Seus filhos querem comprar tudo o veem?
O problema com crianças que querem comprar tudo vai além das barreiras financeiras. Muitas vezes a garotada se torna consumistas por culpa dos pais. Nesse caso, o melhor a fazer é entender onde está o erro e corrigi-lo, antes que os intermináveis desejos se transformem em frustração.
As crianças vivem em uma sociedade consumista que as incentiva o tempo todo a comprar. São brinquedos, roupas de marca, guloseimas, acessórios escolares, viagens...Enfim, uma infinidade de produtos colocados diante da garotada diariamente pela televisão, outdoors e, até mesmo pelos colegas de escola.
Cada família tem seus valores. Se a criança vê os pais comprando sem parar, ela acaba ficando da mesma forma. Já se o incentivo ao consumo vem de outros lugares, o papel da família é frear. Os pais podem reforçar ou não a atitude consumista da criança. Se esse comportamento não mudar, a criança pode se tornar um adulto que não sabe receber um “não”.
A mesada pode ajudar no controle
Alguns pais encontram na mesada a saída para lidar com o problema. A criança que recebe dinheiro tem de administrá-lo, mas esta saída só funciona se ela conseguir dar valor ao que ganha da família. Se ela comprar tudo o que vê pela frente não adianta, pois o dinheiro acaba e a tendência é pedir mais.
Os pais devem dar à criança a noção de realidade e de necessidade.Ela deve compreender os limites financeiros da família e se ela realmente precisa daquilo que está pedindo. Tem criança que mesmo com 10 lápis quer mais um porque é diferente, ou porque a colega de escola possui, isso é um absurdo! Os pais têm que impor limites nessas horas.
Utilizar valores de troca com os filhos também não adianta. Prometer brinquedos ou prêmios em troca de a criança fazer alguma coisa é errado. Os pais não têm que negociar valores para conseguir que os filhos façam suas tarefas, eles estão educando a criança na base da chantagem, o que é errado.
Crianças consumistas podem virar adultos sem limites
Quando a família estimula ou ignora o consumismo dos filhos,eles podem se tornar adultos que não conseguem ser contrariados. Isso pode gerar um grande problema, porque quando a criança cresce, a escala de desejos aumenta. Ela se transforma em um adolescente que acha que pode tudo, completamente sem limites. Às vezes até fica agressivo.
Essa frustração e agressividade muitas vezes vão parar no consultório do psicólogo porque foge ao controle dos pais. É necessária uma avaliação para saber as razões do problema e para os jovens aprenderem a lidar com a perda. O consumo excessivo também pode ser uma maneira de chamar a atenção dos pais para outro problema não identificado.
Para evitar futuros transtornos, o pai não deve ceder o tempo todo. Não faz nenhum mal à criança ficar sem o que deseja. Ela precisa saber perder, ter noção de limites e ter consciência do que ela realmente necessita.
Dicas fundamentais para saber como agir:
- Não leve todo dia para casa um presente para seu filho. Ele vai achar que é uma obrigação sua e certamente não vai dar valor ao que ganha.
- Converse com a criança sobre a sua situação financeira. Ela precisa saber dos limites de sua família. Noções de realidade e necessidade são básicas.
- Caso queira dar o que ela pede, mas não tenha dinheiro na hora, não se endivide. Converse com ela e diga que assim que tiver condições de comprar, ela vai ter o que quer. A criança também tem que saber esperar.
- Explique a seu filho que ele não tem que ter por “ter”. Se ele precisar de algo necessário vai receber, mas não apenas por competição com o colega da escola.
- Não estimule seu filho a ter tudo que os amigos têm. Mostre a ele que cada um é de uma maneira e que mesmo assim todos têm seu valor.
- Evite acompanhar todos os modismos com ele. As crianças vão sendo influenciadas por desenhos e programas na tevê e pelo excesso de propaganda que a toda hora estimula ao consumo.
- Por isso mesmo, evite que seu filho passe o dia todo diante da tevê. Proponha a ele outras atividades como brincar com os amigos, ler livrinhos, desenhar, jogar e outras coisas que o tirem da mira do consumo.
