Acidente vascular cerebral
Esse é o nome correto do que os leigos costumam chamar simplesmente de derrame, problema que responde por 10% das mortes no mundo a cada ano. Temos 2 tipos - o AVC hemorrágico - que nem sequer é o mais comum. Nele, um vaso se rompe e o sangue extravasa alagando uma área da massa cinzenta. Já no AVC isquêmico, que representa 80% dos casos, acontece algo parecido ao que ocorre no coração dos infartados: uma obstrução de uma artéria bloqueia o fluxo de sangue que deveria irrigar uma determinada região. Mas nos dois tipos o resultado é o mesmo: as células da área afetada morrem, causando diversas sequelas. Dependendo do local da lesão, pode provocar desde a morte da pessoa até paralisias, problemas de fala, de visão, de memória, entre outros. Isso é uma realidade para 2/3 dos pacientes que sobrevivem a um ataque desses.
AVC Isquêmico
Dificuldades de falar ou de compreensão, perda da sensibilidade nos membros e do equilíbrio se desenrolam em poucos minutos e vão piorando ao longo das horas. A falta de irrigação no cérebro pode ter dado algum sinal de aviso semanas ou até meses antes, na forma de um "mini-ataque", em que os sinais apareceram e sumiram de repente.
AVC Hemorrágico
Este tipo é mais grave e de pior prognóstico. Por sorte responde pela minoria dos casos - cerca de 20% deles. É mais comum em jovens e pode vir acompanhado de uma forte dor de cabeça, náuseas e vômitos. Mas às vezes não dá nenhum sinal. Sabe-se que alguns hábitos, como fumar, usar contraceptivos orais (principalmente os que têm muito estrógeno) e o abuso de álcool e drogas favorecem esse tipo de ataque.
Fatores de risco
Estudos mostram que o grupo mais vulnerável a um AVC engloba homens, com mais de 55 anos e histórico familiar da doença. Além disso, os fatores de risco são praticamente os mesmos que estão por trás de um infarto:
• Pressão alta - este o mais importante fator de risco que pode ser modificado.
• Cigarro - ele diminui a oxigenação do sangue e lesa a parede dos vasos, facilitando a formação de coágulos. Em combinação com alguns contraceptivos orais, seu efeito é ainda pior.
• Diabete - a doença lesa a parede dos vasos, facilitando a formação de placas.
• Entupimentos nas carótidas, as artérias do pescoço que levam o sangue ao cérebro
• Problemas cardíacos - a fibrilação, por exemplo, gera um descompasso nas batidas do coração que pode favorecer a formação de coágulos. Soltos na corrente sanguínea, podem ir parar no cérebro.
• Colesterol alto - conhecido formador de placas.
• Sedentarismo
• Obesidade
Sinais
AVC Isquêmico
Dificuldades de falar ou de compreensão, perda da sensibilidade nos membros e do equilíbrio se desenrolam em poucos minutos e vão piorando ao longo das horas. A falta de irrigação no cérebro pode ter dado algum sinal de aviso semanas ou até meses antes, na forma de um "mini-ataque", em que os sinais apareceram e sumiram de repente.
AVC Hemorrágico
Este tipo é mais grave e de pior prognóstico. Por sorte responde pela minoria dos casos - cerca de 20% deles. É mais comum em jovens e pode vir acompanhado de uma forte dor de cabeça, náuseas e vômitos. Mas às vezes não dá nenhum sinal. Sabe-se que alguns hábitos, como fumar, usar contraceptivos orais (principalmente os que têm muito estrógeno) e o abuso de álcool e drogas favorecem esse tipo de ataque.
Fatores de risco
Estudos mostram que o grupo mais vulnerável a um AVC engloba homens, com mais de 55 anos e histórico familiar da doença. Além disso, os fatores de risco são praticamente os mesmos que estão por trás de um infarto:
• Pressão alta - este o mais importante fator de risco que pode ser modificado.
• Cigarro - ele diminui a oxigenação do sangue e lesa a parede dos vasos, facilitando a formação de coágulos. Em combinação com alguns contraceptivos orais, seu efeito é ainda pior.
• Diabete - a doença lesa a parede dos vasos, facilitando a formação de placas.
• Entupimentos nas carótidas, as artérias do pescoço que levam o sangue ao cérebro
• Problemas cardíacos - a fibrilação, por exemplo, gera um descompasso nas batidas do coração que pode favorecer a formação de coágulos. Soltos na corrente sanguínea, podem ir parar no cérebro.
• Colesterol alto - conhecido formador de placas.
• Sedentarismo
• Obesidade
Sinais
Fique atento a estes sinais. Você deve correr para um hospital imediatamente à menor suspeita deles:
• falta de sensibilidade ou fraqueza que surge de repente no rosto, no braço ou na perna, especialmente se for de um lado só do corpo
• falta de sensibilidade ou fraqueza que surge de repente no rosto, no braço ou na perna, especialmente se for de um lado só do corpo
• confusão repentina, problemas para falar ou entender o que os outros dizem
• dificuldade de enxergar com um dos olhos
• dificuldade de caminhar, tonturas, perda do equilíbrio ou da coordenação
• forte dor de cabeça que surge de repente, sem causa aparente.
Diante de uma suspeita de AVC, o médico geralmente pede uma tomografia ou uma ressonância magnética do cérebro. Esses exames mostram com exatidão a dimensão, a causa, o local e a gravidade da lesão. Também é possível fazer exames das artérias para ver a quantas anda o fluxo sanguíneo por lá.
Atualmente há drogas capazes de evitar a morte ou as sequelas em quem sofre um AVC. Elas desfazem os coágulos e reestabelecem prontamente a circulação. O grave porém é que, para surtirem efeito, devem ser ingeridas no máximo três horas depois do início do ataque. Daí a importância de reconhecer os sintomas e correr para o hospital ao menor sinal deles.
No caso dos hemorrágicos, os médicos lançam mão dos medicamentos para estancar o sangue e reduzir a inflamação que acontece logo depois. Dependendo da causa, pode ser necessário uma cirurgia para tratar um aneurisma ou eliminar um coágulo que tenha se formado com o derramamento de sangue.
Além disso, a reabilitação é fundamental para a recuperação de um AVC. Ela deve começar ainda no hospital e se prolongar pelo tempo que for preciso. É ela que vai permitir reconquistar habilidades como falar, comer e até andar. Normalmente é feita por fisioterapeutas e fonoaudiólogos, mas há programas que incluem até equitação e atividades na água.
No caso dos hemorrágicos, os médicos lançam mão dos medicamentos para estancar o sangue e reduzir a inflamação que acontece logo depois. Dependendo da causa, pode ser necessário uma cirurgia para tratar um aneurisma ou eliminar um coágulo que tenha se formado com o derramamento de sangue.
Além disso, a reabilitação é fundamental para a recuperação de um AVC. Ela deve começar ainda no hospital e se prolongar pelo tempo que for preciso. É ela que vai permitir reconquistar habilidades como falar, comer e até andar. Normalmente é feita por fisioterapeutas e fonoaudiólogos, mas há programas que incluem até equitação e atividades na água.