Se você acha que seu filho ou aluno "vive no mundo da lua", não consegue se concentrar nos estudos, além de parecer sempre “ligado na tomada”, cuidado! A criança em questão pode não estar simplesmente desinteressada ou ter problemas de comportamento, mas sim ter
Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH).
O indivíduo que tem Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH), é inteligente, criativo e intuitivo, mas não consegue realizar todo seu potencial em função do transtorno que tem 3 características principais: desatenção, impulsividade e hiperatividade. Tem dificuldade em assistir uma palestra, ler um livro, sem que sua cabeça “voe” para bem longe perdida num turbilhão de pensamentos. Comete erros por falta de atenção a detalhes, faz várias coisas simultaneamente, ficando com vários projetos, tarefas por terminar e a cabeça remoendo todos os "tenho que". Quando motivado e/ou desafiado, tem uma hiperconcentração.
É desorganizado tanto internamente (mil pensamentos e ideias ao mesmo tempo), como externamente: mesa, gavetas, papéis, prazos, horários...
A impulsividade domina seu comportamento. Pode falar, comer, comprar, trabalhar, ficar em salas de bate papo da internet, beber, jogar... compulsivamente. Fala e/ou faz o que lhe vem na cabeça sem pensar se é adequado ou não, podendo causar muitos estragos. Costuma ser impaciente, irritadiço, "pavio curto" e com alterações de humor.
Muda com facilidade de metas, planos... é comum ter mais de um casamento ou relacionamento estável.
O TDAH é um transtorno neurobiológico crônico, na sua grande maioria de origem genética, que aparece na infância e frequentemente acompanha o indivíduo por toda a sua vida. Ele se caracteriza por sintomas de desatenção, inquietude e impulsividade. Ele é chamado às vezes de DDA (Distúrbio do Déficit de Atenção). Em inglês, também é chamado de ADD, ADHD ou de AD/HD.
Apesar do TDAH atingir até 6% da população, é até hoje muito desconhecido, inclusive por muitos profissionais da saúde, que tratam apenas das suas consequências.
A falta do diagnóstico e tratamento correto geram grandes prejuízos na vida profissional, social, pessoal e afetiva do indivíduo sem que ele saiba o porquê. Sem tratamento, outros distúrbios vão se associando (comorbidades), a autoestima fica cada vez mais comprometida, e a pessoa vai se isolando do mundo, sentindo-se muitas vezes um "estranho fora do ninho".
É desorganizado tanto internamente (mil pensamentos e ideias ao mesmo tempo), como externamente: mesa, gavetas, papéis, prazos, horários...
A impulsividade domina seu comportamento. Pode falar, comer, comprar, trabalhar, ficar em salas de bate papo da internet, beber, jogar... compulsivamente. Fala e/ou faz o que lhe vem na cabeça sem pensar se é adequado ou não, podendo causar muitos estragos. Costuma ser impaciente, irritadiço, "pavio curto" e com alterações de humor.
Muda com facilidade de metas, planos... é comum ter mais de um casamento ou relacionamento estável.
O TDAH é um transtorno neurobiológico crônico, na sua grande maioria de origem genética, que aparece na infância e frequentemente acompanha o indivíduo por toda a sua vida. Ele se caracteriza por sintomas de desatenção, inquietude e impulsividade. Ele é chamado às vezes de DDA (Distúrbio do Déficit de Atenção). Em inglês, também é chamado de ADD, ADHD ou de AD/HD.
Apesar do TDAH atingir até 6% da população, é até hoje muito desconhecido, inclusive por muitos profissionais da saúde, que tratam apenas das suas consequências.
A falta do diagnóstico e tratamento correto geram grandes prejuízos na vida profissional, social, pessoal e afetiva do indivíduo sem que ele saiba o porquê. Sem tratamento, outros distúrbios vão se associando (comorbidades), a autoestima fica cada vez mais comprometida, e a pessoa vai se isolando do mundo, sentindo-se muitas vezes um "estranho fora do ninho".
Apesar do quadro desalentador onde a pessoa muitas vezes é considerada desorganizada, agitada, maníaca, imprevisível, irresponsável, desnorteada, lunática... quanto mais cedo for diagnosticada e tratado mais facilmente aprenderá a conviver com o TDAH de maneira mais positiva e menores serão os problemas com a autoestima e autoconfiança, normalmente tão comprometidas.
O adulto deve procurar a ajuda de profissionais especializados na área para diagnóstico e tratamento, quando seu jeito de pensar, de sentir, comportar-se, causam-lhe prejuízos na área profissional, social, afetiva e/ou consigo mesmo.
