Uma seleção de ferramentas tecnológicas que deixam a aprendizagem com cara de brincadeira.
Imagine uma sala de aula em que a iluminação muda de acordo com o assunto ensinado: para matérias de exatas, luz fria; para o ensino das artes, luz que simula o sol de fim de tarde. Os alunos não precisam responder à chamada, já que câmeras especiais reconhecem o rosto de cada um, atualizando automaticamente um banco de presença. O que antes só acontecia no mundo dos Jetsons começa a transformar a dinâmica do ensino e da aprendizagem. As novidades vêm de um centro de educação digital recém-inaugurado pela Intel na escola da Fundação Bradesco em Campinas (SP).
Confira a seguir algumas das mais avançadas tecnologias a serviço da educação:
Robótica para crianças
Uma das ferramentas mais interessantes do centro é um software desenvolvido pelo grupo Lego, o LEGO WeDO Educacional. Ele permite que crianças de 7 a 11 anos criem e programem mini-robôs, estimulando a criatividade, o trabalho em grupo e a resolução de problemas. Para criar pequenas máquinas com peças de lego, basta montar uma espécie de “quebra-cabeça”, visível na tela do computador. Todo o mecanismo é bem intuitivo. O programa já foi testado em escolas de São Paulo e do Rio Grande Do Sul e começará a ser vendido em janeiro de 2009. O foco da empresa é a implantação em escolas públicas da rede municipal.
Aula em 3D
O ensino de biologia e geografia pode se tornar muito mais agradável se esquemas motores e mapas forem apresentados aos alunos em 3D. A anatomia de uma cobra, que impressa em um livro pode não chamar tanto a atenção, na tela ganha vida e faz olhinhos brilharem. A ideia é da P3D, empresa brasileira que desenvolve e exporta para países como Estados Unidos e Finlândia programas educativos em realidade virtual. No Brasil, cerca de 200 escolas já utilizam o recurso. Os softwares podem ser rodados em lousa eletrônica ou em um computador. No segundo caso, basta um projetor e uma tela branca para a exposição dos conteúdos elaborados por oito professores consultores com base nos Parâmetros Curriculares Nacionais. O pacote completo, que inclui 700 aulas de três disciplinas e treinamento para os docentes, tem um custo aproximado de 1500 reais.
Gráfico com os pés
Um sensor desenvolvido pela empresa americana Pasco capta a velocidade com que a criança se movimenta e a transforma em um gráfico de distância X tempo. Os conceitos de matemática e física são passados às crianças de forma interativa e lúdica por meio de um jogo em que ganha quem, controlando o ritmo dos passos, consegue replicar os gráficos da tela de um computador.
Palavras com as mãos
Blocos dispostos em uma mesa grande e colorida podem ser manuseados por alunos de 7 a 11 anos para formar palavras. Cada bloco corresponde a uma letra, número ou cor que são reconhecidos pelo computador. As perguntas apresentadas na tela têm diferentes níveis de dificuldade, o que faz a ferramenta útil tanto para quem está em fase de alfabetização como para aqueles que conseguem compor palavras mais difíceis ou para o ensino de outros idiomas. A Mesa Educacional E-Blocks, desenvolvido pela Positivo, é usado por 2077 escolas públicas brasileiras e já foi adotado em outros 25 países.
Imagine uma sala de aula em que a iluminação muda de acordo com o assunto ensinado: para matérias de exatas, luz fria; para o ensino das artes, luz que simula o sol de fim de tarde. Os alunos não precisam responder à chamada, já que câmeras especiais reconhecem o rosto de cada um, atualizando automaticamente um banco de presença. O que antes só acontecia no mundo dos Jetsons começa a transformar a dinâmica do ensino e da aprendizagem. As novidades vêm de um centro de educação digital recém-inaugurado pela Intel na escola da Fundação Bradesco em Campinas (SP).
Confira a seguir algumas das mais avançadas tecnologias a serviço da educação:
Robótica para crianças
Uma das ferramentas mais interessantes do centro é um software desenvolvido pelo grupo Lego, o LEGO WeDO Educacional. Ele permite que crianças de 7 a 11 anos criem e programem mini-robôs, estimulando a criatividade, o trabalho em grupo e a resolução de problemas. Para criar pequenas máquinas com peças de lego, basta montar uma espécie de “quebra-cabeça”, visível na tela do computador. Todo o mecanismo é bem intuitivo. O programa já foi testado em escolas de São Paulo e do Rio Grande Do Sul e começará a ser vendido em janeiro de 2009. O foco da empresa é a implantação em escolas públicas da rede municipal.
Aula em 3D
O ensino de biologia e geografia pode se tornar muito mais agradável se esquemas motores e mapas forem apresentados aos alunos em 3D. A anatomia de uma cobra, que impressa em um livro pode não chamar tanto a atenção, na tela ganha vida e faz olhinhos brilharem. A ideia é da P3D, empresa brasileira que desenvolve e exporta para países como Estados Unidos e Finlândia programas educativos em realidade virtual. No Brasil, cerca de 200 escolas já utilizam o recurso. Os softwares podem ser rodados em lousa eletrônica ou em um computador. No segundo caso, basta um projetor e uma tela branca para a exposição dos conteúdos elaborados por oito professores consultores com base nos Parâmetros Curriculares Nacionais. O pacote completo, que inclui 700 aulas de três disciplinas e treinamento para os docentes, tem um custo aproximado de 1500 reais.
Gráfico com os pés
Um sensor desenvolvido pela empresa americana Pasco capta a velocidade com que a criança se movimenta e a transforma em um gráfico de distância X tempo. Os conceitos de matemática e física são passados às crianças de forma interativa e lúdica por meio de um jogo em que ganha quem, controlando o ritmo dos passos, consegue replicar os gráficos da tela de um computador.
Palavras com as mãos
Blocos dispostos em uma mesa grande e colorida podem ser manuseados por alunos de 7 a 11 anos para formar palavras. Cada bloco corresponde a uma letra, número ou cor que são reconhecidos pelo computador. As perguntas apresentadas na tela têm diferentes níveis de dificuldade, o que faz a ferramenta útil tanto para quem está em fase de alfabetização como para aqueles que conseguem compor palavras mais difíceis ou para o ensino de outros idiomas. A Mesa Educacional E-Blocks, desenvolvido pela Positivo, é usado por 2077 escolas públicas brasileiras e já foi adotado em outros 25 países.
Fonte: Educar para Crescer