso pode ser entendido como o uso incorreto e excessivo de poderes. Portanto, mesmo que não haja agressão, o abuso pode ter forma de violência psicológica, sexual e financeira.
Apesar de ser mais comum em relacionamentos amorosos, como namoro e casamento, o relacionamento abusivo pode acontecer em outras formas de convívio. Por exemplo: entre pais e filhos, amigos, chefe e empregado.
É importante saber que os comportamentos abusivos podem ser confundidos com amor, carinho e preocupação.
Por isso, há muita dificuldade em reconhecê-los.
Pode-se afirmar que, em relacionamentos abusivos, é comum experimentar sensações como inferioridade, isolamento, tristeza, medo e anulação.
Para reconhecer uma relação abusiva, é importante atentar-se para alguns sinais:
- Ciúme excessivo, de tudo e de todos, sem razão aparente
- Invasão de privacidade, tem todas as suas senhas nas redes sociais e controla seus acessos
- Desconfiança constante
- Constrangimento, principalmente na frente de outras pessoas
- Chantagem emocional
- Ameaças
- Falta de respeito às opiniões e escolhas do outro
- Proibições demasiadas, com relação a amizades e vestuário, controlando seu jeito de ser, por exemplo
- Irritações intensas
- Insegurança
- Pressão sexual
- Agressões físicas
Identificou um ou mais sinais entre os listados acima? Então, é provável que você esteja em um relacionamento abusivo. O primeiro a se fazer, caso haja agressões físicas e ameaças, é fazer uma denúncia. Se você já vivenciou uma relação doentia, mas ainda tem dificuldade de lidar com as consequências causadas por ela, saiba que, apesar de não ser uma tarefa fácil, é possível superar essas adversidades.
Para isso, é preciso tempo e dedicação. O comprometimento é essencial, mas a ajuda de um profissional que estimule a autorreflexão também é necessária.
Afinal, o autoconhecimento é o segredo para lidar com esses problemas. Conhecer a si mesmo é a melhor forma de desenvolver a autoconfiança e a autoestima. Além desses fatores, que são imprescindíveis para o processo de superação, é preciso trabalhar o medo e a dependência.
Invista em você.
Essas relações são extremamente prejudiciais para o seu bem-estar físico e emocional.
Portanto, se você vivencia ou vivenciou algo parecido, ou ainda conhece alguém nessa situação, procure ajuda.
Fonte: PsicologiaViva
Perseguição, invasão de privacidade, barracos no meio da rua, você se reconhece em algumas dessas situações?
Se a resposta for sim, é melhor ligar um sinal de alerta.
Quer um conselho sincero? Pessoas assim, vão acabar com a sua autoestima e sanidade mental. Aos primeiros sinais desses traços, atenção! Nessas horas é melhor ser racional. Nem entre naquela ilusão de que com você será diferente. Caia em si, ninguém muda ninguém, só se a pessoa estiver disposta a mudar realmente, do contrário é querer ser enganada(o).
Relacionamento não é uma prisão, está bem longe disso, tem que ser prazeroso, ser leve, ser divertido, autêntico, trazer paz, bem-estar, calmaria na alma e uma ''certa felicidade''. Às vezes haverá brigas e mal entendidos? Sim, o que é normal em toda relação saudável, mas quando um relacionamento começa a sair fora do controle e só trazer brigas, aborrecimentos, constrangimentos constantes, ciúme crônico e patológico, humilhações, manipulações, vigilâncias frequentes, insultos, chantagens, ridicularizações, acusações absurdas, que são formas veladas de violência psicológica, está na hora de parar e refletir!
Você não pode mudar os outros, mas pode mudar a si mesmo.
Fortaleça sua autoestima. Estabeleça regras, limites, avalie se realmente quer estar nessa situação e procure ajuda, seja de amigos, familiares ou de um profissional!