As crianças e adolescentes devem ser encaminhados pelos pais ou professores quando há dificuldade no aprendizado, no relacionamento interpessoal (em casa, com professores, com amigos), ou quando surgem outros problemas que podem ser decorrentes do TDAH tais como: baixa autoestima, irritabilidade excessiva, obesidade, comportamento compulsivo, etc.
Infelizmente, ainda há muitos diagnósticos errados nessa área em função do desconhecimento do transtorno por muitos profissionais que acabam tratando apenas das consequências, das comorbidades, desconhecendo a origem dos problemas.
O diagnóstico não se baseia apenas na presença dos sintomas mas em sua gravidade, intensidade, duração e em quanto interferem na vida cotidiana da pessoa.
O adulto deve procurar a ajuda de profissionais especializados na área para diagnóstico e tratamento, quando seu jeito de pensar, de sentir, comportar-se, causam-lhe prejuízos na área profissional, social, afetiva e/ou consigo mesmo.
As crianças e adolescentes devem ser encaminhados pelos pais ou professores quando há dificuldade no aprendizado, no relacionamento interpessoal (em casa, com professores, com amigos), ou quando surgem outros problemas que podem ser decorrentes do TDAH tais como: baixa autoestima, irritabilidade excessiva, obesidade, comportamento compulsivo, etc.
Infelizmente, ainda há muitos diagnósticos errados nessa área em função do desconhecimento do transtorno por muitos profissionais que acabam tratando apenas das consequências, das comorbidades, desconhecendo a origem dos problemas.
O diagnóstico não se baseia apenas na presença dos sintomas mas em sua gravidade, intensidade, duração e em quanto interferem na vida cotidiana da pessoa.
TDAH - TIPO DESATENTO
Desvia facilmente a atenção do que está fazendo e comete erros por prestar pouca atenção a detalhes.
Muitas vezes distrai-se com seus próprios devaneios ou então um simples estímulo externo o tira do que está fazendo.
Dificuldade de concentração em palestras, aulas, leitura de livros... (dificilmente termina um livro a não ser que o interesse muito).
Às vezes parece não ouvir quando o chamam (muitas vezes é interpretado como egoísta, desinteressado...).
Durante uma conversa pode distrair-se e prestar atenção em outras coisas, principalmente quando está em grupos. Às vezes capta apenas partes do assunto, outras, enquanto “ouve” já está pensando em outra coisa e interrompe a fala do outro.
Relutância em iniciar tarefas que exijam longo esforço mental.
Dificuldade em seguir instruções, em iniciar, completar e só então, mudar de tarefa (muitas vezes é visto como irresponsável).
Dificuldade em organizar-se com objetos (mesa, gavetas, arquivos, papéis...) e com o planejamento do tempo (costuma achar que é 10 e que o dia tem 48h).
Problemas de memória a curto prazo: perde ou esquece objetos, nomes, prazos, datas...
Durante uma fala, pode ocorrer um "branco" e a pessoa esquecer o que ia dizer.
(É necessário que a pessoa tenha 6 ou mais características de forma crônica, num mínimo de 6 meses para haver possibilidade de diagnóstico).
Durante uma conversa pode distrair-se e prestar atenção em outras coisas, principalmente quando está em grupos. Às vezes capta apenas partes do assunto, outras, enquanto “ouve” já está pensando em outra coisa e interrompe a fala do outro.
Relutância em iniciar tarefas que exijam longo esforço mental.
Dificuldade em seguir instruções, em iniciar, completar e só então, mudar de tarefa (muitas vezes é visto como irresponsável).
Dificuldade em organizar-se com objetos (mesa, gavetas, arquivos, papéis...) e com o planejamento do tempo (costuma achar que é 10 e que o dia tem 48h).
Problemas de memória a curto prazo: perde ou esquece objetos, nomes, prazos, datas...
Durante uma fala, pode ocorrer um "branco" e a pessoa esquecer o que ia dizer.
(É necessário que a pessoa tenha 6 ou mais características de forma crônica, num mínimo de 6 meses para haver possibilidade de diagnóstico).
TDAH- TIPO HIPERATIVO/IMPULSIVO
Inquietação – mexe as mãos e/ou os pés quando sentado, musculatura tensa, com dificuldade em ficar parado num lugar por muito tempo.
Costuma ser o "dono" do controle remoto.
Faz várias coisas ao mesmo tempo, está sempre a mil por hora, em busca de novidades e de estímulos fortes. Detesta o tédio.
Faz várias coisas ao mesmo tempo, está sempre a mil por hora, em busca de novidades e de estímulos fortes. Detesta o tédio.
Consegue ler, assistir televisão e ouvir música ao mesmo tempo.
Muitas vezes é visto como imaturo, insaciável.
