“A vida gosta de bagunçar os rumos, virar certezas ao avesso, desconstruir castelos. Mas tudo tem um fim. E o fim chega quando conseguimos extrair das crises algo que nos dê paz... Um além de fé, um extra de paciência, um evoluir de ideia, uma concessão de perdão a si e ao outro... Aí sim, é o fim. O fim dos temores mais rasos, das lamúrias vazias, da birra que não enxerga razão nas coisas e só puxa pra baixo. É o fim do olhar derrotista diante das provações... Pois tudo tem um recado para te dar... Portanto a cada dia te prepara para decifrar a vida. Purificando o coração da raiva... Humanizando o olhar para compreender o mundo... Sensibilizando a alma para perceber a beleza que se impregna em tudo e todos, e o poder de cura que ela tem... E tudo começa com uma prece íntima, simples, talvez um mantra... A serem repetidos no silêncio que nos preenche os vácuos abissais:
- Enche-me de amor, enche-me de amor, enche-me de amor... E serão outros tempos... Nova visão... E tu, nova criatura.”
Gi Stadnicki