Daniel Goleman é psicólogo, jornalista e escritor, formado em Harvard e um estudioso da Inteligência Emocional, com vários livros sobre esse tema, também considerado ''o pai da inteligência emocional''. Segundo Goleman, a Inteligência Emocional não é adquirida por algum tipo de loteria genética: muitos dos circuitos cerebrais humanos são maleáveis e podem ser trabalhados. Portanto esta inteligência pode ser aprendida, o seu temperamento não é o seu destino. Ao contrário do QI, a inteligência emocional é altamente flexível. À medida que você treina seu cérebro com novos comportamentos emocionalmente inteligentes, ele constrói os caminhos necessários para transformá-los em hábitos. Porém, ele adverte que devemos buscar controlar apenas às emoções estressantes e incapacitantes, pois sentir emoções é o que torna nossa vida rica.
1. Conseguir identificar os próprios sentimentos
Pessoas com inteligência emocional elevada, aprenderam a identificar suas emoções sem censura. Elas sabem quando estão sentindo inveja, ressentimento, desprezo e outra gama de sentimentos que todos nós experimentamos, mas nos envergonhamos de sentir. Esta autoconsciência torna mais fácil administrar sensações destrutivas, se enxergando de forma realista e sincera.
2. Respeitar opiniões diferentes
Outra característica que resulta do autoconhecimento é o respeito pelas opiniões diferentes. Se enxergar de forma realista nos ajuda a entender que somos seres imperfeitos, nos enganamos com frequência e não somos os donos da verdade. Então, desenvolvendo esta humildade a respeito de nossas opiniões, é natural que visões opostas não despertem ira e agressividade. Aceite as diferenças!
3. Conhecer as próprias virtudes e defeitos
Autoconhecimento é fundamental quando falamos de inteligência emocional, pois nos ajuda a usar nosso potencial ao máximo, sabendo no que somos ótimos, medianos e medíocres.
4. Não se ofender facilmente
As atitudes das pessoas tem muito mais a ver com elas do que conosco: seus complexos, traumas, dificuldades e problemas. Pessoas com esta inteligência não se submetem a todo o tipo de tratamento ruim, mas evitam levar as ofensas tão a sério, sabendo esquecer e relevar.
5. Se colocar no lugar dos outros
Ter empatia é fundamental. Saber se colocar no lugar das pessoas é importante para entender e lidar com elas.
6. Não culpar os outros pelos próprios erros
Culpar os outros pelos próprios erros torna as relações abusivas e não permite a pessoa de corrigir em si as atitudes que geram equívocos. O resultado? Cometer sempre os mesmos erros. Pessoas com inteligência emocional elevada, não se enxergam como perfeitas, nem culpam os outros, sabem identificar e assumir seus erros.
7.Saber dizer não
Ter inteligência emocional não é ser uma pessoa submissa que diz amém para tudo e todos. Quem tem este tipo de inteligência aprendeu a dizer não para o que é nocivo para si.
8.Aceitar mudanças
A vida muda o tempo todo, mesmo contra a nossa vontade. Lutar contra as mudanças é desgastante e improdutivo. Pessoas emocionalmente inteligentes são flexíveis e estão em constante adaptação.
9.Sentir curiosidade pelas outras pessoas
Reconhecer as emoções dos outros e entender seus comportamentos, nos tornam mais sensíveis e abertos.
10. Aceitar as imperfeições da vida
Pessoas com inteligência emocional elevada, sabem que a perfeição é impossível e aceitam a realidade imutável da vida. Quando a perfeição é o objetivo, reina uma sensação de fracasso que faz a pessoa desacreditar de uma causa e reduzir seu esforço.
Fonte: Daniel Goleman Website
Fonte: Daniel Goleman Website
E aí, como anda a sua Inteligência Emocional?
A Inteligência Emocional é um processo gradual e que varia de pessoa para pessoa. Quanto mais você se conhecer internamente, mais inteligência emocional você terá.
A Inteligência Emocional é um processo gradual e que varia de pessoa para pessoa. Quanto mais você se conhecer internamente, mais inteligência emocional você terá.