Pode falar, comer, comprar... compulsivamente e/ou sobrecarregar-se no trabalho. Muitos acabam estressados, ansiosos e impacientes: são os workaholics.
Tendência ao vício: álcool, drogas, jogos, internet e salas de bate papo.
Interrompe a fala do(s) outro(s) e sua impaciência faz com que responda perguntas antes mesmo de serem concluídas.
Pode falar, comer, comprar... compulsivamente e/ou sobrecarregar-se no trabalho. Muitos acabam estressados, ansiosos e impacientes: são os workaholics.
Tendência ao vício: álcool, drogas, jogos, internet e salas de bate papo.
Interrompe a fala do(s) outro(s) e sua impaciência faz com que responda perguntas antes mesmo de serem concluídas.
Costuma ser prolixo ao falar, perde sua objetividade em mil detalhes, sem perceber como se comunica. No entanto, não tem a menor paciência em ouvir alguém como ele, sem se dar conta que é igual.
Baixo nível de tolerância: não sabe lidar com frustrações, com erros (nem os seus, nem dos outros). Muitas vezes sente raiva e se recolhe.
Impaciência: não suporta esperar ou aguardar por algo: filas, telefonemas, atendimento em lojas, restaurantes... quer tudo para "ontem".
Instabilidade de humor: ora está ótimo, ora está péssimo, sem que precise de motivo sério para isso. Os fatores podem ser externos ou internos, uma vez que costuma estar em eterno conflito.
Dificuldade em expressar-se: muitas vezes as palavras e a fala não acompanham a velocidade da sua mente.
Baixo nível de tolerância: não sabe lidar com frustrações, com erros (nem os seus, nem dos outros). Muitas vezes sente raiva e se recolhe.
Impaciência: não suporta esperar ou aguardar por algo: filas, telefonemas, atendimento em lojas, restaurantes... quer tudo para "ontem".
Instabilidade de humor: ora está ótimo, ora está péssimo, sem que precise de motivo sério para isso. Os fatores podem ser externos ou internos, uma vez que costuma estar em eterno conflito.
Dificuldade em expressar-se: muitas vezes as palavras e a fala não acompanham a velocidade da sua mente.
Muitos, quando estão em grupo, falam sem parar sem se dar conta que outras pessoas gostariam de emitir opiniões, fazer colocações, e o que deveria ser um diálogo transforma-se num monólogo que só interessa a quem está falando.
A comunicação costuma ser compulsiva, sem filtro para inibir respostas inadequadas, o que pode provocar situações constrangedoras e/ou ofensivas: fala ou faz e depois pensa.
Tem um temperamento explosivo: não suporta críticas, provocações e/ou rejeição.
Dificuldade em seguir regras ou normas pré estabelecidas. Daí a grande importância na escolha da profissão. O ideal é que o indivíduo trabalhe com criatividade e que tenha certa liberdade de fazer “tudo do seu jeito, no seu tempo”, desde que crie uma estrutura para mantê-lo em seu objetivo. Dificilmente conseguirá sucesso num trabalho burocrático, rotineiro ou repetitivo.
Rompe com certa facilidade relacionamentos de trabalho, sociais e/ou afetivos.
Pode mudar inesperadamente de planos, metas...
Sexualidade instável: pode alternar períodos de grande impulsividade sexual com outros de baixo desejo.
Hipersensibilidade: pode melindrar-se facilmente, tendo uma tendência ao desespero, como se seu mundo fosse desmoronar-se a qualquer instante, incapacitando-o muitas vezes de ver a realidade como ela realmente é, e buscar soluções.
(É necessário que a pessoa tenha 6 ou mais características de forma crônica, num mínimo de 6 meses para haver possibilidade de diagnóstico).
A comunicação costuma ser compulsiva, sem filtro para inibir respostas inadequadas, o que pode provocar situações constrangedoras e/ou ofensivas: fala ou faz e depois pensa.
Tem um temperamento explosivo: não suporta críticas, provocações e/ou rejeição.
Dificuldade em seguir regras ou normas pré estabelecidas. Daí a grande importância na escolha da profissão. O ideal é que o indivíduo trabalhe com criatividade e que tenha certa liberdade de fazer “tudo do seu jeito, no seu tempo”, desde que crie uma estrutura para mantê-lo em seu objetivo. Dificilmente conseguirá sucesso num trabalho burocrático, rotineiro ou repetitivo.
Rompe com certa facilidade relacionamentos de trabalho, sociais e/ou afetivos.
Pode mudar inesperadamente de planos, metas...
Sexualidade instável: pode alternar períodos de grande impulsividade sexual com outros de baixo desejo.
