Muitas pessoas já fizeram a seguinte pergunta: “O que é felicidade?”.
Muitos não sabem ou não souberam responder. Outros tantos deram repostas das mais variadas possíveis:
- "Felicidade é Dinheiro no bolso"
- "Felicidade é ter uma vida bem sucedida"
- "Felicidade é ter uma família grande e unida"
-" Felicidade é um amor para a vida toda"
- "Felicidade é não ter problemas"
- "Felicidade é ter saúde"
- "Dinheiro não traz felicidade, mas manda trazer…"
Enfim, cada um idealiza um perfil de felicidade. Geralmente esse perfil contempla posses materiais.
No entanto, esses tipos de “felicidades” não são reais, uma vez que todos eles são efêmeros, transitórios. A felicidade proporcionada pelos “prazeres da carne” dura alguns instantes, mas logo se vai, e logo volta o vazio interior. É uma felicidade passageira. É o que geralmente causa os vícios e compulsões, visto a necessidade de preencher esse vazio de novo, de novo e de novo…
O dinheiro e as posses materiais são semelhantes aos prazeres da carne, trazem bem estar por algum tempo, mas essa sensação logo passa.
Tão logo a sensação de “felicidade” proporcionada pelo dinheiro e pelas posses se vai, tão logo fica um vazio interior novamente. Esse vazio tem que ser preenchido. É a partir daí que se abre espaço para a ganância, para a busca desenfreada por dinheiro e bens. É algo que nunca tem fim. Quem tem como ideal de felicidade o vil metal nunca alcança contentamento.
Alguns até tentam traçar uma meta: “Quando eu tiver tantos mil reais, daí sim estarei satisfeito”. Serei feliz. Mera ilusão.
Pense, quantas vezes você já fez essa afirmação? Serei feliz quando...
Durante o percurso para se alcançar a meta a pessoa fica “feliz” pela motivação de alcançar a meta desejada. O problema começa justamente quando o objetivo é alcançado (os tantos mil reais). Penso que se experimenta uma sensação semelhante ao do alpinista cuja meta é escalar uma montanha. Quando ele chega ao cume do monte não há mais o que ser feito, não há mais objetivo a ser alcançado. Só resta descer.
Da mesma forma que o alpinista busca um monte mais alto para subir, aquele que busca a felicidade no dinheiro irá propor a si mesmo uma nova meta de “tantos mil reais” ou “tantos milhões de reais”. Simplesmente não tem fim.
Mais miserável ainda é aquele que se propõe uma meta de “tantos mil reais” e não a alcança. Será perpetuamente frustrado e infeliz. Jamais irá experimentar a felicidade, nas coisas simples da vida. Irá passar a vida inteira se lastimando, acreditando que a felicidade realmente está em cifrões, quando na verdade não está.
Como disse uma vez Roberto Shinyashiki:
"Felicidade não é uma meta, mas um estado de espírito".
Não preciso falar mais nada. Ele simplificou tudo o que eu disse, em uma única frase.