A palavra "Bully" é de origem inglesa e significa "valentão". Muitas pessoas confundem ou tendem a interpretar o bullying simplesmente como a prática de atribuir apelidos pejorativos às pessoas, associando a prática exclusivamente com o contexto escolar.
No entanto, tal conceito é mais amplo. Para o cientista norueguês Dan Owelus, o bullying se caracteriza por ser algo agressivo e negativo, executado repetidamente e que ocorre quando há um desequilíbrio de poder entre as partes envolvidas. Desta forma, este comportamento pode ocorrer em vários ambientes, como escolas, universidades, no trabalho ou até mesmo entre vizinhos.
Basicamente, a prática do bullying se concentra na combinação entre a intimidação e a humilhação das pessoas, geralmente mais acomodadas, passivas ou que não possuem condições de exercer o poder sobre alguém ou sobre um grupo.
Em outras palavras, é uma forma de abuso psicológico, físico e social.
No ambiente de trabalho, a intimidação regular e persistente que atinge a integridade e confiança da vítima é caracterizada como bullying.
Entre vizinhos, tal prática é identificada quando alguns moradores possuem atitudes propositais e sistemáticas com o fim de atrapalhar e incomodar os outros.
Falando especificamente do ambiente escolar, grande parte das agressões são psicológicas, ocasionadas principalmente pelo uso negativo de apelidos e expressões pejorativas.
No entanto, as práticas do bullying no ambiente escolar também se referem às agressões de caráter físico. Um dos casos mais chocantes de bullying escolar foi o de Curtis Taylor, um aluno do oitavo ano de uma escola secundária em Iowa, Estados Unidos. Curtis foi vítima do bullying durante três anos consecutivos: era espancado nos vestiários da escola, suas roupas eram sujas com leite achocolatado e seus pertences, roubados ou destruídos. Curtis não resistiu ao sofrimento e humilhação e suicidou em 1993.
Este não foi um caso isolado. Na década de 90, os Estados Unidos se depararam com uma onda de tiroteios em escolas, realizados por alunos que se intitulavam vítimas da prática.
Depressão, ansiedade, estresse, dores não-especificadas, perda de autoestima, problemas de relacionamento, abuso de drogas e álcool são os principais problemas associados ao bullying.
Agredir; amedrontar; assediar; aterrorizar; bater; chutar; discriminar; divulgar apelidos; dominar; empurrar; excluir do grupo; fazer sofrer; ferir; humilhar; ignorar; isolar; intimidar; ofender; perseguir; sacanear; roubar; quebrar pertences; zoar, entre outros, são comportamentos de bullying.
Alguns comportamentos das vitimas que sofrem com o bullying - pais e professores - fiquem atentos aos sinais:
- Demonstra falta de vontade de ir à escola;
- Sente-se mal perto da hora de sair de casa;
- Pede para trocar de escola;
- Pede sempre para ser levado à escola;
- Muda frequentemente o trajeto entre a casa e a escola;
- Apresenta baixo rendimento escolar;
- Volta da escola, repetidamente, com roupas e materiais rasgados;
- Chega muitas vezes em casa com machucados sem explicação convincente;
- Parece angustiado, ansioso e deprimido;
- Tem pesadelos constantes com pedidos de “socorro” ou “me deixa”;
- “Perde”, repetidas vezes, seus pertences e dinheiro.
E SE O SEU FILHO FOR UM AUTOR DE BULLYING? COMO LIDAR?
Agredir; amedrontar; assediar; aterrorizar; bater; chutar; discriminar; divulgar apelidos; dominar; empurrar; excluir do grupo; fazer sofrer; ferir; humilhar; ignorar; isolar; intimidar; ofender; perseguir; sacanear; roubar; quebrar pertences; zoar, entre outros, são comportamentos de bullying.
Alguns comportamentos das vitimas que sofrem com o bullying - pais e professores - fiquem atentos aos sinais:
- Demonstra falta de vontade de ir à escola;
- Sente-se mal perto da hora de sair de casa;
- Pede para trocar de escola;
- Pede sempre para ser levado à escola;
- Muda frequentemente o trajeto entre a casa e a escola;
- Apresenta baixo rendimento escolar;
- Volta da escola, repetidamente, com roupas e materiais rasgados;
- Chega muitas vezes em casa com machucados sem explicação convincente;
- Parece angustiado, ansioso e deprimido;
- Tem pesadelos constantes com pedidos de “socorro” ou “me deixa”;
- “Perde”, repetidas vezes, seus pertences e dinheiro.
E SE O SEU FILHO FOR UM AUTOR DE BULLYING? COMO LIDAR?
Em primeiro lugar, é preciso conversar. Saiba que ele está precisando de ajuda! Não tente ignorar a situação, mas mantenha a calma. Controlar sua própria agressividade é imprescindível.
Mostre que você sabe o que está acontecendo, e procure entendê-lo, demonstre que o ama, porém demonstre também que você não aprova esse comportamento. Que isso é errado e que não deve ser repetido. Procure saber o porquê ele está agindo assim. Garanta a ele que você vai ajudá-lo. Com o consentimento dele, entre em contato com a escola, converse com professores, funcionários e amigos que possam ajudá-lo. Estabeleça limites firmes. Encoraje-o a pedir desculpas a quem possa ter agredido, pessoalmente ou por carta. Destaque coisas positivas para melhorar a sua autoestima. Procure criar situações em que ele possa se sair bem, elogiando-o sempre que isso ocorrer. Observe as suas companhias e estabeleça limites. Garanta a ele que você vai ajudá-lo, e se for necessario, procure um terapeuta para auxiliá-lo.
Mostre que você sabe o que está acontecendo, e procure entendê-lo, demonstre que o ama, porém demonstre também que você não aprova esse comportamento. Que isso é errado e que não deve ser repetido. Procure saber o porquê ele está agindo assim. Garanta a ele que você vai ajudá-lo. Com o consentimento dele, entre em contato com a escola, converse com professores, funcionários e amigos que possam ajudá-lo. Estabeleça limites firmes. Encoraje-o a pedir desculpas a quem possa ter agredido, pessoalmente ou por carta. Destaque coisas positivas para melhorar a sua autoestima. Procure criar situações em que ele possa se sair bem, elogiando-o sempre que isso ocorrer. Observe as suas companhias e estabeleça limites. Garanta a ele que você vai ajudá-lo, e se for necessario, procure um terapeuta para auxiliá-lo.