Hipersensibilidade: pode melindrar-se facilmente, tendo uma tendência ao desespero, como se seu mundo fosse desmoronar-se a qualquer instante, incapacitando-o muitas vezes de ver a realidade como ela realmente é, e buscar soluções.
(É necessário que a pessoa tenha 6 ou mais características de forma crônica, num mínimo de 6 meses para haver possibilidade de diagnóstico).
TDAH - TIPO COMBINADO
É necessário que a pessoa tenha 6 ou mais características do tipo desatento e 6 ou mais características do tipo hiperativo/impulsivo, de forma crônica e desde criança para haver possibilidade de diagnóstico de TDAH.
TRATAMENTO
Os florais de Bach podem beneficiar as crianças que apresentam TDAH, mas a família deverá consultar um terapeuta floral. Outras alternativas naturais são: aulas de meditação, yoga e técnicas de respiração.
Após o diagnóstico, o tratamento abrange muita informação e conscientização do que é TDAH, psicoterapia individual, terapia familiar ou de casal quando necessário.
O terapeuta deve funcionar como um treinador, dando instruções e sinalizando ("perceba como está se perdendo em detalhes... como está desviando de seu objetivo..., pare, volte àquele assunto...")
O foco da terapia deve ser a mudança de velhos hábitos que já se tornaram vícios: adiamento crônico, desorganização, pensamentos negativos, além do resgate da autoconfiança e da autoestima, geralmente muito abaladas.
A medicação muitas vezes pode melhorar muito a qualidade de vida da pessoa.
No Brasil, a primeira indicação é do estimulante do córtex pré-frontal, o metilfenidato, com nome de Ritalina ou Concerta. Ele funciona como "óculos para o míope", devolve a visão focada, mais nítida. Também ajuda a controlar a compulsão.
Há muita desinformação e enxurradas de falsos rumores envolvendo o metilfenidato. Esses boatos alarmantes, não são baseados em fatos nem em pesquisas científicas, que comprovam ser um medicamento extremamente seguro quando administrado com supervisão adequada.
A medicação pode não funcionar sempre, mas em 80% dos casos ajuda a pessoa a concentrar-se, a terminar suas tarefas sem interrupções, reduzindo a ansiedade, a impulsividade, a irritabilidade e as oscilações de humor.
O uso do estimulante é fundamental quando há problemas de aprendizado e/ou decréscimo na capacidade profissional. No entanto, ela sozinha não faz milagres, nem cura o transtorno.
A Ritalina e/ou Concerta não vicia mas pode acontecer alguns efeitos colaterais que em geral passam após os primeiros dias. A dosagem varia de indivíduo para indivíduo e seu efeito dura aproximadamente 4 horas.
Se o TDAH vier acompanhado de depressão, muitas vezes é necessário a inclusão de medicação antidepressiva, mas é comum a depressão desaparecer apenas com o estimulante e psicoterapia, na medida em que os sintomas de TDAH vão sendo administrados e controlados a pessoa readquire seu controle interno.
Muitos pais, às vezes questionam dizendo que seus filhos param para jogar o video-game e ficam horas concentrados, mas isso é o hiperfoco, uma das características do TDAH. Aquilo que eles gostam de fazer, que lhes interessam; eles colocarão a sua atenção, sem nenhuma dificuldade.
Há muita desinformação e enxurradas de falsos rumores envolvendo o metilfenidato. Esses boatos alarmantes, não são baseados em fatos nem em pesquisas científicas, que comprovam ser um medicamento extremamente seguro quando administrado com supervisão adequada.
A medicação pode não funcionar sempre, mas em 80% dos casos ajuda a pessoa a concentrar-se, a terminar suas tarefas sem interrupções, reduzindo a ansiedade, a impulsividade, a irritabilidade e as oscilações de humor.
O uso do estimulante é fundamental quando há problemas de aprendizado e/ou decréscimo na capacidade profissional. No entanto, ela sozinha não faz milagres, nem cura o transtorno.
A Ritalina e/ou Concerta não vicia mas pode acontecer alguns efeitos colaterais que em geral passam após os primeiros dias. A dosagem varia de indivíduo para indivíduo e seu efeito dura aproximadamente 4 horas.
Se o TDAH vier acompanhado de depressão, muitas vezes é necessário a inclusão de medicação antidepressiva, mas é comum a depressão desaparecer apenas com o estimulante e psicoterapia, na medida em que os sintomas de TDAH vão sendo administrados e controlados a pessoa readquire seu controle interno.
Muitos pais, às vezes questionam dizendo que seus filhos param para jogar o video-game e ficam horas concentrados, mas isso é o hiperfoco, uma das características do TDAH. Aquilo que eles gostam de fazer, que lhes interessam; eles colocarão a sua atenção, sem nenhuma dificuldade.