Hoje eu estava assistindo a um vídeo do já falecido psicólogo Flávio Gikovate em que ele discute sobre maturidade emocional e fiquei me questionando se essa é uma característica minha ou das pessoas ao meu redor.
De acordo com Gikovate, as pessoas maduras emocionalmente têm boa tolerância à frustração e contrariedade; tem boa formação moral; tem habilidade e delicadeza no trato com as outras pessoas; tem humor razoavelmente estável; tem controle racional sobre as emoções; aprende com os erros e sabe lidar com as incertezas da vida.
“[Maturidade emocional] é a habilidade e a delicadeza no trato com as outras pessoas. Ou seja, a competência em ser uma pessoa cuidadosa, preocupada em não ferir, preocupada em não magoar, respeitosas com a sucetibilidade e vaidade da outra pessoa (…) Não ficar atropelando, nem tendo estouros gerando desconforto as outras pessoas” – Flávio Gikovate.
É muito difícil lidar com esta questão, considerando que há muitas pessoas que são consideradas maduras para determinados tipos de coisas e imaturas para outros pontos, mostrando que a vivência e a experiência não é igual para todos.
Um homem sereno e calmo, que passa a maior parte do seu tempo com os fornecedores de jogos [[https://casino.netbet.com/br/fornecedores]] da Casino Netbet, por exemplo, pode ser um excelente pai e um péssimo marido ou vice-versa. Então como definir os atributos que definem uma pessoa “madura”? Definitivamente, não há uma fórmula pronta, mas há alguns pontos em comum para as pessoas que são consideradas maduras.
Talvez o primeiro ponto seja que as pessoas maduras conseguem manter a calma e, porque não, a classe em todas as situações. Pessoas com o emocional mais maduro dificilmente perdem o controle e conseguem lidar com situações desagradáveis com calma, procurando a melhor solução para o caso, e levantando a voz apenas se for estritamente necessário, mas sempre em tom de autoridade.
O próprio Gikovate diz que um dos passos para perceber quando a pessoa é madura é quando ela substitui a raiva pela tristeza. Particularmente, eu questiono um pouco isso, por acreditar que cada um dos sentimentos tem funções especificamente designadas.
A raiva, por exemplo, surge quando você coloca bastante energia para mudar uma situação, mas essa mesma força pode ser bem destrutiva e, portanto, é necessário dominá-lo e de forma que construa algo para você. Já a tristeza também tem seu lado positivo, já que ela é o contraponto da felicidade, servindo para ser um momento de pausa, reflexão e evolução interna. Já diria o sábio: “Somente quem conhece a tristeza, saberá valorizar os momentos felizes”.
Outros pontos típicos de pessoas maduras envolvem olhar ao passado sem que ele “o machuque”; aprendem a respeitar os outros e serem empáticos; não são dramáticas ou exageram algum tipo de sentimento, mas principalmente: não reclamam. Sobre este último ponto, as pessoas maduras procuram arrumar soluções para problemas, reclamando apenas quando o protesto engloba a solução de algo. Aprender com os erros e também saber se perdoar e perdoar os outros são indícios de maturidade.
Como dito anteriormente, não há uma “fórmula pronta”, mas é certo que tranquilidade, empatia e principalmente: domínio das emoções, sejam elas quais forem, são pontos de partidas para você se definir como uma pessoa madura.
Fabíola Simões