Um estudo recente revelou que pessoas que sofrem enxaquecas, podem ter um maior risco de infarto e derrame do que aquelas que não apresentam essas dores de cabeça, segundo estudo publicado esta semana na revista médica Neurology. Em estudo com mais de 11 mil americanos, os pesquisadores observaram que aqueles que apresentavam enxaqueca eram mais propensos a já terem sofrido um ataque cardíaco, um AVC ou sintomas de doença arterial periférica.
De acordo com os autores, esses riscos não estão restritos a pessoas que apresentam a enxaqueca acompanhada de sintomas neurológicos – que inclui distúrbios visuais e dormência -, afetando também aqueles com enxaqueca sem “aura”, que representam cerca de 80% das pessoas com a condição.
Porém os especialistas destacam que isso não deve ser motivo de preocupação, pois, apesar de o risco relativo de problemas cardiovascular ser maior para essas pessoas, seu risco absoluto permanece pequeno – ou seja, apesar de as pessoas com as dores de cabeça terem mais chances de sofrerem infarto e derrame do que as pessoas sem enxaqueca, os riscos não são grandes. No estudo, por exemplo, de 6 mil voluntários com enxaqueca, 4% reportaram ataques cardíacos, contra apenas 2% do grupo controle. Para os casos de derrame, essas taxas foram de 2% e 1,2%, respectivamente.
Em editorial publicado na revista Neurology, o pesquisador Hans-Christoph Diener, do Hospital Universitário de Essen, na Alemanha, ressalta que os resultados apontam para a necessidade de se encorajar as pessoas que sofrem de enxaqueca a serem mais cuidadosas em relação aos fatores de risco para problemas cardiovasculares, incluindo obesidade, pressão e colesterol altos. Esse fato ficou claro com a pesquisa, que mostra que esses pacientes tendem a ter maiores taxas de pressão alta, colesterol ruim e diabetes, apesar de essas taxas não explicarem totalmente a relação entre enxaqueca e doença cardiovascular.
De acordo com os autores, esses riscos não estão restritos a pessoas que apresentam a enxaqueca acompanhada de sintomas neurológicos – que inclui distúrbios visuais e dormência -, afetando também aqueles com enxaqueca sem “aura”, que representam cerca de 80% das pessoas com a condição.
Porém os especialistas destacam que isso não deve ser motivo de preocupação, pois, apesar de o risco relativo de problemas cardiovascular ser maior para essas pessoas, seu risco absoluto permanece pequeno – ou seja, apesar de as pessoas com as dores de cabeça terem mais chances de sofrerem infarto e derrame do que as pessoas sem enxaqueca, os riscos não são grandes. No estudo, por exemplo, de 6 mil voluntários com enxaqueca, 4% reportaram ataques cardíacos, contra apenas 2% do grupo controle. Para os casos de derrame, essas taxas foram de 2% e 1,2%, respectivamente.
Em editorial publicado na revista Neurology, o pesquisador Hans-Christoph Diener, do Hospital Universitário de Essen, na Alemanha, ressalta que os resultados apontam para a necessidade de se encorajar as pessoas que sofrem de enxaqueca a serem mais cuidadosas em relação aos fatores de risco para problemas cardiovasculares, incluindo obesidade, pressão e colesterol altos. Esse fato ficou claro com a pesquisa, que mostra que esses pacientes tendem a ter maiores taxas de pressão alta, colesterol ruim e diabetes, apesar de essas taxas não explicarem totalmente a relação entre enxaqueca e doença cardiovascular.