Fonte:IgEduca
O problema com crianças que querem comprar tudo vai além das barreiras financeiras. Muitas vezes a garotada se torna consumistas por culpa dos pais. Nesse caso, o melhor a fazer é entender onde está o erro e corrigi-lo, antes que os intermináveis desejos se transformem em frustração.
As crianças vivem em uma sociedade consumista que as incentiva o tempo todo a comprar. São brinquedos, roupas de marca, guloseimas, acessórios escolares, viagens...Enfim, uma infinidade de produtos colocados diante da garotada diariamente pela televisão, outdoors e, até mesmo pelos colegas de escola.
Cada família tem seus valores. Se a criança vê os pais comprando sem parar, ela acaba ficando da mesma forma. Já se o incentivo ao consumo vem de outros lugares, o papel da família é frear. Os pais podem reforçar ou não a atitude consumista da criança. Se esse comportamento não mudar, a criança pode se tornar um adulto que não sabe receber um “não”.
A mesada pode ajudar no controle
Alguns pais encontram na mesada a saída para lidar com o problema. A criança que recebe dinheiro tem de administrá-lo, mas esta saída só funciona se ela conseguir dar valor ao que ganha da família. Se ela comprar tudo o que vê pela frente não adianta, pois o dinheiro acaba e a tendência é pedir mais.
Os pais devem dar à criança a noção de realidade e de necessidade.Ela deve compreender os limites financeiros da família e se ela realmente precisa daquilo que está pedindo. Tem criança que mesmo com 10 lápis quer mais um porque é diferente, ou porque a colega de escola possui, isso é um absurdo! Os pais têm que impor limites nessas horas.
Utilizar valores de troca com os filhos também não adianta. Prometer brinquedos ou prêmios em troca de a criança fazer alguma coisa é errado. Os pais não têm que negociar valores para conseguir que os filhos façam suas tarefas, eles estão educando a criança na base da chantagem, o que é errado.
Crianças consumistas podem virar adultos sem limites
Quando a família estimula ou ignora o consumismo dos filhos,eles podem se tornar adultos que não conseguem ser contrariados. Isso pode gerar um grande problema, porque quando a criança cresce, a escala de desejos aumenta. Ela se transforma em um adolescente que acha que pode tudo, completamente sem limites. Às vezes até fica agressivo.
Essa frustração e agressividade muitas vezes vão parar no consultório do psicólogo porque foge ao controle dos pais. É necessária uma avaliação para saber as razões do problema e para os jovens aprenderem a lidar com a perda. O consumo excessivo também pode ser uma maneira de chamar a atenção dos pais para outro problema não identificado.
Para evitar futuros transtornos, o pai não deve ceder o tempo todo. Não faz nenhum mal à criança ficar sem o que deseja. Ela precisa saber perder, ter noção de limites e ter consciência do que ela realmente necessita.
Dicas fundamentais para saber como agir:
- Não leve todo dia para casa um presente para seu filho. Ele vai achar que é uma obrigação sua e certamente não vai dar valor ao que ganha.
- Converse com a criança sobre a sua situação financeira. Ela precisa saber dos limites de sua família. Noções de realidade e necessidade são básicas.
- Caso queira dar o que ela pede, mas não tenha dinheiro na hora, não se endivide. Converse com ela e diga que assim que tiver condições de comprar, ela vai ter o que quer. A criança também tem que saber esperar.
- Explique a seu filho que ele não tem que ter por “ter”. Se ele precisar de algo necessário vai receber, mas não apenas por competição com o colega da escola.
- Não estimule seu filho a ter tudo que os amigos têm. Mostre a ele que cada um é de uma maneira e que mesmo assim todos têm seu valor.
- Evite acompanhar todos os modismos com ele. As crianças vão sendo influenciadas por desenhos e programas na tevê e pelo excesso de propaganda que a toda hora estimula ao consumo.
- Por isso mesmo, evite que seu filho passe o dia todo diante da tevê. Proponha a ele outras atividades como brincar com os amigos, ler livrinhos, desenhar, jogar e outras coisas que o tirem da mira do consumo.
Fonte:IgEduca